Bennett.
Droga. Estou fodido.
Eu estava encarando o teto desde que acordara, meia hora antes. Cabeça: uma bagunça. Pau: duro. Bom, duro de novo.
Fiz uma careta para o teto. Não importava quantas vezes eu batesse uma. Depois que ele me deixou na noite anterior, parecia que a ereção nunca terminava. E, embora eu não achasse que fosse possível, estava pior do que as centenas de outras vezes que eu tinha acordado nesse estado. Pois desta vez eu sabia o que estava perdendo. E o filho da puta nem tinha me deixado gozar.
Nove meses. Nove meses de ereção matinal, masturbação e infinitas fantasias sobre uma pessoa que eu nem queria. Bom, isso não é completamente verdade. Eu o queria. Eu o desejava mais do que qualquer homem ou mulher. O grande problema era que eu também o odiava. E ele me odiava de volta. Quer dizer, ele realmente me odiava. Em todos os meus 31 anos, nunca conhecera alguém que me irritasse tanto quanto o sr. Bennitiz.
Apenas seu nome já era suficiente para fazer meu pau acordar. Maldito traidor. Olhei para baixo onde o lençol formava uma verdadeira barraca. Esse membro estúpido era o culpado por me colocar naquela confusão. Esfreguei o rosto e sentei.
Por que eu simplesmente não consigo manter minhas calças no lugar? Fizera isso por quase um ano inteiro. Tudo estava funcionando. Mantive distância, dei ordens a torto e a direito... inferno, até eu devo admitir que fui um cretino. Mas então, simplesmente joguei tudo para o alto. Foi preciso apenas um instante, sentado naquela sala quieta, com seu perfume me envolvendo, aquela maldita calca e seu traseiro na minha cara ele nem tava se exibindo!!! inferno. Eu enlouqueci. Antes eu tinha certeza que, se o possuísse pelo menos uma vez, seria algo decepcionante e meu desejo acabaria. Finalmente teria um pouco de paz. Mas aqui estava eu, na minha cama, duro, como se meu último orgasmo tivesse sido há semanas. Olhei para o relógio: fora há apenas quatro horas.
Tomei um banho rápido, esfregando com força como se pudesse remover qualquer traço dele que permanecera em mim desde a noite anterior. Isso iria parar, isso tinha de parar. Bennett Ryan não age como um adolescente excitado qualquer, e certamente não brinca com trabalho. A última coisa que precisava era de uma homem carente para estragar tudo. Eu não podia permitir que o sr. Bennitiz tivesse esse tipo de controle sobre mim. Mas tudo estava tão melhor antes de saber o que eu estava perdendo. Por mais desagradável que as coisas estivessem, agora estavam milhões de vezes piores.
Eu estava caminhando para o meu escritório quando ele entrou. Por causa da maneira como ele tinha ido embora na noite passada – praticamente correndo porta fora –, eu imaginei que havia dois cenários possíveis à minha espera. Ou ele ficaria jogando olhares para mim, pensando que a noite passada significava alguma coisa, que nós juntos significávamos alguma coisa. Ou ele iria me foder completamente. Se as pessoas soubessem o que nós tínhamos feito, eu não apenas perderia meu emprego, mas perderia tudo o que conquistei. Mas, por mais que o odiasse, eu não conseguia imaginar ele fazendo algo desse tipo. Se tinha uma coisa que aprendera sobre ele, era que o sr. Bennitiz era confiável e leal. Ele podia ser um capeta odioso, mas eu não achava que ele poderia me jogar aos leões. Ele trabalhava para a Ryan Media Group desde a faculdade e havia motivos para a empresa valorizá-lo. Agora, faltavam poucos meses para ele tirar seu MBA, e depois poderia ter o emprego que quisesse. Ele não iria arriscar tudo isso de jeito nenhum.
Mas não é que ele chegou e me ignorou completamente!! Entrou vestindo um sobretudo que ia quase ate o chão – a coisa cobria tudo o que estava por baixo, Ah, merda... se ele estava usando aquele casaco, então havia uma boa chance de... Não, não aquela calca não.
Por favor, pelo amor de Deus, não aquela calça. Eu sabia muito bem que não teria força de vontade para resistir a isso naquele dia.
Olhei para seu rosto enquanto ele pendurava o casaco no armário e sentava em sua mesa. Bom, agora fodeu de vez, aquele garoto realmente sabia como provocar.
Era uma calca vermelha ou vinho sei lá, tão justa que não sei como ele consegue entrar ou passar o dia dentro dela, uma camisa social preta também justa e um paletó e gravata preta completava o look, essa calca era a perdição da minha existência, meu céu e inferno embrulhados num pacote delicioso.
A calca era tão justa que a bunda dele ficava arrebitada de uma forma tão indecente pra mim que o resultado era o dia todo de pau duro a camisa não era provocante em si, mas havia algo sobre o corte e aquele maldito contraste de cores o vermelho vivo junto com o preto como a noite só me fazia pensar em amarrar ele e fuder aquela bunda com bastante força.Ele estava deixando o cabelo crescer um pouco o que fazia ele ter uns cachos que dá vontade de agarrar e puxar a cabeça pra trás e dar chupões no seu pescoço. Deus, ele me irritava.
Antes que ele me cumprimentasse, eu virei, entrei na minha sala e bati a porta. Por que ele ainda me afetava desse jeito? Eu nunca tinha deixado que nada nem ninguém me distraísse no trabalho, e eu o odiava por ser o primeiro. Mas parte de mim gostava da lembrança de sua expressão vitoriosa quando saiu e me deixou sem voz, praticamente implorando para ele me chupar. O garoto tinha uma coragem de ferro. Sorri um pouco e então voltei a me concentrar em odiá-lo.
Trabalho. Eu iria me focar apenas no trabalho e parar de pensar nele. Andei até minha mesa e sentei, tentando direcionar minha atenção para qualquer coisa que não a maravilha que fora sentir aqueles lábios fantásticos envolvendo meu pau.
Isso não está ajudando, Bennet.
Abri o laptop para checar minha agenda para o dia. Minha agenda... merda. O maldito tinha a versão mais atualizada no computador dele. Eu esperava não perder nenhuma reunião, pois não chamaria o emissario do capeta ali, a não ser que fosse realmente indispensável.
Enquanto eu analisava uma planilha, alguém bateu à porta.
– Entre – eu disse. Um envelope branco foi jogado na minha mesa. Ergui os olhos e vi a sr. Bennitiz me encarando com uma sobrancelha erguida em desafio. Sem explicação, ele se virou e saiu da minha sala. Olhei para o envelope e entrei em pânico. Provavelmente era uma carta formal detalhando minha conduta e indicando sua intenção de entrar com um processo por assédio no trabalho. Esperei encontrar um papel timbrado e sua assinatura embaixo. O que eu não esperava era o recibo de uma loja de roupas on-line... pago com a cartão de crédito da empresa!
Levantei rapidamente da cadeira e corri atrás dele. O sr. Bennitiz estava se dirigindo para a escada. Bom. Estávamos no 18o andar e ninguém, além de nós dois, usava a escada. Portanto, eu poderia gritar com ele o quanto quisesse e ninguém atrapalharia.
A porta fechou com um som alto e o único barulho era dos sapatos dele que ecoavam pelos degraus abaixo.
– Sr. Bennitiz, aonde você acha que está indo?
Ele continuou andando, sem se virar ou olhar para mim.
– Estamos sem café – ele disse, secamente. – Então, como seu secretário, vou descer até a cafeteria do 14o andar e trazer mais. Não podemos deixar o senhor ficar sem sua preciosa cafeína.
Como alguém tão gostoso podia ser tão metido? Alcancei no pavimento entre os andares e agarrei seu braço, empurrando contra a parede. Seus olhos se estreitaram de raiva e seus dentes se apertaram. Agitei o recibo na frente de seu rosto, encarando-o de volta.
– O que é isto?
Ele balançou a cabeça.
– Olha, para um sabe-tudo egocêntrico, você às vezes realmente é um filho da puta burro. O que isso parece? É um recibo.
– Disso eu sei – grunhi, enquanto amassava a coisa no punho fechado. Então pressionei uma ponta do papel em sua camisa acima dos mamilos e senti meu pau se contrair quando ele perdeu o fôlego e seus olhos dilataram. – Por que você está comprando roupas com o cartão da empresa?
– Porque um cretino rasgou minha calça, minha camisa – ele deu de ombros, inclinou o rosto para mais perto e sussurrou: – E a minha cueca.
Bom, que merda.
Inspirei fundo pelo nariz e joguei o papel no chão. Então me inclinei para frente e pressionei meus lábios contra os dele, agarrando seus cabelos e apertando-a contra a parede. Meu pau pulsou contra a barriga dele, senti o seu duro pressionando minha coxa, senti sua mão agarrar meu cabelo também, puxando-o com força.
Tirei a camisa dele de dentro da maldita calça vermelha soltei o cinto na velocidade da luz, meti a mão dentro da sua cueca como sempre ele já estava com a cabeça do pau toda melada do seu pré-gozo, e minha boca salivou para experimentar seu gosto, quando circulei a cabeça do seu pau o mesmo deu um gemido masculo forte, ele fazia isso para me atormentar, tinha de ser isso. Senti sua língua percorrer meus lábios enquanto a ponta dos meus dedos massageava a parte molhada da sua cueca. Agarrei o tecido e puxei com força.
– Então anote na sua agenda para comprar outra – eu disse, depois pressionei minha língua entre seus lábios e para dentro de sua boca.
Ele gemeu profundamente, eu o virei violentamente abaixei a calca infernal enfiei dois dedos nele, céus ele parecia mais apertado do que na noite passada, se éque isso era possível. Estávamos criando uma situação realmente difícil. Equanto eu a fodia com os dedos ele empinou mais a bunda pra mim, não resisti dei uma palmada com toda força na polpa esquerda da sua bunda que tinha um leve marca de sunga, imaginar ele de sunga fez meu pau da uma pulsada violenta.
– Tire o pau para fora – ele disse. – Preciso sentir você dentro de mim. Agora.
Apertei os olhos em sua direção, tentando esconder o efeito que as palavras dela tiveram sobre mim.
– Diga por favor, sr. Bennitiz.
– Agora – ele disse, com ainda mais urgência.
– You are the boss?
Ele me lançou um olhar que encolheria o pau de qualquer homem menos cheio de si, e eu ri da situação. O sr. Bennitiz realmente tinha muita coragem.
– Ainda bem que estou me sentindo generoso hoje.
Tirei rapidamente o cinto e abaixei a calça, dei uma palmada na polpa direita e enfiei com força. Deus, ele era incrível. Melhor que qualquer coisa. Isso ajudava a explicar por que eu não conseguia tirá-lo da minha cabeça, e uma pequena voz disse que eu provavelmente nunca me cansaria disso.
– Caralho – murmurei.
O sr. Bennitiz perdeu o fôlego e senti seus músculos se apertarem enquanto me envolviam ele deu dois socos na parde, passei meu braço por seu pescoço ele mordeu meu casaco e empinou mais ainda quando comecei a estocar mais rápido e mais forte, apertando-o contra a parede. Alguém poderia entrar na escada e me flagrar comendo ele, mas eu não estava nem aí. Eu precisava tirá-lo do meu sistema.
– Quase – ele gemeu enquanto apertava meu pau cada vez mais forte com seu anel e me pedindo para enfiar mais fundo. – Estou quase gozando.
Perfeito.
Enterrei meu rosto em seu pescoço e cabelos para abafar meu gemido quando gozei forte e repentinamente dentro dele, apertando sua bunda com as mãos. Antes que ele pudesse continuar se contraindo no meu pau, eu tirei e virei ele de frente pra mim com suas pernas bambas.
Ele me encarou com um olhar furioso. A escadaria se encheu com um silêncio pesado.
– Você está brincando? – ele disse, arfando alto. Sua cabeça pendeu para trás e encostou na parede com um som abafado.
– Obrigado, isso foi fantástico – puxei minhas calças, que estavam abaixadas até os joelhos.
– Você é um filho da puta.
– Você já disse isso antes – murmurei, olhando para baixo enquanto puxava o zíper. Quando olhei de novo para cima, ele tinha ajeitado a calca sem a cueca, mas ainda parecia lindamente desarrumado, e parte de mim desejou esticar o braço para acariciá-lo até ele gozar. Mas uma parte maior se satisfazia ainda mais com a frustração raivosa em seu olhar.
– Faça para os outros aquilo que você quer que façam para você.
– Pena que você é uma transa tão ruim – ele respondeu calmamente. O sr. Bennitiz se virou para continuar descendo as escadas, mas parou abruptamente e girou de volta. – Eu nunca transei sem camisinha. Obrigada por perguntar, se você me passar alguma coisa eu corto isso que você chama de pau filho da puta.
Assisti enquanto ele desaparecia escada abaixo, e então voltei para minha sala.
Joguei meu corpo na cadeira, passei as mãos no cabelo e tirei sua cueca rasgada do bolso do meu casaco. Por um momento encarei o tecido branco, segurando-o entre os dedos, então abri a gaveta e guardei a peça ao lado da cueca da noite passada.