Colt circulou pelo estacionamento do McDonald procurando Jace pela janela da frente da lanchonete. Jace vinha quase todas as manhãs aqui, pedia uma fruta, um iogurte com granola e suco de laranja antes de sua primeira aula. Sendo uma das muitas coisas que Colt tinha aprendido observando Jace de longe ao longo dos anos, Colt agora iniciou o dia seguindo essa mesma rotina, porque algo sobre ver Jace como a primeira coisa na manhã tendia a tornar seu dia um pouco melhor.
Quando ele circulou ao redor da lateral do prédio, ele teve um vislumbre dos cabelos loiros de Jace através do vidro da janela grande. Ele rapidamente examinou o resto do restaurante. O lugar estava mais vazio do que o normal, o que era uma coisa boa. Colt circulou novamente e veio até o lado do prédio onde ele avistou alguns dos jogadores no posto de pedidos da frente. Droga! Ele teria de esperar antes de entrar, rezando para que Jace não terminasse antes que os outros fossem embora.
Colt estacionou em um local em volta, observando estrategicamente pela porta da frente. Depois de alguns minutos, os dois jogadores foram embora. Isso significava que Jace estava sozinho. Colt puxou seu boné para frente, saiu do carro e correu para frente estacionamento indo para a entrada.
O elemento surpresa estava do seu lado. Jace estava sentado no canto da cabine, lendo o jornal, alheio à sua entrada. Ele era capaz de se fazer invisível até chegar à mesa de Jace. Colt deslizou na cabine, socando o jornal com a mão, recebendo um olhar irritado de Jace antes de perceber quem estava sentado em frente a ele. O coração de Colt deu um pequeno choque de emoção quando o rosto de Jace se iluminou com o reconhecimento.
— Ei, você. — Disse Colt.
— O que você está fazendo aqui? — Perguntou Jace, e depois ficou imediatamente com o rosto vermelho, desviando os olhos, olhando para trás e para baixo.
— Dã! Você está aqui pelo café da manhã.
— Não, eu sei que este é o lugar onde você costuma vir no período da manhã, e eu trouxe a sua passagem. Você pode precisar disso. — Disse Colt, deslizando um envelope sobre a mesa. — Eu tentei reservar para o mesmo voo que eu, mas está tudo lotado. Eu chegarei algumas horas antes de você. Eu também tenho um carro alugado em seu nome. Toda a informação está no pacote porque nós sairemos juntos. Eu desejaria agora ter deixado que eles reservassem duas passagens quando ofereceram pela primeira vez a casa de praia. — Disse Colt, mantendo sua atitude casual, mas olhando diretamente nos olhos de Jace.
Jace pegou o envelope e abriu, passando rapidamente o polegar pelo conteúdo de dentro. O custo da passagem estava, evidentemente, ainda no bilhete.
— Colt, isso é muito dinheiro, você tem certeza que seu agente está de acordo com isso?
— Positivo. Provavelmente eu não vou conseguir vê-lo antes da viagem. Eu sinto muito por isso, mas vamos ficar sozinho na ilha. — Disse Colt, quando um par de estudantes entrou no restaurante. Eles notaram Colt imediatamente, dando um aceno de cabeça antes de olhar para Jace. Colt pegou o olhar sutil, mas ainda era um olhar questionador, no entanto. — Eu tenho que ir. Eu só queria te dar isso e dizer-lhe obrigado novamente pela noite passada.
— Espere, como você sabia que eu estaria aqui?
— Eu te disse, eu sou uma trepadeira quando se refere a você. Eu sei tudo sobre você. — Disse Colt com uma risada, mas querendo dizer cada palavra. Ele rapidamente deslizou para fora da cabine e foi embora, não dando a Jace a chance de responder.
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Merda! Colt correu pelo bangalô havaiano até o fogão da cozinha, deslizando até parar para pegar a panela fervendo e empurrá-la longe do fogo. Em sua necessidade de deixar tudo pronto para a chegada de Jace, ele quase cozinhou demais o seu jantar. Não é bom!
Colt olhou para o grande relógio que pairava sobre o aparador pintado de amarelo turquesa. Merda! O avião de Jace acaba de desembarcar. Ele descobriu que tinha cerca de vinte minutos antes de Jace pegar sua bagagem e deixar o aeroporto. A viagem de carro até a casa de praia levaria mais trinta minutos. Isso dava a Colt um pouco menos de uma hora para tomar banho, vestir-se e terminar o jantar. Ele também precisava colocar o peixe que ele tinha comprado no restaurante sobre o fogo para aquecer, e ainda precisava pôr a mesa corretamente. Em todo o tempo que Colt tinha planejado para a chegada de Jace, ele nunca pensou que estaria tão atrasado. Merda! Merda! Merda!
Despejando os frutos do mar no coador na pia, ele colocou a panela no fogão e correu para o banheiro.
Seu cabelo levaria mais tempo, mas ele queria desesperadamente estar bem para Jace. Porque Jace parecia sempre tão gostoso. Um sorriso que não podia conter se espalhou pelo seu rosto quando ele rasgou sua camiseta sobre a cabeça e jogou-a na direção de sua mala. A excitação encheu sua alma. Colt estava feliz.
Sério, emocionalmente feliz pela primeira vez em muito tempo, talvez até mesmo melhor que sempre, e não que apenas foda fantástico!
***
— Ele realmente não está aqui? — Jace disse em voz alta, enquanto estava na porta da frente do bangalô à espera de Colt responder a sua batida. A dúvida que o atormentava nos últimos dias assombrou sua cabeça mais uma vez. Ele bateu novamente, desta vez usando o lado de seu punho dobrado contra a porta de madeira.
Jace deu um passo atrás na varanda e olhou para a casa, antes de se aproximar novamente e enfiar a orelha na porta para ouvir lá dentro. Ele não ouviu nada. Ninguém estava em casa.
Pare de duvidar de tudo. Ele não teria fodido você, te chamado, mandado uma mensagem uma atrás da outra, e feito você voar até aqui como uma espécie de brincadeira doentia. Certo? Jace olhou para a casa. Já anoitecia e Jace pegou seu telefone. Talvez ele tivesse na casa errada. E ele não tinha absolutamente nenhum sinal. Ótimo!
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Então, ele bateu de novo, na verdade esmurrou a porta desta vez. Cinco minutos depois, ele endureceu sua espinha e se moveu. O crepúsculo estava virando noite completamente e se isso já era brincadeira, ele precisava ir em frente e acabar logo com isso e todos pudessem dar uma boa risada e ele poderia encontrar uma carona de volta para o aeroporto.
Isto certamente não seria a primeira vez que ele tinha sido alvo de uma brincadeira cruel. Nada que não tivesse sofrido antes, muitas vezes. Garotos atléticos, em sua opinião, poderiam estar entre os piores homofóbicos.
Eles sempre tentavam ficar um acima do outro em algum tipo de concurso doentio para provar o quão viril, alfa e hetero eram.
Jace deixou as malas na varanda da frente e andou ao redor do bangalô bem conservado. Ele saiu cautelosamente da varanda, por meio do canteiro, com cuidado para não pisar em nenhuma das flores ou atrapalhar qualquer uma das plantas tropicais, quando pressionou o rosto contra o vidro empoeirado da janela colorida para olhar dentro.
Ele procurou qualquer movimento.
Decepcionado por não haver sinal de Colt, ele voltou para a varanda onde tinha deixado sua bolsa. Jace estava lá, de costas para a porta, xingando-se mentalmente por baixar tanto a sua guarda. Seria esta a grande brincadeira de final de faculdade para os jogadores de futebol de alto nível? Ele não duvidava nem um pouco. Ir atrás de um líder de torcida gay iria proporcionar infinitas horas de diversão para esses caras. Ele desistiu e olhou para cima, dando ao balanço do alpendre uma verificação rápida para ver se havia alguma câmera.
Dizer que Jace tinha sido alvo de diversão ao longo dos anos era um eufemismo. Piadas ainda eram uma ocorrência diária, que parecia nunca envelhecer. Inferno, Jace enfrentava regularmente o bullying, palhaços mesquinhos, cheio de testosterona, se escondendo atrás da aparência de um time de futebol.
Piadas e insultos sobre sua orientação sexual eram parte da vida diária, mas nunca lhe ocorreu que Colt poderia planejar algo como isto.
Ser abandonado no Havaí... Como isso poderia ser engraçado? Exceto que não havia nenhuma maneira de voltar para casa. Colt tinha a sua passagem de volta. Todo mundo sabia que ele não tinha um centavo em seu nome. Jace estava em uma bolsa acadêmica, com sua participação como líder de torcida, pagando o resto de suas despesas. E, por alguma razão, seu coração caiu. Jace tinha realmente começado a acreditar que Colt era realmente para ele. O que faria agora? Foda- se!
Sons diferentes do oceano chamaram sua atenção para o quintal. Ele subiu as escadas, seus passos levantando areia, enquanto dava a volta. Em alerta, ele verificou os arredores e notou que o vizinho mais próximo ficava a uma distância considerável. Ele só sabia que havia um vizinho porque podia ver o telhado de um bangalô à distância. As propriedades estavam separadas por vegetação tropical densa. Jace virou a esquina para a parte de trás da casa, parando de súbito. Um sorriso veio aos lábios e ele ficou ali por um momento, olhando.
Colt estava sozinho lá atrás, acendendo as tochas que iluminavam todo o caminho da parte de trás da casa até a praia. Sua sunga pendurada abaixo de seus quadris e ele estava sem camisa. Jace observou os músculos de Colt flexionando quando ele levantou seu braço para acender a tocha. Droga! Jace estudou o perfil de Colt quando o cara se virou e acendeu outro pavio. Concentrado em sua tarefa, Colt não o tinha notado lhe observando.
— Hei! — Jace gritou, seu sorriso crescendo enquanto caminhava em direção a Colt. Colt assustou e virou-se, quase deixando cair o isqueiro.
— Droga! Você já está aqui? Merda! — Jace parou. Seu sorriso desapareceu instantaneamente. Talvez esta era uma brincadeira, afinal. — Eu queria encontrá- lo na porta da frente, surpreendê-lo com tudo isso. Eu pensei que tinha mais dez minutos! — Colt abandonou as tochas, os pés descalços afundando na areia enquanto ele foi direto em sua direção. Ele usava um grande sorriso sexy em seu rosto quando ele estendeu a mão para pegar a mochila de Jace de seu ombro.
— Você já comeu? — Perguntou Colt. Assim como Jace tinha esperado, Colt foi a definição de emoção distraída, pulando de um pensamento para o outro, nunca segurando um assunto por muito tempo. Colt se inclinou para um beijo rápido, jogando a mochila sobre o ombro, ele pegou a mão de Jace como se fosse o movimento mais natural do mundo.
— Não, você me disse para não fazê-lo. — Jace tentou absorver tudo que estava acontecendo ao seu redor.
— E você ouviu? Veja, você foi feito para mim. — Brincou Colt. Ele estava de volta ao humor, agora arrastando Jace para a casa. Jace tentou olhar sobre o quintal, registrando uma mesa colocada perto da água.
Duas cadeiras estavam ancoradas na areia. Uma fogueira acesa estava por perto. — Você está cansado? Eu tenho essa coisa toda planejada aqui, mas se você quiser dormir, ou algo assim, vá em frente. Eu posso esperar.
— Você fez tudo isso? — Perguntou Jace e percebeu que Colt já os estava guiando até a porta dos fundos. — Por que vamos para dentro?
— Bem, talvez você não escute tão bem depois de tudo. Eu vou ter que lembrar disso. — Colt brincou. — E pensar que eu estava tão orgulhoso de nosso progresso. — Ele puxou Jace em seus braços, a poucos passos da porta de trás. — Eu fiz o jantar para nós. Há um pouco de cerveja lá fora. Você gosta de Corona, certo?
— Como você sabe disso? — Perguntou Jace. Sua atenção totalmente no corpo de Colt pressionado contra o seu.
— Eu viajei pelo mundo todo com você, menino alegre. Eu sei o que você bebe. Eu sei que você quase não come carne, mas toneladas de frutos do mar. Você gosta de alimentos crus frescos ao invés de cozido. Viu? — Colt deu-lhe uma piscadela, claramente orgulhoso de seu conhecimento.
— Como você sabe disso? Você realmente continua me chocando, Colt. — Jace disse. O sorriso de Colt se ampliou, quando ele pegou os braços de Jace e os envolveu em torno de sua cintura.
— Bom. Agora me responda? Você está pronto para começar estas férias, ou você está cansado ou algo assim? — Perguntou Colt.
A expressão dele ficou pensativa enquanto estudava o rosto de Jace.
— Não, eu definitivamente estou pronto para começar as férias. — Disse Jace, segurando Colt mais apertado em seus braços.
— Vamos para dentro. Eu comprei um par de sungas de natação da ilha. Você não tem que usá-los, mas eu pensei em você quando eu os vi. Eu pensei que nós poderíamos dividir um quarto, mas se você quiser o seu próprio espaço, posso colocá-lo no outro com beliche. — Disse Colt com outra mudança de humor brusca; desta vez de divertimento e flertando ao mesmo tempo.
Colt saiu do abraço e pegou a mão de Jace para puxá-lo através do bangalô direto para o quarto. Jace mal teve tempo de absorver qualquer um dos detalhes, eles estavam se movendo tão rápido, mas ele não perdeu o ritmo no quarto. Seu coração acelerou com o pensamento de Colt passando tanto tempo se preparando para sua chegada. Velas apagadas estavam distribuídas por toda a superfície disponível. Havia uma garrafa de vinho aberta mergulhada em gelo ao lado da cama. Orquídeas selvagens, plumeria e flores de hibisco foram escolhidas a dedo e colocadas por todo o quarto, somando-se a decoração tropical. Colt não parecia notar sua pausa. Ele jogou a bolsa de Jace no armário, sem muito cuidado. Sobre a cama havia um par de calções de banho coloridas brilhantemente, escolhidos a dedo e esperando por ele. O gesto doce não escapou a ele.
— Aqui estão as sungas que eu estava falando. — Colt apontou para a cama e se voltou para ele, seu sorriso desapareceu e seu rosto se estreitou quando olhou para Jace. — Por que você está ao lado da porta? Você quer outro quarto? — Uma expressão que devia ser decepção atravessou o rosto de Colt, e não havia outra mudança abrupta em sua postura. Jace estava começando a amar todas as mudanças de humor de Colt.
— Obrigado pelas sungas. Você fez tudo isso? — Jace lentamente entrou. Impressionado com o esforço visível que Colt, obviamente, colocou para sua chegada.
— Sim. — Ele estreitou a testa de novo, claramente confuso, olhando em volta da sala.
— Você não gosta?
— É para mim? — Perguntou Jace, parando em frente a Colt.
— Sim. — Desta vez Colt realmente parecia confuso. — Quem mais...
— Você faz esse tipo de coisa o tempo todo? — Jace perguntou enquanto se virava para cama, pegando uma flor e trazendo-a para o seu nariz. Ele fechou os olhos, respirando o cheiro doce. Pela primeira vez desde que Jace chegou, o Colt tagarela ficou em silêncio. Ele abriu os olhos, observando atentamente Colt.
— Você não quer responder a essa pergunta? Tudo bem se você já fez isso antes. Estou feliz que você fez para mim. — Continuou Jace. Ele colocou a flor de volta em um dos travesseiros e voltou toda sua atenção para Colt.
— Não faço e nem nunca fiz isso antes. Provavelmente é cafona. Eu só queria que fosse especial para você. Você me fez feliz. Eu sempre imaginei você rindo de mim se eu alguma vez me aproximasse. Não me lembro de alguma vez imaginar esse contexto de agora. Eu só queria dar isso de volta para você. — Respondeu calmamente Colt. Ele deixou cair as mãos aos bolsos inexistentes de sua sunga, e quando o movimento não conseguiu alcançar o resultado desejado, ele empurrou-os para trás das costas. — Eu quero que isso aconteça entre nós. Mais do que você imagina.
Jace ficou na frente de Colt, estudando-o, sem perder a inquietação nervosa do excesso de confiança que geralmente Colton Michaels possuía. Ele estava preocupado? Certamente não! A atenção de Jace foi imediatamente atraída para a boca do Colt, quando sua língua saiu, deixando um rastro molhado em seu lábio inferior, antes de começar a morder o lábio. Deus, ele era lindo.
Eles eram muito mais próximos em altura, do que Jace imaginava antes. Eles se encaixam bem juntos e Jace sabia bem para que. Os longos cílios escuros de Colt roçou seu rosto quando ele piscou. Quando ele se concentrou naqueles olhos azuis de gelo sobre ele, o coração de Jace derreteu. Cada pedaço de resistência que ele tinha usado para manter-se a uma distância segura desmoronou, e ele estendeu as mãos e segurou o rosto de Colt.
— Ninguém nunca fez algo assim para mim antes, Colt. Obrigado. — Jace sussurrou, inclinando-se para iniciar um beijo entre eles pela primeira vez. Ele inclinou sua boca sobre a de Colt, tentando ganhar a entrada. Eles realmente só se beijaram uma vez em sua experiência do vestiário.
As horas que passaram no telefone, as dezenas e dezenas de mensagens de texto, combinado com o esforço de Colt em levá-lo nessa viagem era melhor do que qualquer preliminar que Jace já tinha recebido. Colt se abriu e Jace investiu, puxando Colt mais perto dele. Seus quadris se encontraram e ele gemeu com o contato, deslizando a língua para frente, no mesmo momento que Colt serpenteou seus braços ao redor de sua cintura e seus corpos fundiram juntos.
Foi combustão espontânea. Os quadris de Colt rolaram para Jace. Ambos estavam duros e prontos. A moagem de suas torneiras quase desfez Jace. Ele enfiou a língua mais fundo na boca doce de Colt, aprofundando o beijo, enquanto suas mãos deslizavam pela bunda perfeita de Colt.
E então ele estava sugando o ar. Um segundo se passou antes de perceber que Colt não estava mais no beijo. Espere! Quê?
Colt estendeu a mão e deu-lhe um beijo na boca uma última vez antes de abaixar os braços, liberando Jace de seu abraço e lentamente se afastou, cortando completamente o contato entre eles. Isso não fazia parte dos planos de Jace! Por que ele se afastou? Jace olhou ao redor, completamente confuso. Que diabos aconteceu? Por que não estamos na cama?
— Eu quero fazer isso certo desta vez. Coloque a sunga de banho, se quiser e desça para a praia. Desculpe-me, eu não posso levá-lo para sair em um encontro de verdade, por que... bem, você sabe. Mas eu posso passar o tempo com você aqui, estar com você agora, e é isso que eu quero. Vista-se e vêm para fora. — Disse Colt, agora de pé junto à porta do quarto. Jace nem sequer teve tempo para protestar.
— Mova-se! E parar de olhar assim. Deixe-me fazer isso direito, Jace, bebê.
— Disse Colt, saindo do quarto, deixando Jace completamente perdido a respeito do porque eles já não estavam nus com seus paus na boca um do outro. Eles deviam estar tendo sexo agora. Quando isso deixou de ser o plano?
Jace cedeu e ajustou seu pênis em sua bermuda. Ele estava tão duro que teve que enfiar a mão dentro da cintura para ajustar totalmente a si mesmo. Sua picada veementemente protestou, mas ele não ia implorar a Colt para cuidar disso. Certo? Após pesar essa opção, Jace finalmente se virou para a cama, olhando para os calções de banho. Colt estava certo; a estampa floral brilhante combinava com ele.
O oceano agitava a poucos metros de distância de onde eles estavam. O brilho da lua cheia refletida perfeitamente nas ondas quebrando, fazendo com que as espumas brilhassem quando quebravam em direção à ilha. Colt estendeu a mão para servir mais vinha a Jace, como tinha feito incontáveis vezes ao longo das últimas horas, sentados lá fora, curtindo a companhia um do outro. Pelo menos, ele esperava que Jace gostasse disto, tanto quanto ele.
Um pequeno rádio tocava ao fundo. A estação era uma espécie de música sensual da ilha. As chamas da tocha dançavam na brisa fresca tropical com sombras suaves em toda a mesa de pátio pequeno. Na mente de Colt, isso sussurrava romance, exatamente o que ele tentou demonstrar.
Ao todo, Colt estava orgulhoso do tempo que ele passou na preparação para esta noite. Ele realmente achava que tinha criado um tipo muito sedutor de cena. Era o que ele mais queria para hoje à noite, mostrar a Jace o quanto ele significava. Quando colocou a garrafa de vinho de volta no balde de gelo, ele pesava suas opções e decidiu que nenhuma delas estava pronta para desistir de seus assentos na primeira fila, apreciando o esplendor do luar. Ambos pareciam aproveitar a noite.
Colt tinha desistido de observar Jace de relance, horas atrás. Agora ele o estava olhando diretamente. Nada na beleza do seu paraíso tropical se comparava com o fascínio do homem bonito sentado ao seu lado. Jace poderia facilmente ter sido a capa de qualquer revista de moda em todo o país. Ele tinha aquele lado de menino surfista de boa aparência. Seu cabelo loiro de sol e o abdômen definido e bronzeado afetou Colt como nada antes. Jace foi feito para virar cabeças na praia ou em qualquer outro lugar. A partir do momento que Colt descobriu este lugar, ele queria Jace aqui com ele.
— Quer nadar de novo. — Perguntou Colt, tomando a mão de Jace. Estavam sentados lado a lado na mesa, de frente para o oceano.
— Eu estou bem aqui. A menos que você queira. — Disse Jace, seu peito nu, uma perna cruzada sobre o joelho e ele não tinha problema nenhum em entrelaçar seus dedos como se fosse a coisa mais natural a fazer. Colt gostava dessa familiaridade de Jace.
— Não, eu estou bem aqui, também. — Colt disse, lançando seu olhar para o oceano. Eles nadaram mais cedo esta noite, comeram um enorme caranguejo e peixe no jantar, e beberam muita cerveja e vinho. Colt sentia-se bem, e ele esperava que Jace também.
— Quem deveria estar aqui com vocês esta semana. — Perguntou Jace de repente, seus olhos ainda focados no oceano. Colt olhou para ele, observava-o de perto. A pergunta foi a primeira coisa pessoal que tinha dito quando voltaram para praia.
— Ninguém, eu estava vindo sozinho. — Respondeu Colt.
— Mas deram-lhe duas passagens? — Jace atirou de volta. Não necessariamente uma acusação, apenas uma pergunta.
— Eu tinha a passagem que meu agente me deu, e eu comprei a sua. Eles se ofereceram para comprar outra passagem quando me disseram sobre esse lugar, mas eu não tinha ninguém para trazer. Eu quase não vim. — Disse Colt.
— Você comprou a minha passagem? Eu pensei que você disse que tinha uma passagem extra disponível. — Jace perguntou, com os olhos fixos em Colt. Jace ficou tenso, endireitando-se na cadeira quando começou a se levantar.
— Não, sente-se. Relaxe como você estava. Eu comprei a passagem, porque eu pensei que nós poderíamos vir aqui, ficar longe de todos, e nos conhecermos melhor. Não é um grande negócio. — Colt confessou rapidamente. Enquanto falava, ele estendeu a mão e empurrou Jace de volta para o banco. De jeito nenhum ele queria que Jace se reprimisse. Eles estavam relaxados. Precisavam relaxar.
— Isso foi caro. — Disse Jace, sua voz alterada.
— Dinheiro não é um problema que tenho agora. De repente eu tenho um inferno de uma linha de crédito. — Jace, por favor, sente-se. É o melhor dinheiro que eu já gastei. — Jace não o ouviu. Ele podia ver Jace marcando números em sua cabeça, tentando descobrir o quanto a viagem provavelmente custou e se havia alguma maneira de pagar de volta. Colt sabia, pelos anos observando Jace, que ele realizava todos os trabalhos extras que apareciam em seu caminho. Colt nunca tinha ouvido falar de Jace aceitando esmolas. Se não podia pagar, ele não aceitava.
— Realmente, Jace, sente-se... eu queria que você viesse comigo.
— Por quê? — Perguntou Jace, soando na defensiva.
— Você pergunta em todos os seus encontros por estão gastando tempo com você? — Colt questionado, tentando ser travesso, mas Jace só olhava para ele. Talvez Colt deveria ter terminado esta noite a poucos minutos atrás. A tensão entre eles era grande. Não terrível, mas presente e Jace finalmente parecia mais ousado depois do álcool, fazendo perguntas e querendo respostas.
— Oh! Homem! De verdade, relaxe. Eu queria você aqui comigo para lhe proporcionar isso. Eu me sinto como se tivesse perdido muito tempo querendo você e não fazendo nada sobre isso. — Disse Colt. Desviando o olhar para o luar estrelado sobre o oceano. Seus dedos apertados em torno dos de Jace, e ele podia sentir os olhos de Jace ainda nele.
— Você é a estrela da nossa equipe. Você é o jogador mais procurado pela NFL. Vai ser um primeiro a ser escolhido para a próxima temporada, e você quer que eu acredite que você está abrigando algum tipo de sentimento verdadeiro por mim, aparentemente há muito tempo? — Jace desafiou Colt com cada palavra que ele falava. Ele entendeu; ele teria feito as mesmas perguntas também.
— Praticamente isso resume tudo. — Respondeu Colt, um sorriso malicioso no rosto. Ele ainda não tinha olhado para Jace, mas levantou as mãos unidas, trazendo juntas para um beijo. — Na verdade, você matou toda a charada.
— Eu não acredito nisso. — Jace rebateu depois de um minuto e, finalmente relaxou na cadeira, olhando para frente. Assim estava melhor, porque agora ele poderia voltar a ser o observador. — Eu posso aceitar que você fique com alguns caras de vez em quando. Eu entendo isso, então por que não você, mas não o resto. E por que eu? Não estou entendendo. Eu sou um líder de torcida com bolsa de estudos, e você é, bem, você. Não, eu não posso acreditar nisso.
Jace esvaziou o copo de vinho.
— A primeira vez que te vi foi em agosto de 99. Estávamos no estádio. Foi a primeira reunião de confraternização da comunidade, antes da escola ter começado. Você deslizava por todo o campo, fazendo todas essas coisas sinuosas. Seu cabelo estava mais curto, você não era tão musculoso, e eu acho que você ficou mais alta desde então. Você estava deslumbrante. O cara mais bonito que eu já tinha visto. Eu fiquei tão excitado ao ver você que eu tive que andar por aí com as mãos nos bolsos, tentando esconder minha ereção. A primeira chance que eu tive, eu fui ao banheiro e me masturbei. O que mais você quer saber? — Perguntou Colt.
Jace se virou para Colt, olhando para ele, sem falar, mas prestando atenção em cada palavra sua.
— Em 2001, seu pai morreu. Você ficou fora por umas duas semanas. — Colt começou, mas Jace o cortou.
— Não me diga que você foi a pessoa que enviou o iPod para mim.
— Eu confesso, fui eu. Eu me senti tão mal por você. Você trabalhou tão duro o tempo todo. Você sempre teve aquele velho Walkman com os grandes fones de ouvido que cobrem suas orelhas. Vamos ver, você assume todos os compromissos da comunidade que a escola oferece. Sua média de pontos é algo em torno de três pontos nove. Você...
— Como você sabe disso? — Perguntou Jace. A acusação tinha ido embora, mas a curiosidade não.
— Jace, você calça 45. Você come frutas e iogurte no café da manhã todos os dias. Você odeia as marcas na parte de trás de suas camisetas, você sempre as retira. Você mastiga as tampas de suas canetas. Você ama Creed9. Você... — Colt estava em uma bola de neve deslizando e poderia continuar para sempre. Ele era uma enciclopédia de conhecimento quando se tratava de Jace Montgomery.
— Ok, isso é o suficiente. — Disse Jace, levantando a mão para detê-lo no meio da frase
— Eu acho que esse olhar é o meu preferido. É o mesmo olhar que você me deu quando eu bati em você no vestiário. — Colt riu.
— Eu nem sei o que dizer a isso. — Jace se mexia, descruzando as pernas, e depois cruzando novamente. Ele não estava necessariamente relaxado, mas ele não estava prestes a surtar também. Colt aproveitou a chance e recarregou copo de vinho de Jace. Ele derramou o último de sua segunda garrafa no copo de Jace antes de colocar a garrafa vazia sobre a mesa ao lado dele. Colt puxou outra garrafa fora do refrigerador e tirou a rolha.
Seu grande plano para a noite estava se definindo. Ele queria Jace em cima dele. Ele não tinha dito nada, mas esperava que Jace fosse o seu primeiro. No geral, Colt decidiu que ele provavelmente precisava estar um pouco mais relaxado e talvez um pouco bêbado para obtê-lo. Ele não sabia o que esperar. Ele só teve a ponta do dedo de Jace dentro dele por um instante, quando eles estavam transando no vestiário. Ele tomou um longo gole direto da terceira garrafa.
— Você poderia me dizer que pensou em mim também, mesmo que isso não seja verdade. — Disse Colt e deu mais um longo gole, abandonando completamente o copo. Colt ficou preocupado que pudesse ter assustado Jace com sua triste tentativa de humor, que fracassou mais uma vez, porque Jace não riu de sua piada.
— Eu pensei em você. Quem não pensaria? Você é como o menino de ouro da UAT. Todo mundo quer saber sobre você. — Disse Jace quando ele tomou um gole do seu copo de vinho. — Seu pai sabe sobre isso?
— Claro que não! — Colt engasgou, rapidamente abaixando a garrafa, quase vomitando o vinho na boca todo de Jace quando respondeu. — Foda-se, não, ele não pode imaginar. Eu nunca vou estar velho o suficiente para ele descobrir que eu gosto de pau. Você consegue imaginar isso? Eu levá-lo a ter um ataque do coração ali no campo.
— Ele é intenso. — Jace concordou.
Intenso era um enorme eufemismo para descrever seu pai, Larry Michaels. Ele era um ex-jogador profissional de futebol que tinha montado na bunda de Colt toda a sua vida. Ele exigia de Colt uma excelência em tudo o que fazia, especialmente no futebol, e se falhasse, o inferno desabava sobre sua cabeça duramente, tanto que o Serviços de Proteção a criança tinha o pai de Colt na discagem rápida.
— Você acha? Não, ele não pode imaginar. Meus pais não são nada como o seu. Meu pai orquestrou toda a minha carreira no futebol por praticamente toda a minha vida. Ele fez tudo isso para o meu futuro. Ele lida com todos os contatos e se os agentes estão cuidado de mim; ele é meu gerente. Ele controla a minha vida. De jeito nenhum seria uma boa ideia revelar a ele o quanto eu gosto de líderes de torcida loiros quentes do mesmo sexo. — Colt tomou um grande gole da garrafa depois de pensar sobre seu pai.
— Então você é gay? — Perguntou Jace, misericordiosamente mudando de assunto.
— Eu acho que sim. Eu sempre cobicei você. Eu penso em você quando eu estou tentando gozar. Isso é dizer muito? — Finalmente, o bêbado começou a se revelar.
— Não, você não. Sério? — Jace soou chocado.
— Você sabe, eu te vi no vestiário ao longo dos anos. Não é difícil de desenhar a imagem quando necessário. — Colt brincou, tomando outro gole longo da garrafa.
— Eu me masturbo pensando em você, também. — Jace deixou escapar, com um sorriso tímido no rosto. Colt observou como o corpo de Jace fisicamente relaxou depois de sua confissão.
— Finalmente! Você não me deu muito encorajamento até agora, mas o que você acabou de dizer, fez o meu dia. — Declarou Colt, seu sorriso firmemente de volta no lugar.
— Seja o que for! Você é Colton Michaels. Sua namorada vai ser a próxima Miss America.
— Eu disse a você, ela não é minha namorada. — Colt protestou, levando a garrafa aos lábios, tomando outro gole, perto de se esgotar agora.
— Claro, me engana.
— Não, eu realmente não posso dizer mais, mas vamos apenas dizer que ela e eu temos muito em comum. — Disse Colt, balançando as sobrancelhas.
— De jeito nenhum! Vocês todos precisam parar de se esconder. Se todo mundo se assumisse e aceitasse o que são, eu não teria que ser chamado de veado de merda todos os dias da minha vida. — Jace revidou com absolutamente nenhuma malícia. Ele sorriu, apertando a mão ao redor da Colt.
— Eu não sou tão forte quanto você. Eu gostaria de dizer, mas eu não sou. Eu não tenho certeza neste momento, se eu alguma vez serei. — Colt desistiu e virou a cadeira em direção a Jace, de frente para ele agora. Ele colocou o balde de vinho improvisado em cima da mesa, mantendo o que restava da garrafa por perto.
— Deixe-me dizer o que eu tenho certeza, o que eu quero. Eu quero que você me foda esta noite. Eu quero você dentro de mim. É a minha primeira vez, mas eu sei que eu gostei do seu dedo na minha bunda quando estávamos no vestiário. Como você se sente sobre isso?
Jace sorriu e levantou-se da cadeira, oferecendo a mão a Colt para ajudá- lo. Suas coxas roçaram uma na outra. — Você está finalmente falando a minha língua.
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Bom diaaa.. O que estão achando?
willh - Que bom que está gostando, amei essa historia tbm. bjss
Vitinho'66 - Que bom que está gostando. Vou começar a acompanhar seus contos. bjss
Geomateus - Obg por acompanhar e sempre comentar. Bjinhos
TomArch - Oiii, Obrigado eu. Me manda seu email, pra eu enviar os livros. Bjsss