HOJE, AQUELE HOMEM VAI SER MEU!

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1659 palavras
Data: 11/04/2017 11:46:58
Última revisão: 25/04/2017 15:57:34
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

A GOSTOSA DA GAFIEIRA - Parte 13

HOJE, AQUELE HOMEM VAI SER MEU!

Por volta das dez horas da manhã, Alba chegou em casa. A vizinha fofoqueira veio ao seu encontro, assim que a viu:

- Bati foi muito à sua porta. Já estava preocupada. Onde você estava?

- Agora, fodeu! Sou obrigada a te dar satisfações da minha vida, senhora?

- Oh, desculpe. É que eu realmente fiquei preocupada com você. Já está sabendo do que aconteceu nesta madrugada?

Antes que Alba respondesse, a fofoqueira completou:

- Dadá foi assassinado nesta madrugada. Eu soube pelos noticiários. Dizem que foi morto por uma mulher que estava bebendo com ele. Juro que pensei que tivesse sido você. Mas quase agora eu já soube que foi uma mulher loira quem atirou nele.

Alba gelou. Lembrou-se imediatamente das ameaças da mulher que ficou com o negrão, antes dela sair com Jorge. Precisava saber dessa história direitinho. Apressou-se a se despedir da fofoqueira e rumou para a casa da amiga evangélica. Esta tomou um susto, quando a viu:

-Ai, meu Deus do Céu, você está viva! Pensei que a tal galega havia te matado, mulher!!!

- Do que você está falando? - Alba fingiu não estar sabendo de nada.

- Houve dois assassinatos num bar aqui perto, mulher. Mataram aquele negrão - aquele teu namorado - e uma mulher que estava com ele. Pensei que tivesse sido você a defunta! Estava me preparando para ir lá no tal bar, saber mais dessa história.

- Oxente, quem era essa mulher que estava com ele? Não era a loira?

- Não, a loira foi quem matou os dois. Dizem que era uma ricaça que bancava ele. A outra, não sei quem é. Na reportagem, disseram ser uma morena, por isso pensei que tivesse sido você.

Naquele momento, o telefone celular da evangélica tocou. Ela correu de volta à sua residência para atender:

- Deve ser meu magrinho gostoso. Ele ficou de me ligar por essas horas.

Quando a mulher atendeu, esteve conversando por um breve momento com cara de estupefação. Passou algum tempo em silêncio, pensativa, após encerrar a ligação. Finalmente, informou à amiga:

- Mataram aquela negrona sapatão. Foi ela quem estava com teu namorado - disse, fazendo o sinal da cruz.

Alba procurou um lugar para se sentar. Não estava se sentindo bem. Norma perguntou se ela tinha o número do telefone de Orlando, o policial, e a amiga disse-o, antes de apagar.

Quando Alba recobrou a consciência, Orlando estava ao seu lado. Continuavam na casa de Norma, que estava preparando alguma coisa na cozinha. O cara beijou levemente Alba nos lábios, ao perceber que ela estava despertando.

- Você está melhor? - perguntou ele.

- Devo ter desmaiado, não é? - disse ela, tentando se levantar da cama onde estava deitada.

- Não faça esforços. Você ainda deve estar zonza. Fiquei sabendo que o cara que mataram de madrugada era teu amante. Tem ideia de quem possa tê-lo assassinado?

- Não sei o nome dela. Mas, quem conhecia Dadá, deve conhecê-la também. Dizem que ela o bancava de tudo.

- O garçom do bar disse que o defunto esteve acompanhado, antes, de uma morena bonita. Era você?

Alba demorou um pouco a responder. Depois foi sincera:

- Sim, eu estive lá tomando umas cervejas. Mas não fiquei com ele. Encontrei um amigo e acabamos saindo juntos de lá - disse ela, cabisbaixa.

O policial beijou-a na testa, depois se levantou:

- Bem, obrigado por ter sido honesta comigo, agora. Eu já estava sabendo de tudo, pois foi minha viatura que atendeu o chamado. Tua amiga aí tentou desconversar, mas só serviu para confirmar minhas suspeitas de que era mesmo você quem esteve no bar. Ainda estou em meu horário de expediente. Depois, passo aqui para a gente conversar melhor.

Orlando despediu-se também da evangélica, que ainda insistiu para que ele ficasse para o almoço. O rapaz declinou do convite. Alba estava pensativa. Lembrou-se de que a loira havia dito que alguém havia-lhe avisado que o negrão estava com uma mulher no bar. Quem teria alcaguetado que Dalmo estava lá?

- Assim que você saiu, ontem à noite, a vizinha fofoqueira foi te chamar na tua casa. Eu disse que você tinha ido a um encontro - falou a evangélica, como se adivinhasse os pensamentos de Alba.

- Mesmo? E como você sabia que eu havia ido a um encontro? - perguntou Alba, cismada com a amiga.

- Ora, eu fui lá saber o que ela queria e senti o cheiro do teu perfume. Daquele perfume mais caro que você tem. Pra que o usaria, senão para um encontro?

Alba sorriu. A amiga tinha razão. Perfumara-se bem, antes de sair ao encontro de Dalmo. Lágrimas caíram do seu rosto, ao lembrar que não mais o teria em seus braços. De repente, levantou-se e disse para a amiga:

- Fiquei curiosa para saber o que nossa vizinha fofoqueira queria comigo. Vou lá, na casa dela, saber.

E, sem esperar resposta da evangélica, saiu da casa desta e atravessou a rua. Bateu à porta da mulher. Pouco depois, deparou-se com a coroa:

- Ah, entre, entre. Eu estava mesmo querendo ter uma conversa com você.

Alba entrou e foi pega de surpresa. Dentro da casa, estava a loira que vira com Dalmo, na noite anterior. A mulher tinha os olhos inchados e vermelhos, de tanto chorar.

- Esta é minha sobrinha. Foi a primeira a ser enfeitiçada por Dadá, depois que ele atingiu a maioridade. Lembra-se do que eu te contei sobre os "trabalhos" que a mãe de Dadá havia feito para o pai dele? O pobre do filho é quem acabou sofrendo...

- Foi você quem o matou! - afirmou Alba, encarando a lora, com ódio.

- Recebi o espírito da mãe dele, que quis acabar com o meu sofrimento e o do filho. Meu pai-de-santo também disse que eu incorporei a tua mãe, pedindo que eu afastasse Dadá de você.

- Então, ainda tenho que te agradecer por matar o homem que eu amava?

A loira caiu num choro convulsivo. Aos prantos, disse que iria se entregar à polícia. Mas informou que o seu pai-se santo garantira de que ela não iria ser presa. Que estaria livre das suas obrigações para com Dadá e ainda encontraria um amor. Alba não acreditava nessas coisas da Umbanda, Quimbanda ou seja lá como se chamasse. Porém, não contestou a mulher. Pouco depois, ouviram as sirenes da polícia, que se aproximava da casa. A fofoqueira abraçou-se à sobrinha e choraram juntas. Não demorou muito a Orlando bater à porta. Viera com a viatura para prender a loira, pois a polícia, através de denúncias, descobrira o seu paradeiro.

*************************

Três meses depois desses acontecimentos, a vida de Alba havia sofrido grandes mudanças. O garçom e o ex-namorado dela foram parar no xadrez, metidos em fraudes contra o INSS. Alba passou a receber a pensão à qual tinha direito e melhorou de situação financeira. Jorge deixou-a de vez, casando-se com outra. O policial descobriu-se apaixonado pela loira que jurava porque jurava que estava possuída na noite do crime, e fazia de tudo para mantê-la longe do xilindró.

Alba estreitou a amizade com a evangélica e agora as duas podiam ser vistas semanalmente nos clubes. Ambas estavam com a popularidade em alta e eram conhecidas como "As Gostosas das Gafieiras". Mais bonita e arrumada, Alba se destacava da dupla e nunca "sobravam" nas noitadas. Norma continuou seu relacionamento com o professor de caratê, sem ligar que ele fosse casado, até porque andava se encontrando, também, com o irmão epiléptico do policial.

Eram convidadas para dançar a noite inteira nos bailes que frequentavam, ganhavam bastante dinheiro com a dança e escolhiam o macho com quem iriam sair ao final da festa. Por isso, naquela noite, quando Alba viu entrar no clube um negro muito interessante, apontou-o discretamente e disse para Norma:

- Hoje, aquele ali vai ser meu.

- Ih, amiga. Estou estranhando você. Está ficando tão segura de si quanto seu falecido negrão. Fico me perguntando: quando irá se apaixonar novamente?

Alba parou para pensar naquelas palavras. Realmente, perdera o interesse pelo amor. Preferia usar os homens para encontros amorosos, muitas vezes saindo com eles apenas uma única vez. Eram todos descartáveis, para ela. No entanto, não perdera o interesse pelo sexo. Estava cada vez mais carente dele. Agora mesmo, não conseguia desviar as vistas daquele novato. Ele era alto, esbelto e aparentava ter um membro enorme. O volume do seu pênis se destacava da calça e chamava a atenção dela.

Ele, finalmente, pareceu percebê-la ali. Fez-lhe um sinal quase imperceptível com a cabeça e Alba sorriu, levantando-se. Tocou suavemente em sua nuca, com as pontas dos dedos, antes de abraçá-lo para a dança. Sentiu o membro dele pulsar, ao tocá-lo com a boceta ávida pela rola dele. Ele pareceu adivinhar-lhe os pensamentos, pois levou a mão à bunda dela, apalpando-a sem nenhuma cerimônia. Alba arrepiou-se toda quando sentiu-lhe o dedo roçar-lhe a regada. Ela percebeu o cara afastar-se um pouco, depois sentiu seu membro duro e liberto das calças, entre suas pernas.

Já estava ficando molhadinha com a falta de desfaçatez dele. O sujeito tinha colocado o pau para fora e roçava-o na boceta dela. Temendo ser flagrada, ela afastou-se um pouco. Mas ele, muito seguro de si, pressionou a bunda dela, obrigando-a a chegar-se mais para perto. Cochichou ao ouvido de Alba:

- Se continuar com frescuras, deixo você no meio do salão e vou chamar a tua amiga para dançar. Ela não tira os olhos da gente. Até já passou a língua nos lábios. Acho que ficou excitada por perceber o nosso sarro.

Alba sabia que ele estava dizendo a verdade. A amiga devia estar mesmo de olho neles, e decerto percebera que ele tinha uma "pegada" diferente. E não estava afim de dividi-lo com Norma. Havia decidido que aquele homem, ao menos naquela noite, seria dela.

- Você é muito confiante em si mesmo. Posso saber teu nome? - perguntou Alba, arfando de desejo de beijá-lo naquele momento.

- Ehros Tomasini. E se você ficar um pouco mais nas pontas dos pés, para se encaixar melhor, meu pau agradece...

FIM

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Comentários

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Obrigado. Em breve estarei publicando nova série. Espero que continue acompanhando.

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