Gente, desculpa pela demora em postar... Mas estou de volta. Como informei a vocês, fiquei internado por conta de uma bactéria que se alojou no estomago e no meu intestino. O médico passou medicação e estava tomando, tive uma melhora e abandonei os medicamentos. O que aconteceu? Fiquei pior do que estava antes. Mas estou de volta, quero agradecer a cada um que me desejou melhoras e esteve torcendo por mim.
Eu falei que iria fazer um agradecimento a todos os que estão comentando, e irei realmente, mas hoje prefiro postar mais uma parte do meu relato, pois estou super atrasado. Tudo bem? Mas desde já agradeço a todos pelos comentários, por cada um que leu e que está acompanhando o meu relato.
PS: Raiden, se precisa muito falar comigo, pode mandar um email. (felippedonn@gmail.com).
Tive vários pesadelos durante a noite, acordei diversas vezes e o Renato dormia feito uma pedra. Em geral, foi uma noite muito mal dormida e quando eu realmente consegui dormir, o Renato me chamou.
- Acorda, preguiça – ele falou – Temos muita coisa para fazer hoje.
- Re, deixa eu dormir só um pouco – eu falei – Não consegui dormir direito, estou cansado.
- O que houve? – ele se deitou ao meu lado e me abraçou.
- Não consegui dormir – falei – Tive alguns pesadelos.
Ele deitou ao meu lado, me abraçou forte e encostou o queixo na minha nuca. Dormi que nem um anjo, abraçado por alguém que tanto amo. Acordei e ele continuava me abraçando, me mexi e então ele percebeu que eu acordei.
- Está melhor? – ele perguntou.
- Estou sim – falei – Que horas são?
- São 11:47 – ele falou – Levanta para tomarmos café.
- Vou tomar um banho primeiro – falei.
- Vou fazer café enquanto isso e comprar pão – ele falou – Quer alguma coisa do mercado?
- Sim, pega uma água com gás – falei – acho que só.
- Beleza, já volto então. – ele falou e me deu um beijo.
Peguei minhas coisas e fui para o banheiro tomar banho. Eu até consegui descansar, mas tive tanto pesadelo e estava feliz por ter sido apenas pesadelos. Ouvi o barulho do Renato me chamando e respondi que já estava saindo. Me sequei e fui até onde ele estava, vestindo uma sunga vermelha e azul.
- Pelo jeito você não quer sair de casa hoje – ele falou com um sorriso no rosto.
- Por que? – eu perguntei.
Ele se aproximou e me abraçou.
- Fica me provocando – ele falou – E eu fico com vontade de te devorar o dia todo.
- Para de ser bobo – falei – Vou me vestir então.
- Isso – ele falou – Precisamos tomar café e ir para a praia do Félix ainda, talvez dar uma passadinha em um cachoeira que tem ali próximo.
- Tá – respondi.
Vesti o restante da minha roupa e me juntei ao Renato para tomarmos café. Ele fez vários lanches de frios na chapa, esquentou leite e fez café fresquinho.
- Com o que você sonhou? – ele perguntou.
- Tive pesadelos – falei – Não estava conseguindo dormir. Mas acho que foi pelo que aconteceu ontem.
- O que aconteceu ontem? – ele perguntou curioso.
Daí lembrei que não tinha comentado com ele sobre as diversas coisas que tinha acontecido no dia anterior, sobre as coisas que meu pai havia feito e etc.
- Não acredito que ele teve coragem de fazer isso – o Renato falou bravo – Por que não me contou antes?
- Eu acabei esquecendo – falei – E também, estamos aqui para nos divertir. Não queria ficar pensando nisso.
- Mas deveria ter me contado – ele falou – Não fica guardando as coisas pra você, estou do seu lado, não estou?
- Eu sei que está, Renato – falei – Eu realmente esqueci.
Ele me abraçou e ali terminamos de tomar café. Colocamos as coisas no carro e seguimos para a praia do Félix, particularmente a que eu mais gostei ali em Ubatuba. Conseguimos um lugar para deixar nossas coisas e logo o Renato falou que queria entrar na água, lembrei-o de passar protetor solar e eu acabei tendo que passar no seu corpo inteiro.
- Você já passou? – perguntou.
- Ainda não – falei – Mas vai lá, depois eu passo.
- Nada disso – ele falou e pegou o protetor da minha mão – Vai passar agora porque se não vai ficar queimado e depois não vai querer sair.
Eu não insisti e deixei ele passar o protetor em mim. Ele passava nas minhas costas e apertou minha bunda, briguei com ele porque ali tinha diversas crianças, ele apenas riu. Ele foi pra água e eu fiquei ali bebendo uma cerveja, não demorou muito e aproximou-se uma turma com algumas meninas e meninos. Perguntaram se eu sabia se o lugar ao lado estava sendo ocupado, respondi que não sabia. Eles ficaram em pé e uma moça informou que estava livre. Eles se ajeitaram por ali e ligaram uma música em um pequeno rádio portátil, até que não era uma música ruim. Algum tempo depois o Renato veio e eu resolvi entrar na água, que não estava tão quente assim e as ondas também estavam um pouco altas, mas estava muito boa por sinal. Fiquei ali um tempo e resolvi voltar para onde o Renato estava, quando estava me aproximando, ouvi uma voz que já havia escutado antes.
- Ei, eu conheço você – disse o rapaz.
Eu levei um susto e até pensei que não era comigo, mas prestei bem atenção e vi que era o rapaz da lanchonete que uma vez me entregou o número e eu joguei fora, o Luciano. Ele estava junto com a galera da mesa ao lado, de longe vi o Renato tentando entender o que estava acontecendo.
- Eu não lembro direito– falei meio sem graça – é do posto?
- Não, você foi uma vez lá na lanchonete que eu trabalhava – ele falou sorridente – Eu até te entreguei um papel, não lembra?
- Ah, lembrei – falei – Faz bastante tempo.
- Sim – ele falou – Fiquei esperado você me ligar, mas pelo jeito não deu bola para o meu número.
Minha cara queimava, jamais esperei que iria acontecer isso. Renato estava me olhando e eu não sabia o que falar, mas era tão fácil, era só falar a verdade.
- É que eu namoro – falei.
- Sério? – ele falou – E por que está sozinho?
- Eu não estou sozinho, meu namorado está logo ali – eu falei e apontei para o Renato.
- Ah tá – ele falou, mas não ficou envergonhado – Entendi.
- Bem, vou nessa – falei – Ele está me esperando.
- Vai lá – ele falou – Até mais.
Eu me aproximei do Renato e ele estava me olhando desconfiado.
- Quem era aquele cara? – ele perguntou.
- Um rapaz que me viu em uma lanchonete uma vez – falei – Mas não é meu amigo.
- E o que ele queria? – Renato me perguntou.
- Ele me reconheceu e puxou assunto – falei sem dar muita bola.
- Assunto? – Renato estava desconfiado – Que ele queria?
- Ele me entregou um número uma vez – falei – Mas joguei fora.
Renato ficou sério, quis saber quando tinha sido isso, se eu tinha ligado e com muito custo o convenci que não tinha passado disso. Ficamos ali um bom tempo e por diversas vezes vi o Renato encarando, mas não quis tocar no assunto. Fiquei um pouco mais aliviado quando ele chamou para irmos a cachoeira do prumirim, era um pouco mais pra frente de onde estávamos. Paramos o carro e descemos a pequena “trilha” que dava acesso a cachoeira, havia bastante gente e não me empolguei muito para entrar na água não, estava MUITO gelada.
- Vai cabeça – ele falou – Entra comigo.
- Não, Renato – falei – Está muito fria.
- Eu te abraço bem fortão – falou com um sorriso – Não deixo você passar frio não.
- Ah, Renato – falei – Vai você, fico te olhando daqui.
Umas meninas estavam vendo nosso diálogos e ficaram meio curiosas, não paravam de olhar. Eu não dei bola, mas o Renato continuava a insistir.
- Eu entro rapidão – falei.
- Aeeee – ele falou – Vem então.
Aos poucos fui entrando naquela água gelada e me arrependendo a cada gota gelada que relava em mim. Renato logo mergulhou e quando levantou me convidou para fazer o mesmo, com muito custo fiz. Senti a água gelada tocando o meu corpo, fiquei arrepiado e logo voltei a superfície, mal conseguia respirar de tanto frio.
- Já você acostuma – ele falou – Vamos tentar ir ali em cima? Tem tipo uma banheira natural ali do lado ó.
Ele falou e apontou para um lugar que formava realmente uma banheira natural, várias pessoas estavam indo para lá e logo saiam. Eu segui o Renato, morrendo de medo de escorregar ali naquelas pedras. Com muito custo e medo de cair, chegamos no lugar onde ele falou. A água já não estava tão gelada assim e ficamos ali deixado a água escorrer pelo nosso corpo, a água vinha com bastante pressão e ficava difícil ficar apoiado ali. O Renato segurou minha mão e me beijou ali, me abraçou forte e passou a mão nos olhos.
- Te falei que não era tão ruim – ele falou.
- No começo estava difícil, estava muito gelada – eu falei.
- Estava sim, mas tem que entrar de uma vez, se não acaba desistindo – ele falou.
- Verdade – falei.
Ele me abraçou e tentou me encarar, mas os respingos de água não nos deixava ficar de olho aberto. Ele me puxou e encostou seu peito no meu.
- Eu estou feliz demais por te ter aqui comigo – ele falou – Quero ficar com você pra sempre.
- Nem me fale, parece um sonho – eu falei – Você me faz feliz, você me deixa bem e me convence até de entrar na água gelada.
- Era pra eu poder te aquecer – ele brincou – Eu te amo, Lipe. Te amo muito.
Eu o beijei.
- Eu te amo mais, Renato – falei – Muito mais.
Ele riu e continuou a me abraçar forte. Ficamos ali mais um pouco e decidimos “escorregar” por uma pedra que as pessoas usam como escorregador ali na cachoeira. Com friozinho na barriga, descemos e a bunda ficou toda cheia de lodo. A água na parte funda é sempre mais gelada, não demorei a sair da água e logo convenci o Renato de irmos embora. Ele concordou e quando estávamos subindo para ir embora, ouvi as mesmas meninas que estavam quando chegamos falando “que desperdício”. Eu apenas ri e segurei na mão do Renato, que não entendeu nada.
Estávamos voltando para o apartamento e o Renato decidiu que iria fazer um estrogonofe de frango com mostarda porque não havíamos almoçado na praia. Mas não tínhamos algumas coisas que ele iria precisar e por isso passamos no supermercado. Estávamos aguardando nossa vez no caixa e vi quando a mesma galerinha da praia do Felix entrou, inclusive o Luciano. Desviei o meu olhar, mas percebi que o Renato ficou olhando, mas não comentou nada e eu fingi que não tinha percebido. Pagamos e fomos para o apartamento, ele não comentou nada.
- Toma banho comigo? – sugeri ao Renato.
- Tentador, mas preciso fazer a janta – ele falou.
- Ah não – falei e tirei as sacolas de sua mão – Toma banho comigo e depois você faz a janta.
- Felipe – ele falou – Não vai ser janta, vai ser ceia. Sabe que não vou te largar.
- Ah é? – provoquei-o apertando o seu pau mole.
Ele não respondeu, apenas segurou minha mão e me puxou para o banheiro. Me beijou afoito e tirou minha roupa, ligou o chuveiro, mas ninguém entrou e o banheiro foi enchendo de fumaça por causa da água quente. Ele me beijava e sentia seu pau duro me tocar, ele me puxou para de baixo da água e começou a ensaboar meu corpo. Ele apertava minha bunda com a sua mão esquerda e me ensaboava com a outra, agarrou meu pau e começou a ensaboar, vi que o Renato estava com o pau duraço e eu também.
- Você é muito danado – ele falou – Eu tenho que fazer a janta.
- Você tem tempo – falei com um sorriso safado – Eu estava morrendo de vontade de ter você.
- Ah é? – ele instigou e aumentou o ritmo da punheta no meu pau.
Eu fechei meu olho e ele levantou, esfregava seu pau no meu e me puxava de encontro ao seu corpo. Eu virei e encaixei o seu pau no meio da minha bunda, ele me empurrava pra frente e eu provocava empurrando minha bunda pra trás, logo ouvi ele gemendo de tesão e ainda nem estava metendo em mim. Peguei seu pau e posicionei na entrada do meu cú.
- Calma aí – ele falou – Vou pegar gel.
Ele saiu do banheiro todo molhado e voltou com um KY na mão. Eu estava passando frio já e então ele chegou me abraçando, apertando o meu mamilo e passando gel na minha bunda. Senti a cabeça do seu pau forçando o meu cú e entrou sem muita dificuldade por conta do gel, no começo sempre rola um incomodo e ele ficou quietinho esperando o tempo certo para começar a bombar.
- Pelo jeito ninguém vai jantar hoje – ele falou – Porque eu não quero mais te largar.
- Então vamos ficar aqui o resto da noite – falei.
Ele começou a bombar e o barulho dos nossos corpos em contato era até engraçado, meu pau duro como uma pedra e ele socando forte no meu cú. Ele me abraçou sem tirar o pau de dentro de mim e me punhetava com a outra mão, eu estava segurando para não gozar e apertava seu pau com o cú, de tanto tesão que estava sentido.
- Fico louco quando você faz isso – falei.
- E eu fico louco quando você me “morde” assim – falou – Estou quase gozando.
Ele parou um pouco, mas não perdemos o tesão. Até que ele voltou a bombar mais forte e me abraçou forte, gozando dentro de mim. Mas não parou de meter e ficou me punhetando, não demorei e gozei também. Ficamos abraçados e sentindo a água escorrendo pelo nosso corpo até criar força e terminarmos de tomar banho. Saímos cansados daquele banho.
- Vai me ajudar a cozinhar? – ele perguntou.
- Ajudo, mas não sei fazer muita coisa – respondi.
- Então você pica alho e cebola – falou – Depois vai precisar tomar banho de novo e eu vou com você – ele piscou.
- Combinado – respondi.
Fiquei de cueca box e ele também, afinal não queria ficar com roupa cheirando a alho. Foi divertido cozinhar com ele e ele tentava me ensinar a fazer o estrogonofe, eu aproveitava e ficava passando a mão no seu corpo e ele tentava se manter concentrado. Ao final, ficou um belo estrogonofe.
- Pensei que não iria sair esse estrogonofe – ele falou – Você ficou me distraindo.
- Eu? – me fiz de sonso.
- Apertando meu pau, minha bunda e o meu mamilo a todo tempo – falou – me mantive focado, com muito esforço, porque estou com fome.
- E agora a culpa é minha – brinquei.
- É sim – falou – Vai ter volta.
Eu apenas ri. Ajudei ele a colocar prato e talheres, nos servimos e ficamos conversando durante o jantar que havíamos preparado.
- Eu tenho uma coisa pra te dar – ele falou.
- O que? – perguntei curioso.
Ele levantou e foi até o quarto, voltou com um embrulho na mão.
- Eu queria fazer algo em um restaurante, mas vi que isso não influenciaria em nada. Acho que o clima que está aqui, bem caseiro, ficou mais agradável – ele falou e me entregou a caixinha.
Eu abri o embrulho. Dentro havia uma caixinha de alianças de compromisso e uma carta escrita a punho.
- Tem o meu nome e o seu – ele falou empolgado.
Ele procurou a aliança com o seu nome e colocou no meu dedo, peguei a aliança que restava e coloquei no seu dedo. Eu fiquei muito emocionado, muito mesmo. Peguei a carta que ele escreveu e li.
Segue a carta:
Felipe, um ano de namoro... Quem diria? Quem diria que aquele mocinho em cima de uma cama, meu paciente, seria o grande amor da minha vida? Quem diria que ao seu lado eu seria a pessoa mais feliz do mundo? Ninguém diria, mas a vida já havia reservado uma história com os nossos nomes. Completamos um ano de namoro, um ano cheio de amor e de momentos lindos que a vida nos proporcionou. Um ano de muitos outros que quero estar ao seu lado, uma eternidade para falar a verdade, não imagino um dia se quer sem ter você ao meu lado e sem compartilhar os nossos risos, as nossas frustrações e os nossos sonhos. Hoje posso dizer que sou a pessoa mais feliz do mundo, tenho os sorrisos mais sinceros e um coração cheio de amor devido a você. Eu te amo cabeção, quero você para sempre ao meu lado.
Eu li a carta com lágrima nos olhos e o Renato com um sorriso largo, se o seu objetivo era tocar a minha alma, ele havia conseguido. Eu o abracei forte e respondi no seu ouvido.
- Eu te amo – falei baixinho – Eu te amo e não quero te perder jamais, você é a melhor coisa que já aconteceu comigo. Algo realmente certo escrito em linhas tortas, algo bom que surgiu em uma situação difícil. Eu te amo, Renato...Eu te amo.