O proibido 2 : A noite interminável!

Um conto erótico de Lipe Proibido
Categoria: Homossexual
Contém 3164 palavras
Data: 19/05/2017 00:05:19
Última revisão: 19/05/2017 01:15:50

18 de Maio de 2017, 04:32 p.m.

Prezados leitores,

Desculpem-me a demora, mas eu vou ficar uns dias de molho devido a um pequeno incidente. Durante um churrasco subi numa cadeira, na queda acabei fraturando meu punho, eu já o tinha fraturado na infância , dessa vez passei por cirurgia. Mas já estou em casa aos cuidados do meu maridinho lindo. Em breve, com a ajuda dele, seguirei com as postagens. Obrigado pela leitura, votos e comentários.

Zé Carlos, sabemos “que a vida é senão uma série de loucuras inspiradoras - George Bernard Shaw” e compartilharei um pouco da minha com vocês! hahahaha

Irish, muito, muito obrigado!

Alexsandro Afonso, isso é badalo, babado, bafão e ainda virá muito mais... hahahaha

Geo Matheus, não lhe prometo postar com frequência, pois não tenho muito tempo, desculpe. Mas farei textos maiores, sim. Obrigado!

Rafa Velaskes, sim, obrigado!

Prireis822, obrigado!

O BOM DO AMASSO, obrigado pela crítica, mas a nota 1 achei injusta. Não seja “ejaculação precoce”, a narrativa vai se desenrolar e virão novos personagens, conflitos, tempo e espaço.

Muita luz a todos e todas!

Continuação...

Aquela cena me fez recordar a primeira vez que ele tentou algo comigo, ou seja, os anos passaram e ele não havia aprendido nada sobre mim nem sobre quem tem o comando da situação.

Eu: - Eu agora vou sair e você não vai me prender, caso ainda tenha queira sonhar em ter esse corpinho para você — Disse bem ao pé do ouvido.

Ele aproximou sua boca e mordiscou meu pescoço

Ele: – Beleza! Se você prefere esse Zé mané?! Depois não venha chorar no meu ombro! — Disse me olhando nos olhos e saindo para o banheiro.

Eu: – Não só o ombro, mas todo o seu corpo você me daria para chorar! — Falei rindo e piscando para ele.

Eu fui até o quarto da tia e voltei bem rápido para o meu. Dava para ouvir as risadas da minha avó com os papos de Edu. Eu já estava úmido só de ouvir sua voz, mas tinha que fazer a linha “difícil, dificílimo”, pois se bem conheço a peça, ele só veio até mim por não tê-lo procurado.

O celular toca e vejo que era minha mãe. Estranho ela me ligar àquela hora, devido estar sempre de plantão no hospital.

Mãe: — Oi, meu amor. Saudades de ti! Eu e seu pai estamos saindo para passar o fim de semana na chácara do Antônio!

Eu: — Noooossa, que bom, mãe! Há quanto tempo a senhora não passa um fim de semana em casa, aliás, viaja em família?! — Falo impressionado.

Pai: — Né, filho?! Finalmente consegui tirar sua mãe do hospital! — Disse todo feliz

Eu: — Pai, fala para o tio Antônio, tia Marli e os meninos que mandei um beijo, final do mês vou lá! Vou desligar porque vou sair com o Edu e o Helinho, amanhã nos falamos, beijo!

Pai: — Muito cuidado, meu filho! Fica bem! — Falou mandando um abraço.

Mãe: — Meu amor tome cuidado: bebida e volante não combinam! Tenho tanto medo quando você sai para essas noitadas! — A voz dela ficou chorosa.

Eu: — Maezinha, eu sei que você se lembra do Flavinho e da Gi, mas eles estão num bom lugar! Amo vocês, viu! Beijo! — Fiquei meio triste.

Meus pais, Alice e Maurício, sentiram na pele a dor de perder um filho e eu perdi mais que um irmão, um amigo de todas as horas. Flávio ou Flavinho era 10 anos mais velho, minha mãe engravidou ainda jovem, o primogênito chegou “sem querer”: seu jeito doce, seu sorriso largo e sua alegria de viver o fazia ser tão amado por todos. Tínhamos nos divertido tanto no meu aniversário de 9 anos, 3 dias antes. Ele foi até o meu quarto para se despedir como sempre fazia.

Ele: — Boa noite, irmãozinho! Amo você um “tantão” assim ó! — Ele abriu os braços e o abracei.

Eu: — Amanhã é dia de piscina, não se esqueça! — balancei o dedo apontando para ele.

Ele: — Está bem, amanhã à tarde depois de dormir! — Falou beijando os dedos me prometendo.

A cena dele fechando a porta piscando para mim nunca sairá da memória. No outro dia, a notícia do acidente nos deixou sem chão, o carro deles atravessou o sinal fechado e se chocou lateralmente contra um caminhão, meu irmão estava no banco do passageiro e minha prima do banco atrás dele, foram as vítimas fatais. O motorista apenas quebrou as pernas e a Marcele , filha da tia Marli e tio Antônio, devido a pancada frontal ficou com problemas de memória.

Às vezes, me pergunto o porquê da vida ser tão cruel com os bons, mas está além desse nível de existência, assim eu acredito e sigo a vida.

Olho-me no espelho, estou tão bonito: “— Vamos curtir a night, bebê!”. Depois de mais um pouco de gloss, saio ao encontro de Edu. Na sala todos me olham: “ — Será que exagerei?!” pensei. Logo em seguida ele vem me cumprimentar.

Edu: — Boa noite, lipe! Nossa como está gatinho! Isso tudo para mim!

Ele levanta meu braço e me faz dar uma voltinha, depois me abraça gostoso e um cheiro no pescoço.

Eu: — Seja menos convencido, garoto! Eu me arrumo para todos babarem aos meus pés, não só você! — Pisquei para minha avó e dei um beijo na bochecha dele.

Vó: — Tão lindo de vovó! Divirtam-se! Sua tia já foi dormir e eu também vou me recolher! Pegou sua chave, querido? — Disse ela bocejando.

Eu: — Sim, senhora! Boa noite e até amanhã! Amo vocês!

Assim que ela saiu da sala, Edu me aperta contra seu corpo e apalpa meu glúteo, me deixando todo arrepiado, levo minha mão ao seu cabelo e sinto a maciez entre meus dedos, trago seu rosto para perto do meu, nossos lábios se tocam, mas dou apenas um selinho e me viro de costas pegando sua mão e o levando à porta. Ele se aproxima e sinto seu corpo se unir ao meu.

Edu: — Você enlouquece qualquer um, safado! — cheirando meu pescoço

Eu: — Me solte, sou de família! — Sorri debochado.

Ele me soltou e seguimos para o elevador, ele queria me beijar ali, mas não o deixei porque o porteiro tem acesso às câmeras e passaria à síndica chata e sobraria para o meu avô. Assim que descemos me deparei com aquela moto maravilhosa, o assento do passageiro bem mais alto; já me vi bem agarradinho.

Meu telefone toca novamente, era Helinho desesperado devido a minha demora.

Helinho: — Viada, onde a senhora está, heim? Há horas que te espero! — Falou em voz alta quase estourando os meus tímpanos.

Eu: — Ei, a senhora deixe de ser nervosinha! Aconteceu uma mudança de planos, o Edu veio me buscar! — Trinquei meus dentes e sorri para ele esperando a reação dela.

Ele: — Edu? Edu? Aquele? Viaaaaaaada! Arrasou! Então venham logo, cacete! — falou com voz atônita.

Eu: — Ele veio de moto, mas vamos dar um jeito! Vamos primeiro e nos encontramos lá! — Falei esperando o esbravejo da gata.

Ele: — Não acredito! A Lindsay está comigo toda produzida e no salto!

Eu: — Eu pago o táxi, bicha! Podem ir! — sorri para o Edu.

Como eu havia combinado e furado, nada mais justo em pagar o táxi deles. A Lindsay era de dia o Sérgio, esposo do Helinho, eles formavam um casal fofo, meus amigos desde o tempo de colégio lá em Teresópolis, quando morei com os meus avós. Ele era Design gráfico numa empresa de publicidade e o esposo corretor de imóveis de luxo, exemplos de perseverança: conquistaram a estabilidade financeira para morar na Zona Sul.

Eu: — Vamos, gatinho! Elas vão ficar loucas, se nos atrasarmos! — falei batendo as mãos.

Edu: — Segura firme no Edu! — Sorriso irônico.

Eu: — Não quero fazer você perder o controle da situação, gostoso! Não aqui!

Segurei na cintura dele e ele me virou para beijar, sua língua se encontrou com a minha, levei minha mão ao seu cabelo e sua mão puxou meu rosto para mais junto de si, ele beijou meu pescoço e falou ao meu ouvido:

Edu: — Eu te pegaria aqui mesmo!

Eu: — Se fosse de carro, seria agora!

Levei minha mão em direção ao proibido, sua ereção era visível, fiz uma massagem por cima da calça, enquanto beijava seu pescoço, gostava de me sentir dominando a situação. Ele para o beijo e se posiciona na direção, o ronco da moto ao ser ligada já me deixou todo excitado, eu passo meus braços ao redor do seu tronco e desço o direito bem devagar, desde o seu peitoral, percorrendo cada gominho daquele e chegando ao volume do proibido: — Ahhh, e que proibido!

Assim que passamos pela portaria, o Jair coloca a cabeça para fora da guarita. Era fofoqueiro e dizia tudo à síndica, Dona Emiliana.

Ele: — Boa noite, patrãozinho! — me cumprimentou

Eu: — Como vai essa língua seu Jair?! — disse irônico.

Ele: — Não entendi! — disse coçando a cabeça

Eu: — Entendeu sim! Mande um abraço para a Dona Emiliana. Vou convidá-la para um almoço! — Falei com sorriso falso.

Edu: — Valeu aí, seu Jair! Boa noite

Ele: — Mando sim! Boa festa para vocês! — nos acenou.

Logo pegamos a Av. Vieira Souto, porque eu queria sentir aquela brisa maravilhosa do mar, uma sensação de liberdade tão grande, eu o apertei mais ainda e coloquei minha cabeça no seu ombro.

Edu: — Tá gostando?

Eu: — Eu amo essa cidade maravilhosa! Eu amo Ipanema!

Edu: — E não me ama? — falou mais alto porque a ventania estava forte.

Eu: — Eu amo estar com você! “Brincar com você, deixar correr solto o que a gente quiser” — Cantei o fazendo rir.

Voltamos pela Orla e seguimos para a Galeria Café, eu amo essa balada, primeiro por ser perto de casa e segundo porque tem pessoas bonitas e até famosinhos. O Edu fazia meus gostos, porém, se dependesse dele, estaríamos num motel transando loucamente. Na entrada os meninos já nos esperavam.

Lindsay: — Viaaaaado! Como você está lindo? E esse deus grego aí contigo? — Falou abrindo o leque e se abanando.

Eu: — A senhora está magnífica hoje! Esse é o Eduardo, meu gatinho?

O Edu mesmo tímido sorria das brincadeiras.

Lindsay: — Lindsay, ao seu dispor! — Disse cumprimentando-o.

Helinho: — Ele vai já se convencer de que é bonito! Brincadeira, Edu! Tudo bom, querido? — falou rindo e cumprimentando-o também.

Edu: — Hahahaha! Vocês são muito divertidos, fazem um casal muito bonito!

Lindsay: — Ele é casado com meu primo, Sérgio! Pareço muito com ele, né? — Falou fazendo uma careta que nos fez rir.

Edu: — Ah, sim! Entendo! — coçou a cabeça.

Eu: — Logo você se acostuma com as tiradas dela! — Sorri piscando para ele.

A Lindsay saiu para o meio do povo, ficando lá embaixo com Helinho, sua produção causou euforia na casa, ela estava de Era Venenosa, o cabelo vermelho alaranjado com flores em pequenos ramos que desciam pelo pescoço e se unia ao colo e ao vestido na altura dos seios. O vestido tinha camadas de folhas de tecidos unidas como se fossem uma erva daninha que parava de crescer nas costas, mas desciam formando uma cauda como se fossem cipós, por baixo pareciam pequenos ramos entrançados nas pernas e chegavam até o salto formando uma coisa única peça. Não teve para mais ninguém na noite.

Alguns amigos nossos nos esperavam no camarote, o melhor era ver a cara das gays quando eu passava de mãos dadas com Edu, todas babando pelo seu “corpitxo”, me sentia quase uma rainha. Assim que subimos, já dei de cara com um ex do Edu.

Eu: — Olha quem está ali! — Falei olhando para frente e sorrindo para disfarçar.

Edu: — Se não quiser ficar aqui, de boa! — Falou segurando e beijando a minha mão.

Eu: — Agora é que vamos curtir mesmo! Se ela ficar na dela, eu também fico na minha!

Edu: — Beleza! — Me deu um selinho.

O Enzo era tão cara de pau, logo foi nos cumprimentar.

Enzo: — Que bom vê-lo, Philip Sodré! — sorriso irônico

Eu: — Enzo, não posso dizer o mesmo! Brincadeirinha, querida! — sorri e o cumprimentei.

Enzo: — Posso cumprimentar o Edu! — Olhou para ele com aquela cara de piranha.

Eu: — Ele não morde! — Fuzilei seus olhos.

Enzo: — Acho que você não o conhece bem! — Sorriso sarcástico

Edu: — Oi, Enzo, beleza? — Edu o cumprimentou sério

Enzo: — Oi, lindo! Está cheiroso como sempre! — Isso o incomodou, eu percebi.

Um amigo nosso de longe percebeu a situação e se aproximou.

Caio: — Não abusa, Enzo! Vamos curtir a festa! — falou apertando os ombros dele

Eu: — Caio e sua política da boa vizinhança! Tudo bem, querido? — Sorri para ele.

Enzo: — Divirtam-se, casal do ano! — Deu de costas e saiu

Eu: — “Meu, que babaca esse Enzo!” — Pensei, mas não falei.

Edu: — Fala, meu Brother Caio! — Se cumprimentaram com um abraço.

Eu: — Eu quero meu beijo também! — Abracei o Caio e lhe dei um cheiro.

Caio: — Cara, você chegou quando? — estava feliz em me ver.

Eu: — Hoje, digo, ontem! — olhei no relógio e já passava de 01h00min.

Edu: — Veio me ver, a saudade estava grande! — Sorriso de lado.

Eu: — Ele é convencido, Caio! Vou ficar 15 dias, curtir meu Rio! — sorri

Caio: — Não sabiam que tinham voltado?!

Eu e o Edu respondemos na mesma hora:

Eu: — Não voltamos!

Edu: — Voltamos hoje!

Todos rimos da situação, eu não iria dar falsas esperanças sobre um relacionamento sério quando na verdade só queria transar com ele, muito menos estaria preparado para suportar seu jeito. Mesmo discreto ele tinha ar de “sou o fodão, pego quem eu quiser”, me cansava sabe, faltava um pouco de maturidade.

Caio: — Isso ainda vai dar casório, escreva no caderninho! — rimos juntos.

Eu: — Nunca fui preso e nem quero ser! — Ri piscando para ele.

Edu: — Fala a verdade! Você já me pediu em namoro! — Ele me encoxa por trás e beija meu pescoço.

Eu: — Eu gosto de dar toco em quem pede para me namorar! Nem tente, Seu Eduardo!

Enquanto Caio gargalhava, o Edu me largou e disse que ia pegar uma bebida. Claro, percebi seu desânimo diante da minha afirmativa. O Caio sai e eu fico olhando lá para baixo o show da Lindsay, eu fiquei pensando se fui muito rude com ele: “Ahhh, esse comportamento só prova o quanto não me conhece”. De repente sinto um abraço, ele me trouxe um drink.

Edu: — Dei mancada, né? Essa parada entre nós é muito intensa, porra!

Eu: — Regra número 1: Não retirar palavras da minha boca! Regra número 2: Não planejar, viver o agora! — olhei sério e o beijei deliciosamente.

Ele não estava bebendo, eu queria acreditar que era pela nossa segurança, mas tinha certeza de que a moto nova era o motivo maior. Eu não comentei nada, só pensei. O Helinho veio até onde estávamos e dançou um pouco, mas avisou que a Lindsay queria ir para casa.

Eu: — Como assim, produção? A noite só começou, bicha? — falei alto devido ao som da casa.

Helinho: — Por hoje já deu! Sérgio quer voltar! Hahahaha — Falou sorrindo para mim.

Edu: — Nós também já...

Fiz um olhar de reprovação, aquela regrinha de não colocar palavras na minha boca ia ser quebrada.

Eu: — Eu não vou agora! Se você quiser ir, fique a vontade! — Disse piscando para ele.

Helinho: — Vou nessa! Divirta-se, viada! — deu um tapinha na minha bunda.

Eu: — Manda beijo para a Lindsay e amanhã para o Sérgio! Hahaha — Sai de perto deles e fui para o meio da balada.

Edu pegou uma dose de uísque e virou toda de uma vez e ficou me encarando. Eu apenas dancei me insinuando para ele e me exibindo ao público. Num determinado momento, eu sinto uma encoxada e levo minha mão até o seu cabelo, mas não tinha a textura do Edu.

Voz: — Você é um delicinha! — me segurou pela cintura.

Eu: — Me solta, seu idiota!

Levantei minha mão para dar uma tapa na cara dele, mas ele a segurou. Escuto o grito do Edu

Edu: — Solta ele, seu babaca!

Cara: — E você vai fazer o quê, playboy?

Eu aproveitei a chance e dei uma joelhada bem no meio das pernas dele. Ele se agachou de dor, disse alguma comigo, nem lembro o que foi. O Edu se aproximou e o levantou pelo colarinho.

Edu: — Quando a pessoa não quiser, não insista, seu merda! — ele berrava.

Cara: — Foi mal, cara! Ele não mencionou que tinha namorado! — estava igual a um ratinho acuado.

Eu: — Não suja sua mão, Edu! Solta ele!

Eu gritava pedindo para ele o soltar, não valeria a pena brigar com aquele merdinha. Ele finalmente o soltou, que caiu no chão tossindo sem ar, ele se levantou e saiu correndo escada abaixo. Abracei o Edu, pude sentir a cada artéria pulsar no pescoço, o calor do seu corpo e a rigidez de seus músculos. Senti-me protegido em seus braços, levei minha mão ao seu cabelo que estava molhado e o beijei, era doce e tênue, como se estivesse me acalmando, apesar dele não estar nada tranquilo. Eu decidi sair daquele ambiente.

Eu: — Vamos embora! — Segurei sua mão e descemos às escadas em silêncio.

Quando chegamos fora da balada, ele me vira e fala.

Edu: — Porra, se aquele cara tivesse feito algo contigo! Eu acho que o mataria! — falou pondo a mão e alisando meu rosto.

Eu: — Você me perdoa, du! Se tivéssemos ido naquela hora, nada disso teria acontecido! — ele coloca o dedo da minha boca, calando-me.

Edu: — Lembra: “Viver o agora”?! Não tenho que perdoar nada! — e me beijou.

Aproximei minha boca do seu ouvido

Eu: — Quero essa adrenalina à noite toda! Quero seu proibido em mim! — mordisquei sua orelha.

Edu: — Eu também quero, meu gostoso! — apalpa minha bunda.

Estávamos quase transando ali na frente da festa. Ele me largou e segurou na mão. A moto tinha ficado no prédio de um amigo dele a poucos metros dali.

Eu: — Engraçado, seu amigo Caio nem para perguntar se estávamos bem! — cutuquei mesmo.

Edu: — Ah, para Lipe! Nem o vi mais na festa! — balançou a cabeça em negativa.

Eu: — Ele estava de conversa ao ouvido com o Enzo!

Edu: — Sério? Que merda! Tantos naquela balada pegar logo o Enzo! — Falou beijando minha mão.

Eu: — Talvez não seja de hoje! — arqueei a sobrancelha.

Edu: — Pode ser que sim! Ah, não quero falar deles! — cortou a conversa.

Eu: Não está ouvindo seu celular tocar! — perguntei meio curioso.

Edu: — Ah, é! Faaaala Caio! — Revirei os olhos

Eu: — Desligue, desligue! — falei baixo olhando para ele.

Edu: — Uma social?! Num apê de frente ao mar?! Nós não vam..

Nesse momento eu tomei o celular dele

Eu: — Oi, Caio! Nós vamos, sim! Onde é? Ah, entendi! Começa amanhã ao meio dia? Tá certo! Boa noite! Beijo — desliguei o telefone e quase gritei.

Edu: — Que euforia é essa, amor! — me abraçou.

Eu: — Amanhã coloque sua melhor roupa porque vamos à casa de #@$@# $@#$#$! — o beijei.

Edu: — Ah, já fui lá duas vezes! — Parecia um amigo íntimo falando.

Eu: — Amanhã vou muito cedo para o spa ficar lindo!

Edu: — Mas você já é lindo! — Ele me agarrou e me beijou.

Chegamos ao prédio, o porteiro nos deixou entrar. Subimos na moto e saímos em direção a casa dele. Bem, isso era oque eu achava...

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