Nos dias que se seguiram, eu e Fátima pouco tempo tivemos para manter contato, principalmente porque, ambos estavam muito atarefados. Mas, na primeira oportunidade, eu liguei para ela. Senti Fátima meio tristinha, e quando quis saber o que estava acontecendo, ela me confidenciou que estava um pouco doente e que precisava prcurar um médico especialista.
Dei-lhe a maior força, inclusive me oferecendo para acompanhá-la, caso isso fosse necessário, mesmo sabendo que ela poderia ter alguém para fazê-lo. Fátima ficou embevecida pela minha atitude, chegando mesmo a choramingar durante a ligação.
-Você faria isso por mim, mesmo – ela perguntou querendo confirmar o que eu havia lhe dito.
-Claro que sim – respondi – Afinal, não estamos nessa aventura apenas por sexo sem afeto, você não acha?
-Que lindo, meu gato – respondeu ela, com voz suave e doce – Mas, não se preocupe, minha irmã vai me acompanhar, e assim que eu estiver me sentindo melhor, vou querer você mais do que antes.
Nos despedimos, e eu fiquei com a sensação de que meu encontro com Fátima tinha chegado ao fim. Fiquei um pouco desgostoso, é verdade, mas, por outro lado, ponderei que nossa aventura tinha, realmente, chegado ao seu final de forma um pouco medíocre.
Algumas semanas depois, tive uma grata surpresa ao receber uma mensagem de texto vinda de Fátima. “Oi, gato. Já estou bem melhor. Mas, também estou precisada de você. Me liga, assim que você puder. Beijos”.
Fiquei esfuziante ao ler aquela mensagem, e, imediatamente, liguei para ela. Conversamos longamente sobre seu estado de saúde, e eu pude perceber que Fátima estava bem, pois sua voz e seu jeito de falar demonstravam exatamente isso.
Depois de muito bate-papo legal, acabamos por entrar no assunto que realmente nos interessava: sexo! Fátima confidenciou que estava na secura desde nosso último encontro, e que só pensava em nosso próximo encontro.
-Estou doidinha pensando em nosso próximo encontro – confessou ela, com voz rouca e insinuante – pensando nesse seu pauzão duro e grosso!
-E eu pensando nesse seu corpinho tesudo e gostoso – devolvi, aceitando a provocação.
-Af, seu safado! – repreendeu-me ela com voz embargada – Preciso desse seu pau dentro de mim …
-Quando? – perguntei à queima-roupa – Basta você dizer …
-Não vou aguentar muito tempo – ela me revelou sem pudores – Não vou dizer para você vir hoje, porque a coisa aqui tá feia! Mas, amanhã …
-O que é que tem amanhã – perguntei cheio de esperança.
-Amanhã – comentou ela com um tom jocoso – Bem …, é melhor você esperar até amanhã …, mas, se tudo der certo, eu quero você aqui!
-É só dizer quando – respondi, ansioso.
Nos despedimos com uma enorme expectativa pairando em nossas mentes e corpos. O resto do dia arrastou-se dolorosamente, e a noite foi ainda pior, pois, a ansiedade afastou, de vez, o sono e o cansaço. Cochilei por algumas horas e mal consegui levantar-me pela manhã. Todavia, depois de um café e a ideia de reencontrar Fátima me deixaram revigorado.
Rumei para o trabalho pensando apenas em rever Fátima naquele dia. O expediente estava quase chegando ao fim, e o silêncio do meu celular me deixava louco. Será que nosso reencontro não aconteceria naquele dia? Esse pensamento assombrava minha mente e meu corpo.
-Alô? – atendi logo após o primeiro toque, sem olhar para a tela.
-Oi, meu gato – a voz de Fátima era quente e macia – Você está pronto?
-Apenas esperando sua mensagem – respondi, com um tom gaguejante.
-Então, venha para mim, meu pirocudo! – convidou ela, ainda mais sensual – Vem pra cá que estou a sua espera.
Entre desligar o celular e voar para o estacionamento, eu não conseguia pensar e mais nada …, apenas agia movido pelo meu tesão. Mesmo o trânsito caótico do início do fim da tarde não diminuiu minha ansiedade. E ao chegar próximo do escritório onde Fátima trabalhava, decidi que seria melhor estacionar na ruela lateral; afinal, seguro morreu de velho.
Oportunamente, Fátima desligara as luzes da entrada, deixando a porta entreaberta, facilitando meu acesso e evitando eventuais olhares curiosos. Fechei a porta e notei um rastro tênue de luz que conduzia à edícula onde ficava a cozinha. Segui para lá, com passos largos e contendo minha afobação quase juvenil.
Ao entrar no local, deparei-me com uma cena que me tirou o fôlego: Fátima estava completamente despida, encimada em saltos altíssimos, exibindo sua beleza estonteante com um sorriso maroto ornando seu rosto com ar de sacanagem.
-Tire a roupa, agora! – ordenou ela com um tom de voz que eu jamais ouvira. E mesmo surpreso com sua atitude obedeci sem titubear, ficando nu o mais depressa que pude.
Fátima olhou para mim, examinando cada centímetro do meu corpo, especialmente aquela parte que apontava ousadamente em sua direção. Ela veio em minha direção, ajoelhou-se e segurou a rola dura pela base, apertando-a com uma pressão controlada, mas que, imediatamente, surtiu o efeito desejado, dobrando o volume de minha glande, que pulsava ainda mais intensamente.
Fátima, então, começou a lamber a glande, colocando-a entre os lábios e ali segurando-a por algum tempo, enquanto sua língua cutucava a ponta, causando-me uma sensação quase elétrica que percorria todo o meu corpo, fazendo-me tremelicar involuntariamente.
Segurei seus cabelos com cuidado, apenas com o intuito de mantê-la onde estava, porém, sem forçar movimentos que a obrigariam a submeter-se à minha vontade. Mesmo assim, ela apertou a base da rola, interrompendo o fluxo e causando-me um certo desconforto.
Fátima parecia tomada por algo inusitado; ela agia com sensualidade, mas também com vigor e uma estranha e provocante dominação da fêmea sobre seu macho …, e eu, confesso, estava gostando demais de tudo aquilo.
Depois de algum tempo, Fátima largou minha rola e apontou para a mesa de metal que ficava em frente a bancada da pia e demais eletroportáteis. Olhei para a mesa, e depois para minha parceira.
-Deita ali – ordenou ela com um olhar fulgurante – Deita, que eu quero você me chupando bem gostoso …, vai logo! Deita lá que eu estou mandando!
Novamente, obedeci, incapaz de reagir ao tom autoritário de Fátima, cuja posição sinalizava sua intenção de manter-se no comando daquela situação. Senti o contato frio da mesa de metal e fiquei pasmo, observando, enquanto Fátima caminhava em minha direção, descalçando os sapatos e subindo na mesa, posicionando-se de tal forma que sua boceta ficasse bem sobre meu rosto.
Lentamente, ela foi agachando, descendo sua boceta na direção do meu rosto e assim que pôde, passou a esfregá-la em meu rosto com movimentos de vai e vem lentos, permitindo que eu sentisse o sabor agridoce daquela vagina quente e úmida, lambuzando meu rosto e fazendo meu pau vibrar de tesão.
Fátima, enquanto se movia seu sexo sobre meu rosto, gemia e suspirava, demonstrando descaradamente, como aquilo a excitava; e eu, por minha vez, também estava apreciando o momento com toda a intensidade que ele merecia.
Depois de algum tempo, eu apertei suas nádegas, empurrando-a, delicadamente, para a frente, de tal modo que ela acabou apoiando-se sobre os joelhos, afundando meu rosto com sua boceta; lambi e chupei aquele grelo como se não houvesse amanhã, proporcionando à minha parceira tantos orgasmos que ela não cabia em si, gemendo e soltando gritinhos de pleno êxtase.
Fátima inclinou-se para trás e uma de suas mãos segurou meu pau duríssimo, massageando-o da forma mais tensa e brutal possível, deixando-me em um estado de total descontrole.
Repentinamente, um ruído vindo da área dos escritórios, nos trouxe, dolorosamente, de volta à realidade. Fátima, num salto, foi ao chão e correu em direção à porta, apagando as luzes e trancando-a com um movimento. Em seguida, ela esgueirou-se entre as sombras, até a janela basculante, abrindo uma pequena fresta.
Nesse momento, saindo do meu estado de plena letargia, fui ter com ela, sentindo o sangue congelar nas veias, imaginando o pior: ser surpreendido, pelado, de pau duro, com uma mulher, também pelada, com a boceta alagada, dentro de uma empresa! Por alguns momentos, eu e Fátima ficamos silentes e imóveis como estátuas, esperando pelo que poderia acontecer.
As luzes do fundo do escritório acenderam-se e percebemos um vulto andando de um lado para outro. Parecia ser apenas uma pessoa, mas poderiam ser várias! Fátima, respirou fundo e tirando coragem sei lá de onde, vestiu-se apressadamente, abriu a porta e saiu em direção ao local; antes ela se virou para mim e exigiu que eu ficasse em silêncio.
Assim que Fátima desapareceu no interior do escritório, meu coração começou a bater de forma desordenada e eu pensei que teria um ataque cardíaco (já pensou? Morrer pelado e de pau duro!). Ouvi um vozerio que mesclava rumores com algumas risadas.
O tempo pareceu parar e tudo ficou congelado como uma cena de filme velho …, e eu continuei esperando …, e esperando …, e esperando …
De súbito, as luzes diminuíram de intensidade, e o vozerio desapareceu. No instante seguinte, Fátima surgiu, caminhando em direção da edícula …, assim que entrou, ela olhou para mim e depois de alguns segundos, caiu na risada. Dei tempo para que ela se recuperasse, já que o riso parecia uma mescla de alívio e tensão ao mesmo tempo.
Contou-me que era um de seus patrões que voltara para buscar um envelope que havia esquecido. Disse ainda que ele ficou curioso em saber porque ela estava lá tão tarde, já que o expediente terminara mais cedo. Fátima disse que ficara lá para estudar. Disse também que, aparentemente, seu patrão não acreditara em sua conversa, dizendo que iria embora com uma condição.
-Que condição? – perguntei eu, curioso e ansioso.
-Que eu pagaria um boquete para ele! – respondeu Fátima com um sorriso safado e um brilho nos olhos.
Fiquei sem palavras, olhando para ela com ar embasbacado …, depois de alguns minutos, Fátima caiu na gargalhada, segurando meu pau, que retomara sua posição de alerta e me puxando de volta para onde havíamos parado.
Deitei-me na mesa e ela veio por cima de mim, segurando a rola e deixando que ela escorregasse para dentro de sua boceta alagada. Começamos a foder como loucos, e, mais uma vez, minha parceira deliciou-se com uma outra onda de orgasmos, um mais intenso que o anterior.
Eu alternava carícias em sua bunda e em seus peitos, beliscando os mamilos, que ela me oferecia, de vez em quando, permitindo que eu os chupasse e lambesse até ficar sem ar para respirar.
Fodemos por horas, até que senti minha resistência ser quebrada pela intensidade do esforço a que me submetera. Anunciei, ofegante, que o inevitável estava por vir …, Fátima cessou os movimentos de sobe e desce, fitando-me nos olhos.
-Não goza ai, não! – repreendeu-me ela, enquanto descia de mim – Você vai gozar na minha boca …, quero sentir tua porra na minha garganta.
Fátima ficou ao lado da mesa, pousando sua cabeça sobre meu ventre; logo, eu podia sentir ela engolindo e cuspindo minha rola, com movimentos lentos e longos, enquanto uma de suas mãos massageava minhas bolas, apertando-as, vez por outra.
Eu acariciava seus cabelos, sentindo sua cabeça ir e vir, engolindo meu pau lambuzado, saboreando como se fosse uma fina iguaria, e me deixando tão excitado que mal podia conter os estertores que tomavam conta do meu corpo, e também os arrepios que percorriam minha espinha.
E o gozo chegou, sem aviso, intenso e caudaloso …, o mais surpreendente que eu pude sentir quando minha parceira sugava o leite quente que saía das minhas entranhas, sorvendo-o como se fosse uma bebida capaz de saciar sua sede de fêmea no cio.
Era uma sensação cuja intensidade jamais eu havia experimentado. Fátima sugava minha porra com tanto vigor, que parecia que ela retirava de mim minha energia vital, causando-me uma sensação de prazer que não podia ser descrita com palavras.
Quando terminou, fiz com que ela trouxesse seu rosto para perto do meu, e busquei seus lábios, selando um beijo, cuja sensação era, ao mesmo tempo, deliciosa e incomum, já que eu podia, pela primeira vez, sentir o gosto de minha própria porra dentro da boca de uma mulher. Quando terminamos o beijo eu a fitei com um olhar de agradecimento.
-Obrigado, gostosa – disse eu com certa dificuldade – Você me deu um presente inesquecível …, e não faz ideia de como gostei disso.
-Não precisa agradecer, não – respondeu ela, com uma voz sussurrante – Foi tão bom para mim como foi para você …, aliás, para mim foi ótimo.
Enquanto nos preparávamos para ir embora, eu ousei perguntar se a história com seu chefe, sobre o boquete, era verdadeira; Fátima limitou-se, inicialmente, a sorrir enigmática para, logo depois, responder.
-Meu querido, emprego está muito difícil …, e, afinal, eu usei a empresa dele para trazer você para foder …, um boquete bem feito é um bom pagamento …, você não acha?
Depois de um silêncio enigmático, ambos caímos na gargalhada, nos divertindo com o que havíamos falado e, também, pensado a respeito.
Depois de um tempo, perdi o contato com Fátima, sabendo apenas que ela decidira se mudar para outro lugar, com um emprego novo e novas possibilidades …, de qualquer maneira, a experiência que ela me proporcionou foi única e exemplar …
(Quanto ao boquete com o patrão …, bem, eu jamais soube a verdade, mas fantasiei muito a respeito!)