Jace bateu contra as cócegas irritantes no nariz. Ele tentou de tudo em seu poder para continuar dormindo. O sol estava nascendo e o calor já revestia a pele. Os óculos de sol impressionantes de Colt mantinha o brilho à distância. Ele tinha sua própria onda de ninar do oceano instando-o de volta para o conforto de seus sonhos. E menino! Ele ama seus sonhos. Colt estava ali, nu, sobre ele e o chupando de novo. Sim, os sonhos eram simplesmente bombásticos.
A maldita mosca insistente não iria deixá-lo em paz. Jace cuidadosamente virou de barriga para baixo, mantendo o bronzeamento e os óculos de sol no lugar. O sono chegou rapidamente e Colt ainda estava lá esperando para tomar o seu pau para dentro de sua boca. Segundos antes de Jace deslizar de volta para dentro da boca quente de Colt, o inseto se agitou em suas costas, e depois para baixo em torno de sua bunda. O pequeno maiô que ele usava não dava nenhuma proteção quando a mosca se arrastou para baixo entre as pernas.
Jace fugiu para cima, preparado para lutar contra o inseto até à morte, apenas para descobrir Colt sentado ao lado dele rindo, usando algo que ele encontrou durante sua corrida matinal para despertá-lo. — Você vai dormir o dia todo?
— Talvez. Você me manteve acordado a noite toda. — Jace deitou-se de costas, virando a cabeça em direção a Colt.
— Ok, podemos dormir, se quiser, mas quando eu estava na cidade ontem, preparando a nossa noite de amor, eu encontrei um folheto legal sobre um passeio turístico na costa de Na Pali em um grande catamarã10 com jantar e bebidas. Eu também li algo sobre uma caminhada que parecia muito legal. Eu pensei que nós poderíamos dar uma olhada em primeiro lugar e, em seguida, fazer o cruzeiro. A caminhada parece muito intensa, mas eu acho que um menino animado pode lidar com isso. Há cachoeiras e praias desertas. Parece ser tão acima do nível do mar que você pode ver tudo. Pelas imagens parecia legal. Eu estava pensando que podíamos fazer isso hoje. — Disse Colt, balançando as sobrancelhas.
Jace apenas olhou para ele.
— O quê? — Colt perguntou depois de alguns segundos de silêncio.
— Como ir a algum lugar juntos em público? — Jace finalmente perguntou, apoiando-se num cotovelo.
— Nós não temos que fazer isso. Eu posso ficar aqui e fazer sexo com você de novo, e de novo, e de novo. Eu apenas pensei que você gostaria de ver a ilha. Dar a sua bunda uma pequena pausa. — Disse Colt, sorrindo. A ideia do sexo parecia agradar. Depois de um minuto, os olhos de Colt escureceram e seu sorriso se tornou perverso. Ele se inclinou para frente, para um beijo enquanto roçava a mão pelo estômago de Jace, deslizando dentro da sunga.
— Não, espere. E se encontrarmos alguém que conhecemos? – Jace disse, parando Colt de beijá-lo, mas não a mão deslizando dentro de sua roupa de banho. Ele não era estúpido, e com esse pensamento, ele revirou os quadris para frente e levantou a perna, dobrando o joelho, dando a Colt pleno acesso a tudo o que tinha acontecendo lá embaixo.
— Nós não podemos ir como um casal, mas podemos ir como amigos. Podemos apenas dizer que eu te vi e decidimos nos juntar. Nossas acompanhantes não quiseram ir junto. Eu gosto de fazer você ficar duro em minhas mãos e em minha boca. Gostou do boquete que lhe dei esta manhã? Foi o meu primeiro. Preciso de prática em abrir minha garganta como você faz. — Disse Colt, empurrando sunga de Jace para baixo.
— Ok, está combinado, boquete primeiro, passeio depois. — Disse Jace, espalhando suas pernas quando Colt se moveu para encontrar-se entre suas coxas entreabertas.
— Boquete primeiro, foder você em segundo, e o turismo em terceiro. — Colt corrigiu, segundos antes de deslizar a ponta do pênis de Jace dentro de sua boca. Jace perdeu toda a razão quando deixou cair a cabeça para trás na toalha de praia, saboreando o calor do sol e da ânsia de seu amante quente.
***
Jace sentou estrategicamente atrás de uma mesa de quatro cadeiras de frente para Colt, desejando que não houvesse outra mesa disponível por perto. Infelizmente, a cabine estava lotada no momento em que ele e Colt passaram pela fila do buffet. Todos os bons lugares estavam ocupados. Ele optou por jantar a base de camarão, que tinha escolhido fora do buffet. Eles ofereceram peixe, frango e camarão, e cada prato vinha com duas colheres de arroz, uma colher de salada de macarrão e barras de abacaxi para a sobremesa. A estranha combinação era algo seu lado saudável parecia rejeitar, mas justificava todos os carboidratos extras, porque quem realmente se importava com a comida quando estava sentado à mesa com Colt Michaels.
Eles se atrasaram para o passeio, mas conseguiram passar o resto da manhã e início da tarde na caminhada. Eles não tinham sido capazes de percorrer a trilha Kalalau completa, como haviam planejado, na verdade o que Colt pensou que seria
uma curta caminhada surpreendeu os dois. Eles só chegaram até à praia de Hanakapi'ai antes de voltar para fazer seu cruzeiro com tempo para o jantar.
Outro grande destruidor do tempo foi a isolada sessão de amassos no carro alugado de Colt. Jace lutou com sucesso contra o polvo dos braços de Colt, mantendo suas roupas no lugar enquanto eles se esperavam sentados no estacionamento da fila para o cruzeiro.
Colt fez tudo que podia para convencer Jace de desistir do cruzeiro e voltar para casa. Mas na mente muito razoável de Jace, Colt já tinha pagado tudo com antecedência; ele tinha pagado algumas centenas de dólares pelo cruzeiro com jantar, e ele sentiu que precisavam justificar o gasto. Além disso, na opinião de Jace, estavam fazendo um grande trabalho fingindo ser grandes amigos, e ele realmente queria ver o litoral incrível de uma enorme catamarã. Quem sabia se iria voltar ao Havaí novamente?
Com base em toda a atenção do sexo feminino em sua mesa, Jace percebeu que não foi sábio insistir em comerem na cabine principal. As meninas não os deixariam em paz, eles não tiveram nem um minuto de pausa da atenção feminina, e não havia nenhuma chance de apreciar o litoral havaiano. Cada mesa disponível tinha uma visão obstruída. Não importa o quanto Jace se contorcia ou girava, ele não conseguia olhar a ilha quando passaram.
Do convés, a vista era deslumbrante. Chamando Jace, o litoral hipnotizante estendendo-se tão longe quanto o olho podia alcançar. O cume verde esmeralda se erguia acima da água azul-turquesa, os penhascos de veludo verde estavam decorados com cachoeiras que despencavam em vales profundos e estreitos. As cores eram simplesmente surpreendentes; às vezes as falésias escarpadas pareciam como se tivessem sido pintados à mão com a terra vermelha de Kauai. Jace tirou centenas de fotos, querendo se lembrar de cada minuto do passeio. Infelizmente, nenhuma incluía Colt, embora quisesse seriamente. Ele foi forçado a gravar a memória em seu cérebro de como Colt parecia bonito encostado na murada com o cenário majestoso da costa atrás dele.
O álcool estava fluindo como um louco para toda a viagem, e as férias de primavera tinha o cruzeiro cheio de turistas. Toda a experiência foi além de qualquer coisa menor nível de classe média de Jace tinha sempre antes oferecido. Estar em um barco no meio do Oceano Pacífico era algo Jace nunca pensei que ele ia ter uma oportunidade de fazer, e ele realmente adorei cada minuto. Ele só desejava poder compartilhar a experiência com Colt como um casal normal.
Jace não invejava as paqueras das duas fêmeas, sentadas à mesa com eles, ou as que tinham caminhou ao lado deles pela amurada. Muito semelhante ao que ocorria em terra, Colt apenas tinha que aparecer. As pessoas se reuniam ao redor dele como moscas ao mel. Desde do momento que eles começaram a caminhar, até o momento em que eles estavam de volta sentado no carro, as pessoas que conheciam ao longo do caminho pareciam se agarrar e segui-los em toda parte.
E não tinha nada a ver com Jace. Ele aprendeu desde cedo, que tudo o que tinha que fazer era ficar quieto, e isso era algo que ele fazia muito bem. Para Colt, isto parecia um grande jogo divertido, esgueirando em momentos privados e toques simples, quando ninguém estava olhando. Para Jace, era apenas incrivelmente estressante esconder a reação de seu corpo de todos ao seu redor, cada vez que Colt fazia um daqueles movimentos secretos.
Atuando diretamente com as meninas e flertando era outra coisa incrivelmente difícil para Jace. Em nenhum momento de sua vida, ele jamais poderia se lembrar de alguma menina realmente aproximando-se dele. Ele cresceu em uma cidade pequena, todos os anos no mesmo sistema de ensino com o mesmo grupo de amigos. Desde que era um menino, ele tinha amado a ginástica e a dança. Seus muito bem ajustados pais estáveis sabiam sobre sua sexualidade antes que mesmo soubesse.
Isso sempre foi evidente durante toda a sua vida escolar. Meninas eram suas amigas, nunca um interesse romântico, e elas sempre, de alguma forma, sabiam que ele era gay. Essa mesma atitude durou até a faculdade. Ele não conseguia se lembrar de ser atingido por uma menina uma única vez em toda a sua vida, até que estas duas à mesa surgiram em sua vida.
Nem pareciam ser dar conta da orientação sexual sua ou de Colt, e ambas pareciam ansiosas para qualquer um que desse o bote. Jace deu a Colt cem por cento do crédito. Ele poderia entender porque todos os caras do futebol queriam estar perto de Colt. Sua boa aparência e atitude divertida atraiam as fêmeas para todo o grupo de rapazes.
— Você não gosta de sua bebida? — Colt perguntou do outro lado da mesa. Todos os olhos foram dirigidos a Jace e ele percebeu que seu diálogo interno devia ter sido perceptível.
— Sim, está bom. — Disse ele ao sorriso e piscadela de Colt. Colt esvaziou o Mai Tai e ergueu a mão para o garçom, apontando para mais uma rodada para a mesa.
— Eu amo a minha... essas bebidas são tão boas. Jace, há um clube legal perto da praia. A cerveja é barata à noite. Estava lotado na noite passada. Vocês dois deveriam vir! — Disse Mandy, sorrindo amplamente. Tudo o que Jace podia fazer era olhar para ela enquanto balançava seus seios para ele. Seu maiô top, super apertado não cobria qualquer coisa. Será que ela percebia isso? Certamente que sim. Mas se não o fizesse, ela estaria completamente mortificada mais tarde? Depois de um minuto, Jace endireitou sua coluna, finalmente, confrontando o problema.
— Você sabe, o seu top está quase abrindo. — Jace sussurrou de modo a não chamar a atenção. Ele podia sentir o rubor no rosto com suas palavras. Colt realmente revirou os olhos para Jace.
— E eu não sei? Eles são novos. Um presente de formatura dos meus pais. — Mandy gritou de alegria, abrindo rapidamente seu top, expondo seus seios grandes de silicone, perfeitamente visível para a inspeção de Jace e Colt. Primeiro, ela se virou para Colt e depois para Jace, balançando os ombros. Eles saltaram enquanto ele olhava.
— Toque-os. — Disse ela, estendendo a mão e agarrando a dele. Ela foi rápida e antes que ele pudesse sequer piscar, sua palma cobria um seio exposto, e ela apertou a mão dele, encorajando-o a senti-la.
— Eles parecem de verdade, não é?
— Isso não é justo! Meus pais não vão pagar para mim! — Tonya falou, atingindo outro lado da pequena mesa para pegar a bebida que o garçom colocava na frente dela. Jace não tinha ideia do que dizer. Seus grandes olhos focaram em Colt, que não era de nenhuma ajuda. Colt ria tanto, que estava tendo trabalho para permanecer em sua cadeira. O garçom colocou outro Mai Tai na frente dele, mesmo Jace não tendo bebido qualquer um dos outros três depositados lá, mesmo assim ele apareceu, o garçom só tinha olhos para os seios da fêmea embriagada e não notando que ele não precisava de outra dose.
— Isso é porque seus seios são grandes, Tonya! Mostre a eles. — Disse Mandy, encorajando a amiga. Jace ficou horrorizado. Seu olhar virou para Tonya, rezando para que ela não se exibisse, e graças a Deus, não o fez.
— Eu os amo! Se eu pudesse usar topless! — Disse Mandy, vagamente cobrindo-se de volta quando o capitão passou, dando-lhes uma olhada. O problema era o capitão olhou de uma forma negativa.
Ele claramente aprovou o show, sorrindo para as meninas. Parecia incentivo suficiente para ter Tonya puxando seu top de biquíni para cima, ofuscando todos na sala. Droga.
— Veja, eu disse a você, você tem grandes mamas! — Mandy disse, engolindo o resto de seu Mai Tai. Jace baixou a cabeça para a palma da mão. Por que ele não tinha escutado Colt? Ele estava absolutamente certo de que apresentava um tom claro de vermelho embaraçosamente no momento. Eles deviam ter voltado para seu bangalô como Colt queria. Pelo menos, ele teria tido um muito melhor motivo para corar. Mas não, ele insistiu em ir nesta pequena excursão e, até o jantar tinha praticamente se divertido.
— Onde fica o bar. — Perguntou Colt, ainda rindo. Eles haviam chamado a atenção de todos no barco.
De repente, o litoral de Na Pali não era tão interessante como a menina loira e bonita expondo-se a todos que estavam sentados perto deles.
— Fica logo abaixo da estrada de Polynesian Treasures11. A alguns quilômetros ao sul de Kapa'a, é chamado de The Dry Dock. Não tem como se perder. Deixe-me dar-lhe o meu número. Me ligue quando você chegar na área. Podemos ir com vocês, certo, Tonya? — Disse Mandy, passando a mão na coxa de Jace. Mas que diabos? Ele olhou para Tonya, e seus olhos estavam focados em Colt. Aparentemente, eles tinham feito suas escolhas entre os dois. Mandy se inclinou para Jace. Ele achou que ela estava tentando sussurrar algo, mas ainda com a mão em sua perna.
― Eu sou uma aposta certa. Podemos simplesmente voltar para o seu lugar, se quiser, Jacey. Mandy sorriu para ele, e, evidentemente, Colt percebeu a sua mão subindo sua coxa ou talvez apenas a vermelhidão flagrante de seu rosto. Obviamente, a diversão não pode ser controlado, Colt explodiu em uma gargalhada tão forte que acabou por derrubá-lo de seu assento.
― Eu... eu estou aqui com alguém. ― Jace justificou sem jeito, detendo a mão em sua coxa que sinuosamente avançava pela sua perna.
― Tudo bem. Eu gosto de meninas também. Tonya e eu fazemos isso para os caras o tempo todo. Eles adoram essa merda! Aposto que vocês também.
― Sua acompanhante não permitiria isso. Muito ciumenta! Dê-me o seu número. Eu te ligo quando voltar para a cidade. ― Colt o salvou e ela se aproximou de Colt, jorrando para fora seu número de telefone. Tonya seguiu o exemplo, porque claramente, Mandy não ia pisar em seu território escolhido.
Jace aproveitou a oportunidade para escapar. Ele se levantou rapidamente, deixando cair o guardanapo na mesa. ― Eu vou ao banheiro. ― Ele gaguejou, dando vários passos para trás enquanto falava. Jace se virou, indo para a porta, completamente despreparado para o ajudante de garçom em seu caminho. O conteúdo da bandeja saiu voando, desabando ao seu redor, e, assim como o episódio dos seios da garota, todos os olhos na sala se voltaram para ele.
Foda-se a minha vida!
***
― Isso foi hilário. ― Colt ria enquanto desciam a rampa do barco. ― Quero dizer, honestamente, quando você correu para aquele garçom. Oh homem!
― Não é engraçado e eu sinto muito se eu o envergonhei. Eu estava tão desconfortável. E essas duas meninas... Homem! Graças a Deus Mandy parecia inclinar-se para o capitão; poderíamos não ter escapado tão facilmente. Essa coisa toda de esconder me deixa louco. Eu não sou bom nisso. Eu me assustei até a morte.
― Jace divagava, colocando as mãos nos bolsos, enquanto caminhavam pelo estacionamento até o carro.
― Whooo hooo! Me ligue! ― Mandy gritou de dentro de um carro que Tonya dirigia, em alta velocidade saindo do estacionamento.
Jace revirou os olhos. ― É seguro para ela estar dirigindo?
― Provavelmente não. Elas disseram que iriam chamar um táxi. ― Colt encolheu os ombros, sua atitude era descontraída e estava firmemente no lugar enquanto observava as luzes traseiras do carro até se perder de vista.
― Então, você sentiu seu toque... hum? ― Colt o cutucou no ombro.
― Nem sequer diga uma palavra. Você não é engraçado, e me dê as chaves.
Você bebeu demais para dirigir.
Colt riu, mas jogou as chaves para Jace e se dirigiu para o lado do passageiro.
― Vamos ficar no bangalô de agora em diante. Acho que estamos mais seguros lá. Pelo menos eu não vou ser obrigado a aguentar alguém me manuseando.
― Disse Jace, quando se acomodou em sua cadeira. ― E mais, aparentemente eu não gosto de compartilhar. Eu queria mais de sua atenção. Quando você disse que era um cruzeiro com jantar, eu tinha algo totalmente diferente em mente.
Como Jace ligou o carro, Colt estava sobre ele agarrando-o para um beijo profundo. Vários minutos mais tarde, quando veio à tona, as palmas de Colt seguravam o rosto de Jace e olhava em seus olhos.
― Você quer ouvir uma coisa louca? ― Colt sussurrou.
― Eu não sei. ― Jace disse, a preocupação em seus olhos. O que poderia ser mais louco do que o jantar que compartilharam?
― Isso me provocou ciúmes, quando ela te tocou com a mão. ― Disse Colt. Jace apenas olhou para ele, sem saber como responder. ― Eu acho que nós deveríamos ficar na casa de praia também, então eu não tenho que bater em alguém por tocar em você de novo! Agora nos leve para casa ou encontre um lugar para estacionar. Eu quero praticar minhas habilidades de boquete. Porra, Jace Montgomery! Acontece que estou louco para ter você novamente em minha boca. Eu amo te dar boquete.
Jace ficou lá um minuto, olhando para Colt, que inclinou-se e deu-lhe um beijo casto, e balançou as sobrancelhas. Jace tinha que obter o controle do seu corpo, a fim de se lembrar como dirigir. Depois de um segundo, seu cérebro tinha finalmente trabalhado novamente. Ele ligou o carro, saiu do estacionamento e começou a dirigir com a cabeça de Colt apoiado em seu ombro, sua mão correndo para trás e para frente sobre sua coxa. Oh, homem! Queria mais um desses momentos.
O sol cozinhou a pele de Jace, transformando seu bronzeado em algo mais escuro do que ele já tinha lembrado. Ele estava totalmente relaxado, deitado na praia, com as ondas acariciando suas pernas com cada impulso da maré. Jace amou o Havaí. O sol aquecendo sua pele, os sons do oceano ressoando ao longe, o grito das gaivotas que voavam sobre a praia em busca de uma esmola. Este era o lugar perfeito e as férias perfeitas; ele poderia facilmente se acostumar a esta vida. Jace gemeu quando se virou de costas. Eles só tinham um curto tempo antes de voltarem à realidade.
Jace tinha novamente abandonou seus calções de banho normais, optando por um tipo de sunga. Uma vez assegurado que ele estava completamente sozinho em seu pequeno pedaço de praia, Jace se livrou daqueles também. Ele encharcou sua bunda com protetor solar, na esperança de um corpo completamente bronzeado e não uma bunda branca Coppertone12 de bebê, que atualmente ostentava.
À distância, ele podia ouvir os sons das passadas de Colt balançando através da areia molhada. Jace deu graças por ele estar de volta. Colt voltada de sua corrida de hoje, não deixando passar um dia sem percorrer as cinco milhas de maratona. Não era uma coisa ruim, Jace gostava de ver bunda de Colt saltando quando ele fugiu pela praia.
Jace virou a cabeça e apoiou-se no cotovelo, observando Colt ao longe, correndo de volta para ele. Colt era uma bagunça quente e suado. Ele não estava usando uma camiseta, seu peito nu e o shorts de corrida era pequeno e apertado, circulando seu quadril bem abaixo. O sol tinha feito maravilhas na pele do Colt também, criando um bronzeado dourado, o que fez suas feições escuras, mais pronunciadas e mais atraentes, se isso era mesmo possível. Ele estava impecável. A coisa mais perfeita que Jace já tinha visto.
Jace manteve os olhos focados em Colt; seu coração batia em seu peito e os seus pensamentos corriam desenfreados. Estas férias não poderiam ter sido melhores. Ele e Colt encaixam tão bem juntos. Eles riram, brincaram um ao outro e em nenhum momento Jace sentiu a necessidade de distanciamento. Ele desejava a companhia de Colt e Colt parecia sentir o mesmo por ele. Eles fizeram tudo juntos. Mas este era o Havaí. Mas o que vai acontecer com eles, quando voltarem para suas vidas? A incerteza avassaladora causou um redemoinho de ansiedade no coração de Jace. Uma ligação como esta não acontece todo dia. Poderiam conservá- la? Jace rezou para que sim.
― Você está muito gostoso aqui fora. Eu não conseguia correr rápido o suficiente para voltar aqui e te foder sem sentido. ― Colt ria sem fôlego. Jace sorriu, escondendo-se atrás de seu sorriso. Ele empurrou todos os outros pensamentos de sua cabeça, querendo desfrutar apenas desse momento com Colt. Nesse quatro dias, Jace teve Colt metodicamente o fodendo. Ele há muito tempo, abandonou qualquer esforço em manter-se em guarda. Isso tinha desmoronado na primeira vez que ele empurrou para dentro do corpo do Colt. Colt era o amante perfeito, um grande companheiro e parecia verdadeiramente interessado nele.
Jace não respondeu. Havia muita agitação dentro dele, então ele chutou sua perna para cima, jogando água sobre Colt quando ele caiu de joelhos na toalha ao lado de Jace. Colt parecia chocado e Jace chutou a outra perna, espirrando mais água na direção de Colt antes de levantar-se, segundos antes de Colt ser atingido por ele. Ele mal se esquivou do aperto de Colt, mas ainda era uma pequena vitória. Não havia muitas vezes que ele manobrava com sucesso contra Colt ao longo dos últimos dias. Quando chegou a uma distância segura, Jace se abaixou, espirrando mais água no rosto de Colt.
― Você vai se arrepender... ― Colt começou a se mover e Jace jogou água novamente, desta vez rindo enquanto corria para o oceano. Ele estava completamente nu, correndo para as ondas. Ele olhou por cima do ombro para ver Colt tirando seu calção e jogando na praia antes de seguir atrás dele. Ele precisava dessa vantagem para manter-se longe de Colt.
Jace nadou duro. Ele não era fraco, de qualquer maneira. Ele levantava meninas sobre a sua cabeça e as jogava no ar, durante todos esses anos como líder de torcida, mas Colt era mais rápido e alcançou Jace facilmente, puxando-o sob os pés. Jace quebrou a superfície, tentando recuperar o fôlego. Colt agarrou-o, arrancando o seu corpo para frente, segurando-o firmemente em seus braços. Sua língua mergulhou dentro da boca aberta de Jace antes que ele pudesse limpar a água de seus olhos. Jace respondeu imediatamente envolvendo suas longas pernas em volta da cintura de Colt e aprofundando o beijo.
Segundos depois, Colt empurrava contra a sua bunda.
Entre o óleo de bronzear e a água do oceano, Jace estava escorregadio e pronto, permitindo uma resistência pequena quando Colt entrou nele. Jace rasgou o beijo, jogando a cabeça para trás, ofegando pela invasão bem-vinda. Colt empurrou dentro dele em um impulso alucinante.
Era estranho. Não era capaz de obter o grau de alavancagem ideal, as ondas dificultavam os movimentos. Colt trabalhou em Jace, usando as mãos e os quadris. Jace envolveu-se apertado em torno de Colt, usando suas coxas para ajudar a segurá-lo contra as ondas. Era estupidamente quente fazer amor com Colt em seu próprio pequeno lugar isolado no Oceano Pacífico. Jace segurou o rosto de Colt, beijando-o com toda a paixão dentro de seu coração.
