Sempre me senti brilhante, um tanto quanto ofuscado pelo medo de ser eu, sempre fui vívido , mas nunca tinha sequer me apaixonado , e achava isso uma lacuna em minha vida já que tantos paixões imaginárias já tivera, mas não uma real.
Conheci Mateus no último ano do ensino médio, cabelo loiro, sempre bagunçado como ele ia pra escola, seu jeito me chamou atenção, acabei puxando conversa com ele na educação física, pois eu corria só, e vi que ele também estava, decidi parar, e vi que ele estava lendo um livro, meu interesse só aumentou em falar com ele.
Eu o cumprimentei, ele igualmente, perguntei sobre o que estava lendo e ele me respondeu longamente, em tom baixo e agradável. No momento, ao manter aquela conversa com ele, os sons emitidos por ele foram se tornando supérfluos, pois meu ouvido agora se distanciara cada vez mais de suas palavras, meu olho aguçava e absorvia cada curva, textura e cor de seu rosto, senti-me agraciado pela sua feição, seu olhos mel me hipnotizavam e o partidinho no queixo era um charme todo pessoal, me senti lerdo na conversa, quando o pergunto sobre o que estava a dizer.
Me chamo Luca, tenho 19 anos. Tenho 1,72 de estatura, 68kg, meus olhos são escuros como jabuticabas maduras. Sou perdido entre a relva do ser humano e não sei me localizar.
Recitávamos poesias, sofremos de amor, crescemos... Ele trabalha e eu estudo, e em nossa relação , que não é relação, se apequena e se aprofunda.
Ele me domina, eu gosto.
Pois, sei...
5 votos continuo, de maneira mais detalhada ou não.
Observei os seus rostos, os olhando nos olhos, olhei o com camisa, passei para o sem camisa, quando olhei o último deles, foquei muito em seu olhar, seu olho me pareceu azul, cabelos pretos com tipo um leve topete, fiquei olhando demais pros seus traços faciais, era um rosto bem marcante, nariz aquilino pontudo, eu estava como uma fera selvagem ,sentia minhas pupilas dilatas em sua direção, como se ele fosse a presa, ele me lembrava um italiano, ele lançou a mim um olhar equivalente ao meu, passaram por mim os garotos , e ele passou ao meu lado, não contive uma puxada profunda de ar, involuntária, na tentativa insana de sentir cada nota de feromônio daquele corpo, de dorso magro e branco, que deveria estar a pura testosterona pós treino, assim como eu, meu pau estava a ponto de bala, e minha bermuda parecendo uma barraca, fiquei andando engraçado até chegar em casa, sorte que era pertinho haha
Já era, não conseguia mais tirar ele da cabeça, cheguei em casa pensando no seu olhar, na sua barriga, e na sua bundinha que fiquei encarando depois de um tempo que ele passou por mim, queria por ele pra mamar, queria gozar na barriga dele, fui tomar banho pensando só merda, liguei a água gelada e deu uma abaixada no meu fogo, jantei tranquilo, mas só foi pôr a cabeça no travesseiro, que o danado apareceu pra me dar um olá.
