Cabeça Quente 12

Um conto erótico de Bibi
Categoria: Homossexual
Contém 6727 palavras
Data: 15/05/2017 12:24:54

DOIS dias depois, Griff estava lavando o caminhão, preso em horas extras para que o tenente pudesse ir ao hospital receber seu novo bebê.

Era tarde e ele precisava dormir, mas depois de duas horas tentando manter seus olhos fechados, ele tinha descido e ajudado a reabastecer os tanques de oxigênio, em seguida, enviou um novato para pegar algumas mangueiras.

Ele tinha sido incapaz de fechar os olhos em qualquer lugar da estação, com medo de que o pudessem encontrar e começar a confessar alguma coisa horrível. Ele tinha conseguido ficar longe de Tommy desde o transtorno no bar, e ele rezou que ele pudesse escapar antes do pequeno paramédico aparecer para seu turno.

Dante irrompeu direito e passou por ele para o posto de bombeiros, em direção às escadas que levavam ao quarto de beliche.

“Ei.” Griff deixou cair o pano no balde e fez uma saudação.

“Por que você ainda está trabalhando?” Dante parecia que ele tinha corrido pelo quarteirão, seu cabelo soprado pelo vento e seus olhos de carvão brilhantes. “Você não estava respondendo ao seu telefone.”

“Desculpe. Estávamos fora em uma chamada. Vazamento de gás. “Griff deu de ombros e limpou as mãos no seu moletom. “Eu cobri algumas horas extras para Siluski. Sua esposa finalmente entrou em trabalho de parto.”

Dante balançou a cabeça e se apoiou contra o caminhão. “É sobre o negócio HotHead.

Estive pensando sobre como fechar a diferença com o banco.”

Griff olhou para as prateleiras de equipamentos e na porta lá em cima, paranóico. “As atividades estendidas!” Seus escuros olhos de carvão brilhavam de triunfo.

“Dante! Pare...” Griff lhe puxou ao redor do caminhão e olhou para a rua escura. Vazia. Última coisa que eles precisavam era de alguém vagando aqui e ouvindo. Os rapazes estavam todos no andar de cima dormindo ou assistindo a ESPN. “Eu não acho que aqui seja o lugar—”

Dante balançou a cabeça para descartar a idéia. “Não preocupe. Venha aqui.”

Griff deixou Dante levá-lo além dos armários e dos suportes de equipamentos em direção à parte da frente e da rua; eles saíram das luzes para as sombras em frente à entrada garagem. Ele não fumava, mas esta era a sala não oficial dos fumantes. Bitucas de cigarro estavam espalhadas na sarjeta onde os outros rapazes tinham jogado. Pelo menos ninguém poderia observá-los.

Griff levantou uma sobrancelha. “Certo. O quê?”

“Atividades estendidas. As opções extras no filme. Percebi uma coisa.” Os olhos de Dante estavam sombreados como se ele tivesse dormido poucos nesses dias.

“Jesus, Dante.” Griff esfregou um olho grosseiramente. Ele podia sentir uma dor de cabeça se formando. “Talvez possamos conversar mais tarde—”

“Não. Olhe, masturbação mútua, pagamento extra.” Dante se imitou masturbando e gozando sem parecer envergonhado, o que apenas deixou Griff mais constrangido. “E a coisa que você fez no final aumentou nossa gratificação ainda—”

“Eu sei, cara. Sinto muito por—”

“—mais. Besteira, sinto muito! Estourar sua porra em mim nos arranjou um bônus de trezentos dólares.Você sabe disso? “ Dante rolou seus olhos e acenou para longe a preocupação. “Cara, se eu conseguisse uma gratificação cada vez que você gozasse em mim, eu acamparia debaixo de sua cama e você faria isso três vezes ao dia.”

Ajude-me, Jesus.

Os olhos de Griff literalmente se esbugalharam escutando isso. Ele se virou para os dois lados para ter certeza que o quarteirão estava vazio, então se esticou para verificar a porta que levava as escadas da cozinha e quartos de beliche. Tudo limpo. Ele tentou não pensar em Dante se voluntariado para ser seu pano de esperma.

Ele tem que saber o que ele está fazendo comigo, certo?

“Você percebe que se eu tivesse apenas lambido um pouco do creme das minhas mãos para Alek, eu poderia ter conseguido outros quinhentos dólares? Eu não sabia, porra! Quinhentos dólares, G, só para provar sua porra por tipo um segundo!”

Griff engasgou, cobrindo o choque com uma tosse, e engasgou novamente. Ele passou a mão devagar sobre o seu rosto aquecido, tentando eliminar o pensamento, antes que ele desmaiasse na sarjeta.

Dante bateu em suas costas, falando sério. “Você sabe o que quero dizer. Cara, se você tivesse me deixado fazer o mesmo nós poderíamos ter dobrado o nosso dinheiro. Eu poderia ter pagado o banco e saído com vantagem.”

“Uh. Sim. E?”

“Mas isso é apenas a ponta”— Dante sorriu— “do iceberg pornô. Então, eu analisei e então e li o contrato. Pode haver um monte de dinheiro extra vindo para nós se jogarmos inteligente. Tipo, se concordarmos com certas atividades extras, conseguimos esses bônus. Acho que esse é o jeito que você torna real este negócio de estrela pornô. Fazer mais do que se espera!”

Dante estava andando. Griff o observava, então abaixou sua voz para calmamente raciocinar com ele.

“Eu não quero um pedaço de borracha batendo na minha bunda apenas para que possa conseguir bancadas novas, Anastagio.” Griff passou a mão sobre seu rosto em desespero, frustração e o esmagador desejo despertado pela idéia.

“Então, agora você... o quê? Você está disposto a engolir um pouco de porra dos cabelos do meu peito? Deixe disso! Conte-me outra.”

“Nah-nah-nah. Só temos que ser espertos sobre isso. Olhe...” Dante tirou o contrato amassado do HotHead de seu casaco. “Há uma longa lista de coisas aqui. Estou apenas dizendo para conversarmos sobre isso.”

“Isso é como a prostituição, negociação sobre manipulação.” Griffin sabia que era importante manter a calma.

“Estou longe de ser uma virgem.” Dante abriu os braços e olhou para ele mesmo. “Tenho feito muito pior em menor grau, acredite.”

“A idéia não te assusta, D? Nós, juntos assim?”

“Por quê? É apenas nós, homem. Temos feito tudo juntos.”

“Nem tudo”. Griff mantinha um olho na porta nos fundos. Ele tinha um diabinho em cada ombro, demônios gêmeos sussurrando pecados em ambas as orelhas.

Por favor, deixe alguém vir aqui e impedi-lo, enquanto ainda posso dizer não. Por favor, não deixe ninguém vir aqui até eu dizer sim.

O que era isso? Alguma parte escura, terrível e faminta dele queria que Dante o convencesse, queria que Dante o forçasse para que isso não fosse sua culpa.

“Bem, praticamente.” Dante parou de andar para se sentar na parte de trás do caminhão. “Nós estivemos nus juntos umas mil vezes, fizemos sexo no mesmo quarto, vomitamos um sobre o outro e demos banhos um no outro e perdemos a cabeça juntos. Inferno, algumas semanas atrás você até mesmo gozou em meu peito nu.”

“Vamos lá! Você sabe que foi um acidente. Pedi desculpas—”

Dante explodiu. “Qual é o problema? Eu não me importo! Você é o meu irmão. Você é meu melhor amigo. Você é o único que eu tenho.”

O coração de Griff apertou. Quase qualquer coisa que ele dissesse agora seria a coisa errada. “Eu sei. Eu sei.”

O que isso poderia machucar? Oh sim— tudo.

As pernas de Griff já estavam se movendo por conta própria, passos largos de volta para dentro da estação, passando o caminhão. Os passos de Dante soavam atrás dele, acompanhando. Griff continuou, diretamente através das portas para o vestiário sujo. Griff seguiu para a linha de chuveiros e ligou dois no volume máximo, esperando que o barulho cobrisse a conversa. Ele voltou para a fileira de armários amassados.

Dante havia se sentado no banco e estava inclinado sobre o contrato aberto do HotHead procurando por algo; ele não olhava Griff no olho.

“Outros cinco ou seis mil dólares e eu teria uma reserva com o banco. Uma maldita rede debaixo de mim! E não temos que convidar um palhaço anão para a orgia para conseguir isso.”

Griff não acreditou nisso. “Há outras maneiras de você fazer—”

“Na verdade não. Não tão rápido. Estou apenas dizendo, nós poderíamos ser inteligentes.”

Quando ele olhou para Griff sua voz estava firme e calma, como se estivesse acalmando um cachorro ferido. “HotHead tem níveis. Como um caminho para os exemplos para fazer cada vez mais. Eles já tem um vídeo meu sozinho, mas eu posso optar por fazer outras coisas. Ir mais longe.”

Dante se levantou e colocou a mão nas costas de Griff. “Se for demais para você segurar, eu posso deixar outra pessoa me esfregar um pouco.”

“Como uma massagem.” O nó na garganta de Griff parecia como se ele tivesse engolido um ovo inteiro.

“Sim. Ou até mesmo um boquete.”

Griff se virou. “Espere. O que aconteceu com o esfregar?”

“A mesma coisa: você apenas ficar lá deitado e você não faz nada. É feito para você.” Dante continuou olhando para ele, calmo como um gato, acabando com ele com aquele meio sorriso esperançoso.

“Fazer direito, gozar, dinheiro na mão, e final da história.” Dante estava realmente lhe pedindo isso?

“Eles já têm alguém que pode fazer isso? Esfregar você, quero dizer.” O estômago de Griff girou e sua boca ficou seca. “Ou é Alek?” Ou Tommy.

“Eu não sei. Faz diferença? Você gostaria que algum nojento mexesse em seus ovos?

Foda-se isso.”

Griff estremeceu, e se odiou por vacilar. Ele tentou processar a idéia de outro homem tocando Dante e tendo que assistir a isso no site porque não ele conseguia se impedir. Ele sentiu a raiva possessiva subindo na garganta até que ele estava a ponto de rosnar. Ele cerrou os dentes para manter o som selvagem em seu interior e se sentou muito silencioso na poça de luz sobre os armários.

Como ele não pode ver o que isso faz para mim?

“Mas se eu for junto...”

“Então somos apenas nós.” Dante abaixou a voz e se inclinou mais perto. “Caso contrário, será aquele que ele encontrar para fazer para mim. Outro vagabundo como eu, acho. Não posso pedir ninguém, homem. É com você. Você decide. Por favor, eu tenho o concreto correndo até mim em 9,8 metros por segundo quadrado.”

O chuveiro ainda zumbia na sala ao lado, guardando seus segredos de qualquer um que pudesse ouvir.

Dante interpretou mal seu silêncio como repugnância. “Olhe, você pode relaxar. Eu vou fazer as coisas. As coisas intensas, sabe. Eu poderia, você sabe...” Ele olhou para o chão. “Chupar você um pouco.”

O cérebro de Griff estava sobrecarregado como uma TV com recepção ruim. Demorou um segundo para responder.

“Um pouco? Você faz isso parecer... você já concordou com isso?” Griff virou para olhar para ele.

“Não!” Todo o corpo de Dante suplicava para ele. “Eu queria conversar sobre isso com

você.”

“Eu não quero falar sobre isso.” A voz de Griff estava um estrondo em seu peito.

“Tudo bem, G. Desculpe.” Ele colocou suas mãos nos bolsos e apertou os olhos em decepção.

Ajude-me.

“Não. Quer dizer, eu vou fazer isso.” Griff fechou seus olhos cinzentos. Seu pulso latejava em seus ouvidos. “Olhe. Você descobre qual das coisas 'estendidas' você está disposto a fazer para nós e está tudo bem.” Seus olhos foram para a porta fechada, agradecido que sua equipe estava desmaiada no andar de cima enquanto ele estava tendo essa conversa bizarra.

“Tudo o que você achar, ok?”

“E, como... beijar não é um grande problema.” Os olhos de Dante estavam enormes e secos, como se não tivesse piscado em uma semana.

“Alek não quer dizer um beijinho na bochecha, D. Ele quer dizer sua língua na minha boca, ordenhando, chupando e salivando.” Griff focou no chão de concreto manchado debaixo de suas botas. O contrato estava aberto no banco ao lado dele. “Eles pagam adicionais para beijos de língua?”

“Sim. Isso não parece tão ruim.” Dante tirou seus cabelos escuros de sua testa.

Mãe de Deus, isso tem que ser algum tipo de teste. Griff sentia sua boca ficando seca.

“Nós já... Quero dizer, o que me importa se você colocar sua língua na minha boca? São algumas centenas de dólares. Isso não significa nada. Brincar com mamilos, a mesma coisa. Eu já belisquei seus peitos antes. E pior!”

“Sim. Na academia de bombeiros, para me irritar. Não é isso que ele quer dizer.” Apesar do concreto manter frio aqui, Griff sentiu uma gota de suor correr pelo seu couro cabeludo só de pensar em beijar seu melhor amigo. Sua boca era o Sahara.

Não lambe seus lábios. Não lambe seus lábios.

“Tudo o que eu quero dizer é, acho que podemos ir mais além e pegar um pouco mais de verde.” Dante se levantou novamente e inclinou suas costas contra armário de alguém. “Eu não quero ter algum cara aleatório rastejando em mim, mas se for você...” Seus olhos se voltaram para Griff.

“Sério? Pense nisso, é fodidamente estranho.”

“Não. Somos apenas nós. É você. Você nunca poderia ser estranho.” Cara séria, voz baixa. Então direito para ele: “Eu te amo, Griffin. Você sabe disso.”

O que significa isso? Um pico de confusão passou pela cabeça de Griff e se enterrou em seu peito.

“Por que não tentamos?” Dante estendeu uma mão para ajudá-lo a se levantar.

“O que quer dizer?” As palavras saíram da boca de Griff e ele desejou poder engoli-las.

E se ele estiver tentando me dizer alguma coisa? Por outro lado, se ele não estiver?

xxx

Griff pegou a mão estendida e se levantou direito para espaço pessoal de Dante, quase se tocando. Eles estavam tão próximos ele podia sentir o calor saindo de seu melhor amigo.

Dante não recuou, apenas levantou seu queixo fendido como se estivesse esperando um soco. “Eu não sou um fraco. Por que, você vai me machucar?” Suas mãos nos bolsos de trás, seus olhos em todos os lugares que não precisam estar. Seu rosto era uma estranha mistura de terror e determinação quando ele bateu seus quadris juntos. “Vamos lá, Griff, mostre-me o que você tem.” Os dedos morenos de Dante se moveram sobre o peito de seu amigo, dedos na frente da camisa fora das calças de Griff. Um botão se abriu seu punho. Outro botão. Os sussurros dos pêlos avermelhados no peito de Griff contra a sua camiseta. As mãos de Dante estavam quentes e tremendo. Outro botão se abriu e outro, e outro. Dante empurrou a camisa e, em seguida, puxou a camiseta interior para cima para revelar seu abdômen, seus duros peitorais.

“Você não precisa...”

Os braços de Griff pareciam como chumbo molhado, ele não poderia movê-los se ele tivesse tentado por medo de destruir a exploração experimental de Dante em sua pele. Dante estava olhando para ele, e ele podia se sentir corando, ali mesmo em seu posto de bombeiros na frente dos arranhados armários e de um calendário Penthouse de 2007. Seu rosto e seu peito pareciam como se estivessem recebendo uma queimadura de segundo grau nos vestiários de concreto às onze horas da noite.

Dante se inclinou sobre seu tronco pálido, passando uma mão bronzeada sobre os enrolados pêlos de cor de canela até seus mamilos rosados enrijecidos. Dante deu uma risadinha.

Griff deu-lhe um olhar, suas sobrancelhas acobreadas enrugadas com uma pergunta.

Ao fundo o chiado do chuveiro abafava o eco da sala.

“Tão pequenos.” Dante olhou para ele com olhos negros como vidro vulcânico. “Os mamilos. Você é tão enorme e eles são tão pequenos.” Suas mãos não pararam de se mover. “Vê? Está tudo bem, Griff. Apenas brincando, certo?”

Griff assentiu com a cabeça mais uma vez, sua língua muito grossa para a boca. Seu

cérebro era ovos mexidos.

“Hey. Hey. Você está bem?” a respiração de Dante combinava com sua, lenta e profunda.

“Sim. É apenas muito. Você é melhor em... sexo do que eu sou.” “Não.”

Griff se sentiu pesado contra ele. Do corpo de Dante era tão suave e proporcional, e Griff parecia com um búfalo desbotado. Ele podia sentir o rubor se espalhando de seu rosto até seu abdome.

“Eu amo isso.” A voz provocante de Dante estava um pouco rouca. Griff ergueu os olhos, confuso.

“Quando você cora desse jeito. A forma como ele se move através de você. É como se eu pudesse ver o que você está sentindo bem onde você está sentindo isso. Está tudo bem. Relaxe, G.”

“Eu me sinto estúpido.”

“Não. É como sombras de nuvens de um avião. Estas formas se movendo sobre sua pele, e você não precisa ter receio de nada.”

“Eu não estou, merda. Isso parece como se eu estivesse sendo eletrocutado lentamente.” “Pelo menos você ainda pode sentir coisas, G. Fique comigo.” Um carro buzinou lá fora,

mas de Dante não recuou, focado completamente nos ombros e garganta de Griff. Inclinando-se mais perto, mais perto, e— oh Deus— atrito daquele restolho na curva do pescoço de Griff enviou choques para sua coluna vertebral. Dante estava— Jesus Maria e José— cheirando ele. Algo molhado em seu pescoço, que tinha que ser a língua de Dante escapando para provar do suor. Ele chiou de surpresa e Dante se afastou para olhar para cima.

Então aqueles olhos, negros como uma avaliação. Griff levantou sua mão e quase tocou o rosto de Dante. Quase, mas ele parou no último momento, atordoado pelo calor e da expressão vulnerável de Dante.

Griff engoliu, engoliu novamente. Ele podia sentir todo seu corpo se apertar, os músculos como cordas amarradas. Ele se ouviu murmurar, “Por favor, por favor, por favor, por

favor, por favor...”

Dante se inclinou mais perto, inclinando sua cabeça ligeiramente para trás, convidando- o, desafiando-o...

Pegue o que quiser.

Griff se curvou e grunhiu e empurrou sua língua para o céu da boca molhada de Dante, e não foi seu coração que parou; foi o tempo.

Eu sabia que pareceria assim. Eu sabia que ele teria um gosto assim.

Griff empurrou suas mãos para cima sobre as costas de Dante para pegar um punhado de sua juba preta brilhante, seus dentes batendo juntos. Lento, molhado e famintos beijos que continuaram sem parar.

Dante deu um gemido no fundo de sua garganta, como entrega ou esperança, sua boca fumegante debaixo de Griff. Não havia nenhum fim para isso. E era diferente de tudo que ele já teve.

A realidade superou até mesmo seus sonhos pegajosos culpados. Os braços de Dante ao seu redor eram mais resistentes do que ele imaginava, e mais cuidadosos. Os lábios de Dante eram mais macios, suas mãos mais ásperas. Griff não tinha esperado a sensação de dois tóraxes cabeludos, dois rostos barbeados, dois corpos duros trabalhados lutando contra o outro aqui no corpo de bombeiros. E Deus fez Dante cheirar doce e forte: como figos e de couro e alguma coisa queimando.

Tão diferente de Leslie. Eu não sabia. Eu não sabia. Uma lágrima correu para ardendo de seu

olho.

Com mulheres, Griff sempre foi tão receoso que ele poderia quebrá-las. Sexo com sua esposa tinha sido uma série de penetrações cuidadosas que terminavam em um orgasmo tímido e extasiado seguido por uma rápida lavagem porque ela não gostava da sujeira.

Leslie passou anos tentando convencê-lo a experimentar e relaxar e se divertir, mas ele tinha vivido no terror de machucá-la, de empurrá-la demais, de rompê-la com seu pau lata de

cerveja. Ele não era um monstro. Seu desejo era tão grande e ela era tão pequena.

Não Dante. Dante era um animal grande e brilhante. Tão forte, tão forte que mesmo agora ele estava levantando Griffin do chão enquanto eles lutavam mais perto.

Seus pênis esmagados juntos com um arrepio doloroso que se espalhava para fora, absorvendo por meio dele nascer do sol quente.

Cada centímetro de Griff vibrava e cantava como um baixo tocando. Seu couro cabeludo formigava e suas mãos coçavam e onde suas peles quentes pressionavam, o deslizar suave de seus músculos escorregadio um sobre o outro era tão doce que ele pensou que ele iria realmente gritar. Debaixo de suas calças, sua ereção era como granito contra o seu quadril.

Em seus braços, Dante estava tremendo mais forte. Estou destruindo-o; isso é tão errado. Mas ele não podia parar, não iria parar, e Dante continuava vindo para ele como um animal. Não era de admirar as garotas agüentavam todas as suas besteiras. Tão bonito. Seus corpos se encaixam perfeitamente, suas forças, seus desejos. Cristo, isso era apenas uma das possíveis “atividades estendidas.” O cérebro de Griff virou do avesso.

DANTE se afastou o suficiente para tombar sua cabeça e inclinar suas bocas juntas mais profundamente. Sua língua lambeu os dentes de Griff, varrendo as profundezas de seu desejo. O cabelo de Dante estava em seus olhos, num emaranhado brilhante que os impedia de olhar um para o outro claramente. E graças a Deus por isso.

Griff sentia a saliva se agrupar em sua boca. Ele engoliu em seco. E engoliu novamente e pensou, estou babando, porra. Meu melhor amigo está me fazendo babar. Eu vou me afogar na minha própria saliva.

Em algum lugar abaixo de suas cinturas, Dante estava tateando seus jeans, abrindo-os e amontoando-os para baixo em seus joelhos.

De assistir “Monte” no site HotHead, Griff sabia o que esperar, mas não sabia o que fazer com isso sob seus dedos dormentes. Os cabelos sedosos nas pernas de Dante realmente começavam no meio das coxas, como se estivesse usando calças ligeiramente mais escuras que ele não tinha puxado completamente para cima. De perto, a cicatriz em forma de lua crescente em seu joelho parecia menor e mais delicada.

É como se ele estivesse me provocando de propósito.

Griff não sabia se ele poderia parar, mas ele tinha que tentar, para o bem deles. Dante chupou languidamente seu lábio inferior, mastigando e lambendo, saboreando-o deliberadamente, como se ele estivesse procurando algo delicioso debaixo da pele carnuda. Suas respirações estavam quentes no espaço que eles havia entre eles. Ambos estavam escorregadios de suor. Dante mantinha seus olhos bem fechados, sua testa enrugada com a ansiedade.

Sinto muito. A culpa de Griff retalhava seu interior. Ele está pensando em alguma garota. Maria talvez, ou Shelly do quarteirão acima. Ele esperava que seu barbear da manhã ainda estivesse bom. De jeito nenhum Shelly tinha barba como ele.

Dante continuava de olhos fechados e chupava sua boca com uma delicadeza voraz.

Faça isso durar.

Griff levou sua mão ao tórax duro de Dante, serpenteando debaixo de sua camiseta, amassando seu suado peitoral dourado, roçando seus dedos ásperos nos minúsculos mamilos escuros debaixo dos cabelos escassos, não conseguindo se impedir de beliscar-los levemente.

O pau rígido de Dante deu um empurrão contra o seu quadril. A frente de seus boxers estava úmida entre suas coxas.

Dante puxou sua camiseta para cima novamente, torcendo-a em seu punho, sua boca cobrindo o mamilo de Griff, e depois chupando fortemente a axila ao lado.

Griff gritou, arqueando suas costas, então gemeu, flexionando seu grande braço para manter a cabeça de Dante ali, provando, chupando e mordendo.

Eu sou um idiota. Isso não significa nada. Griff sabia que seu amigo não entendia o que eles estavam prestes a fazer. Ele não podia tirar vantagem de seu melhor amigo e conviver com ele mesmo.

Quando foi nossas roupas se abriram? Griff sentiu começar a entrar em pânico ao sentir as cócegas do início de um orgasmo. Não havia como ele controlar o que estava acontecendo abaixo de seu equador.

De alguma forma, a mão calejada de Dante estava firme no final de suas costas, um dedo apenas traçando o início da fenda musculosa de Griff. Chamas lamberam sua espinha e ele estava com medo de gozar ali mesmo, em seguida.

Ele iria gozar. Ele iria gozar em seus boxers por Dante beijando-o assim.

Um alerta ondulou através do cérebro de Griff. Algo estava acontecendo lá fora na garagem. Havia movimento próximo e a voz de um homem, mas Dante não estava percebendo. Puta merda.

“Espere. Espere!” Griff o empurrou para trás, os empurrou para que ele pudesse respirar um pouco.

Dante congelou e puxou suas mãos instantaneamente.

Griff cobriu sua ampla ereção protetoramente com uma mão sobre a tenda de sua cueca e se sentou novamente no banco, respirando com dificuldade e sacudindo a cabeça.

Alguém está vindo.

Dante caiu no lado oposto do banco. Seus olhos se viraram para encontrar o olhar firme de Griff. Nuvens de culpa ou nojo correram pelo seu rosto bonito. Uma luz se apagou dentro dele— whoomp— como uma tocha mergulhada em água.

Os passos ecoavam no concreto direitamente do lado de fora da porta, então o braço distorcido de um homem a abriu com força suficiente para ricochetear.

Siluski enfiou sua cabeça dentro. “E aí, senhoras!” O coração de Griff martelou em suas costelas.

Dante deixou cair um braço sobre o seu colo e virou de costas para Siluski.

“É um menino. Dez dedos nas mãos, dez dedos nos pés.” Siluski estava bebendo café preto de uma garrafa térmica.

O cheiro encheu a sala suja, afastando o cheiro de mofo e medicamento em pó.

“Desculpe o atraso.”

Dante parecia congelado, sentado ali. Suas calças estavam ao redor de seus joelhos e sua boca estava inchada.

Griff abriu sua boca e tentou pensar em algo normal para dizer. “Estamos bem. Anastagio apareceu para, uh”— me dar uma ereção gotejante e sugar meu cérebro pela minha língua— “ver se eu queria jantar.”

Dante concordou silenciosamente, mastigando um lábio molhado. Ele não podia levantar o olhar do chão.

Siluski estava procurando algo em seu armário. “Então consiga sua bunda fora daqui,

filho!”

Piscando um sorriso, ele desapareceu de volta para frente da casa para compartilhar suas notícias.

A porta balançou lentamente até fechar e parar.

Dante levantou seus olhos para olhar para Griff, e o terror neles fez Griff murchar no interior. O pulso de Griff estava tão alto que podia ouvi-lo seu redor deles.

Ele podia ver pulsação de Dante trovejando contra a cavidade de sua garganta.

Sozinhos, juntos.

Thwap. Thwap. Duas batidas fortes contra a porta.

Mais uma vez eles quase saltaram de suas peles, cada um segurando o banco debaixo deles, cada um segurando sua respiração.

A voz de Siluski veio de fora, já se afastando. “O caminhão parece ótimo, Muir.

Obrigado!” Seu assobio desapareceu com seu andar piso cima. “Caramba.” Griff não sabia onde ficar, para onde olhar.

Dante estava respirando com dificuldade e segurando seus punhos estendidos como um equilibrista, torcendo suas juntas brancas como se ele achasse que fosse cair. Mesmo assim ele era lindo, peito subindo e descendo, as esculpidas linhas de seus músculos debaixo daquela pele de mel.

O samba flutuava baixo para eles do aparelho de som na cozinha; Siluski estava procurando alguma coisa para de cozinhar, e os outros caras estariam aqui baixo em alguns minutos.

“Desculpe.” Dante parecia doente. “Idéia realmente estúpida. Vir aqui. Não pensei...” Griff se sentia mal, mas sorriu suavemente. “Não. Está tudo bem. Estou... Estou...”

Dante esperava, segurando de sua própria respiração. Ele olhou para sua cueca e as suas pernas nuas como se ele não conseguisse se lembrar onde suas tinham roupas ido.

Leite derramado.

A sala subitamente entrou em foco ao redor deles, como se uma lente tivesse sido ajustada: as pichações nos armários e o relógio quebrado e as telhas mofadas do teto que a cidade não consertaria. Afiado como uma navalha. O momento perdido de calor esticou entre eles, mais fino e mais fino até que era uma linha delicada.

“Está tudo bem. Sinto muito.” Griff encontrou sua voz enterrada no fundo de sua garganta e abotoou a camisa. “Eu me assustei um pouco.”

A linha conectando-os esticou ainda mais, quase uma teia de aranha agora.

A sala subitamente entrou em foco ao redor deles, como se uma lente tivesse sido ajustada: as pichações nos armários e o relógio quebrado e as telhas mofadas do teto que a cidade não consertaria. Afiado como uma navalha. O momento perdido de calor esticou entre eles, mais fino e mais fino até que era uma linha delicada.

“Me empolguei.” Dante riu falsamente e algo deslizou em seus olhos. —clunk— como uma porta de cela. Seu sorriso endureceu em proteção. “Acho que um cara realmente pode foder qualquer coisa.”

Com isso, até mesmo as bordas da teia dissolveram, e em seguida, eles eram apenas dois amigos fazendo piadas em seu quartel. Sozinhos, juntos. Torres gêmeas.

“Sim. Qualquer coisa.” Griff olhou para o chão, as mãos nos bolsos para que elas não o entregassem. “É apenas o primeiro passo. Você é um”— fodidamente inacreditável— “bom beijador.”

“Sim. Uh. Você também.” Dante latiu outro riso, mas parecia completamente assustado, incapaz de encontrar seus olhos. “Então, estamos bem?”

Merda. Merda. Mas Griff não conseguia se arrepender de nada.

Isso não significa nada.

Sem levantar, Dante curvou para puxar suas roupas e se cobrir: camiseta, jeans, sapatos. “E a qualquer-que-seja-a- coisa-de-bônus-estendida? Você quer fazer?”

“Sim. Sim! Claro, sem problemas.” Griff apontou para o contrato onde ele tinha caído. “E você está certo. Vale a pena, você sabe. Seja qual for o material estendido que você pensar. Eu confio em você. Você decide e eu estou pronto.” Ele sabia que ele já tinha empurrado demais, mas ele não conseguia parar sua boca de movimentar. Ele se perguntou quando Dante diria alguma coisa e ele teria de confessar.

Dante pegou o contrato de HotHead do chão e o dobrou cuidadosamente. Ele o enfiou em sua jaqueta e imediatamente encolheu os ombros no casaco, como se ele precisasse colocar uma barreira entre eles para sua própria segurança. “Obrigado, Griff. Sério. Eu vou compensar isso para você.”

“Não é grande coisa. Tudo o que você decidir.” Griff se sentia como um fodido molestador. Ele foi até seu armário e pegou sua jaqueta de couro e um cachecol. “Vamos. Estou morrendo de fome.”

“O que vamos fazer?” Dante parecia confuso ali no corredor da frente.

Manter as aparências. Griff bateu em suas costas, um instante másculo sobre o alucinante momento homo que eles tinham acabado de compartilhar. “Você me deixou chegar à primeira base, Anastagio. O mínimo que posso fazer é lhe pagar um bife e um buquê.”

Dante concordou e puxou a porta do vestiário aberta; algo assustador parecia girar dentro de sua cabeça. Como talvez tentando descobrir quanto eles poderiam ganhar com uma repetição dos últimos cinco minutos em frente às câmeras de Alek. Ou por que Griff surgiu com aquela ereção maciça gotejando nos braços de seu melhor amigo.

O que quase aconteceu?

Passando pelo caminhão e as prateleiras de equipamentos e de vestuários e de botas e calças como se esperando por alguém entrar neles, Griff o acompanhou até a rua pensando a mesma maldita coisa.

SAIR do bairro pareceu ser uma boa idéia.

Dante estava estranhamente calmo no carro enquanto Griff dirigia para Manhattan. Era totalmente diferente dele, não preencher o ar com piadas ou fofocas do quartel ou anedotas pornográficas, mas quando eles passaram em Court Street, seu rosto inexpressivo se girou para prestar atenção aos sinais luminosos através de sua janela.

Griff dirigiu com uma mão e olhou para o amigo. “Você está bem?”

“Claro.” Dante acenou com a cabeça, mas não olhou para ele ao dizer. A tensão no carro era sufocante.

Atrás deles, alguém buzinou impaciente para deixar Griff saber que o trânsito tinha se movido por alguns metros à frente. Babaca. Era menos de uma semana desde que Dante quase tinha morrido. Talvez ele estivesse sofrendo. Griff perguntou baixinho: “Sua cabeça está incomodando você?”

“Não.”

O tráfego para a ponte do Brooklin avançava, e Griff tamborilava no volante com os dedos. Ele tentou descobrir como deixar Dante saber que tudo estava bem; eles ainda eram amigos e ele não estava assustado.

Mais uma vez, Griff jogou os olhos para conseguir entender Dante. “Ele não viu nada.

Siluski não viu.”

“Eu sei. Eu não estava... desculpe.” Dante balançou a cabeça e piscou, encontrando suas palavras.

Num sinal vermelho perto do Centro Comercial Fulton, Griff inclinou sua cabeça, olhando para a linha de sinais em direção à ponte. Griff esperou que ele continuasse, mas ele

ficou silencioso novamente. “Dante?”

Não se virando, Dante fingia olhar as lojas passando enquanto ele tentava entender o que ele queria dizer. “Atividades estendidas é muita coisa. Eu acho que... não é nada, sabe? Fazer… coisas sensuais diante das câmeras. Você se sente...”

“Exposto.” Griff concordou.

“Sim!” Dante olhou atentamente para ele e torceu no banco então suas costas estava mais contra a porta. “Quando Alek pediu pela primeira vez, achei que esse negócio da HotHead seria simplesmente como se masturbar e gozar enquanto sua namorada gravava em seu iPhone. Quero dizer, se você tivesse, tipo, um milhão de excitadas namoradas online. Que eram caras, eu acho. Eu sou um babaca.”

“Sem discussão.” Griff cruzou seus olhos e lhe deu um sorriso malicioso, acrescentando: “Você é um babaca. E um anão.”

“Har har. Um anão de um metro e noventa e dois. Sério... Acho que eu nunca notei que as pessoas em pornô eram pessoas. Caras. Garotas.”

A testa de Dante estava franzida e ele estava quase carrancudo. “Sinistro, hein? Quer dizer, eu sei que eles têm vidas e contas e alergias e animais de estimação, o que quer que seja. Mas sei lá. Fazer coisas particulares em público é mais estranho do que você pensa. Não é dinheiro de graça. Leva algo de você também.”

Agora você percebe?

Balançando a cabeça, Griffin mudou pistas e se dirigiu pela rampa para a Ponte do Brooklyn. “Não é o que eu penso. É por isso que há dinheiro, Anastagio. Empresas pagam, porque é um trabalho do caralho.”

“Isso é o que quero dizer: sexo e trabalho. Complicado.” Dante se recostou em seu assento. “Eu percebi o quão longe eu iria se eu tivesse que fazer. Acho que eu me assustei pouco.”

“Na casa. Por causa do beijo, você quer dizer.”

O rosto de Dante torceu em confusão. “O quê? Não!” Dante riu. “Não?”

“Não! Griff, você é um excelente beijador. Quero dizer, sim, nós nunca... Mas não, tudo bem. Realmente muito bem. Maldição.” Dante sacudiu sua cabeça e levantou seus olhos.

Jesus! As merdas que ele diz sem perceber. O pau de Griff contraiu em suas calças, lembrando a maneira como eles se sentiram juntos.

Dante sorriu amplamente para ele mesmo e balançou a cabeça, como ele estivesse pensando exatamente a mesma coisa, que foi ainda mais quente, de alguma forma. As luzes do lado de fora deslizavam ritmicamente em seu rosto mal barbeado. Ele precisava fazer a barba.

Cristo, ele é deslumbrante. E então, Griff soube. Eu nunca vou amar mais ninguém. Eu nunca vou querer.

Griff tossiu e olhou para o espelho retrovisor e se concentrou nas mudanças de pistas do tráfego, ignorando seu semi-rígido para que ele não perdesse a rampa que precisava para chegar ao subúrbio. “Tudo bem... então... não o beijo.”

“Não, não. Era na lista de atividades. Como um cardápio com preços, somente não estou no restaurante, eu sou a refeição. Eu meio que percebo o que pornô faz quando você está falido e desesperado e maluco. Não é ruim nem nada, mas começa a parecer como uma tábua de salvação, e então não é um negócio tão grande e você toma essas decisões.”

“Talvez você devesse falar a Alek que está fora. Nós não devemos qualquer coisa para aquele cara.”

“Não! Após esse próximo, com certeza. Diabos, eu só descobri chegar ao bônus. Ganharemos em torno de três a cinco mil. Mas quando tudo isso acabar, eu preciso de você me lembre desta conversa, ok. Não me deixe esquecer o que estou te dizendo.” Dante sorriu para ele com carinho familiar. “Você tem que ser meu grande e ruivo monstro, Grilo Falante.”

“Uh, certo...” Griff podia sentir o sorriso torcido no rosto. “Se eu sentar em seu ombro, eu vou esmagar sua bunda anã.”

“Nah, eu sou mais resistente do que você imagina.” Dante tinha o mesmo sorriso torto. E tudo entre eles estava tudo bem novamente. Incrível.

Griff guiou para a FDR19. A saída deles não estava longe do subúrbio. “Mas e se você não ouvir, imbecil? Amanhã você pode ter uma amnésia de carteira vazia. Se você ficar desesperado, você pode não querer de se lembrar de nada sobre hoje à noite.”

Dante bateu numa coxa com o punho, ao lado da protuberância debaixo de seu zíper. “Então, enfie sua maldita língua na minha boca, G. Garanto que vai chamar minha atenção.”

ELES estacionaram no East Ninth e voltaram para a First Avenue. Quando encontraram o restaurante, Griff segurou a porta para deixar Dante entrar no bar lotado. O lugar estava cheio de engravatados e tipos artísticos.

“*Noodles20 certo? Esse lugar é tipo coreano-japonês. Momofuku21.”

“Legal. Sim. Você vai ter que pedir para mim. Eu me sinto como um caipira aqui.” Dante olhou para sua apertada camiseta e jeans amassados.

“O que, porque agora você é uma estrela pornô?” Griff sorriu, ergueu as sobrancelhas vermelhas e sacudiu a cabeça para as mesas. “Você está ótimo. Vamos.”

Uma garçonete bonita com o cabelo loiro recortado e um piercing no nariz os levou para bancos compridos, onde eles se sentaram espremidos entre ruidosos grupos conversando. O ar cheirava a cebolinha e carne de porco e alguma coisa picante.

Enquanto eles passaram pelas pessoas para se sentarem, o telefone de Dante tocou que ele tinha uma mensagem de texto.

Griff sorriu e olhou para o menu na parede. “Chamada para sexo?” “Não, imbecil. É minha irmã.”

Griff pensou na solitária Loretta circulando por toda varanda da frente de Dante desejando seu capacete com chifres enquanto a pequena Nicole esperava pacientemente que ária parasse. “Ligue de volta. Pode ser importante.”

“Eu vou ligar para ela mais tarde. Estamos em um encontro.”

“Uma foda que estamos!” Os olhos de Griff se alargaram e ele engasgou, “Vamos apenas jantar.”

Dante ergueu as sobrancelhas e sorriu efusivamente. “Você disse que iríamos. Jantar caro em Manhattan. Você dirigiu. Você está pagando. Depois que cheguei ao quartel e coloquei minha língua em seu esôfago.” Nessa altura Dante estava rindo para ele. “Relaxe. Estou brincando com você, G.”

“Oh.” Griff voltou a olhar no menu e rosnou, “Idiota.”

“Realmente é bom se sentar e comer em algum lugar em que não conheço cada maldita pessoa que eu vejo.” Dante esticou o pescoço para olhar ao redor a multidão conversando e escavando os pratos exóticos. “Somos quase invisíveis. Poderíamos nos beijar aqui e ninguém iria piscar.”

Que porra é essa?

“Eu não sabia que este lugar era tão popular. Li sobre isso no jornal.”

“Porque você lê, ao contrário de alguns de nós.” Dante levantou a mão como se estivesse apresentando prova. “Para o registro, se esse é um encontro ou não, eu não vou transar depois.”

“Jesus!” Griff olhou para as pessoas à sua direita e esquerda, mas ninguém estava prestando atenção.

“Então, desista, amigo. Tenho que guardar minha porra para a filmagem. E você deve fazer o mesmo.” Dante levantou uma sobrancelha e abaixou os olhos para a mesa na frente de Griff, como ele pudesse ver através da madeira para a meia-ereção amassada nas calças cáqui de Griff. Ele apontou um dedo por cima da mesa para o peito de Griff. “E é melhor você me comprar um maldito bolo de carne de porco! Dois bolos de carne de porco!”

Por alguma razão essa foi a coisa mais engraçada eles ouviram. Eles desataram a rir como se uma rolha tivesse estalado, explodindo em risos, espirando cerveja de seus narizes e engasgando para respirar. Os outros clientes não foram atingidos, mas eles conseguiram alguns olhares irritados na direção deles. Griff e Dante não prestaram muita atenção a qualquer outra

pessoa. Com estes preços, Manhattan poderia fodidamente lidar com dois bombeiros relaxando.

As ásperas risadas drenaram toda a tensão, até que eram apenas eles novamente, através de uma mesa.

Quando a garçonete voltou e Griff estava pedido para eles, Dante era um perfeito cavalheiro. Quase como se esse fosse um encontro e ele estava em seu melhor comportamento. Quando Griff e a garçonete tinham terminado de pedir a refeição (macarrão, lula, bolinhos de porco), Dante levantou a cerveja Kingfisher em um brinde, mas ele não disse nenhuma das coisas que ele poderia. Ele não precisava, eles estavam pensando a mesma coisa:

Obrigado, amigo... Casa praticamente salva e fora da loucura... Nada foi destruído, além do salvamento... Tudo está onde e quando precisa estar... E oh sim, você é minha fodida pessoa preferida nesta terra. Griff levantou sua cerveja, mais preparado do que jamais estaria em toda sua vida para rir de nada especial com a única pessoa que sempre seria especial para ele.

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O jantar quase foi tão bom quanto a companhia.

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Comentários

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Bubi, está nos fazendo sifrer por que? Parou com todos os contos!!!

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😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍👏👏👏👏👏👏👏👏👏

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