O Menino da Casa Abandonada Cap. 5

Um conto erótico de Menininho dos Contos
Categoria: Homossexual
Contém 1515 palavras
Data: 23/03/2017 01:17:42

Obrigado gente pelos comentarios no cap Anterior, desculpa a demora e também não rsponder os comentarios, mas é que deu um problema no Word e nõ tava abrindo os contos, e também arrecem cheguei da faculdade. Obrigado gente, espero que gostem, beijos.

-Não fala assim Pedro. Se estão acontecendo essas coisas é por que tem algum motivo, algum ensinamento. Tenho certeza que Deus está te reservando algo muito bom no futuro. Quem sabe não encontra uma namorada que te ame de verdade, assim do jeito que você é.

-Quem disse que procuro uma namoraDA...

Falei sem pensar.

-Como assim, não quer uma namoraDA?

Falou Juliano.

O Menino da Casa Abandonada Cap5.

-Não quero namorar, já vi que meu destino e viver sozinho, ou não viver.

Disse tentando sair do quarto novamente.

-Pedro, eu sei que você não quis dizer isso.

Disse Juliano.

-Você se acha muito falando essas palavrinhas bonitas, e que não adiantam de nada. São só palavras de um mendigo idiota, imbecil, que mesmo estando na merda ainda quer ver o lado Bom. Me diga qual é o lada bom em ser essa merda que você é. Me diga?

Fala Pedro Henrique entre berros de raiva, descontando toda a sua magoa em Juliano, que começa a chorar.

-Eu sei que sou tudo isso. Obrigado.

Fala Juliano indo em direção a porta entre lagrimas.

-Juliano! Juliano!

Corre Pedro Henrique segurando Juliano pelo braço.

-Desculpa, por favor, me desculpa. Não queria descontar minhas magoas em você. Desculpa.

-Não queria, mas mesmo assim descontou. Eu não entendo, você fica aí se lamentando tanto, no entanto tem uma casa para morar, tem uma mãe, mesmo sendo pouco presente é por causa do trabalho, trabalho esse que deve sustentar o luxo que tens nesse apartamento. Eu entendo que sofre pela morte de seu pai, mas garanto que tem belas recordações dele. Mas sabe o que eu lembro dos meus pais? Sabe qual foi a última coisa que eles fizeram comigo?

(Pausa)

Juliano conta tudo, entre lagrimas de tristeza e raiva de tudo que sua família lhe fez, enquanto Pedro escutava atentamente de cabaça baixa e surpreso pela sua história.

-A última coisa que eles fizeram antes de é claro me expulsar de casa, foi uma surra, uma surra bem dada, eu fiquei cheio de marcas, não só na pelo com aqui dentro, no coração.

Juliano para um pouco tentando tomar folego para continuar.

-A única coisa que eu pensava enquanto caminhava pelas ruas de um lugar que não conhecia e no meio da chuva, era:

-Por que comigo? Eu que sempre fui um menino educado, carinhoso, estudioso. Sempre fiz tudo para agradar aos meus pais... Aí eles fazem isso, destroem o bom filho que eu era, me tornando nisso que você acabou de dizer. “Um mendigo idiota, imbecil, que mesmo estando na merda, ainda quer ver o lado Bom.

Conta Juliano ainda em lagrimas, e se sentando no chão encostado na parede.

-Você não é isso tudo. Desculpa, só estava com raiva. Ainda vejo o menino lindo, educado e carinhoso.

Disse Pedro Henrique se ajoelhando no lado do menino, e passando a mão em seu rosto tentando limpar suas lagrimas.

-Esse Juliano já está morto, as ruas me deixaram assim, é natural. Um mendigo.

Falou Juliano.

-A sua família e muito idiota por fazer isso com você, ela que está perdendo um grande filho.

Fala Pedro Henrique, levantando-se, e estendendo a mão para Juliano.

-Eles vão arrumar outro, se é que já não arrumaram. Sabe, meus pais também eram ausentes, tanto que eu chamava a empregada de segunda mãe, já que meus pais mesmo só falavam comigo sobre a escola, os cursos, a faculdade que eles queriam que eu fizesse para assumir os negócios da família, assim 99% do meu tempo eram gostos estudando para assumir o império deles, já que eu era filho único.

Falou Juliano agarrando na mão de Pedro Henrique e se levantando do chão.

-Um império? Tipo os Miller?

Falou Pedro Henrique.

-Meu nome e Juliano Miller.

Falou Juliano, deixando Pedro Henrique surpreso.

-Seus pais são os Miller, aqueles Fdps que arruinaram a empresa que meus pais tinham, só para obrigarem minha mãe a vender.

Falou Pedro Henrique.

-A empresa de seus pais foi apenas mais uma das várias que eles fizeram isso.

Falou Juliano.

-Vem, senta aqui na cama, se acalma.

Falou Pedro Henrique.

-Não, só quero acabar de contar isso de uma vez.

Falou Juliano continuando a contar.

-Eu lembro de cada detalhe daquele dia, principalmente da frase que meu pai falou.

Flesch Black.

-Não acredito! E o fim da nossa família, e o fim do meu império, império esse que meus pais lutaram tanto para construir, e agora tudo está ruindo tudo isso por sua causa, tudo por causa dessa doença desgraçada. Sabe o que vocês merecem? Sabe? E a morte, é isso que esse bando de viado como você merece. A morte!

Depois que o meu pai falou tudo que podia para me ofender, ele começou a me bater, e ainda pediu para os seguranças que estavam perto, me baterem também. Os meus gritos de dor, ecoavam por toda aquela sala, com certeza esses foram os 15 minutos mais longos da minha vida

Quando eles deixaram meu corpo marcado o suficiente, me jogaram dentro de um carro onde eu apaguei e só acordei com a água da chuva caindo na minha cara, em um lugar que eu não fazia ideia de onde eu estava.

Fim do Flesch Black.

-Obrigado por tudo que você fez por mim.

Falou Juliano saindo pela porta do quarto e indo em direção a saído do apartamento.

-Juliano! Juliano. Aonde você vai?

Fala Pedro Henrique indo atrás de Juliano.

-Vou embora, não quero mais te incomodar.

Falou Juliano.

-Juliano, por favor não vai embora, eu sei que não devia ter falado tudo aquilo para ti, me desculpa. Por favor?

Diz Pedro Henrique, agarrando o braço de Juliano.

-Deixa eu ir embora, você já fez tanta coisa por mim, não quero mais lhe incomodar com os meus problemas. Vai por mim, melhor esquecer tudo o que eu falei.

Diz Juliano.

-Você nunca me incomodou, pelo contrário, eu contava as horas, os minutos e os segundos para ir lá naquela casa te ver.

Disse Pedro Henrique.

-Não fala assim, sei que só me ajudou por pena.

Falou Juliano.

-Nunca. Eu quero te ajudar, desde quando eu te vi lá na Casa Abandonada, eu senti uma coisa estranha, e quando tive aquele sonho, me bateu um desespero, não podia deixar que aquilo acontecesse de verdade. Foi a primeira vez que senti um aperto tão forte no peito, por alguém. Olha eu ainda não entendo o porquê e nem como, mas você e muito especial para mim

Fala Pedro Henrique passando a mão não rosto de Juliano.

-Agora, me promete que não vai mais chorar por aqueles imbecis. Eles não merecem nenhuma lagrima sua.

Completa Pedro Henrique levantando o rosto de Juliano que chorava de cabeça baixa, perto da porta.

-Deixa eu te ajudar Juliano.

Falou Pedro Henrique deslizando sua mão pelo rosto de Juliano.

-Eu nunca vou poder pagar por nada, nem pela ajuda que você já me deu.

Falou Juliano, que olhava nos olhos de Pedro Henrique.

-Nunca vou querer que me pague nada do que eu faço por você, até mesmo por que já está me pagando. Com o seu sorriso lindo, com esse brilho que tens em seus olhos, brilho esse que eu me encantei desde a Casa Abandonada, os seus cabelos, suas bochechas vermelhas de vergonha, sua boca...

Dizia Pedro Henrique sem tirar a mão do rosto de Juliano.

-Ninguém nunca falou coisas tão bonitas para mim.

Falou Juliano se aproximando de Pedro Henrique.

-Por que são um bando de idiotas que não perceberam o menino perfeito que você é.

Conclui Pedro.

Musica: (Jesse y Joy - Ecos de amor)

-Você também é lindo, seu rosto, seu cabelo, seu corpo, seus olhos que me deixam encantado, sua Boca...

Fala Juliano encostando seu rosto no de Pedro Henrique.

-Está chamando a sua.

Falou Pedro Henrique aproximando-se ainda mais do rosto de Juliano, e finalmente tocando em seus lábios, no início com selinhos, até Pedro abrir lentamente sua boca dando passagem para a língua de Juliano, transformando aqueles selinhos em um beijo calmo e apaixonado que com o tempo, foi se tornando cada vez mais quente. Juliano com suas mãos nas costas de Pedro, o puxava para inda mais perto de seu corpo, enquanto Pedro ficava com uma das mãos no cabelo de Juliano.

O beijo não foi muito longo, mas o suficiente para tornar daquele momento, um momento magico para os dois, principalmente por ser o primeiro beijo de Pedro Henrique, e ainda ser com uma pessoa que ele sentia um forte sentimento.

Foi desse momento, que um laço forte surgiu ligando os dois, laço esse que vai ajudar tanto a Pedro Henrique perceber que sim ele é amado, quanto a Juliano enfrentar sua família e mostrar para todos quem ele realmente é. Por isso é claro, que eles terão muita coisa pela frente para enfrentar juntos.

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Comentários

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Nossa q conto lindo to gostando de cada capítulo.... continua logo ..... sei q vai vir MT coisa por aí..

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bacana o conto,nao demore muito e fique ate o termino,gosto destes estilos de contos

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