A GOSTOSA DA GAFIEIRA - Parte 04
ESSA INCESSANTE VONTADE DE GOZAR
- Então, o que meu ex-namorado disse para você, quando te chamou prum canto?
- Ele foi bem convincente. Disse-me: "está vendo essa nega, com esse vestido bonito? Fui eu que comprei para ela. E esse cabelo bem arrumado? Paguei-lhe o cabeleireiro. As pulseiras e os colares são bijuterias, mas também custou meu dinheiro. Então me responda: é justo eu "arrumar" mulher pros outros?".
- Filho da puta. Ele não me deu nada disso. Paga-me uma espécie de pensão, admito, mas não dá nem para eu me manter - resmungou Alba.
- Você nunca trabalhou? - perguntou Jorge.
Alba baixou a cabeça. Estava sem jeito para responder. Finalmente, falou:
- Na verdade, eu nunca quis trabalhar fora de casa. Achava que, um macho que me quisesse, teria de ser capaz de me bancar. Aprendi com minha mãe, que me dizia isso desde que eu era pequenina. Agora, vejo o quanto estávamos equivocadas.
- Esse filho é dele?
Alba demorou um pouco a responder. Quando o fez, não soou convincente:
- Acho que sim, mas não estou muito certa. Passamos uns tempos brigados e saí com outro. Foi quando ele me pediu em casamento. Pouco depois, descobri-me grávida.
- Ele desconfia?
- Não creio. Só quem sabia dessa minha escapulida era minha falecida mãe...
Jorge esteve algum tempo calado. Depois, beijou-a nos lábios. Ela retribuiu o beijo meio sem jeito. Não conseguia tirar o negrão da cabeça. Admitia estar apaixonada por ele. Jorge, no entanto, já mamava seus seios, causando-lhe um arrepio gostoso. Tentou afastá-lo, mas ele foi insistente. Forçou suas pernas e meteu a cara em sua boceta. Abriu os grandes lábios com o dedo e tocou com a língua em seu pinguelo. Ela suspirou e. em seguida, relaxou. Pouco depois, gozava em sua boca.
*****************
Quando Jorge a deixou em casa, já passava das dez da manhã. Adormecera no motel. Ele, também. Alba desceu do táxi olhando para todos os lados, temendo encontrar o ex-noivo a esperá-la. Felizmente, entrou em casa sem ser importunada.
O dia passou rápido e, à tarde, ela foi à padaria mais próxima. Lá, encontrou o garçom do clube. Ele veio falar-lhe:
- O que houve com teu noivo? Vi-o com uns hematomas na cara...
- E por que não perguntou a ele?
- Não sei se ele se lembra de ter-me visto dando em cima de você. Se sim,corro o risco de levar uma surra. Mas, parece que encontrou alguém mais brabo do que ele. Quem foi?
Alba não respondeu. Deu-lhe as costas e foi embora. Quando chegou em casa, teve uma surpresa: seu ex a esperava. Mas estava calmo, nem parecia haver estado com ela no clube, muito menos ter levado uma sova da negrona.
- Vim me desculpar por ontem. Apesar de que não me lembro de nada, depois que te vi acompanhada com aquele cara. Tomei umas cachaças depois e acho que perdi o juízo. Nós brigamos?
O cara parecia sincero. Realmente, de uns tempos para cá, notou que ele tinha amnésia depois das bebedeiras. Alba nunca foi apaixonada por ele. Havia aceitado namorá-lo por insistência da sua mãe que queria vê-la casada antes de morrer do câncer que contraíra. Achava o noivo muito ciumento, para o seu gosto. E ele, por várias vezes, desapareceu durante noites seguidas, deixando-a só em casa. Desconfiava que ele tinha algum caso, mas não ligava pra isso. Não o amava, mesmo...
Percebeu que o ex-noivo não usava mais um belo relógio banhado a ouro, que sempre o via com ele no braço:
- Cadê seu relógio?
- Sei lá. Acordei em casa, sem ele. Posso entrar?
- Melhor não. Você tem que se acostumar que não temos mais nada um com o outro. Infelizmente, ainda não posso trabalhar, mas prometo conseguir um emprego assim que descansar deste bucho. Aí, não mais precisará me sustentar.
Para surpresa de Alba, o cara baixou a cabeça, deu meia volta e fez menção de ir embora.
- Paulo - dificilmente ela pronunciava seu nome - passe pela farmácia e faça um curativo. Teu rosto está horrível, cheio de hematomas.
Ele não respondeu. Dobrou a esquina, perdendo-se de vista. Ela entrou em casa e logo se viu pensando no negrão. Ficou, imediatamente, excitada. Correu para o banheiro e tomou um demorado banho frio. A excitação aumentou, ao invés de diminuir. Foi buscar o "Maranhão" que sua mãe costumava usar quando estava naquele estado de tesão. Lambuzou-o com xampu e, devagar, introduziu-o no ânus. Foi ajustando-o à cavidade, até que entrou quase que totalmente. Fez movimentos, imitando o entra-e-sai de um pênis. Baixara o tampo do vaso e estava sentada nele. Deixou o consolo profundamente introduzido e passou a massagear a vulva e o clitóris. O barrigão tornava a masturbação incômoda. Não conseguia gozar. Desistiu, muito frustrada. Pouco depois, estava sentada em frente ao televisor, assistindo uma novela qualquer, para se distrair da imensa vontade de gozar.
Aí, ouviu as batidas em sua porta. Não esperava ninguém. Quem seria?
FIM DA QUARTA PARTE.