Desapegada, desconstruída, desinibida. Bela, devassa e do bar. “Terapia em forma de gente”, é o que dizem. Sexualmente curiosa, por que não?!
Com essa vibe que eu compartilho esse relato.
Eu e meu namorado sempre saímos com amigos, normalmente em casais, e fico muito à vontade mesmo quando são somente os amigos dele. Um, especificamente, sempre me chamou atenção pela semelhança com meu cantor favorito.
Boca carnuda, olhos verdes, cabelo curto preto, corpo escultural definido pelos anos de tatame. João era um verdadeiro galinha e sempre contava suas escapadas na ausência da namorada. Meu namorado sempre me falava dessas aventuras e eu achava João um verdadeiro babaca, apesar de ser a visão da tentação. A menina, a propósito, era igualmente gata. Mulher padrão, corpo de modelo. Eu não entendia como ele traía aquela mina até que, no último verão, viajamos todos juntos.
Conversas vão e vem, Luiza e João se mostravam um casal totalmente fora de sintonia. Tudo era motivo de briga e ela passava metade do tempo relembrando a vida de solteira. Era bem chato aquele clima, então a convidei para passarmos uma tarde explorando a cidade longe dos rapazes, procurando esfriar a tensão. A bichinha desabafou que se sentia esgotada por conta do trabalho e, da convivência no dia a dia, ela passou a falar dos momentos íntimos, revelando que não tinha pique para acompanha-lo sexualmente em meio a tanto estresse. Opa! Essa parte da conversa começou a me interessar! Não me julguem, mas ela se queixava do que eu mais queria que acontecesse na minha vida. Depois daquele episódio, foi impossível olhá-lo com os mesmos olhos.
À noite, jogando conversa fora, falamos sobre filmes, músicas e tudo mais que surgisse, e percebi o quanto eu e João tínhamos em comum. Não importava o assunto, sempre concordávamos no final. Durante a madrugada, já sem pudores após o dia todo juntos, João fez umas piadinhas sobre a “performance” do meu namorado e riu pra mim, como se testasse minhas reações. “Ele tá querendo”, foi só o que consegui pensar. Pensamento confirmado a seguir, com o olhar sacana que ele me lançou, enquanto fazia um tour visual pelo meu corpo.
Dia seguinte na praia, sutilmente explorei cada contorno de seu corpo. Do trapézio bem trabalhado ao maxilar marcado, seu visual dava um ar rústico que só aumentava o charme. Enquanto meu namorado buscava bebidas, me permiti me deliciar com aquela visão morena. Suas mãos passando bronzeador em Luiza, suas costas largas... Precisei correr para o mar, buscando me controlar. Chegou a hora de voltarmos pra casa.
O universo conspirava a favor e acabamos a sós por uns minutos. Luiza se distraía com a novela e meu namorado foi para o banho. Sentados na varanda da casa, nas cadeiras de praia que ficaram largadas por ali, e longe dos demais ouvidos, João se desfez em elogios. Do meu papo as minhas pernas, ele fazia brincadeirinhas envolvendo “Tiago que se cuide”. Resolvi alimentar o clima de sedução... O encarei e fixei o olhar na direção de seu pênis, voltando aos seus olhos enquanto mordia o canto da boca. Apesar de um pouco surpreso, João não se intimidou e apalpou seu membro, como se o acariciasse pra mim. Juntei as pernas na cadeira, como num movimento de fricção, e passeei com as pontas dos dedos do decote ao botão do short... João não tirava os olhos de mim, até que uns passos nos tiraram do transe. Era Tiago me chamando para irmos dormir. Levantei e dei boa noite como se nada tivesse acontecido. Na cama, Tiago se deitou sobre mim e, durante suas carícias, percebeu o quanto eu estava melada. Ele acreditava ser o responsável por todo o tesão que me tomava.
Amanheceu, tomamos café e seguimos para mais um dia “turistando”. João parecia nervoso, sem graça na minha presença. Eu estava bem mais controlada do que esperava, mas fazia parte do jogo. E assim, desviando olhares e evitando assuntos em meio às provocações ao longo do dia, chegou mais uma noite. João parecia criar mil situações para ficar sozinho, mas me fiz de desentendida em todas elas e fui dormir. Dado um tempo, ouvi um barulho na cozinha e resolvi ir atrás. Lá estava ele.
Debruçado na bancada da pia, tomava água tranquilamente no silêncio da casa. Me aproximei devagar e encostei num dos armários presos à parede. João se virou e não emitiu um só som. Com passos rápidos e um olhar penetrante, avançou e me beijou apressadamente, puxando meu corpo para junto do seu. Beijava meu queixo, passando para o meu pescoço e distribuindo leves mordidas pelo caminho, me deixando ainda mais excitada. Cravei os dedos em seus cabelos curtos e o segurei num beijo ainda mais faminto. Era como se estivéssemos em uma competição de quem tem mais vontade do outro. Que homem maravilhoso!!! Que pegada deliciosa!!!
- Você achou que ia ficar só me provocando, né?!
João perguntou num sussurro, mergulhando na minha camiseta e abocanhando parte dos meus seios.
- Quem mandou tua mulher fazer propaganda?!
Ri de leve, enquanto enlaçava sua cintura com uma das pernas. Totalmente entregue, me livrei das alças da camiseta e o ajudei com a cueca estilo samba-canção. Sem nos despirmos além do necessário, João girou meu corpo e fez da bancada de mármore apoio para o meu corpo. Inclinei o quadril em sua direção e desci parte do short.
Ele passou dois dedos em minha boca e os suguei lentamente, babando-os, já imaginando o que viria a seguir. Sem cerimônias, João me penetrou com os mesmos dedos molhados de uma só vez.
- Huuuuuuum quentinha, molhadinha e só pra mim!!
- Me fode!!!
Eu falava com a respiração falhando pela adrenalina do momento. Joguei os cabelos para trás e inclinei ainda mais o corpo. Sem dificuldades, João pincelou a cabeça do pênis na entrada da minha buceta e penetrou calmamente, até assumir um ritmo mais acelerado. Eu queria poder gemer e gritar como queria ser fodida com força por ele. Queria ter pedido pra ele fazer comigo o que nossos parceiros não faziam. Queria ter falado sobre todo o tesão que aquele corpo gostoso me proporcionava só por se aproximar, mas não havia tempo pra isso.
- Me come beeem gostoso!!! Não para!!!!!!!
Atendendo aos meus gemidos, João acelerou ainda mais, empregando mais brutalidade às estocadas, me fazendo segurar com força no balcão.
- Vem mamar, vem!!!!
Num movimento rápido, ele me girou pela cintura e ofereceu seu membro pulsante e melado pelo meu corpo. Não resisti e, como uma boa menina, abocanhei o quanto pude. Lambi e chupei, me dedicando aquele moreno maravilhoso o máximo que pude considerando a situação. Ao sentir o orgasmo vindo, João segurou meus cabelos num coque improvisado e cerrou os olhos, mantendo seu pau firme na minha boca. Recebi toda sua porra no fundo da garganta e abocanhei para uma chupada final. Exaustos, sentamos no chão da cozinha suados, melados e com uns 30% do desejo saciado.
João me puxou para um beijo e os mesmos dedos de antes voltaram a me invadir enquanto nossas línguas se encontravam. Com dois dedos me penetrando, seu polegar massageava meu clitóris, fazendo com que eu me contorcesse de prazer. Da minha boca, seus lábios encontraram meus mamilos, expostos desde o início do amasso. Ele lambia delicadamente e mordiscava, sugando para completar os movimentos. Um chupão me abocanhou e, já sem forças, gozei em seus dedos. Ainda nos beijamos por mais um tempo, já mais calmos pós-frenesi.
Eu fui a primeira a voltar pra cama, me certificando de que ninguém havia acordado. Tomei um banho rápido e troquei de roupa. Não conseguia parar de pensar naquela loucura, em como me entreguei de cara para o melhor amigo do meu namorado. Conversamos brevemente ainda na viagem e resolvemos que foi só um desejo carnal, nada que merecesse uma atenção maior.
Pouco mais de um ano se passou e nosso segredinho continua bem guardado. A amizade continua e juro que sempre nos comportamos muito bem em todas as outras viagens!
Beijo molhado!