O Hétero proibido. Essa história já passou por aqui. V

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 2217 palavras
Data: 02/03/2017 21:58:31
Última revisão: 02/03/2017 22:27:46

Julio destravou as portas, e quando íamos entrando no veículo, alguém me chamou.

- Gabriel.

Julio e eu olhamos para o outro lado da rua ao mesmo tempo.

Fernando estava parado em frente ao meu prédio. Calça jeans surrada, camiseta branca, mochila camuflada nas costas e o sorriso mais lindo do mundo.

- você conhece? - disse Júlio escorado na porta do carro.

- ele voltou. - falei pra mim mesmo.

Não podia demonstrar, mas meu coração estava perto de saltar pra fora do peito. Tanto tempo longe do Fernando não foi o suficiente para eu esquece-lo.

- tu me espera rapidão? - disse olhando para Julio.

- vai la. - respondeu ele.

Atravessei a rua, e fui de encontro ao Fernando.

- Fernando? - falei com um sorriso notável.

- quem é aquele cara? - foi a primeira coisa que ele perguntou.

- um cliente lá da loja. - falei.

- ta trazendo os clientes pra tua casa agora?

- eu to mostrando à cidade pra ele.

- pode me explicar melhor?

Olhei para a caminhonete, e Julio acenou.

- ele não é daqui. Veio a trabalho, e pediu para conhecer a cidade.

- hum.

- por que você não disse que chegaria hoje? - perguntei.

- pensei em fazer uma surpresa.

- gostei da surpresa. Vontade de dar um abraço em tu.

- aqui não podemos. - disse ele olhando para o movimento na rua.

- eu sei.

- não quer dar uma volta comigo?

- agora?

- sim. Tem alguém na tua casa?

- meus pais.

- podemos ir a um motel então?

- motel? Porra Fernando, eu tava morrendo de saudades, e você chega querendo meter?

- eu também to com saudade Gabriel. Por isso quero um lugar mais sossegado só pra nós dois.

- mentira velho. Você ta querendo é me comer. É essa saudade que tu tava sentindo de mim?

- Gabriel, Gabriel não vai começar.

- to começando nada não cara, mas porra Fernando, até presente pra você eu comprei. Não to dizendo pra você me retribuir, mas achei que minha companhia fosse importante.

- e quem falou que tua companhia não é importante? Eu gosto de você moleque. Meus pais nem sabem que to na cidade, você é o primeiro. Se isso não for gostar de você, eu não sei mais o que pode ser.

- você ta falando a verdade? Você veio, primeiramente, falar comigo?

- falar, ficar, te abraçar... Mas to vendo que você ta ocupado.

- eu to levando ele la no quiosque do Pedrão, na praia. Depois eu to livre.

- tem pressa não.

- você ainda quer me ver essa noite?

Fernando sorriu.

- quando tiver livre, você me liga.

- beleza.

- tenho uma surpresa pra você.

- o que é? - perguntei curioso.

- se eu falar, deixa de ser surpresa.

Sorri.

- ta ok. Vou ficar ansioso.

- e a promessa que você me fez?

- qual promessa?

- não lembra mais?

- pra falar a verdade não.

- então acho que você não levou muito a sério.

- com certeza eu levei, mas não lembro. - sorri.

- então deixa queto. - Fernando sorriu.

- não cara, fala aí.

- eu pedi pra você maneirar no álcool.

- ah mano, isso ta sobre controle. - sorri.

Fernando me encarou.

- to gostando de ver.

- to me segurando por você mano.

- eu faria o mesmo por você. Pode apostar. - Fernando piscou o olho.

- eu vou ter que ir nessa.

- ta certo. Cuidado.

- pode deixar.

- me liga?

- vou fazer melhor que isso.

- hummm. O que você vai fazer?

- vai ser surpresa.

- ta me imitando? - Fernando sorriu.

- não quero ficar por baixo.

- agora to ansioso pra saber qual é a surpresa.

- só confia em mim que tu vai gostar.

- confio demais em você. Sei que você tem os melhores planos pra mim.

- pode apostar que sim. Agora vou ter que ir mesmo.

- ta, assim que terminar lá, me liga que vou te buscar.

- ligo.

Vontade de agarrar o Fernando, tirar sua roupa e lamber todo seu corpo, ou ao menos abraça-lo. Mas entendo que em público, isso não seria possível. Apenas, despedi-me com um aperto de mão, e o coração partido, sabendo que estamos tão perto e ao mesmo tempo tão longe.

Voltei para o carro, e Júlio deu a partida.

- to gostando da cidade. - disse Júlio compenetrado na estrada.

- aqui é top mano. O ruim é o calor.

- Brasil todo é calorento, com exceção a alguns locais.

- no sul é frio não é?

- é sim, mas não é só no sul. Tem cidades de outras regiões que também tem um clima bem agradável.

- prefiro praia e sol. - falei.

- somos dois. - Julio sorriu.

- to vendo que você veio bem confortável. Estou me sentindo um peixe no seco com essa roupa. - disse ele olhando a forma como eu estava vestido.

Julio usava uma calça sport fino, sapatos sociais, e camisa de algodão três quartos.

- eu pensei em a gente dar um mergulho. Vim até de sunga. - falei.

- puts! Sério?

- sim, mas se você não quiser, não tem problema.

- é claro que eu quero. Só to meio desprevenido.

- não ta de sunga né!?

- pior. Tô de cueca branca. Julio sorriu.

- atentado violento ao pudor.

Rimos.

A praia tava lotada. Logo na entrada, topei com o Beto jogando vôlei. Apresentei Julio ao Beto, e ambos se cumprimentaram.

- E aí manin. - disse ele apenas de sunga vermelha. A areia deixava marcas em seu corpo branco.

- fala putão. Ta se bandeando pro lado do vôlei é?

- esporte ta no sangue. - sorriu.

- já ouvi isso em algum lugar.

- tristes lambanças.

- melhor deixar no passado né!? ri.

- bem enterrado. Bora jogar uma cerca?

- deixa pra próxima mano. Vou dar uma chegada ali no pedrão.

- daqui a pouco eu vou dar uma colada lá.

- vou te esperar.

- beleza. - disse ele se despedindo.

Beto voltou para o jogo, e eu segui - com o Julio - até o quiosque.

- aconchegante. - disse ele dando uma olhada no cardápio.

- acho que não é bem o lugar que você ta acostumado a frequentar.

- por que você acha isso?

Analisei o Julio por um momento.

- não sei mano. Você parece ser uma pessoa culta.

Julio riu.

- assim você me ofende Gabriel. É o meu jeito careta que te faz me achar culto? - disse sorrindo.

Sorri sem graça.

- não é isso. Você é todo educadinho, anda bem alinhado, aliança no dedo e tal's.

- que mais?

- mais uma pá de coisas.

- as aparências enganam Gabriel. Minha juventude foi muita regrada, meus pais me controlavam demais, e eu quase não pude curtir.

- caralho. Por que isso mano?

- meus pais sempre investiram muito em meus estudos pra início de conversa. Minhas saídas eram quase inexistentes. Minhas amizades eram muito restritas e selecionadas. Tive aula de línguas estrangeiras, golfe e até aula de piano. Não estou reclamando dos meus pais, longe disso, mas eles frustraram minha infância e juventude.

Por um momento, senti pena do Julio.

- e o Juliano?

- ele foi bem mais solto que eu. O Juliano pegou uma fase em que meus pais já tinham uma ideia mais amadurecida.

- agora eu entendo porque você gosta tanto de sair. Quer aproveitar o tempo perdido né safado!?

Julio sorriu.

- sim, e quando bati o olho em você, percebi que seria a pessoa certa pra me mostrar os melhores lugares.

- to atendendo as tuas expectativas?

- perfeitamente.

- que bom cara.

Rimos.

- aqui têm uns drinques muito bom. Você quer que eu busque um?

- por favor. - disse ele.

- qual tua preferencia?

- pode ser o mesmo que o teu?

- eu vou de suco.

- você não vai beber comigo?

- hoje não.

- teoricamente, depois de meia noite já é outro dia.

- amanhã também não. - Sorri.

Julio fez bico.

- posso indicar uma bebida? - sugeri.

- claro.

- então espera só um minuto.

- espero sim.

Saí da mesa, e fui ate o bar.

Algum tempo depois, voltei com a bebida do Julio.

- demorou? - falei lhe entregando.

- nada. Tranquilo.

- prova.

Julio olhou, desconfiado, para o drinque.

- pode tomar mano. Cuspi dentro não. - Sorri.

- bora ver se você tem bom gosto pra bebida.

Julio deu uma provada na bebida. Primeiramente ele degustou, em seguida tomou um gole mais considerado.

- e aí? - falei ansioso.

Julio voltou a beber do álcool.

- negroni. - disse ele passando a língua nos lábios.

- o próprio. - sorri.

- meu preferido.

- jura?

- sim. Somos muito parecidos Gabriel.

- verdade velho.

- só nascemos em décadas diferentes.

- o que não impede de sermos amigos.

- com certeza. Vamos pedir algo para comer.

- Só se for agora. Já que não vou beber, vou ao menos comer bastante.

- por minha conta.

- vou comer tudo do mais caro então.

Julio sorriu.

- Fica a vontade Gabriel.

A noite ao lado do Julio passava voando. O cara era uma companhia do caralho. Olhei para o relógio, e já passava das doze. Queria logo encontrar o Fernando, mas não iria dispensar o Julio, ele estava se divertindo e eu também.

Beto chegou com alguns amigos, e deu uma passada na nossa mesa.

- e aí cambada. - disse ele.

- e aí mano vei. Tomou banho?

- uma chuveirada la na praia. Não querem sentar conosco?

- e aí Julio? - perguntei.

- por mim, tudo bem.

- por mim também.

- beleza, vou chamar a galera pra vir pra cá então.

Beto deu um assobio, e os parceiros chegaram de imediato. Unimos duas mesas, e pedimos mais copos.

Vai cachaça, vem cachaça, e a galera já tava toda enturmada.

A dupla sertaneja tocava Henrique e Juliano. Alguns casais se enroscavam pelo ambiente, deixando o espaço um pouco menor.

Julio Cesar foi simpático com todos. O cara parecia ter pedigree, mas antes de tudo, era muito humilde.

Já pelas três da madrugada, decidimos bater em retirada. Antes, liguei para o Danilo.

***

- alo. - disse ele com a voz sonolenta.

- to precisando do teu apartamento. - falei direto.

- quem ta falando? - disse ele confuso.

- como assim quem ta falando? Sou eu caralho, teu primo.

- Gabriel? Que horas são?

- passa das três mano.

- e o que tu quer fazer no meu apartamento essa hora?

- coisa minha primo. Só preciso dele.

- vai dar uma festa?

Sorri.

- quase isso primo.

- posso participar?

- não primo. Dorme la em casa hoje. Só hoje. Por favor velho.

- tu é phoda primo. Ta onde?

- to aqui na praia.

- tu demora?

- não.

- vou te esperar então, não vou acordar os tios essa hora da madrugada. Eu tenho vergonha na cara.

- vai tomar no cu primo.

Danilo sorriu.

- tomar não, mas se você quiser me dar, eu como.

- ta trancado.

- agora tem dono essa porra?

- tem.

- serio?

- vamos falar da vida social do meu cu agora?

- podemos fazer uma social com ele.

Sorri.

- vou desligar. Já to indo pra ir.

- te espero.

- beleza.

****

Após me despedir do Beto, e seus amigos, Julio me levou em casa.

- já to aprendendo o caminho sem ajuda do GPS.

- aqui é fácil de chegar a qualquer lugar pô. A cidade não é tão grande.

- to percebendo, mas ainda há bairros que não conheço.

- alguns é melhor você não conhecer.

Julio sorriu.

- chegamos. - disse ele estacionando o carro em frente ao condomínio.

- mais uma vez valeu cara.

- valeu muito. Vai fazer o que essa semana?

- de sempre: Faculdade, trabalho e treinos.

- aqui na cidade tem algum lugar que possa jogar tênis?

- de mesa ou quadra?

- quadra.

- olha, eu nunca fui em um, mas posso ver com o Beto, ele deve conhecer.

- faz esse favor pra nós, e se você tiver um tempinho, vamos dar uma passada lá.

- nunca joguei tênis cara, mas parece ser legal.

- nossa... você não faz ideia do quanto. Além de ser divertido é saudável, e você acaba trabalhando vários músculos do corpo.

- principalmente da perna né!? Quem pratica, corre pra caralho que eu já vi.

- exatamente.

- fiquei interessado mano, e se eu gostar vou repetir outras vezes. Dar uma engrossada nas minhas pernas. - sorri.

- que isso. Suas pernas são bonitas, alias, você tem o corpo bem compacto. - disse ele um pouco mais próximo.

Julio Cesar conseguiu me deixar sem graça. Ficou um silencio dentro do carro, e Julio trouxe o corpo pra mais próximo de mim.

- então a gente fica assim né!? Eu falo com o Beto, e depois entro em contato. - falei interrompendo aquele momento.

- isso. - disse ele se afastando e aparentando ter ficado embaraçado.

- então vou nessa fera. Até mais.

- até mais Gabriel. háaaa. - disse ele, comigo ainda dentro do carro.

- fala.

- toma aqui.

Julio abriu a carteira e me entregou duzentos contos.

- não cara. Não faz sentindo eu ficar aceitando teu dinheiro.

- faço questão.

- não vai te fazer falta?

- fica tranquilo.

- então beleza.

Despedi-me do Julio. O cara destravou as portas do carro, e eu saí.

Deixei uma nota de cem cair na calçada. Abaixei, juntei, dobrei e coloquei no bolso da bermuda.

Uma sombra parada na calçada do prédio me chamou a atenção.

- ta ganhando bastante?

- Fernando?

Fernando estava parado na entrada da portaria do condomínio, com um grande embrulho nas mãos.

- ta passando necessidade?

- esse dinheiro aqui é um esquema que...

- não precisa explicar não.

- mas eu quero explicar.

- eu não quero ouvir. Você tem sua vida, e o que você faz dela, não me diz respeito.

- não é nada disso Fernando. O Julio me procurou, e me ofereceu uma grana pra...

- já disse que não quero saber. - Fernando não deixou eu concluir. - tó. - disse ele me entregando o embrulho que trazia consigo. - teu presente. Não sabia o que comprar, já que nunca namorei um cara, então espero que goste.

Meus olhos brilharam.

- estamos namorando? - perguntei com o sorriso largo.

- não mais.

Meu sorriso se desfez. Fernando me deu as costas e saiu caminhando pro outro lado da rua.

- Fernando. - falei em seu encalço.

- não me segue. - disse ele com lágrimas nos olhos.

Continua...

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Comentários

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Aff , q burro, vc acha q se meu boy q voltou da guerra e ta louco p me ver, eu lá vou deixar ele esperando por causa de outro, acho pouco o Fernando não querer mais

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Theflyer, continua teu conto, na melhor parte parou rs.

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Pow o Fernando nunca dá credito pro gabriel. Ele ta se tornando chato ja! E indeciso tambem! Espero que o gabriel arrume outro mais interessante, pois bom partido é oq nao falta!

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Adorei o capítulo! Fernando deveria pelo menos ter ouvido o que Gabriel tinha a dizer!

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Esses contos são tão loucos... quem dera eu viver assim... só amigos e conhecidos gatos e todos curtem. Seria o paraíso??? Rsrs olha que ele vai acabar virando amante de homem casado hein...

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Acho que apenas eu que não curto esse relacionamento de Fernando com Gabriel, sei lá, não acho saudável, ainda espero que ele fique com o Victor, esse sim me ganhou de primeira, até Kadu seria mais interessante que o Fernando.

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Uma puta falta de sacanagem. O Fernando tem uma das coisas q mais odeio, não deixar as pessoas terminarem de falar, eu torço por eles mas se eu fosse o Gabriel não ficava correndo atrás não. Não q eu esteja em situações de negar dinheiro mas pra mim não fez sentido o Gabe aceitar o dinheiro do Julio.

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Uma puta falta de sacanagem. O Fernando tem uma das coisas q mais odeio, não deixar as pessoas terminarem de falar, eu torço por eles mas se eu fosse o Gabriel não ficava correndo atrás não.

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cara não sei uq pensar do fernando,... mais confesso que quero eles juntos.

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Esse Fernando não da uma dentro, q cara burro!

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Nossa mas o Gabriel deu mole ter aceito o dinheiro e o Fernando ter visto dá a impressão que estar sendo pago para sair com ele.

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Espero que seja o desfecho da história do Fernando e Gabriel. E que o Victor venha com tudo e se declare pro Gabriel.

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O que tem ele aceitar o dinheiro? O cara tá dando dinheiro a ele por mostrar e cidade e acompanhar ele, não para transar com ele. Ele não tá fazendo nada demais. Fernando que tá errado por não deixar ele explicar.

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Fernando nem deu chance do Gabriel se explicar, que burro, quem sabe até ele não aprontou na marinha!

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Berg é maldade um capítulo por vez, você escreve muito bem, esse conto está maravilhoso, posta a continuação ainda essa semana pelo amor de Deusssss

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GRANDE IDIOTA O FERNANDO. GRANDE IDIOTA VC. SEMPRE ASSIM, TIRA-SE COCLUSÃO DO QUE SE VÊ SEM OUVIR AS EXPLICAÇÕES.

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Aí fica difícil né Gabriel, já é a segunda vez que aceita dinheiro, tá virando rotina isso e já tá pagando de puto barato, depois pra provar que tomada e focinho de porco não são a mesma coisa coisa é foda!

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