Espero que hoje ele não atrase muito, às vezes isso acontece e eu fico acordada até muito tarde, eu não consigo pegar no sono antes de obter o que eu preciso e anseio, mesmo que eu esteja muito cansada e estressada. Enquanto espero o tempo passar tentando controlar minha ansiedade, as sensações torturantes começam, é sempre assim...No início uma coceira, se posso assim dizer, entre minhas pernas. Minha pequena pombinha vira o centro de tudo e começa a irradiar calores e tremores pelo meu corpo, primeiro apenas pelas minhas coxas que já estão fechadas e se apertando bem, depois vai pelo meu abdome se espalhando cada vez mais até tomar não só o meu corpo, mas também minha mente e até minha alma....
Totalmente nua, deitada de costas e imóvel eu permaneço o mais quieta possível esticada na cama, só um fino lençol me cobre e eu não ouso me mexer, muito menos me tocar, isso seria um erro terrível, já sei disso por experiências passadas e não quero repetir erros...
A escuridão do quarto me dá uma certa tranquilidade, fico sempre no escuro, não aguento encarar ele ou ver tudo às claras, minhas vergonhas e minha depravação são mesmo para ficarem no escuro, pelo menos é o que eu acho, na verdade uso a escuridão para em esconder de mim mesma e ultimamente não quero nem mais me olhar no espelho porque vejo nos meus olhos a minha sujeira toda, a pessoa desprezível que eu sou.
Finalmente ouço passos abafados e em segundos a porta do meu quarto é rapidamente aberta e logo fechada, um pequeno facho de luz invade meu canto escuro mas eu fecho os olhos...Agora falta pouco e eu já posso sentir o cheiro dele, ele tem uma presença dominadora, marcante e espaçosa no ambiente, mesmo eu não enxergando nada com os olhos bem fechados e a luz apagada eu percebo que ele está bem junto à minha cama.
Meu lençol voa causando uma brisa que me arrepia mais ainda, e no ato percebo que ele se senta na minha cama, o colchão aderna de lado no mesmo instante em que sinto duas mãos quentes afastando minhas pernas deixando-me bem aberta, exposta e disponível. Sinto minha pombinha escorrendo e agora que sou bem raspadinha isso me envergonha demais, não sei bem porque...A língua áspera me toca sem aviso, eu estremeço toda e já agarro as barras da cabeceira da minha cama, aquela língua penetra em minhas intimidades sem pudor algum, explora minha xaninha com volúpia e meu corpo não é mais meu, minha mente voa e eu pareço flutuar. Sinto o rosto dele com a barba por fazer raspando a parte interna das minhas coxas, minhas virilhas e meus lábios mais íntimos são provocados pela barba eriçada enquanto a língua não para, entra na minha rachinha e vai fundo, ele me tortura sem dó e quando toca no meu delicado botãozinho eu começo a gemer descontrolada e mesmo querendo muito evito gritar, tenho que me controlar...Quando meu gozo vem eu penso que vou desmaiar, quase esqueço de tudo e começo a gritar, mas a mão forte dele tapa a minha boca e se eu não me controlar logo sei que serei esbofeteada de maneira dura.
Ele se movimenta balançando muito a minha cama, percebo que ele está se ajeitando para fazer o que ele faz comigo, a espera acabou, penso comigo mesmo no exato momento em que sou penetrada de uma só vez por aquele mastro de nervos e carne obsceno, ele sempre faz assim... Aquilo tudo entra rasgando e abrindo minha pombinha até se acomodar bem lá dentro, no fundo de mim, é quando eu me sinto toda preenchida, dói...E não é pouco, mas eu sei que em segundos vou sentir o prazer que almejo, vou me sentir muito mulher e meu corpo vai entrar em um estado de êxtase que compensa qualquer dor, qualquer vergonha ou sentimento de culpa...Ele me fode, é um macho fodendo uma fêmea e só isso importa, eu absorvo as estocadas e peço mais, fico gemendo, choramingando e também agradeço por ser tratada assim. Digo que o amo muito e minha vida é só dele! Prometo obediência, submissão total e segredo. Mas não existe resposta, ele nunca fala nada e depois que acaba costuma tirar sua ferramenta de dentro de mim e terminar no meu corpo todo, geralmente nos meus peitinhos e em algumas vezes direto no meu rosto, depois se retira em silêncio assim como chegou. Eu ainda tento e mesmo meio encabulada falo baixinho:
-Boa noite papai...