O Menino da Casa Abandonada: Cap. 8 Especial, A Vida de Juliano

Um conto erótico de Menininho dos Contos
Categoria: Homossexual
Contém 1815 palavras
Data: 07/04/2017 21:00:49
Última revisão: 07/04/2017 21:10:02

O Menino da Casa Abandonada: Capitulo especial, A Vida de Juliano

Filho de um dos casais mais poderosos do estado de São Paulo, Juliano Müller era um menino lindo, carinhoso e sonhador. Quando criança, queria ser que nem os pais, que eram, nessa época, muito cariosos com o filho, mas foi quando os negócios herdados pelo casal, começou realmente a dar “certo”, que Juliano “perdeu” aqueles pais.

As ações da empresa começaram a subir, e em pouco tempo havia dobrado de valor. O número de lojas aumentou e se espalharam pelo Brasil. Em menos de um ano a empresa estava consolidada, havia criado raízes em diversos mercados, não só nos cosméticos, no entanto, foi aí que tudo começou.

O poder caiu nas mãos dos Müller muito rapidamente, assim como ele subiu as suas cabeças.

A rotina que tinham com o filho, virou Trabalho, trabalho, e mais trabalho, enquanto Juliano ficava em casa com a empregada, Dona Aurora, que também tinha um filho três anos mais velho que ele.

Uns anos mais tarde, os Müller decidiram o colocar em uma escola particular, escola essa que só frequentava os filhos em que os pais eram da mais alta classe social, ou seja, tudo mimado de mais, um bando de mauricinhos, com os quais Juliano não era acostumado, já que nos últimos anos havia sido criado pela empregada, assim, tornando-se um menino humilde.

Conforme o tempo ia passando, mais e mais atividades caiam nas costas de Juliano, atividades essas que segundo seus pais, eram para prepara-lo para no futuro assumir as empresas Müller. Então, o menino acordava cedo todos os dias, e após fazer sua higiene e tomar seu café, esperava a chegada de seu professor de inglês, logo depois francês. Após o almoço, o motorista o levava para a escola, que ficava em um bairro chique de São Paulo. Quando chegava em casa, tinha pouco tempo para descansar antes de iniciar suas demais aulas particulares.

Foi com seus quase 16 anos, que as coisas começaram a realmente piorar. Juliano que já estava cansado de tanta cobrança de seus pais, havia de ter de lidar com a cisma deles de o arrumarem uma namorada, mas não qualquer namorada, tinha de ser Rica, da Alta Sociedade Paulistana, podia até ser mais velha, porém Rica.

Em uma noite escura e chuvosa, na sala de jantar, onde a família Müller estava reunida para o Jantar.

-Com licença, posso servir o Jantar?

-Pode sim Aurora. –Responde Elizabete.

-Já era hora, estou morrendo de fome.

-Olha o palavreado menino! –Responde Antônio.

-Desculpa pai, não irá mais se repetir.

-Acho melhor mesmo, não pago a mais cara escola, nem os mais caros professores particulares, para ter que lhe aguentar falando desse jeito.

-Concordo com seu Pai Juliano, ao invés de aprender esse tipo de linguagem, devia estar procurando um jeito de aproximar-se da Bianca.

-Pai, mãe. Eu não gosto dela, não quero namora-la, apenas, por ser rica. Quero me apaixonar, quero namorar alguém que eu realmente ame. E eu não a amo.

-Realmente pensa que nos importamos se o “Senhor” ama essa garota –Fala Dona Elizabete fazendo careta- Meu filho, você tem e ira ficar com ela. Querendo ou não!

-Olha aqui menino –Fala Antônio alterando o tom de voz-, você vai fazer o que sua mãe e eu estamos mandado, e de boca fechada. Um moleque que nem você é não vai estragar os nossos planos.

-Mas e minha felicidade? Não importa para vocês se eu vou ou não estar feliz com ela?

-Você deveria ficar feliz por estar ajudando aos seus pais, ajudando a empresa da nossa família crescer ainda mais. Isso é o que realmente importa.

-Chega! –Grita Juliano batendo forte na mesa- Chega de tanta pressão em cima de mim, eu não aguento mais tudo isso, vocês ficaram loucos, o poder subiu na cabeça de vocês.

Os relâmpagos clareavam ainda mais a sala de jantar, e o barulho dos trovões, deixava a cena ainda mais tensa.

-Olha o tom que você fala comigo! Eu sou seu pai, abaixa a BOLA. –Grita Antônio-.

-Agora o Senhor fala que é meu pai? Que pai? Que pai que o Senhor é? Um pai se importa com a Felicidade de seu Filho, mas o Senhor, não, só quer poder, poder, PODER. –Grita Juliano-.

-Seu MERDA. –Grita Antônio dando um tapa no rosto de Juliano.

-Isso me bate, amanhã vai estar em todos os jornais o verdadeiro pai que o Senhor é!

-Não brinca comigo menino, que eu de tranco até ficar velho, ou até morrer de fome.

-Olha aqui –Interrompe Elizabete- amanhã você vai chamar a Bianca para vir jantar com nossa família, vai dar uma de bom menino, e que está interessado nela e ponto final nesse assunto.

-Vocês acham realmente que irei fazer isso?

-Não achamos –Interrompe Antônio-, você VAI, -Grita Antônio novamente- Isso é uma ordem!

-Foda-se sua ordem, foda-se tudo isso, eu não vou chamar aquela vaca para o jantar.

Antônio bate como prato na mesa.

-Olha aqui menino –fala Antônio levantando-se da cadeira e indo até Juliano, e o tirando da cadeira-. Você vai me obedecer por bem ou por mal. –Antônio então dá um tapa na no rosto de Juliano-.

-Chega –Grita Juliano com a mão no rosto- Eu odeio vocês, eu odeio os pais do qual se tornam.

Agora era a vez de Elizabete levantar de seu lugar.

-Acha mesmo que iriamos parar nosso trabalho para te levar no medico, fazer o jantar ou te ajudar com os deveres? Em? Temos empregadas para isso, temos empregadas para tudo, e antes de agradecer toda a mordomia que teve por todo esse tempo fica aí reclamando de barriga cheia.

-Eu nunca pedi nada mais do que poderiam me dar, afinal, quando uma mãe e um pai, colocam filho no mundo, tem que ter consciência de dar atenção a ele. Isso é o mínimo.

-Vocês não sabem nem uma coisa que eu gosto, nem um filme, livro, nada. –Completa Juliano-.

-Isso não é mais nosso papel, pagamos uma fortuna com essas empregadas.

-Cansei dessa discussão de merda! –Juliano fala saindo-.

-Volta aqui –Antônio fala puxando o braço de Juliano- Vai me obedecer, e amanhã aquela guria estará nessa mesa jantando conosco.

A tempestade fora da mansão estava ainda mais forte, foi no momento exato que um forte trovão ecoou por todo aquele lugar, que como se tudo rodasse em câmera lenta Juliano desabafou:

-Eu sou gay!

A única reação de Antônio foi acertar outro tapa com toda sua força no rosto de Juliano, que caiu no chão atordoado, fazendo com que o tempo voltasse a rodar o normalmente.

-Agora tudo faz sentido... Por isso não queria trazer ela, por isso ficava tão sem jeito quando nos falávamos em gurias. AAHHHHHHH... –Grita Antônio- Levanta seu viadinho de merda. Levanta!! -Berrou Antônio ainda mais alto-.

-Não faz isso pai! Por favor, não me bate. –Suplica Juliano vendo a fúria do pai.

-Pai! (Risos). Eu não sou pai de nenhum viadinho como você. –Antônio vira-lhe outro tapa ainda mais forte no rosto de Juliano, depois outro, depois outro...

-Ahh! Para! Pai! -Gritava Juliano de dor enquanto o pai o batia-.

“Naquela casa só se ouvia os gritos de Antônio, e os de dor de Juliano, que era possível escutar na casa inteira”.

-Isso é o que todos os viado que nem você merece. Uma surra! –Gritava Antônio, após cada soco, cada chute que dava em Juliano, que já não conseguia sequer reagir.

-Ei, vocês aí –Antônio chama os seguranças- Ajudem! Quero ver esse viadinho de merda todo machucado, mas tão machucado que não possa mais se levantar-.

Os seguranças fizeram à contragosto, o que o Antônio mandou, no entanto o convenceram de que seria melhor acabar com o serviço longe dali, até mesmo por segurança dele, já que algum empregado poderia ver e acabar dando com a língua nos dentes.

-Tudo bem, tirem o daqui, mas se certifiquem que ele sofra, e muito!

-Sim senhor! -Respondeu os seguranças-.

-Não quero nunca mais ver esse viadinho. –Finalmente fala Dona Elizabete-.

Juliano, foi carregado e colocado, ainda desacordado, no banco de trás de um carro por um dos seguranças, onde so acordou após um bom tempo de viagem

-Onde eu estou? –Falou Juliano com a voz fraca-.

-Mais seguro do que dentro daquela casa. –Responde um dos seguranças-.

-Como assim? Para onde vocês estão me levando?

-Calma garoto!

-Você tem sorte de que conseguimos convencer seu pai, se não, já estava morto. –Responde o outro segurança, que estava dirigindo-.

-Meu pai quer me matar?

-Depois de te deixar desse jeito, você acha o que?

-Para ele, matar e o de menos. Ele mandou te matar, só que o convencemos de fazer isso longe da mansão. Logico que não somos que nem ele, não vamos te matar, no entanto não poderemos te ajudar também, mas sei que você e forte e vai conseguir dar a volta por cima.

-Como assim? Para onde eu vou, onde vocês vão me deixar?

-Vamos te deixar longe o suficiente para que consiga sobreviver sem que ele saiba que não o matamos.

-Aqui!

Gritou o outro segurança.

-Aqui tem uma igreja, vamos ter que te deixar aqui, o padre dessa igreja e muito bom, vai te ajudar.

Falou o segurança.

-Eu sei que você vai encontrar uma forma de sobreviver, e sei que vai conseguir estudar e ser alguém melhor do que aqueles vermes.

-Depois disso, volte e acabe com aquela família, e pegue o que é seu

-Obrigado por não me matarem. Qual o nome de vocês?

Perguntou Juliano.

-Marcos, e Felipe. Agora vá, boa sorte.

O padre não estava na igreja, e as mulheres que ali estavam se recusaram a o ajudar, diziam que ia chamar o abrigo de menores, então achou melhor fugir daquela igreja.

Juliano caminhou, caminhou, e uma tempestade começou, o obrigando a sair correndo pelas ruas tentando achar alguma casa com cobertura, para se abrigar, até que encontrou uma casa abandonada, ali entrou.

Mal sabia Juliano que ali se iniciava uma vida de lutas, mas também de vitorias, como um grande amor.

Uma grande vingança.

Respondendo os Comentarios:

shacka: Veremos nos próximos capítulos o que ocorrerá. As coisas não são simples assim, as vezes reconhecer-se não adianta em nada, quero um abraço, não me auto abraçar. Obrigado por ler, beijos.

Geomateus: Com certeza, continue lendo, e comentado, beijos e te espero no próximo.

Ricky: Pois é, mas foi bom eu acho descansar um pouco, bem seu e-mail acho que já falei contigo, não tenho certeza, brinks... Não é por que conversamos que deixará de comentar, beijos.

Ru/Ruanito: Sim é triste, mas agora ele pode ter seu amor, acho que talvez já ajude em algo. Beijos, obrigado pelo comentário e o aguardo nos próximos, abraço.

guilwinsk: Wonnttt Obrigado, espero que sigas gostando do conto, abraço.

Lola💋💋 : Obrigado, beijão e um queijo com goiabada para você.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive MeninoAbandonado a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Esses lixos não podem ser chamados de pais. PQP! Bando de vermes, ainda bem que esses seguranças foram bons pra ele <3 Mas pq ele mentiu dizendo que os seguranças tbm bateram nele? Capítulo ótimo <3

0 0
Foto de perfil genérica

Nossa agora eu fiquei com coração na mão . Coitado

0 0
Este comentário não está disponível