Eu estava Sentado no ponto de ónibus esperando sem saber para onde ir e quando percebo o António senta - se ao meu lado
Eu: veio ver se eu estou indo embora! Não se preocupe eu estou indo e não voltarei mais
António: sabe, quando a Ana descobriu que estava com câncer foi duro e nós lutamos até o fim sem perde as esperanças, mesmo sabendo que não tinha jeito
Eu: eu....
António: por favor deixa eu terminar, nunca falei sobre isso com ninguém e você e o primeiro
Eu: só não entendo porque você esta falando isso
António: eu quero te pedir perdão, prometi a Ana que quando conhecesse alguém eu lutaria ate o fim e na primeira prova de fidelidade e companheirismo eu te trai eu conheço você e sei que não foi você
Ele se ajoelhou e pediu perdão
Eu: para por favor
António: vamos falar com o xerife ele pode nos ajudar
Eu: ele não pode, sou casado e o Gustavo e policial por isso ele consegui emitir aquele cartaz de procurado
António: você e casado?
Eu: vou te contar tudo
Contei toda a minha história e ele me abraçou e disse que iria me proteger, o ónibus chegou e parou
Eu: você tem certeza que quer qui eu fique?
António: sim, e você vai pra minha casa pois tem um rapazinho lá que esta doido para ver o tio cisco dele
Fomos a sua casa e finalmente estava em casa alias me sentia em casa, o Mateus ainda dormia quando chegamos e preparamos um café da manha pra ele
António: Mateus vem aqui na cozinha tenho uma surpresa pra você
Ele desceu e viu a mesa
Mateus: papai não tô com fome
António: tem mais alguém aqui que quer te ver e vai morar aqui conosco
Mateus: papai tô com saudades da mamãe
António: eu também meu querido
Eu: espero que o meu banquela não se importe em eu vim morar aqui
Mateus: tio cisco, tio cisco
Ele correu e me abraçou
António: filho e o papai tem algo para te dizer
Eu: e se você não quiser eu vou entender
António: o papai e o tio cisco estamos namorando e vamos morar juntos
Mateus: seremos uma famia juntos
Tomamos café, voltei ao restaurante e pedi o emprego de volta a Graça me aceitou e voltamos a viver tranquilos
Em dois dias a cidade fez uma festa que sempre faziam para comemorar, eu estava feliz e todos me aceitavam na festa nos dançavamos
riamos e o Mateus corria para um lado e para o outro
Eu estava brincando com o Mateus e não percebi um homem se aproximando o António chegou perto de nós e eu o beijei e peguei o Mateus no colo e aquele homem que se aproximava sumiu na multidão
Já era tarde da noite e eu peguei o Mateus que já dormia e falei com António que ia para casa já que ele tinha que permanecer na festa, andamos uns três quarteirões e eu tive a certeza que estava sendo seguido, cheguei em casa abri a porta a tranquei e coloquei o Mateus no sofá
Escuto o vidro da janela se quebrando vou ver e não vejo ninguém mas a janela estava quebrada volto correndo para a sala e o Mateus não esta no sofá, me desespero olho por toda a casa e derrepente vejo alguém com uma criança no colo saio e vejo o Gustavo com o Mateus
Eu: como você me encontrou?
Gustavo: meu amor agora poderemos ser felizes
Eu: está bem! Só me entrega a criança e vamos conversar
Peguei o Mateus levei pra dentro e voltei
Eu: oque você quer?
Gustavo: vamos embora
Eu: não quero ir com você, saia daqui
Ele saiu eu voltei para dentro e fiquei observando o Mateus já não dormia e me perguntava toque estava acontecendo e do nada o Gustavo aparece com um galão de gasolina e começa a derramar em volta da casa
Ele estava louco, sentei o Mateus no sofá e pedi para ele não sair e ficar ali esperando o papai sai para deter o Gustavo
Eu: por favor para
Gustavo: só quero você de volta, mas te vi com outro
Eu: eu queria te esquecer, mas eu te amo e você veio atrás de mim vamos embora
Cheguei perto dele e peguei o galão das suas maos
Eu: olha pra mim
Eu o beijei
Gustavo: você esta me olhando com aquele olhar de novo
Ele me deu um soco que cai para trás, acendeu um fósforo e jogou na casa que começou a pegar fogo