E ai galera... Voltei aqui pra postar o primeiro capítulo dessa nova temporada, para vocês sentirem o que vem por ai e Perguntar. QUEM AQUI ESTÁ ACOMPANHANDO A NOVA TEMPORADA NO BLOG?
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II _ A VIDA DE UM GAY – Cap. 1 – Os Novos Amigos.
Alguns meses havia se passado após o festival de Dança do Vital, a vida de certa forma se tornou um pouco monótona, toda manhã eu acordava, ia para o colégio, estudava, passava o intervalo com Paulo e Sam, que aproposito me aproximando bastante, duas vezes na semana que eu saia do colégio mais cedo ia lanchar com Gabriel na Tia Joyce, nas minhas tarde estudava mais, e às vezes jogava vídeo game com Gaibe de noite saiamos para comer, nas sextas-feiras íamos à casa da Paulo brincar e jogar conversar fora e algumas vezes subíamos a serra para uns amassos. Tirando o tédio corriqueiro, tudo voltava a tranquilizar em minha vida, meu pai aos poucos foi retornando a convívio amigável após o termino dos meus ensaios, voltei a me dedicar aos estudos, me atualizar nos meus animes e mangás, e posteriormente meus pais foram esquecendo as conversinhas sobre mim. Tudo ia bem, a não ser é claro pelo meu cunhado.
Endreo ainda conseguia atrapalhar bastante minha relação com Gabriel, havíamos adotado o conselho de Pedro e nos “preservamos” um pouco mais em público o que era bem desagradável, além que minhas visitas em sua casa praticamente cessaram. Endreo ameaçava Gabriel sempre que possível, além de piadinhas constantes que sempre o colocavam em situação complicada. Porém, Pedro passou a ser um ótimo amigo da relação, nos ajudando muito quando precisávamos; óbvio que o julgamento de Naty pesava bastante em sua consciência, Naty que logo depois do festival viajou para visitar o irmão em Manaus.
Como era de se esperar após o festival a cidade ficou bem tranquila e parada, me alegrava ao saber que as férias de verão estavam se aproximando e logo a cidade veria um pouco de agitação novamente.
- Eiiii, eiiii, terra para Marcus – Voltei à consciência com Paulo me chamando. – Em que você estava pensando?
- De como a vida ta estranhamente chata – falei brincando.
- E tu, por que a bolsa? Já largou?
- Nada... Mas não quero assistir essa última aula. – Paulo sentou-se ao meu lado na bancada do refeitório parecendo pensativo. – Na verdade, eu acho que vou para casa...
- Pra que? Parece que está aprontando alguma coisa.
- Esqueceu que dia é hoje? –
- Não, é um dos melhores dias da semana. Sexta, dia que vamos pra tua casa fazer um monte de nada até cansarmos.
- Exatamente. Por isso que hoje vamos fazer uma festinha – Olhei para ele surpreso, porém contendo animação – Assim comemoramos que a Naty chegou. – Minha feição de surpreso aumentou.
- Naty retornou? Eu não sabia...
- Então pronto... – Foi se levantando enquanto falava andando de costas - Hoje lá em casa, vamos beber um pouquinho, chame o boyzinho e vistam suas sungas.
Não esperei muito Paulo virar de costas para pegar meu celular visivelmente animado.
“Gaibe... Paulo vai dar uma festinha na casa dele hoje, vamos?” – Como sempre, respondeu rapidamente.
“Hoje já é dia mesmo de irmos pra lá.”
“Perfeito! Ele mandou irmos de sunga, provavelmente vai liberar piscina”; “Parece que Naty chegou”.
“To sabendo...”
“Massa, só eu estava por fora”. “Quer que eu pegue você em casa hoje?”
“Não, rlx, vou de moto”.
Após a saída da escola fui direto para casa, Gaibe iria sair mais tarde então não tinha como nos vermos ainda. A tarde peguei uns livros que havia ganho de presente para começar leitura, não demorou muito minha atenção se voltar para tela do meu computador onde havia uma notificação de mensagem.
“Vai pra festa do Paulo hoje” (Natalia)
“Já é Festa? Pensei que era uma festinha kkkk”
“Modo de falar... Tu vai né, quero te ver”
“Vou sim, relaxa”.
Quando se aproximava das 21 horas fui começar a me arrumar, coloquei minha sunga, meu short, camisa, peguei a chave do carro, fui até ao quarto dos meus pais.
- Pai, Mãe... vou dar uma saidinha, hoje vou demorar um pouco mais. – Falei ainda da porta do quarto.
- Pra onde você vai filho? – Perguntou minha mãe.
- Para casa do Paulo, vamos fazer uma comemoraçãozinha pela volta da Naty.
- Cuidado! – Disse meu pai.
- Sim Senhor.
Não precisei buscar Gabriel, e ele não se ofereceu para me buscar de moto, entendo um pouco, mas estava ficando cada vez mais difícil nos vermos ou ficarmos sozinhos.
Cheguei na casa de Paulo, o portão abriu e fui entrando pelo Jardim. Via luzes e vozes para o fundo da casa na direção da piscina. Chegando a seu quintal fiquei um pouco surpreso pela quantidade de pessoas na piscina e sentados por ali, já bebendo, acredito que já tinha umas 15 pessoas.
- Por que não estou surpreso com essa sua festinha... – Falei chegando perto de Paulo que estava na piscina.
- O que? Chamei só os amigos próximos. – Junto dele já estavam Sam, Naty, Pedro quieto como sempre em um canto da piscina, e em uma cadeira do outro lado o meu Gabriel.
Não conseguia conter o brilho dos meus olhos ao ver aquele garoto, era como se não o visse a anos.
Paulo foi saindo da piscina, pegou o pacote de cerveja da minha mão e falou:
- Hoje você vai se divertir meu caro, por que na minha última festa que tu veio aqui tu não curtiu.
Ele subiu em uma cadeira, espalhafatoso como sempre, e gritou.
- VAMOS COMEÇAR ESSA AGITAÇÃO. – e o som começou a tocar mais alto.
- Olha quem resolver aparecer – Falou Gabriel ao se aproximar de mim.
- Estava com saudades era? – com tom de ironia.
Ele chegou próximo ao meu rosto e falou baixinho.
- Pra falar a verdade, estava sim. – Sorri.
Interrompidos por Sam que chegou me puxava para o meio de onde estavam várias pessoas, a maior parte eu conhecia por vista, eram amigos de Paulo, mais velhos, alguns nem estudavam mais.
- Deixa eu apresentar pra vocês oficialmente... – Ele me colocou em seu lado – Marcus! - Todos me cumprimentaram acenando a cabeça e algumas meninas vieram me abraçar.
- bonitinhooo... – Disse uma delas.
- Desculpa, mas ele já é comprometido. – disse Sam a menina. – Essas são Tayline, Karla, Bianca e Sabrina, nossas meninas lindas.
- Bianca eu já conheço – Ela havia dançado no grupo.
- O que tu ta fazendo aqui? – perguntei a ela sorrindo.
- Eu que te pergunto, tu não fica com vergonha de gente te olhando – Falou brincando e rimos.
- E esses são Maurício, Rodrigo, Andy e Lucas. – Sam terminou apresentando.
- E ai Marcus – Rodrigo ergueu a mão para cumprimentar, o que poderia afirmar com toda certeza que notei um olhar mais aprofundado.
- Olá... – ergui minha mão também e o cumprimentei.
- Agora que todos estão apresentados. VAMOS BEBER!
A festa continuava rolando e depois de certo tempo todos resolveram fazer uma roda de brincadeira, quem perdia bebia, foi então que descobrir o quanto eu era ruim com brincadeiras.
Após muitas doses de bebidas eu estava um pouco alterado. Entrei na casa para usar o banheiro e fui ao quarto de Paulo, entrei, usei o banheiro e ao sair me deparo com Gabriel.
- Pensou que não ia te dar um... – o interrompi beijando-o
Que saudade estava daquele beijo macio e aquelas mãos em mãos apertando meu corpo. Ele foi me guiando até uma parede onde fiquei preso entre a parede e seu corpo. Beijávamo-nos como se houvesse meses que não fazíamos aquilo. Imagino que não deveríamos estar fazendo aquilo, tão descuidados com a casa lotada de pessoas, mas o álcool e o desejo falaram bem mais alto que nossas consciências.
- Uruuuuum – Alguém fazia um barulho na porta chamando atenção.
Em um único movimento nos separamos, meu instinto foi arrumar meu cabelo que ele havia bagunçado todo, e tentar desamassar minha roupa.
- Que lindo – Dizia uma voz feminina.
- Ai Naty, tu nos assustou.
- Vocês estão aqui a quase meia hora, Pedro pediu pra eu ver se estavam bem. E parece que estão – olhou para nós maliciosamente.
- Deixa de ser ridícula, já estamos indo.
- Estamos? – Perguntou Gabriel.
- Estamos! Aaaaaaaaah – Esbouçou tristeza se arrumando também.
Voltamos para a festa e nos aproximamos da roda de conversa para disfarçar um pouco.
- Lembrei de ti – disse Tayline.
- Quem eu? – perguntei a ela
- Sim. Tu dançou no Apocalipse.
- Ata. Dancei sim. – Sorri
- Ano passado eu ensaiei, mas não dancei – Falou Karla se introduzindo a conversa.
- Bianca também dançou – falei olhando para ela.
- Nós sabemos... Essa ai já é patrimônio histórico do grupo! – Todos riram
Depois de horas conversando e rindo com as meninas elas propuseram que dançássemos e obviamente logo recusei.
- DANÇA, DANÇA, DANÇA – me virei e todos estavam gritando, era com certeza o álcool falando e como eu também já estava bem alterado entrei no ritmo.
Colocaram umas músicas que forró, que não sou muito bom, e começamos a dançar. No final, eu estava me divertindo, todos eram divertidos, Gabriel também estava se divertindo nos joguinhos de bebida.
Quase não notamos quando o sol começou a nascer clareando o lugar, havíamos amanhecido, e naquela altura todos já estavam bem porres, jogados rindo como se fossemos melhores amigos há décadas.
- Então tu ficou lá parado por que mesmo? – todos, na roda, esperavam ansiosos minha resposta.
- Aaaaaaaai gente, não sei – voz de porre – muita pressão pra um garoto inocente aguentar.
- Aaaah com certeza... O bbzinho não aguentou a pressão – ouvia coro de vozes.
- Por que não eram vocês lá. – Falava rindo.
- Tecnicamente eu era lá também – respondia Bianca, todos riam muito da minha situação.
- Aaaai meu deus, isso é muito engraçado, lembrar que tu ficou parado lá no meio da quadra igual um leso – Paulo falava gargalhando e fazendo todos ao redor rir junto.
- HAHAHA, bando de abestados.
A conversa estava muito boa, mas aos poucos todos foram achando algum canto da casa para deitar e dormir, e eu não fiz diferente. Fui entrando na casa me arrumando ali no sofá mesmo.
- Negativo boy. – Falou Paulo
- Fica lá no quarto de hospedes, Naty e Pedro vão ficar lá também... – Me levantei e fui, chegando lá era uma cama com outro colchão que se puxava de baixo da cama, Pedro e Naty estavam na cama de baixo e Gabriel já estava deitado na cama de cima.
Sorri feliz por saber que eles tinham arrumado tudo para que eu pudesse ao menos dormir junto com o Gabriel.
Deitei junto dele e logo ele veio me abraçando, estávamos tão porre e cansados que só conseguíamos ficar lá abraçados, obviamente não faríamos nada com Pedro e Naty na cama em baixo.
- Estou muito feliz pelos amigos que tenho hoje – Olhei para Gaibe e o beijei. Foi a última coisa que lembro antes de cair no sono.
Acordamos e não havia mais quase ninguém na casa, apenas Gabriel, eu, Naty, Pedro, Paulo e Sam.
- Ai gente, eu já vou pra casa, já são quase 15 horas. – falei passando a mão em meu rosto.
- Me deixa em casa? – perguntou Sam.
- Claro... Vamos!
Fui até a cadeira onde Gabriel estava e o beijei me despedindo, todos ali sabiam, então não tinha problema.
- Aaaaah, lembrei... – disse Naty. – Todos mandaram te convidar pra ir na praça mais tarde.
- Pra praça? Fazer o que? – perguntei
- A gente fica lá quase toda noite, conversando e rindo. Aparece lá.
- Beleza, apareço sim.
- Então nos vemos amanhã na Praça!xPróximo Capítulo: A Praça
Marcus se aproxima de seus novos amigos e começa a fazer parte desse grupo de amigos frequente na praça.
*********Gente.... Chegamos na 2ª Temporada. Estou emocionado, o blog já contabilizou mais de mil acessos somente nesses últimos dias, o que me motiva a escrever mais. Bom galera, essa foi uma palinha da segunda temporada, acompanhem mais no blog já tem uns capítulos a mais postados. A história de Marcus começa a tomar novos rumos, novos amigos apareceram em vida, você acham que eles iram ajuda-lo em algum modo ou se revelaram pessoas ruins? Só continuar lendo pra saber. Até a próxima. Beijooos *********
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