Colt tentou manter o controle. Não havia nenhuma chance de quebrar o beijo ou retirar-se de bunda de Jace, mas ele queria Jace de costas na areia e isso era difícil.
Colt moveu seus quadris, continuando a beijar Jace, o tempo todo se movendo e os levando de volta à praia contra a força da corrente. Ele não se preocupou em usar um preservativo, mas Jace parecia não notar também. Colt certamente não. Tendo Jace pele a pele novamente era o seu sonho. Que se danem as consequências.
Quando Colt se aproximou mas da praia, ele agarrou a bunda de Jace, equilibrando-o enquanto segurava todo o peso de Jace, e ainda permanecer enterrado profundamente dentro de sua bunda. Jace nem percebeu que tinham deixado a água. O olhar de puro êxtase iluminava seu rosto. Jace fechou os olhos, inclinando sua boca sobre a de Colt.
Colt deu alguns passos pela praia antes de cair de joelhos, a água ainda cobrindo suas pernas enquanto ele bateu em Jace. Ele flexionou seu corpo, fodendo Jace com tudo o que tinha nele. Ele era um homem consumido, um homem apaixonado, e ele precisava que Jace sentisse o quanto o amava antes de falar as palavras em voz alta.
― Maldição, isso é tão bom. ― Murmurou Colt, deixando cair a cabeça sobre o peito de Jace. Seus quadris pistoneava e Jace não fazia nada, além de mendigar. Colt tinha ideia do que Jace pedia. Ele não estava certo se Jace sabia, mas segundos depois, Jace gozou, atirando jatos cremosos entre seus corpos molhados. Ele não tinha sequer tocado o pênis de Jace. Foi um tesão saber que ele poderia provocar essa reação em Jace sem acariciá-lo até o clímax.
Eles fizeram amor pelo menos quinze vezes ao longo dos últimos quatro dias, mas aqui estava Jace, ansioso e ainda pronto para ele. Ele não podia controlar a sua liberação por mais tempo. Colt veio com um rugido, envolvendo Jace mais apertado em seus braços enquanto seu orgasmo preencheu a bunda de Jace.
Depois de vários minutos, bem além do ponto que ambos despencaram de seu orgasmo, eles ficaram ali deitados acariciados pelas ondas, apenas segurando um ao outro na areia molhada. A água cobriu as pernas, recuando em intervalos, quando as ondas rolaram e, em seguida, voltavam novamente.
― Você é tudo para mim, Jace. Temos que resolver isso quando chegarmos em casa. Eu não quero que isso acabe.
Colt finalmente saiu de Jace, a seu lado.
― Nem eu. ― Jace sussurrou de volta. Esta foi a primeira vez que Jace concordava. Colt o empurrou para cima em seus braços e sorriu.
― Demorou muito tempo. ― Disse Colt, beijando os lábios de Jace.
― Eu tinha que ter certeza de que você estava falando a sério sobre nós. ― Jace respondeu honestamente, seu significado claro em seu olhar.
O que eles compartilhavam entre eles era real. Para Colt, isso já estava lá há muitos anos do que poderia contar.
Agora que ele sabia que Jace retribuía seus sentimentos, mesmos eles não tendo dito as palavras ainda.
― Venha para dentro comigo. Deixe-me te abraçar. Amanhã está chegando rápido demais. ― Colt levantou-se e ajudou Jace. ― Só para que fique claro. Vou querer você comigo quando eu for convocado. Eu não sei para qual equipe que eu vou ainda, mas se eu for pego, você vai ter ir comigo.
Colt envolveu Jace junto a ele. Pela primeira vez, os dois ouviram ruídos vindos de baixo na praia. Na casa ao lado mais próximo um casal estava na varanda dando-lhes uma grande saudação, assobiando e aplaudindo-os. Jace enrubesceu, mas Colt sorriu para a atenção e acenou de volta. Inspirado pelo encorajamento, Colt caiu de joelhos e beijou os nós dos dedos de Jace. Os assobios ficaram mais alto e Jace parecia em pânico por suas ações.
― Eu não vou dizer isso agora, mas eu espero que você veja onde estou indo com isso. Eu quero uma promessa de você um dia. Isso é tudo que estou pedindo, Jace. ― Colt levantou-se, sem esperar pela resposta e agarrou Jace em seus braços, beijando-o profundamente, antes de se encaminharem para o bangalô. Após seis horas depois de o avião de Colt taxiar pela pista e decolar da ilha, o sorriso não deixou o rosto de Jace, enquanto esperava para embarcar em seu voo de volta para casa. Eles dirigiram para o aeroporto de Kauai juntos, Jace querendo ver Colt partindo com segurança. Eles adiaram a partida o máximo que puderam, esperando até o último minuto possível, se recusando a perder um minuto juntos. Colt realmente segurou a mão de Jace e o beijou antes de embarcar. Jace observou-o correr pelo corredor, movimentando-se até desaparecer de vista.
Uma despedida em um aeroporto lotado era incrivelmente trágica, de uma maneira shakespeariana. Ambos choraram, fazendo promessas de “para sempre”, a fim de tornar a despedida um pouco mais fácil para suportar a separação. Nas últimas seis horas, Jace ficou onde estava e esperou pelo seu voo. Ele manteve o diálogo de consolo em sua cabeça, dizendo a si mesmo que este não era um adeus, mas na verdade, o primeiro dia do resto de suas vidas juntos. Isso parecia tão melodramático.
O sorriso de Jace cresceu, pensando sobre essa manhã. Colt tentou duramente mudar seu voo ou encaixar junto com o de Jace. Ele usou cada polegada de charme que possuía, mas para desgosto de Colt, o último dia de férias de primavera era um dia de viagem pesada e todos os voos estavam agendados e confirmados. Colt foi forçado a embarcar em seu voo e Jace foi forçado a passar seis horas andando no pequeno aeroporto, à espera de seu voo para casa.
Estranhamente, toda essa espera não o incomodava. O aeroporto era pequeno, menor do que qualquer coisa que Jace já tinha estado, mas na verdade, ele não era um viajante do mundo. Ele não era mesmo um viajante nacional, mas sentado nesta sala de espera, ouvindo seu iPod simplesmente não parecia incomodá- lo. O dinheiro era curto. Jace torrou seus últimos cinco dólares e a maior parte foi nas máquinas de venda automática. Colt tinha tentado dar-lhe dinheiro, insistindo que ele precisava comer, mas no final, Jace recusou. Ele sempre passou aperto a maioria de sua vida, definitivamente, a maioria de seus anos de faculdade, e ele podia se virar agora.
O argumento de Colt voltou para Jace, e ele abaixou a cabeça, rindo baixinho enquanto se lembrava do olhar irritado no rosto de Colt, quando anunciou que eles eram um casal agora. Falando sobre como os casais compartilhavam e até mesmo sobre o bônus de assinatura de oito milhões de dólares que ele receberia. Jace ainda assim recusou o dinheiro. Na raiva extremamente frustrada de Colt, ele fez uma pequena cena como ele tinha declarado sua intenção. Deste ponto em diante, Colt seria o responsável por todos os seus gastos futuros.
Aparentemente, contos de fadas se tornam realidade.
O turbilhão da semana passada tinha se estabilizado para Jace. Estavam mais brandos agora, trabalhando na construção de um relacionamento juntos. Eles
estavam passando pelo midterm13, na reta final da graduação. O futuro de repente parecia claro e brilhante. Cada plano que Jace tinha feito para o seu futuro voou pela janela nos últimos quatro dias. Aparentemente ele seguiria Colt onde quer que ele escolheu ir. Jace tinha caído duramente por Colt. Ele era um homem profundamente apaixonado. Quem teria tido qualquer ideia de que daria certo assim?
Certamente não ele.
Esta relação não estaria livre dos problemas. Jace estava se comprometendo para um vida de discrição. Sem dúvida, ele estaria se escondendo, embora nunca tenha feito isso em sua vida. Sua perspectiva em se tornar um homem gay bem sucedido foi tudo pela janela. O mundo de Colt não estava pronto para eles, mas tudo bem. Independentemente de toda a cena e promessas feitas no aeroporto, Colt não estava pronto para se assumir ainda, mas Jace estaria ali, segurando sua mão quando ele tomasse a decisão.
Com todo esse raciocino concluído e sentindo todos esses sentimentos de amor e felicidade, fez com que Jace se sentisse forte e seguro.
Ele realmente acreditava que poderia lidar com qualquer coisa, pelo menos até Colt assinar o contrato com uma equipe. Ele até se esconderia por mais tempo, se fosse necessário para que Colt pudesse se estabelecer como uma estrela no campo profissional, como era na faculdade.
Se todos os rumores eram verdadeiros, Colt iria assinar com Nova York. Com base em seus compromissos de um para com o outro na noite passada, Jace estaria se mudando para lá em Maio. Ele havia concordado em seguir Colt para qualquer lugar, enquanto Colt se movia lentamente dentro de seu corpo. A estratégia era complicada, mas parecia que iria funcionar perfeitamente.
Colt pediu que ele confirmasse novamente sua promessa, tanto ontem como hoje de manhã, antes de embarcar no avião.
Até agora Jace apresentava um completo sorriso cheio de dentes iluminando seu rosto. Só de pensar em um futuro com Colt o fazia tão feliz. Mudar-se para New York, Oooh! Isso era um grande passo. Viver em Nova York sempre pareceu uma coisa legal de fazer, mas que viver lá com Colt, era um pensamento ainda mais doce.
Antes desta semana, os grandes planos para o futuro de Jace consistia em voltar para Dallas, conseguir um emprego com quem o contratasse e abrir um centro de ginástica em algum lugar ao redor da área. A Associação Nacional dos Líderes de Torcida era enorme em Dallas e parecia um bom plano, mas viver em Nova York com o homem dos seus sonhos chutou essa ideia para bem longe! Se ficassem em Nova York, talvez ele pudesse abrir a academia lá em vez disso.
Talvez ele pudesse ir à escola e garantir o seu futuro para que pudesse ajudar a apoiar Colt quando se aposentasse de jogar bola.
― O voo das duas e trinta e sete para Austin vai embarcar. ― Jace podia ouvir o alto-falante e olhou para cima, puxando os fones dos ouvidos, enquanto lia o sinal. As férias de uma vida estava chegando ao fim.
Seu bronzeado tinha escurecido mais das horas que passou deitado na praia, seu cabelo mais loiro e seu futuro mais brilhante. A ilha era difícil de deixar para trás, mas ao mesmo tempo ele estava pronto para o que a vida tinha reservado para ele. Jace levantou-se, endireitou os ombros e atirou sua velha e surrada mochila sobre seu braço.
Seu telefone tocou, sinalizando uma mensagem de texto, e ele puxou o celular do bolso. O texto era de Colt, ele planejava buscá-lo no aeroporto esta noite. Ele queria ter um quarto perto do aeroporto. Colt não queria que suas férias terminassem ainda. E de alguma forma esse pensamento só o fez sorrir como o gato Cheshire14 novamente. Ele sempre soube que Colt era um cara decente, mas quem saberia como cuidar daquele quem realmente era?
Jace devolveu o texto com um "embarcando" rápido e deixou cair o telefone de volta no bolso. Ele deu um passo para frente, procurando o fone quando foi empurrado contra o ombro. A pressão era forte o suficiente para levá-lo a tropeçar vários passos. Menos de um segundo depois, Jace ouviu uma voz sussurrar com raiva: "Saia do caminho, bicha." De onde tinha vindo isso? Jace franziu a testa e olhou em volta, mas só teve um vislumbre do cara se afastando. Ele era grande, corte limpo e Jace nunca o tinha visto antes. Como ele tinha percebido isso? Jace olhou para sua camiseta e calção. Nada sobre ele ou sua roupa o destacava como gay, assim como um estranho o havia reconhecido?
― Chamada final para o voo de duas e trinta e sete. ― Essas palavras puseram Jace em movimento. O sorriso perpétuo dos últimos dias vacilou. E se Colt estivesse estado lá com ele, quando algo assim aconteceu? Colt não era experiente nesse tipo de situação e pela primeira vez em dias, Jace pensou sobre o pai de Colt. De jeito nenhum que ele iria aceitar bem que Colt fosse gay. Eles teriam que se esconder para sempre da família de Colt.
Seu pai era um tipo brutal, com a cara sempre fechada, o oposto direto de Colt. De jeito nenhum poderiam dizer a ele. Algo da confiança que Jace ganhou ao estar nesta ilha escapou enquanto descia a ponte do avião. Ele era louco por pensar que isso poderia funcionar? Jace empurrou esses pensamentos de sua mente e pegou seu iPod, girando a roda para sua lista de reprodução favorita. Ele não iria pensar sobre isso agora.
Colt disse que eles poderiam funcionar, e ele acreditava. Era o que o seu coração lhe disse para fazer.
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De alguma forma, estar no centro de Austin às oito e meia de uma manhã de segunda-feira, um dia após as férias de primavera, não foi terrível. Colt se sentou alegremente na sala de espera do lado de fora do vigésimo sétimo andar do prédio de seu agente, um impressionante escritório de canto. Isso havia sido sugerido a ele em várias ocasiões, que o escritório de canto com uma maravilhosa vista, era apenas uma das poucas vantagens de se estar no alto da cadeia alimentar de gestão esportiva profissional – ou o que isso significava.
Seu agente, Johnny Bench, era uma lenda na indústria. Seus clientes eram heróis desportivos locais. Tinha sido dito a Colt muitas vezes a sorte que era ter Johnny do seu lado. Ele só tinha tido uma chance por causa da conexão que Johnny compartilhava com o pai. Eles tinham jogado futebol profissional juntos mais de vinte anos atrás. Colt conhecia o tio Johnny toda a sua vida. Além disso, era o padrinho de Colt.
A secretária, a Sra. O'Rielly, estava sentada na recepção, bem à porta de seu escritório. Ela era uma mulher pequena e mais velha. Talvez na casa dos setenta, mas tinha estado neste desde que Colt era um menino e vinha aqui. Ela sempre foi gentil.
Quando ele era criança, se lembrava de como gostava de parar quando o seu pai ia visitar. Ela sempre tinha balas e doces, com gavetas cheias de livros para colorir e lápis de cor. Ela às vezes até mesmo o deixava brincar em seu computador. Mas não hoje, essa atitude amigável havia desaparecido. Ela ficou lá com cara fechada, olhando para a tela de seu computador, ignorando completamente Colt. Talvez houvesse afetado a todos o fim da primavera.
Do ponto de vista da Colt, não era uma coisa ruim para ser ignorado. Ele estava totalmente exausto. Ele não tinha muita vontade de manter uma conversa sobre o tempo. Um bocejo inesperado arrancou livre e ele percebeu que seus olhos estavam fechando enquanto ele ficou lá esperando. Se ele não fosse cuidadoso, ele estaria dormindo em breve. Ele não achava que era assim que os profissionais se comportavam, e ele endireitou-se em sua cadeira, forçando os olhos bem abertos. Ele não era mais uma criança. Ele era um adulto com responsabilidades e compromissos. Sendo um deles o namorado super quente, com o qual tinha acabado de se comprometer e se sentia tão bem. Colt estava de ponta-cabeça em seu amor por Jace Montgomery. E tudo dentro dele queria cuidar de Jace para o resto de
suas vidas. Graças a Deus, Jace sentia da mesma maneira.
Colt tinha tido todo o voo de nove horas para planejar. Quando ele chegou em casa, ele se hospedou em um quarto de hotel próximo ao aeroporto, com serviço de quarto planejado, e depois ele foi aguardar o avião de Jace chegar. Quando Jace caminhou para fora da ponte e no terminal, o coração de Colt disparou.
Ele levou Jace de volta ao hotel, alimentou-o, fez amor com ele e dormiu com ele em seus braços. Engraçado como Colt resistiu à ideia deles de voltar para suas antigas vidas; ele queria mais de Jace do que um relacionamento secreto. Jace merecia mais. Inferno, Jace merecia tudo.
Colt fez Jace prometer de novo que ficaria com ele, não importando onde ele morasse. Com esta viagem para o Havaí, Colt tinha solidamente aberto a porta do armário e estava prestes a sair. Não havia nenhuma maneira de ele voltar a ser aquele cara com medo, escondendo-se de novo. Jace era tudo e ele não podia esperar para compartilhar isso com o mundo. Jace era o seu tudo, como ele sempre foi, mas agora Jace correspondia aos seus sentimentos, e isso não era fodidamente fantástico?
Enquanto se dirigia ao escritório hoje, ele tomou a decisão de que não esconderia Jace. Não era justo pedir a Jace para manter sua relação em segredo. Foda-se quem queria se esconder. Ele conseguiria conquistar tudo enquanto Jace ficasse ao seu lado.
― Ele está pronto para vê-lo. ― Disse a Sra. O'Rielly. Ela nunca olhou para ele. Também não lhe indicou a porta como normalmente fazia. Em vez disso, ela se levantou de sua mesa, contornando-a para fechar a porta principal para esta parte do escritório corporativo. Colt olhou para ela enquanto se encaminhava para o escritório de seu agente. Suas ações eram confusas, mas ele não as questionou. Nada iria interromper a sua alegria, agora que ele era um homem apaixonado. Droga, seu futuro era tão brilhante, ele poderia precisar parar e comprar alguns novos óculos de sol antes de pegar Jace e voltar para a escola!
Colt olhou para seus pés e sorriu quando abriu a porta, tentando aparentar menos entusiasmo. Ele não tinha dito as palavras para Jace, mas ele o amava. Eles eram jovens, apenas começando suas vidas, mas com todo o seu coração, Colt amava Jace Montgomery. Independentemente do que qualquer um poderia pensar, este não era um tipo de amor instantâneo. Colt levou quatro anos para gradualmente mergulhar de cabeça. Seu futuro começava e terminava nas mãos inquietas de Jace. Colt só precisava que Jace o segurasse, e ele planejava se concentrar nos próximos meses, até que se mudasse para qualquer equipe que o contratasse.
O gancho de direita veio do nada. A dor atravessou sua mandíbula quando a cabeça de Colt estalou para a esquerda, forçando primeiro a cabeça e, em seguida, todo o seu corpo, ao redor. Ele esforçou-se para manter-se em pé, quando estrelas ofuscaram sua visão.
Mas que diabos? Colt caiu contra o que ele pensava ser uma parede. Mas descobriu-se que o que o segurou não era uma parede depois de tudo, mas um homem forte, que agora tinha Colt trancado em seus braços. Ele tentou lutar contra o agarre, balançando cegamente. Será que ele estava sendo roubado?
Tudo aconteceu tão rápido, sua mente não estava funcionar, exceto para registrar a secretária rapidamente fechando a porta do escritório, segundos antes de Colt ser atingido novamente. Talvez não. Merda! O cara o soltou e Colt caiu para frente e foi empurrado por sua camiseta. O rosto de seu pai entrou em foco, a raiva contorcia suas feições quando seu grande punho se conectou com se intestino outra vez.
Foda-se, ele já sabia.
― Larry, pare com isso! Pare com isso! Você vai matá-lo! ― Johnny gritou de algum lugar atrás de seu pai. Minutos mais tarde, depois de mais uma rodada sólida de espancamento, Johnny o livrou de seu pai, puxando-o para longe.
― Eu não dou a mínima. Eu o trouxe para este mundo e, por Deus, eu posso levá-lo de volta! Nenhum filho meu é um fodido filho da puta! ― Seu pai era um grande homem, um ex-linebacker15 da NFL, e o agente se esforçou para segurá-lo enquanto Colt deslizava o corpo tentando se manter no lugar. Seu rosto estava ensanguentado e a dor era insuportável. Ele estava perdendo a visão. Seu olho esquerdo estava inchado e se fechando, o sangue fluía livremente, escorrendo pelo seu rosto.
Ele pode não ser capaz de focar seus olhos, mas ele viu o que estava acontecendo de forma muito clara. Seu pai tinha de alguma forma descoberto sobre Jace.
Tudo no quarto aparecia em visão dupla, e ele percebeu um segundo tarde demais, que ia vomitar. A bile subiu em seu intestino. Seu pai não era o tipo de homem para deixar as coisas correrem. Sem dúvida isto não iria parar por aí; ele iria atrás de Jace. Foda-se, ele tinha que proteger Jace!
Colt se esforçou para ficar de pé, mas suas pernas cederam e ele desmoronou de volta para o chão. Quem mais estava na sala, deveria estar atrás dele porque uma bota conectou com sua garganta, segurando-o no lugar contra o chão acarpetado.
― Larry, sente-se! Pare com isso! Isso é o suficiente! ― Johnny gritou quando um par de soqueiras caiu no chão na frente de Colt. Não é de se admirar que os socos de seu pai o derrubaram tão completamente. Colt conseguiu olhar para cima ao mesmo tempo em que seu pai cuspia na cara dele.
― Você me deixa doente, seu veado de merda. Eu tenho guiado toda a sua porra de carreira, arranjei tudo perfeitamente para você. E eu não vou deixar alguma bichinha filho da puta foda isso tudo para mim! ― O pai dele tinha se livrado de Johnny e avançou de volta em Colt, batendo com os punhos, enquanto a bota o segurava no chão, esmagando sua garganta.
― Isso é o que acontece com as bichas, e é bom se lembrar disso. ― Ele ouviu seu pai gritar enquanto lutava para se libertar, mas algo ou alguém estava segurando suas pernas. Ele não tinha sido duplamente imobilizado, mas triplamente imobilizado. Foda-se!
A ingestão de Colt por ar estava sendo restringido drasticamente, e, neste ponto, se não fizesse alguma coisa, ele não iria viver nos próximos minutos. A escuridão chegou, se infiltrando em todos os lados e não havia nada que pudesse fazer para detê-lo. A dor provocada pela biqueira de aço das botas de seu pai colidindo com sua caixa torácica foi a última coisa que Colt lembrou antes de vomitar em si mesmo e desmaiar.
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