A GOSTOSA DA GAFIEIRA - Parte 12
GOZOU ATÉ NÃO MAIS AGUENTAR
O garçom acordou ainda grogue, com a cabeça rodando. No entanto, lembrou-se imediatamente do porquê de estar ali naquele quarto de motel. Tomou um susto quando percebeu Alba sentada numa poltrona, à beira da cama. Ela olhava parta ele de uma forma estranha, como se estivesse possuida:
- Acordou, seu safado?
- Dona Madalena??? - assustou-se o garçom, reconhecendo a voz soturna que saia da boca de Alba. Só então, o cara percebeu o cu melecado e dolorido.
- Puta que me pariu! O que fez comigo???
O policial saiu do banheiro, se enxugando. O pau estava murcho, dependurado entre as pernas. Não se surpreendeu ao ver o garçom acordado.
- Ah, acordou, seu merda? Já era tempo da gente ter uma conversa...
- Você, senta aí e escuta o que eu tenho a dizer a esse safado - disse a voz soturna através de Alba, que tinha os olhos revirados. Só então o policial percebeu que ela estava estranha. Arrepiou-se todo, mas manteve a tranquilidade. Já vira outras pessoas possuídas, pois também costumava frequentar terreiros de Umbanda. O garçom olhou-o com fúria. A voz soturna se fez ouvir novamente:
- Relaxe, ele não te estuprou. Mas fará isso, se você não fizer o que eu mandar.
- O que a senhora quer? - perguntou o sujeito, agora mostrando-se assustado.
- Conte ao moço como andou prejudicando minha filha, junto com aquele seu amigo safado, o ex-namorado dela.
O garçom tentou enrolar, mas resolveu fazer o que lhe era pedido. O policial o ouviu com atenção:
- Eu e meu amigo, ex-namorado de Alba, fizemos a finada assinar um documento que nos permitisse ficar com a pensão que seria da filha, por diereito. A velha era amante do meu amigo, antes de Alba conhecê-lo. A velha safada fez com que a filha fosse morar com meu amigo, para ficar mais à vontade com ele. O cara deixava Alba em casa e passava as noites com a sogra. E ela deixava de dar dinheiro à filha para dar a ele. Eu ajeitei os papéis para torná-lo procurador dela, quando a velha adoeceu. Desde então, eu e meu amigo dividíamos a pensão dela e deixavávamos Alba sem nada - concluiu o sujeito, de cabeça baixa.
- Diga ao policial que você me drogou para que eu assinasse o tal documento - disse a voz soturna.
- Você é policial? Pois eu vou denunciá-lo pelo que fez comigo - rosnou o garçom.
- Pior para você. Tenho testemunhas de que você andava drogando mulheres. Isso dá cadeia, seu merda.
- Você se aproveitou de mim, enquanto eu estava drogado - choramingou o garçom, sentindo o ãnus ainda agredido pelas dedadas do policial.
- Você merecia muito mais que isso - rosnou a voz de D. madalena.
De repente, Alba perdeu os sentidos e caiu para frente, quase batendo com a cabeça na borda da cama. O policial amparou-a, movimentando-se com agilidade. O garçom ficou na dúvida se aproveitava a distração do outro para atacá-lo. Resolveu-se a ficar quieto.
- O que vai fazer comigo?
- Vocês vão restituir a pensão da moça, tintim por tintim. E ajeitar novamente os documentos para que ela passe a receber o que tem direito. Vou estar acompanhando todo esse processo. E se flagrá-lo novamente em alguma falcatrua, ou drogando mulheres, vai ter um castigo terrível. Isso eu prometo!
O policial deitou Alba na cama e passou a cuidar dela. Permitiu que o sujeito vestisse as roupas e fosse embora. Minutos depois, a moça reabriu os olhos, ainda possuída:
- Afaste minha filha do macho que ela gosta, antes que aconteça uma desgraça. Ele padece de "coisa feita" e não a fará feliz - disse a voz soturna, antes de Alba perder os sentidos novamente.
No outro dia, quando Dalmo chegou à casa de Alba, encontrou-a acompanhada do policial. O negrão estava visivelmente abatido e parecia estar infeliz por perdê-la para outro. Alba ficou com pena dele, mas o policial - que desde que saíra do motel a levara para casa e permancecera com ela lá - não permitiu que ela conversasse a sós com o negrão. Ela, porém, estava decidida a se despedir dele. Continuava alheia à conversa que o policial tivera com o garçom e com o espírito da mãe, o qual havia incorporado. Aí, assim que o policial foi embora da sua casa, alegando ir trabalhar, foi imediatamente à procura do seu amado. Encontrou-o embriagando-se num bar. Ele ficou contente, quando a viu.
- Quem é aquele cara?
- É apenas um amigo. Na verdade, é o namorado de uma amiga minha, e está dando encima de mim. E você não pode me cobrar ciúmes, já que eu te vejo sempre acompanhado de outras mulheres.
- Isso é passado. Todas parecem ter resolvido, ao mesmo tempo, se afastar de mim. O pior é que estou sem nem um puto no bolso. Nunca precisei trabalhar, sempre sustentado por mulheres...
- Você já comeu? - perguntou Alba.
- Desde ontem que não me alimento. Estou tomando essas cervejas fiado, pra ves se passa a fome.
Alba ficou triste. Também não tinha grana. Aí, naquele momento, viu Jorge entrar no bar. Ele, no entanto, quando a viu, fingiu não reconhecê-la. Sentou-se numa mesa afastada do casal. Ela pediu licença ao negrão e foi falar com ele.
- Está me evitando?
- Você é uma catraia safada que não sabe quem quer. Decidí-me a não perder meu tempo com você - rosnou ele.
Ela abaixou a cabeça. Disse, tristemente, depois de uns segundos calada:
- Desculpa, eu não pensei que você estivesse tão afim de mim. Você sabia desde o início que eu era louca pelo negrão.
- Esse cara é um amaldiçoado. Não é homem para você. Quis afastá-la dele, mas já vi que ele realmente tem pica doce. Porém, agora eu estou gostando de uma morena e não estou mais dando a mínima para vocês.
- Eu sei que você e Dadá são muito amigos e ele está precisando de ajuda. Não o deixe desamparado, por favor.
- Você sabe que Dadá vive sempre arrodeado de mulheres. Agora mesmo, se aproxima uma das suas "negas" da mesa dele...
Alba voltou-se em direção ao negrão. De fato, uma loira que ela já vira antes com ele acabara de chegar e o confrontava:
- Cadê a mulher que me disseram estar com você, agora mesmo? - dizia a mulher em alto e bom som, pra o bar inteiro ouvir.
- Não tem ninguém comigo, minha loura - mentiu ele - Senta aí.
- Quem me disse, não mente. Eu sei que tinha uma catraia aqui com você - e, olhando em volta, a loira encarou Alba. Mas como esta estava acompanhada de Jorge, ela ignorou-a.
- Aviso a todas as putas desse bar que, quem eu ver com este meu macho, vai-se haver comigo. Ele não me quer mais, mas também não vou deixar que fique com outra. Banquei-o a vida toda e, se não estiver comigo, não estará mais com ninguém, ouviram?
Só havia Alba e mais duas mulheres no recinto, além da loira. Nenhuma pareceu dar ouvidos a ela. Jorge convidou:
- Melhor você sair daqui. Essa dona é ciumenta e violenta. Acho bom evitar problemas. Vamos até o outro bar, ali na esquina?
- Você ainda quer a minha companhia? Não está zangado comigo?
- Quero evitar uma briga entre você e essa coroa. Já a vi em confusões e pode acreditar que você levaria a pior.
Alba saiu sem se despedir de Dalmo. Pouco depois, bebia num bar próximo dali. No início, Jorge continuou tratando-a mal, mas depois de umas cinco cervejas, já estava de bem com ela. Após mais umas geladas, ele começou a alisar as coxas de Alba por baixo da mesa. Ela, acanhada de estar sendo assediada num local tão público, retraiu-se. Aí a garçonete que servia o casal aproximou-se e cochichou no ouvido dela:
- Temos um quartinho bem arrumado por trás do bar, para nossos clientes mais assíduos. Se o senhor aí autorizar, posso mandar reservá-lo pra vocês.
Apesar de se sentir bem na companhia de Jorge, Alba não havia pensado em voltar a dormir com ele. Por isso, declinou da sugestão. Mas o moço, cada vez mais incentivado pela bebida, pediu para a garçonete ajeitar o quarto. Puxou a mão de Alba sob a mesa e pousou-a em seu cacete. Já estava duríssimo. Ela tentou argumentar contra, mas ele queria porque queria que dormissem juntos. Seria uma despedida, segundo ele. Mesmo relutante, ela acabou cedendo.
Naquela noite, o sexo foi ardente. Jorge estava inspiradíssimo. Parece que ele estava disposto a usar todas as técnicas sexuais que conhecia para satisfazê-la. Chupou-a com maestria, fazendo-a gozar diversas vezes. Não permitiu que ela o chupasse também. Disse que, naquela noite, queria que ela gozasse como nunca. Beijou-a em lugares que ela desconhecia sentir prazer. Brincou com o desejo dela, prolongando ao máximo suas carícias. Masturbou-a com destreza, até que ela quase desmaiasse de gozo. Fez daquela noite a mais inesquecível para Alba. Finalmente, ela pediu uma trégua. Já não aguentava mais de tantas gozadas seguidas. Finalmente, Alba adormeceu, agarradinha a ele.
FIM DA DÉCIMA SEGUNDA PARTE