Na palestra de abertura do evento, conheci Sérgio Souza, que sentara ao meu lado, no auditório. Inicialmente, comentários esparsos sobre o tema da conferência, que foram evoluindo para troca de opiniões mais consistentes. Admirava-me aquele rapaz de vinte e poucos anos, com uma cabeça tão profunda, a experimentar caminhos pouco comuns a um jovem de sua idade.
Na hora do intervalo, durante o lanche, ele me disse ser maranhense (o prateado da cor da pele já me fizera intuir), e que estava chegando naquele momento. Iria procurar hotel na hora do almoço. Ofereci-me para dividir o apartamento que alugara, numa agradável pousada, perto do lugar do evento; seria vantajoso para os dois, tanto financeiramente quanto em termos de proximidade e de discussões sobre as atrações do dia. Além do que Sérgio parecia bem delicioso e cabeça aberta.
Depois do jantar, na universidade, deslocamo-nos para a pousada. Ao tirar a roupa para tomar banho, pude admirar, ainda que por segundos, a beleza morena daquele corpo juvenil. Senti-me atraído. Inquieto. Banho tomado, corpo cheiroso, ele disse que iria dar uma volta, para conhecer as redondezas – convidou-me. Disse-lhe que fizera isso no dia anterior; além do mais, estava muito cansado, e pretendia tomar um banho e “capotar”. Ele sorriu e saiu.
Tomei meu banho, a maior parte do tempo de pau duro, sempre que me lembrava do corpo do meu companheiro de quarto. Refrescante, me perfumei discretamente, besuntei meu cu com vaselina e deitei-me, nu e de bruços, na cama, deixando propositadamente o lençol cobrindo parte do meu corpo, cuja metade permanecia “desleixadamente” semicoberto; acomodei-me num lado da cama de casal e li um pouco, à média-luz, enquanto esperava os acontecimentos.
Ao ouvir o barulho da fechadura e da porta abrindo, fingi que dormia, a coberta apenas insinuando minha nudez – conseguia ouvir o batuque do meu coração. Ele entrou, e, ao me ver, parou, deixando escapar uma exclamação, a meia-voz, como falando consigo mesmo:
– Nossa, que delícia! Será que ele topa...?
Pelo espelho, estrategicamente colocado ao lado da cama, eu conseguia acompanhar, na semiescuridão, Sérgio tirando a roupa, ficando somente de sunga. Foi ao banheiro, ouvi-lhe escovar os dentes, demorar-se um pouco e voltar para o quarto. Fechei os olhos e senti-o deitar, cuidadosamente, ao meu lado – na certa com cuidado para não me "acordar".
Como a parte descoberta do meu corpo ficava do lado dele, pude sentir-lhe a proximidade da pele. Meu membro estava teso. O coração a mil. Então percebi que ele encostava em minha nádega algo que identifiquei de imediato: ele também estava excitado. Senti seu dedo percorrer meu lado, suavemente, a medo. Ao chegar na nádega, ele percebeu meu cu lubrificado, e entendeu o recado.
Então senti quando ele aproximou-se mais e colocou sua perna por cima do meu corpo. Aconcheguei-me ao seu torax, e ele foi subindo devagar sobre mim. Senti-lhe a rola deslizando em minha nádega, encontrando o rego da bunda, descendo até o buraquinho encharcado e enfiando-se suavemente por dentro de mim.
O lençol caiu para o lado, mostrando todo meu corpo nu. Minhas mãos puseram-se para trás, laçando suas nádegas e pressionando seu corpo contra o meu. Queria sentir sua rola toda dentro de mim.
Ele então começou um delicioso e cadenciado movimento de entrar e sair, que me deixava louco de tesão. Seu corpo agora todo deitado sobre o meu, seu peito pressionando minhas costas, sua língua na minha orelha, sua boca a me dizer obscenidades entre gemidos. Eu gemia também.
Até que senti seus movimentos acelerarem e ele retirar o cacete do meu cu, colocando-o entre minhas nádegas e sua barriga. De repente, senti um líquido quente jorrar entre nossos corpos, enquanto ele urrava de prazer. A respiração ofegante, o coração acelerado, ele deitou-se um pouco sobre mim, dando cheiros em minha nuca; eu sentia minha perna arrepiada...
Ele, então, desceu de cima de mim, e pôs-se de bruços, ao meu lado, com um sorriso safado:
– Agora você me come...
Não esperei mais: subi em cima dele e, ao passar meu dedo em seu cu, percebi-o também besuntado. O fresco estava com segundas e terceiras intenções desde o começo. Minha rola não aguentava mais esperar e foi descendo suavemente naquele buraquinho apertado. Ele se contorcia sensualmente, enquanto eu enfiava meu pau todo dentro dele. Com os movimentos de vai e vem, gemidos, obscenidades e cadência, comecei a sentir que ia gozar.
Parece que ele também pressentiu, pois, num movimento de corpo, saiu de baixo de mim e rapidamente chegou sua boca à cabeça do meu pau, fazendo um boquete delicioso. Eu estava a ponto de explodir, mas ele parava de lamber em momentos estratégicos, para que eu aproveitasse ao máximo o prazer.
Então ele enlaçou com os dedos da mão direita meu cacete molhado, passando a punhetá-lo suavemente, enquanto a língua brincava na cabecinha. Enquanto isso, a mão esquerda deslizou para trás e alcançou meu cu; quando ele enfiou o dedo, imediatamente comecei a sentir o gozo chegando e explodindo em jatos violentos. Ele, com a minha rola na mão, feito uma mangueira, apontava-a para seu pescoço, seu rosto, e cada jato expelido arrojava-se num lugar diferente.
Tombei, cansado. Ele deitou-se ao meu lado, e ficamos algum tempo assim, agarradinhos. Ouvi-lhe sussurrar:
– Vamos tomar banho?
Dirigimo-nos ao banheiro, e enquanto a água morna começava a cair, sentimos nossas rolas endurecendo. Então nos abraçamos e aconteceu nosso primeiro beijo: intenso, demorado, quente, línguas e lábios em convulsão, enquanto nossas mãos percorriam com avidez nossos corpos. Fui descendo minha língua pelo seu pescoço, seu peito, barriga, umbigo, até encontrar a rola ereta, que engoli com sofreguidão. Sentia a cabeça tocar o fundo de minha boca, enquanto ele urrava de prazer. Enfiei meu dedo em seu cu piscante, fiquei fazendo círculos. Em pouco tempo, Sérgio novamente gozava e sua porra espalhava-se pela minha boca, descia pelos lábios, atingia meu rosto e se misturava à água que descia.
Depois do banho, agasalhamo-nos sob as cobertas quentinhas e dormimos nos braços um do outro, o sono dos justos e satisfeitos.
Aquele evento prometia ser muito, muito proveitoso. E prazeroso.