Quem nunca se apaixonou a primeira vista?!
Quem nunca percebeu que a paixão uma hora acabou virando amor?!
Quem nunca encontrou o amor de sua vida?!
Eu. Sim, eu nunca cheguei a descobrir tal sentimento, não por nao querer, mas sim por nunca encontrar alguém que me fizesse aflorar algum sentimento a mais. Dos relacionamentos que tive, alguns até chegavam a virar uma paixonite, mas não passava disto, eu sempre era decepcionado. Fosse com traição, atitudes erradas, mentiras, sempre acabava da mesma forma. Eu nem chegava a sofrer ou chorar depois dos rompimentos... assim dizia meu histórico.
Em um determinado momento achei que o problema poderia ser comigo, então comecei a me dar mais em meus relacionamentos; fosse com carinho, atitudes, prazer, atenção... mas no final eu acabava sozinho. Cansado dessas idas e vindas adotei a reflexão:
"Procuro alguém mas não encontro ninguém, nao procure pois o alguém só vem quando não se espera ninguém."
Claro que de fato todos vocês leitores conhecem esse tipo de reflexão, mas foi adotado a essa mesma reflexão que conheci Henrique. Henrique é um homem e tanto, moreno claro, 1.80m, 25 anos, cabelo moreno liso, olhos verdes, um corpo atlético e totalmente despido de pelos. Henrique prefere depilar todo o corpo, o que acho ótimo, pois deixa a mostra cada músculo de seu corpo.
Henrique acabara de terminar seu curso de direito, ele até gosta da área judicial, mas praticamente foi forçado a seguir tal carreira. Os pais de Henrique sao advogados de um grande grupo da cidade e claro, nao queriam que seus filhos seguissem um caminho diferente, mas apenas Henrique acabou seguindo o caminho dos pais, diferente de Bruna, filha mais velha que optou por se tornar arquiteta.
Conheci Henrique quando estava em uma boate LGBT , bastante frequentada, aliás, com Gabriel.
Conheci Gabriel no primário, e hoje mesmo já adultos, somos praticamente irmãos. Gabriel é moreno claro, 1.90m, 22 anos, corpo definido, olhos negros, cabelos lisos e grossos, nunca passava despercebido por onde andava.
Por mais que ele estivesse em um ambiente com homens se pegando, Gabriel nunca foi "do meio", ele apenas me acompanhava, e claro, para ficar com as mulheres que acompanhavam seus amigos, assim como ele fazia comigo.
Me lembro como se fosse ontem quando decidi contar a Gabriel sobre minha sexualidade. Ele não aceitava a idéia de um cara foder com outro, assim mesmo ele falava, e isso que dificultou de encontrar um meio de contar ao meu amigo sobre eu ser um cara que quer foder com outro cara. Mas em determinado momento ele teria que saber, e se gostasse mesmo de mim, seria eu sendo gay ou não.
Quando contei a Gabriel, ele surtou e ficamos quase seis meses sem nos falar. Certo dia eu estava em casa estudando para prova bimestral quando Gabriel entra no meu quarto e me pega de surpresa, não por sua presença ali depois de quase seis meses sem olhar na minha cara, mas sim por chegar e me dar um beijo. No inicio até pensei em me soltar, mas realmente aquilo estava muito bom, era a primeira vez que minha boca encostara na boca de outro homem.
Aquele beijo tinha uma pegada diferente, de uma forma bruta e delicada. Era totalmente diferente dos beijos que eu dava nas meninas, que era delicado e calmo.
-o que ta fazendo maluco? -falei o empurrando logo em seguida.
-pronto, agora que te beijei sou gay também. -disse ele bastante sério. -agora não posso mais achar ruim por você ser gay.
O olhei e acabei caindo na gargalhada. -Gabriel isso não faz de você gay, isso foi apenas um beijo, sem sentimentos ou desejos. -eu estava achando uma graça aquela falta de aprendizagem dele sobre o assunto.
-mas eu não quero mais brigar com você, pode ficar com quantos caras você quiser, mas não vou me afastar de você novamente, me desculpa. -disse me abraçando fortemente.
Aquilo foi uma surpresa e tanto para mim, eu realmente estava sofrendo com o afastamento dele, mas aquele beijo valeu como um pedido sincero de desculpas, vindo de uma pessoa que achava repugnante tais atos.
-agora entendo porque as meninas querem sempre namorar com você depois de voce ficar com elas. -me solto de seus braços e tento não rir com o que eu tinha dito.
-pois é, agora até você já sabe como sou gostoso. -disse jogando seu corpo na cama. -mas agora me diz aí, quando você foder com outro cara, você vai ser o homem ou a mulher?
Permaneci em silencio e apenas arqueei a sobrancelha. -você ainda tem muita coisa para aprender garoto. -disse jogando uma almofada em sua cara.
Depois disso acabamos nos apegando mais ainda e ficando cada vez mais unidos. Gabriel rompeu seu preconceito e digamos que logo ele entendeu a questão do "homem e da mulher", em uma relação entre dois homens.
-Gabriel eu preciso de um pouco de ar. -Disse eu já sem folego depois de quatro doses de tequila e muita agitação no meio da pista de dança. Segui ate o bar e lá permaneci por um tempo.
Aquela boate estava realmente lotada, o pessoal já se soltava de tal forma que já dava para perceber que o álcool ja começara a subir para a cabeça, mas o efeito da bebida juntamente misturado com uma batida gostosa da musica, um efeito de luz bem sincronizado e um publico bonito e bem animado, fez daquele momento ótimo.
Gabriel já se atracava com uma loira um tanto quanto linda, se ele subisse um pouco mais o vestido dela, era bem capaz de eu conseguir ver o útero da moça.
-cansou de dançar? -olho para o lado e vejo aquele cara lindo de olhos verdes me encarando com um sorriso maroto aguardando uma resposta minha.
-eu precisava respirar um pouco. -Disse saindo do transe daqueles olhos.
- há sim, já que deixou sua companhia lá, resolvi falar com você, e por ver aquele quase sexo ali, definitivamente vi que ele nao é seu namorado. -me diz enquanto olhamos a mulher quase engolindo a boca do Gabriel.
-pois é, aquele é meu amigo.
-ótimo, entao posso tomar uma atitude. Disse me encarando com aqueles olhos verdes hipnotizantes.
-que atitu...ele me calou com um beijo, um beijo inicialmente calmo, mas que tomou uma forma agressiva depois de ver que eu estava correspondendo. Eu já estava louco por conta da bebida e ele um pouco menos que eu.
Aquele beijo estava em uma sincronia perfeita, eu realmente não queria mais sair dalí. Levantamos e ele me agarrou pra outro beijo, mas dessa vez eu podia sentir ele descer sua mão por minhas costas e ficar apertando minha bunda, puxando meu corpo junto ao seu encostando nossos paus duros, que naquele momento parecia duas rochas.
-vamos sair daqui um pouco. -disse ele ao meu ouvido e depois dando uma leve mordida na minha orelha.
-vamos sim.
Nessa hora fui até Gabriel que estava agarrado a outra garota, e disse que teria que ir embora. Ele entendeu e apenas deu uma piscada.
-há, boa foda...quer dizer, boa noite. -deu um sorriso maroto de canto de boca.
-e você vê se não me arruma sobrinhos. - sorri e saí.
Quase não vi quando chegamos ao motel, no carro mau conversávamos, apenas nos beijávamos e eu ficava passando a mão nele por cima da calça, nao aguentei e tirei aquele pau para fora da calça e fiquei masturbando-o e o beijando, ele ficava louco.
Chegamos ao motel e fomos logo tirando toda a roupa, ele tem um pau consideravelmente grande e uma bunda durinha, mas não muito grande. Ele me virou de costas e ficou esfregando o pau extremamente duro na minha bunda.
-espera, eu nem sei seu nome ainda. -eu disse dando leves suspiros.
-Henrique, e o seu? -disse enquanto se esfregava em mim por trás.
-Charlie.
-prazer Charlie. -ele me vira e fica olhando fixamente nos meus olhos.
Naquele momento vendo aquele cara todo gostoso ali na minha frente perdi totalmente a vergonha que ainda me restava.
-O prazer é todo meu. -disse beijando sua boca e descendo por seu peitoral, fiquei ali por um tempo e fui descendo beijando cada gomo de músculos em seu abdómen, finalmente fui descendo a língua ate a zona principal. Passei a língua pela base e desci para os testiculos, subi novamente e abocanhei de uma vez só. Eu chupava, sugava muito seu pau e suas bolas. Fiquei assim um bom tempo ate ele me levantar novamente.
-calma, assim você vai me fazer gozar. -me encaminhou ate a cama e me colocou de quatro
-caralho, que tentação de bunda. -disse pesando seu corpo sobre o meu e beijando meu pescoço e depois descendo a boca para as costas.
Depois de alguns beijos desceu a língua até minha bunda e ficou chupando um bom tempo. Intercalava entre minha bunda e meu pau. Pegou uma camisinha do lado, lubrificou e foi colocando, depois de algum tempo já estava totalmente dentro de mim.
Ao ver que já podia ir mais rápido ele bombava forte. Colocava, e tirava. Estávamos louco de tesão. O ritmo estava tão frenético que já começávamos a suar, mesmo com o ar-condicionado ligado.
Ele deitou e sentei em seu colo descendo meu corpo até alcançar sua boca, apos aproveitar muito ali, voltei meu corpo pra cima e comecei a sentar naquele pau, fazendo mudanças entre rebolar e sentir suas bombadas.
Fiquei de quatro novamente e ele dando tapas na minha bunda e bombando já me fazia querer gozar sentindo suas bolas batendo nas minhas coxas.
-eu quero gozar olhando nos seus olhos. -disse ele me virando.
Fiquei de frango e ele começou já com certa rapidez, ele sabia o que estava fazendo e fazia com bastante maestria. Ali olhando um nos olhos do outro, percebo que ele ficou mais rápido ainda já com a intenção de gozar, ele ficou me punhetando e acabamos gozando ao mesmo tempo, eu na minha barriga e ele na camisinha.
Ele caiu sobre mim e ficamos assim por um tempo, ele levantou o rosto e me olhando com aqueles olhos verdes ele me beija, desta vez um beijo apenas calmo terminando com selinhos. Tomamos um banho e dormimos por ali mesmo, ao acordar transamos novamente.
Eu achava que com o Henrique seria apenas sexo, mas no decorrer das semanas seguintes, nos falávamos com bastante frequência e nos encontrávamos quase todos os dias. Depois de um mês começamos a namorar.
Há exatamente oito meses estamos namorando, basicamente o dobro dos meus outros relacionamentos. Confesso que no início temia uma decepçao de Henrique, mas não, estava tudo perfeito.
Prazer a todos os leitores, me chamo Charlie. Branco, 1.80m, 21 anos, olhos castanhos claros e cabelo liso, castanho escuro, corpo em definição (da academia), moro com meus pais, humildes e trabalhadores, bastantes simples e com um enorme caráter, e a exatamente oito meses estou em um relacionamento. Estou certo de que dessa vez eu vá descobrir o que é o "tal" do amor.
...Será?!