Era para ser um sábado qualquer. Pedrinho acordara cedo como de costume para mais um dia de trabalho - o último da semana, graças a Deus! A preguiça poderia tê-lo vencido não fossem os 15 dias seguidos abstendo-se da prática masturbatória. A testosterona corria-lhe pelas veias. Energia pura. Inusitado até mesmo para Pedrinho, no auge de sua adolescência, aguentar "tanto tempo" sem descarregar todo esse fluido. 6:00h e ele já estava de pé.
No banho matinal, era cada vez mais difícil controlar o desejo de se acariciar. É certo que Pedrinho nutria atrações por homens, na verdade eu diria que exclusivamente, no entanto um contato físico nunca havia sido possível. Talvez por sua personalidade: Pedrinho é um garoto tímido. Agora, arrisco-me a dizer que essa timidez sequer seria um empecilho para uma abordagem qualquer diante de sua beleza... Sim, ele é um gatinho. Imagine um garoto branquinho, de pele delicadamente suave ao toque, cabelos loiros levemente ondulados, olhos azuis e um corpo incrivelmente moldado, daqueles que você seria capaz de se perder sob o desenho de suas curvas... Difícil até de encontrar um adjetivo para descrevê-lo! Pedrinho não é gordo, não é magro, não é malhado. Pedrinho é gostoso, de um jeito que só ele sabe ser.
Banho tomado, hora de escolher a roupa do dia. A água fria da torneira predizia que aquele sábado definitivamente não seria tropical. Boa pedida para um casaco, certo? Errado. Apesar da timidez disfarçada, Pedrinho gosta mesmo é de provocar. E ele sabe como! Do guarda-roupa saíram apenas duas peças: uma camisa social e uma calça de sarja. Primeiro, coloca-se a camisa por baixo da calça. Depois, prende-se a vestimenta com um cinto. Parece simples, mas da simplicidade saem as coisas mais valiosas. E o seu maior tesouro está justamente ali: 100 cm de bumbum! O espelho revelava uma silhueta de dar inveja a qualquer mulher. Não que Pedrinho seja afeminado, mas a própria natureza lhe foi generosa. Comparar o seu corpo com um violão talvez não seja exagero. Literalmente, digno de uma tocada (risos).
7:00h. Era hora de partir. Na cabeça de Pedrinho, ele não estava indo apenas para o trabalho. Aquele era um dia de caçada. Logicamente, Pedrinho era a caça, mas ainda faltava-lhe o caçador. Já andando pelas ruas, empinava o bumbum enquanto rebolava. Era possível notar alguns olhares maliciosos, todos vindos de homens mais velhos, mas nada que resultasse em alguma coisa. Convenhamos, homem hétero pode até sentir tesão por outro homem, mas dificilmente solta uma cantada pública e direta. E é justamente esse seu maior fetiche: seduzir homens héteros. Garanto que o seu também, né? (risos)
Pedrinho faz de tudo. No ônibus, propositalmente fica em pé sempre perto de outros homens, seja atraindo olhares, seja esperando ser encoxado. Aliás, ser encoxado é uma de suas especialidades, mas esse é um assunto para uma outra história... No trabalho, ao atender seus clientes (homens), sempre dá um jeito de evidenciar seu traseiro. Não é a toa que ficou conhecido como "O Galã de Utinga", bairro onde trabalha (pra quem não sabe, Utinga é um distrito de Santo André - SP).
A manhã passou e já era hora de ir embora. Pedrinho até poderia ter optado por voltar para casa, seguindo o pedido de sua mãe, mas a vontade de sair para paquerar era tão grande que sequer almoçou. 12:00h. É aqui que a história de hoje começa.
Não era daquele dia que Pedrinho tinha vontade de conhecer os famosos "banheirões" de SP. Nunca tivera ido e, diante da tentação desse dia, resolveu experimentar. Embarcou no primeiro trem com destino à Estação Brás. Cenário perfeito para uma aventura. Depois de algumas encoxadas no trajeto, culpa do mar de gente, ele enfim consegue chegar ao seu destino. Demorou um pouco até encontrar o banheiro, mas uma vez descoberto, jamais será esquecido.
Havia muitos homens, de todos os tipos. Notava-se uma olhada aqui, outra ali, mas nada que valesse a pena. O medo de ser flagrado era enorme e, somado à sua timidez natural, impedia-lhe de arriscar algum movimento. Para não levantar maiores suspeitas, trancou-se em uma das cabines do sanitário e esperou. Algum tempo depois, o aglomerado de gente se dissipou. Cansado do confinamento e da frustração por não ter encontrado nada, resolveu sair. O banheiro estava vazio. Dirigiu-se até as torneiras para lavar as mãos e o rosto. De repente, ouve um barulho. Parecia o som de um aviso. Rapidamente olha para trás e percebe a presença de um homem uniformizado, incrivelmente, pasmem, secando a bunda de Pedrinho. Este logo se dá conta da situação e entra no jogo. Enquanto lavava o rosto demoradamente, empinava o quadril o mais alto que podia. A esta altura o homem já batia uma punheta freneticamente.
Tomado por um desejo insaciável de finalmente ser dominado por alguém (ainda era virgem), Pedrinho então enche-se de coragem e vai ao encontro daquele indivíduo misterioso. A primeira reação foi de surpresa: tratava-se de um funcionário da CPTM, negro, alto, de corpo robusto e com aparência de 50 anos. Os olhos estavam como que possessos por um desejo sexual iminente. Mesmo sem necessidades fisiológicas, Pedrinho decide confirmar a situação dirigindo-se à última cabine, ao lado da qual o homem estava, deixando porém a porta aberta. Mais uma vez empina a bunda e lá estava o homem. Daí ouviu-se uma voz:
- "Nossa senhora, hein! Toda essa bundinha aí é sua, novinho?"
- "S...sim!" - disse Pedrinho engasgando-se com a palavra.
- "Vem aqui! Deixa eu ver!"
Nesse momento, Pedrinho tinha certeza de que a cena era real...
- "Pô, dá uma viradinha, vai!"
- "Gostou?"
- "Puta que pariu, novinho!!! Que rabo é esse?! Se eu gostei? Eu gamei, melhor que de mulher!"
- "Passa a mão pra sentir a textura..."
- "Hmmm... Delícia do caralhooo!" - um tapa de mão cheia percorreu-lhe a bunda.
- "Porra, novinho, eu quero esse rabo pra mim! Cê é muito gostoso, puta que pariu!"
- "Espera um pouquinho..."
Pedrinho foi se certificar de que não havia mais ninguém no banheiro. Então entraram dois homens, atrapalhando o desenrolar da cena. Ele e o coroa entraram nas cabines e aguardaram. De repente, no vão existente entre as divisórias, surge um pau enorme. Pedrinho nunca havia visto algo daquele tamanho. Em sua base era negro, grosso, comprido e robusto, desenhado por veias salientes que ameaçavam explodir a qualquer momento. Na cabeça era rosado, envolto por uma coroa aparentemente bem maior do que a circunferência anal de um ser humano poderia permitir a passagem. Dificultado pelo tamanho do espaço, apenas segurou-lhe pelas mãos, sucedendo uma leve fricção.
A mão amiga se estendeu por alguns minutos, quando então o silêncio voltou a reinar sobre o banheiro. O cheiro do ambiente era forte. Notadamente um lugar frequentado por machos, que deixavam seu odor de caçadores pairando no ar. Ao mesmo tempo, o instinto de fêmea parecia dominar Pedrinho, ficando cada vez mais excitado. Pode parecer clichê, mas não é sempre que vemos um novinho e um coroa juntos num banheiro público. A fantasia é a mãe do prazer.
As batidas na parede da divisória indicavam que o terreno estava limpo outra vez. Hora de atacar. Não podemos desconsiderar o fato de que Pedrinho é um garoto tímido e de família, logo se aventurar no mundo da libidinagem não era algo que o deixasse confortável. Com certeza foi um desafio. Contudo, movido por um tesão incontrolável, ele deixa de lado a boa conduta e entra dentro da cabine do coroa, que já estava com seu mastro todo para fora. A ação começa. Os próximos minutos são de extremo frenesi.
O primeiro ato foi um abraço seguido por um beijo ardente. Seus corpos colados emanavam uma química tão perfeita que até mesmo a ciência seria incapaz de reproduzir. As mãos percorriam o relevo de seus corpos, alcançando regiões erógenas. Seus lábios adocicavam o sabor da pele, umedecendo-a para um melhor deslise. Seus olhos já não mais enxergavam, pois a paixão por ora os cegara.
Lentamente Pedrinho vai percorrendo o corpo peludo do coroa até encontrar o pênis, o santo graal. Com a língua, pacientemente vai lambendo o saco, sugando com cuidado as bolas que pareciam ter vida própria, tamanha excitação. Isso deixava o coroa doido:
- "Porra novinho, que tesão! Cê é tão carinhoso e ao mesmo tempo sabe chupar tão bem! Nunca ninguém me chupou assim antes! Continua, vai!"
- "Meu maior prazer é o seu prazer!" - exclamou Pedrinho.
Saco, bolas, virilha... Nenhuma parte foi esquecida. O movimento da língua foi tornando-se mais agressivo ao chegar na base do pênis. Sobe e desce. Movimentos circulares na cabeça. Sobe e desce. Sugadas pressionantes. Sobe e desce. Garganta profunda. Pedrinho fazia o que muitos não sabem fazer. Isso o tornava único, totalmente entregue àquele momento:
- "Chupa, vai! Meu novinho! Só meu e de mais ninguém!"
- "Agora cê vai ser meu, novinho! Vira, vira pro seu paizão aqui! A partir de hoje cê vai saber o que é sentir um macho!"
Com as calças arriadas, Pedrinho coloca-se numa posição de dominado. Finalmente, era o passivo que sempre sonhara ser.
- "Nossa! Aff... Que bundinha macia, novinho! Delícia!!! Empina pra mim, vai! Assim!"
A primeira coisa que se deve fazer com um passivo é dar-lhe um belo cunete. É cientificamente comprovado que a região anal possui várias terminações nervosas capazes de proporcionar momentos únicos de prazer a quem recebe. E nisso o coroa era especialista...
- "Meu! Que cuzinho lindo! Todo rosinha! Aaah! Vou cair de boca nele e vai ser agora!"
O coroa começa a chupar o ânus de Pedrinho deixando-o de pernas bambas. Não havia jamais sentido sensação igual... Numa dessas chupadas, incendiado pelo fogo do prazer, Pedrinho dá um último gemido e goza:
- "Awh!"
Os 15 dias em que Pedrinho ficou sem se masturbar ajudaram a potencializar o efeito do prazer.
- "Novinho do céu, que cuzinho mais apertadinho! Nunca comi um igual! Cê é show!"
Começa a penetração. Pedrinho estava anestesiado pelo gozo e pouco sentiu dor. De fato, seu ânus era demasiado apertado devido à sua virgindade. No entanto, estava devidamente lubrificado com a saliva do coroa. Não tinha porquê dar errado. Vai e vem. Estocadas. Vai e vem. Estocadas. Vai e vem. Tentaram todas as posições possíveis dentro de uma cabine de banheiro público. Seus corpos, enfim, entrelaçaram-se, alcançando o clímax:
- "Aah, vou gozar... AAAH!!! AAH! AH!"
Ao se levantar, do ânus saíra um jato de esperma que o coroa havia ejaculado. Nas palavras de Pedrinho: "muita porra".
15:00h. Pedrinho havia perdido sua virgindade. Rapidamente os dois se vestiram e se aprontaram para sair daquele ambiente. O garoto ainda se perguntava se havia feito a coisa certa, quando, inesperadamente, outro homem chega e avista a cena suspeita. O prazer transforma-se em medo. O que há de acontecer? (continua no próximo episódio...)
A esta altura você deve estar se perguntando: "mas cadê a camisinha?". Não houve camisinha. Pedrinho foi de um extremo a outro em um dia. De menino responsável à novinho pervertido. Ele é a personificação da natureza humana. Nossa vida passa na velocidade de um trem e devemos zelar por ela. Um trem sem trilho é um trem sem rumo. No entanto, às vezes sair dos trilhos é algo que nos faz bem, quando isso significa um pouco mais de aventura. Permita-se sair dos trilhos também! Só preste atenção nos CPTM's. Eles estão soltos por aí...