Só sei que te quero...(3)

Um conto erótico de Alexandre
Categoria: Homossexual
Contém 1056 palavras
Data: 02/05/2017 01:53:48

Galera, antes de começar gostaria de esclarecer umas coisas. O conto é real, tudo aconteceu à dois anos atrás, quase três e eu estou escrevendo pelo celular, por essa razão eu não tenho muita noção do tamanho que fica o texto no computador, tablet, etc.

Eu não vou escrever muito, no máximo uns cinco capítulos. Sem mais delongas, vamos ao capítulo de hoje.

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Naquele dia fiquei esperando o Wagner em casa. Arrumei tudo e apenas esperei, não sabia a hora que ele iria então já estava muito desanimado por ser mais de meia noite.

Acabei colocando minha roupa de dormir e deitei no sofá, já não esperava que ele fosse aparecer. O interfone tocou por volta de 1:40 da manhã. Corri pra atender:

- Oi. - eu disse.

- Você desce aqui ou eu posso subir direto? - ele perguntou.

Ele subiu direto e eu fiquei esperando com a porta aberta.

Quando as portas do elevador se abriram vi que ele ainda estava com a farda que o tinha visto de manhã.

- Demorei? - perguntou sorrindo.

Sorri de volta.

- Pensei que não vinha mais.

Entramos e ele sentou no sofá.

- Filme isso aí? - Ele perguntou apontando pra TV.

- É uma série. - respondi.

- Ah, sim, saquei.

Fiquei olhando pra TV esperando ele dizer algo. Admito que estava doido pra abraçar ele.

- Você não comeu nada, né? Veio direto do trabalho?

Ele me olhou sem falar nada. Apoiou os cotovelos nas pernas e passou as mãos no rosto.

- Cara, eu estou ficando maluco. Pensando naquela coisa que a gente faz aqui aquele outro dia.

Ele fez uma pausa.

- Eu não quero, brother, mas tá sendo mais forte que eu. Passei aqui na porta do prédio várias vezes tentando tomar coragem pra te chamar e ver se você tinha curtido mesmo o que rolou. Por quê, cara, eu curti muito e, eu quero você pra mim.

Fiquei parado olhando pra ele igual um bobo afinal, eu estava apaixonado por aquele cara desde a primeira vez que o vi.

Não disse nada. Só fui até ele e fiz o que estava querendo desde que ele entrou ali. Abracei ele forte, me aninhei ali e fiquei sentindo o coração dele bater.

O Wagner beijou minha cabeça e não disse nada também.

- Eu vou fazer algo pra você comer. Dorme aqui hoje, né? - perguntei sem soltar ele.

Não queria que ele fosse embora.

- Quer que eu durma? - ele perguntou com uma carinha de safado.

- Acho que não tenho nenhuma roupa que sirva em você. Vai tomar um banho que eu vou ver se acho algo.

Estava indo quando ele me puxou de surpresa e me deu um beijo. Foi incrível, ele beija com força, e sempre rola aquela mordidinha gostosa.

- Minha mochila está lá no carro, vou buscar. - ele disse.

Enquanto ele foi buscar coloquei uma lasanha daquelas de microondas para preparar.

Eu fiquei feliz com aquilo. Fiquei torcendo o tempo todo e pensando em coisas positivas, pensando que ele seria um cara legal e que aquilo duraria muito.

Assim que ele voltou já foi pro banho e eu coloquei o prato na mesa.

Quando ele saiu do banheiro estava todo lindo. Usava só uma cueca samba canção.

- Tô cheio de fome, hem!

Ele veio até mim e nos beijamos mais. E o pau dele estava muito duro, ficou de barraca armada com aquela, cueca, quase ataquei ele.

- Pode comer tudo, beleza? Eu já jantei. - disse pra ele.

- Tá doido? É muito grande cara. E você está magrinho, tem que comer.

Depois que ele terminou deitamos no sofá e ele me abraçou por trás.

- Me fala um pouco de você. - pedi pra ele.

- Bom, eu me chamo Wagner, tenho 27 anos, sou policial militar, tenho um filho de 4 anos, sou separado já faz um ano e meio e estou tentando entender esse sentimento que tá crescendo em relação à você. Agora é sua vez. - ele disse.

Fiquei surpreso com o filho. Ele não tinha cara de pai.

- Eu me chamo Alexandre, tenho 21 anos, tenho um café lá no centro e, nunca tive nenhum relacionamento maior que seis meses. Não tenho filhos, não bebo, não uso drogas. O único vício que eu tenho são as minhas séries, filmes e livros. Moro sozinho desde os 16 anos.

- Cara, você é novinho e já tem um negócio próprio? - perguntou.

- Inaugurei o café faz três meses. Tem dado tudo certo.

Ele me abraçou mais forte.

- Vai dar certo. Você é um cara cabeça, deu pra perceber já.

Beijei ele mais uma vez, já estávamos excitados à essa altura e ele pediu pra eu chupar ele.

O pau dele é meio babão e isso me deixa doido. Gosto de lamber e logo depois engolir inteiro.

Não houve penetração esse dia, gozamos, tomamos banho juntos e fomos dormir, já era quase dia.

Dormimos muito pouco, eu precisava trabalhar e fiquei com muita pena de acordar ele. Enquanto ele dormia eu fiquei observando seu corpo, todo definido, coxas grossas, aqueles pelinhos no peito. Acordei ele com uns beijos que foram do pau até a boca dele. O Wagner ficou todo sorridente.

- Acorda, - eu disse - tenho que ir trabalhar. Você quer ir ou quer ficar aqui dormindo?

- Vou com você. Conhecer seu trablho e comer alguma coisa por lá, pode ser?

- Pode sim! Você vai gostar de lá.

E foi assim o nosso primeiro contato depois que nos conhecemos. Nesse dia eu estava tão feliz, me sentindo tão bem, que todo mundo percebeu.

E eu queria sentir aquilo sempre. E estava disposto a lutar por isso.

Ele passou a dormir comigo quase todos os dias. Fazíamos sexo com uma frequência muito grande porquê ele é safado demais e isso é ótimo.

Fazia exatamente um mês que estávamos nesse romance quando ele levou um tiro no abdômen. Foi uma fase tensa demais porque a família dele não sabia de nada e eu queria ficar perto dele e nao podia. Foi aí que ele acabou falando pra mãe dele sobre nós.

Eu achei que ela ia pirar, mas a velha ficou tranquila e não causou por isso. Como ela tomava conta do filho dele eu me protifiquei a tomar conta do Wagner na recuperação até ele poder voltar a trabalhar.

Foi pouco mais de um mês.

Estava tudo perfeito até a ex dele descobrir sobre nós.

Isso eu conto para vocês no próximo capítulo.

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Comentários

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Espero que essa ex nao tenha causado grandes estragos na vida do casal e tenham superado juntos. Muito bacana a historia :)

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