Quando menos se espera (3)

Um conto erótico de Tiago_
Categoria: Homossexual
Contém 2348 palavras
Data: 09/05/2017 20:55:43

As semanas passavam e eu e Cláudio nos descobríamos e apaixonávamos cada vez mais um pelo outro. Toda semana ou eu ia para casa dele aos fins de semana ou ele ia para a minha, mas na minha agíamos com cuidado; pois ninguém sabia de nós.

Combinamos de viajar juntos pela primeira vez aproveitando um feriado que teríamos na quinta e sexta feira. O destino, santa Catarina. Meu pai achou estranho quando falei da viagem e deixei meio omisso que só iríamos eu e Cláudio. Na quinta-feira cedo estávamos no aeroporto esperando o avião.

Éramos só felicidade. Pela primeira vez passaríamos alguns dias juntos longe de tudo e todos.

Ficamos numa pousada de frente para o mar, em uma praia linda e, como estava em baixa temporada, a mesma parecia estar vazia. Entramos pro quarto e ajeitamos nossas coisas já nos preparando para sair pra praia.

Quando Cláudio veio só de sunga pedir para eu passar protetor no seu corpo com aquela cara de inocente, minha vontade era agarrá-lo ali mesmo, mas teríamos bastante tempo durante todo o fim de semana prolongado e me limitei a dar alguns beijos e tirar umas casquinhas enquanto minhas mãos deslizavam pelo seu corpo.

Estava no paraíso, uma praia linda praticamente deserta e aquele homem lindo do meu lado. Ficamos até o meio da tarde por ali e então fomos pro apartamento tomar banho e sair para comprar alguns petiscos pra deixar no apartamento em um mercadinho perto.

Até a sensação de estar fazendo compras com ele era uma novidade que eu estava adorando.

Voltamos pro apartamento e ficamos a tardinha tomando cerveja na sacada e vendo o dia acabando, enquanto conversávamos.

Decidimos ficar na pousada aquele dia devido o cansaço da viagem. Após um bom tempo de papo fui tomar banho e me preparar para ele. Já fazia uma semana que não tínhamos chance de transar.

Saí do banho e ele logo entrou me dando um beijinho. Liguei uma música e fiquei na sacada vendo as primeiras estrelas aparecerem e curtindo a brisa gostosa que vinha do mar.

Estava distraído viajando na música quando senti ele me abraçando por trás e beijando meu rosto.

- Adorei o dia

- Foi perfeto... mas tem muito ainda para acontecer – falei me virando e beijando ele.

Fui me levantando sem parar de beijá-lo e fomos andando agarrados até a cama. Ele se sentou na beirada e eu sentei em seu colo beijando ele enquanto minha mão passeava pelo seu cabelo cacheado, ambos apenas de cueca.

Embaixo já sentia seu pau duro contra meu cuzinho que se contraía de tesão doido por senti-lo de novo dentro.

Eu beijava o rosto, o pescoço dele e, então, saindo do seu colo e ficando de joelhos no chão fui descendo beijando seu peito, barriga até chegar em sua cueca. Cláudio colocou uma almofada que estava na cama no chão para não machucar meu joelho enquanto eu ia tirando sua cueca deixando ele totalmente nu.

Eu brincava com a língua na cabeça do pau dele, que saltava de prazer sentindo meu toque. Gostava de descobrir os pontos sensíveis dele e a cada vez que ficávamos juntos me especializava mais.

Logo estava engolindo ele todo enquanto as mãos dele afagavam meu cabelo e sua respiração se tornava mais ofegante.

Ele se levantou e me puxou me abraçando cheio de tesão e me beijando enquanto suas mãos deslizavam por todo meu corpo, me. Quando vi, ele já estava puxando minha cueca, me deixando nu como ele. Cláudio me colocou sentado na cama, na posição que antes ele estava e engoliu meu pau, me arrancando gemidos.

Ele chupava com prazer querendo sorver todo o meu gosto e eu já gemia baixinho acariciando seus cabelos.

A língua dele percorria minha virilha, saco e logo senti ela descendo mais. Levantei as pernas já sabendo o que ele queria e logo senti o contato úmido e quente no meu cuzinho, fazendo o meu pau saltar de tesão.

Olhava pela janela da sacada vendo o céu totalmente estrelado lá fora e sentindo a brisa refrescante enquanto o homem mais especial do mundo estava ali todo pra mim.

Ele veio até minha boca e me beijou e eu já sentia seu pau duro contra minha bunda. Nos beijamos e ele falou para eu ficar naquela posição indo até sua mochila para pegar a camisinha e o lubrificante.

Colocou a camisinha, espalhou o gel e veio me beijar enquanto sua rola já ia forçando entrada em mim.

Ainda sentia arder um pouco, mas logo senti que estava tudo dentro e ele começou um vai e vem cadenciado enquanto nos olhávamos cheios de tesão. Ambos estávamos sentindo falta desse contato e em pouco tempo ele já socava forte em mim enquanto eu gemia baixo passando as mãos pelo seu peito, braços...indo até seu rosto.

Vez ou outra ele se abaixava e colava o corpo no meu, se movimentando gostoso dentro de mim enquanto sua língua explorava a minha.

- Me come de quatro – pedi enquanto ele metia em mim de frango.

Ele foi me virando de quatro na beirada da cama e já foi enfiando a rola em mim de novo faminto pelo meu cuzinho.

- Quer forte? – ele perguntou alisando minha bunda e metendo cadenciado em mim.

- Quero...to com muito tesão..

- Eu também...tava com saudade desse cuzinho – ele falou e começou a socar forte em mim

Cláudio entrava e saía de mim bombando enquanto suas mãos me seguravam pela cintura me mantendo na posição. Estava muito gostoso, mas a cama já começava a fazer barulho e eu preocupado de alguém ouvir ou causar transtorno falei rindo do barulho que ia incomodar os outros hóspedes.

Ele rindo, saiu de mim e me puxou pra ficar de pé, tirando o colchão da cama e jogando no chão. Logo entendi o que ele queria e já fui ficando de quatro chamando ele para continuar me comendo.

Ele montou em mim metendo de cima para baixo e naquela posição sentia a rola dele tocando fundo meu cuzinho de um jeito muito gostoso. Ele gemia e socava com força e ambos nos entregávamos ao prazer no chão do quarto.

- Nossa..tá muito gostoso – ele falou alisando minhas costas e reduzindo um pouco o ritmo das bombadas.

- Tá gostoso demais – falei me virando segurando a mão dele e chupando seu dedo

- Delícia...desse jeito eu gozo- ele falou louco de tesão me vendo engolindo seu dedo com tanto tesão por ele e voltou a bombar em mim de um jeito muito gostoso.

- Goza... eu também já estou quase

Deitamos então de lado e ele continuou metendo. Sentia o peito dele nas minhas costas, as pernas nas minhas e sua respiração no meu pescoço e meu corpo se arrepiava de tesão.

Comecei a me masturbar enquanto Cláudio segurava meu corpo com as mãos e metia em mim e em pouco tempo já estava tomado pelo tesão.

Virei meu rosto para beijá-lo e explodi em um gozo forte gemendo bastante e sentindo meu corpo todo se arrepiar.

Cláudio saiu de mim e, me colocando de barriga para cima, se posicionou entre minhas pernas masturbando-se. Em pouco tempo ele começou a gemer e soltar vários jatos lambuzando mais ainda meu peito. Adorávamos sentir o contato do leite um do outro contra a pele e ele, retirando a camisinha, se deitou sobre mim me beijando todo carinhoso e misturando nosso sêmen.

Continuamos deitados ali abraçados e o tesão não passava. Transamos mais uma vez, embalados pelo cheiro dos nossos corpos e tomamos um banho em seguida com direito a muito sarro e beijos debaixo do chuveiro.

Voltamos o colchão para cama e deitamos de conchinha. Em menos de cinco minutos já estávamos dormindo devido o cansaço do dia comprido.

....

Acordei um pouco perdido, o quarto ainda escuro e um pouco frio devido à janela aberta. Cláudio dormia como um anjo do meu lado, mas estava um pouco encolhido devido o friozinho. Peguei um cobertor e coloquei por cima dele.

Olhei o celular e ainda eram 5 horas da manhã, mas estranhamente meu sono tinha ido todo embora...provavelmente devido todos os acontecimentos do dia anterior.

Fui até a sacada e vi a praia iluminada pelos poucos postes de frente a pousada e por uma claridade que começava a despontar apesar do sol não ter nascido.

Deixei ele dormindo no quarto e desci para praia me sentando numas pedras que tinham na areia e assistindo o dia nascer enquanto digeria tudo que vinha acontecendo nos últimos meses.

Como minha vida tinha mudado tanto e como tudo isso devido aquela pessoa maravilhosa que tinha aparecido na minha frente. Senti um pouco de medo também quando os pensamentos de tudo que eu enfrentaria passavam pela minha mente. Mas logo vinha a imagem dos olhos de Cláudio me olhando e meu peito ficava leve de novo.

Fiquei ali perdido em pensamentos um bom tempo e o sol já parecia estar próximo de nascer. Percebi alguém se aproximando e me virei vendo Cláudio vindo em minha direção com cara de sono ainda e trazendo uma blusa de frio. Abri um sorriso vendo o cuidado dele comigo e minha vontade era apertá-lo mais uma vez.

- Obrigado – falei quando ele passou a blusa em volta de mim e se sentou do meu lado – você é a coisa mais linda do mundo

- Você que é – ele falou passando o braço em volta de mim e sem falar nada ficamos um tempo em silencio vendo o dia clarear

- Eu te amo – falei olhando pro horizonte. Então me virei e olhei para ele que também me olhava.

- Eu também te amo...muito – ele falou enquanto nos olhávamos. Sem desviar os olhos, atraídos um pelo outro como se nada mais existisse nos beijamos.

Ficamos sentados lado a lado, minha mão no colo dele vendo o dia clarear.

...

Aproveitamos muito o feriado. Alugamos um carro no dia seguinte e passeamos por várias praias da região. Saímos a noite para alguns restaurantes e bares movimentados e curtimos tudo que podíamos dentro e fora do quarto.

Quando chegou o último dia sentia até uma angustia por ter que voltar a vida normal. Aqueles últimos dias tinham sido o paraíso.

...

A mãe dele nos buscou no aeroporto e me deixou em casa. Estava ainda me refazendo da despedida quando entrei pela porta e dei de cara com meus pais sentados no sofá da sala.

Meu pai estava com cara de poucos amigos e minha mãe de preocupada.

- Senta aqui, precisamos conversar – ele falou áspero apontando o sofá. Meu coração parecia que ia sair pela boca como se ele tivesse descoberto tudo que eu tinha feito no fim de semana.

- Que houve? – perguntei no fundo já sabendo para onde aquele assunto iria.

- Eu que pergunto o que houve? O que tem entre você e esse Cláudio que vocês não desgrudam? Eu concordei com essa viagem a contragosto... achei que ia mais gente com vocÊs e descubro através a mãe dele que foram só vocÊs dois para praia... que tipo de amizade é essa? – meu pai falou desconfiado.

- Pai – falei reunindo toda coragem – eu e o Cláudio não somos só amigos

- Como assim não são “só” amigos

- A gente se gosta...como.. namorados

Meu pai ficou vermelho e logo explodiu num monte de xingamentos falando que não tinha criado filho para isso. Até na minha mãe pôs culpa e ela submissa como sempre nada falava.

- Eu não quero mais saber dessa pouca vergonha...você não vê mais esse moço

- Eu não vou me afastar dele... eu amo ele

- Pois na minha casa você não fica tá entendendo –ele falou se levantando e me segurando pela gola da camisa

- Você tá me expulsando de casa?

- Eu não vou passar vergonha por sua causa... quer ser sem vergonha vai ser longe daqui.. já aproveita que tá de mala pronta e some... eu não tenho mais filho

- Mãe – falei apelando para minha mãe que nada fez consentindo com meu pai.

Ainda atordoado peguei a mala e saí em direção a porta. Olhei mais uma vez pro meu pai que estava de pé com os olhos vermelhos e pra minha mãe que sentada permanecia no sofá olhando pra frente.

- Tá esperando o que? Sai da minha casa e não ouse por os pés aqui de novo – ele falou e eu saí sem olhar para trás.

Andei pela rua uns três quarteirões sem conseguir digerir tudo que estava acontecendo. A cabeça parecia dormente sem pensar em nada. O choque da felicidade do dia anterior contra aquele momento terrível parecia me deixar imobilizado.

Depois de andar o que me pareceram horas veio finalmente uma luz do que deveria fazer. Chamei um taxi e fui para casa da minha avó materna. Minha única esperança naquele momento. Ele nunca escondera a predileção que tinha por mim.

Cheguei na casa dela que me recebeu carinhosa como sempre mas espantada ao perceber que eu estivera chorando.

Resolvi ser direto e contar tudo de uma vez que tinha acontecido, se fosse para me expulsar que ela me expulsasse de vez. Mas como esperava, ao invés de me jogar pedras, ela me abraçou e falou que de agora em diante então eu moraria com ela e completou brincando que ela sempre me quis roubar pra ela mesmo.

...

Deitado na cama olhava pro teto sem conseguir pensar em nada. Percebia que o dia lá fora já estava escurecendo. Aquele parecia ter sido o dia mais comprido e ao mesmo tempo mais curto da minha vida. Estava anestesiado até que comecei a sentir as sensações voltando pro meu corpo e as lágrimas deixando o quarto todo embaçado.

Depois de um tempo ouvi barulho da porta sendo aberta e enxuguei rápido os olhos não querendo preocupar minha avó. Mas quando olhei vi que era Cláudio que estava ali me olhando com o rosto preocupado.

Sem dizer nada ele veio se sentar na cama e me puxou pro seu colo.

Não fazia idéia de como ele tinha me achado ali, mas nem perguntei...agora só precisava sentir o abraço dele e ficar ali quieto nos seus braços enquanto ele acariciava minha cabeça.

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Comentários

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Cláudio e um amor amei os momentos deles na praia

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Credo esse valterso só sabe criticar eu eim

Cara pq tu tá aqui lendo se tu não gosta ? Já vi vários comentários seus debegrindo de alguma forma os contos , não gosta e simples não comente porra , depois fala dos preconceituosos add, mil desculpas ao autor mais eu estava entalada com isso

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MAS COMO O CLAUDIO SABIA QUE VC ESTAVA NA CASA DA SUA AVÓ??? QUE MILAGRE FOI ESSE???

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