(Bem vindos a um conto que pretende narrar uma vida cotidiana de uma recém formada, porém com intrigas de cunho sexual que irão virar com tudo que ela pensava até então. Todos os personagens são fictícios e qualquer semelhança será uma mera coincidência)
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Astrogildo Kabeça: Fico feliz por estar acompanhando! Quem sabe Mariana não vai passar de uma tímida para uma grande predadora? rs
miiily: Agradeço muito e peço desculpas pelos eventuais erros! Rs espero que os contos lhe agradem!
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A turma de Mariana já estava toda dentro da piscina e com ela havia descoberto que não eram iniciantes, mas que na verdade Mariana iria assumir as aulas da professora anterior que havia se mudado. Para sua surpresa descobriu que existia um ritual que lhe abriu um enorme sorriso e a ajudou a ser menos tímida no seu primeiro dia: cada um de seus pequenos alunos deveriam passar por ela e cumprimenta-la com um beijo na bochecha ou com um aperto de mão, como preferissem.
A aula ocorreu como esperado, a professora com a cintura mergulhada na piscina e auxiliando seus alunos nas idas e voltas, flutuação e estilos diferentes. A piscina maior estava vazia e somente a professora com seus alunos ocupavam o complexo das piscinas.
Logo antes do término da aula os pais começaram a aparecer e assistir os alunos. Alguns pais evidentemente observavam o corpo e a pele clara, macia e reluzente devido a água, da nova professora. O par de pernas grossas, os seios contidos e enchendo o peito da professora era tentador para pai e até mesmo algumas mães, com olhares mais discretos.
Após o término da aula, alguns pais vieram cumprimentar Mariana, que ficou de certa forma envergonhada por não saber o que havia acontecido com a professora anterior. Pequenos sorrisos e cumprimentos foram passando de pai em pai enquanto recolhiam seus filhos. Quando Mariana achava que havia terminado notou que faltava uma aluna ainda, aguardando em uma banco próximo à piscina. A aula já havia encerrado há mais de 15 minutos e em breve ela iniciaria outra turma. A professora se aproximou de sua aluna e agachou em frente a ela, porém antes mesmo que pudesse perguntar algo ela ouviu uma voz familiar vindo por detrás. Era Júlia.
- Clarinha me perdoa pelo atraso! Está pronta pra ir pra casa?
Júlia entrou no ambiente das piscinas já se desculpando para sua afilhada, mas evidentemente não pode deixar de notar sua antiga cliente que vigiava quando babá. Os ombros e parte das costas de Mariana expostos, mostrando sua pele clara com algumas pintinhas espalhadas, os pés com as solas avermelhadas pela pressão de seu peso e os músculos de suas panturrilhas enrigecidos pelo esforço que a sustentava de cócoras fazendo com que seu bumbum se tornasse ainda mais volumoso. Finalmente Mariana poderia reparar nela por inteiro também. Parecia ser um pouco mais baixa e não havia muito seios, porém seu quadril era largo e suas coxas e panturrilhas eram abraçadas por sua calça formando curvas delineadas. Os cabelos castanhos como mel estavam passando por trás de uma orelha enquanto do outro lado estavam escorrendo por sua bochecha em direção ao seu ombro.
Clara, a aluna, pulou do banco já se despedindo de Mariana e segurando a mão de Júlia já querendo partir.
- Ei! Tudo bom Júlia? - Mariana se levantou e virou para a mulher. - Então a Clara que é sua afilhada? Ela é uma ótima nadadora!
- Tá vendo Clarinha? - Disse Júlia esfregando os ombros da menina de forma a contenta-la - Muito obrigado por ter esperado com ela. Nossa... fiquei presa na venda com um cliente e minha mãe não chegava. Mas deu tudo certo.
- Imagina! Não se preocupe.
Júlia abriu um sorriso e já estava quase virando e partindo quando parou bruscamente, parecendo ter lembrado de algo.
- Ah! Olha, hoje eu e alguns amigos vamos fazer um pequeno cineminha em casa, nada demais. Algumas comidas, vinhozinho leve. Você gostaria de ir? Pode chamar sua irmã também.
Mariana apesar de tímida vinha tentando ser mais social, e se sua irmã aceitasse seria ainda mais fácil, porém resolveu dar a resposta mais prática para aquele momento.
- Bom, vou ver com minha irmã. Que horas será?
- Ah lá para as oito ou nove, não vai até tarde não. Me passa seu número que eu te mando o endereço depois, aí se você animar você aparece lá.
A professora confirmou com a cabeça e se posicionou próxima a Júlia. Pingando e com os seios proximos aos braços cheinhos da vendedora, ela ditou o número de telefone e então confirmaram o trato mais uma vez antes de se despedirem.
Antes das 19 horas Mariana já estava em casa se sentindo exausta, apesar das poucas horas de trabalho. Seu cabelo havia se tornado mais escuro devido a água que o encharcava após ter tomado uma ducha na academia. Seus pais não haviam chegado ainda, mas os sapatos de Laís estavam na entrada então sabia que sua irmã estava em casa. Retirou seus sapatos e subiu as escadas em direção ao quarto da irmã, mais uma vez anunciando sua presença com seus passos, que embora naturais e suaves, ecoavam a madeira sentido seu peso. A porta do quarto estava entreaberta com uma luz baixa.
- Laís, você tá aí?
Mariana perguntou já entrando no quarto e deparou com sua irmã sentada no chão em uma posição meditativa, porém abrindo um olho com uma face nada amigável em direção à porta.
- Estava tentando meditar, mas... - Laís suspirou, bufou e deixou a irmã mais velha falar.
- Então, você lembra da Júlia?
- Nossa antiga babá?
- Isso!
- O que tem ela?
- Ela tá chamando a gente para ir na casa dela hoje, vai ter um cinema caseiro ou alguma coisa do tipo.
- Nossa... ela te convidou assim do nada? Você nem conhece ninguém aqui. Eu já ia mesmo porque um amigo meu também vai.
Mariana sentiu suas bochechas cheias se tornando aos poucos avermelhadas. Laís tinha razão e era um convite inesperado.
- Bom... mais cedo ou mais tarde precisarei conhecer as pessoas por aqui né? É uma boa oportunidade. Eu vou com você então.
A irmã mais nova franziu a testa e balançou os ombros como se não se importasse.
- Tá, então se arruma logo que vou sair daqui a pouco.
Ambas irmãs aguardavam, segurando pequenas compras, alguém abrir a porta na casa de Júlia, após terem tocado a campainha. Mariana não parecia muito diferente do que trajava pela manhã: seu fiel par de alpargatas, sua calça jeans cigarette, uma blusa xadrez de estampa preta e vermelha e um relógio branco que costumava usar para sair e não ter de depender de seu celular. A irmã mais nova estava de tênis branco, macacão jeans de pernas shorts e uma blusa laranja por baixo. Laís tinha os cabelos curtos e era relativamente mais cheia do que Mariana, porém não praticava esportes.
A porta finalmente se abriu e lá estava Júlia para recebe-las, vestindo uma blusa branca, calça jeans com as barras da calça enroladas acima de seus tornozelos e chinelos brancos. Ela logo pulou para o lado deixando as irmãs entrarem com suas compras.
- Que bom que vieram! Pode me das as compras. Tá todo mundo no quarto. É só seguir o corredor e entrar na última porta a direita.
A casa de Júlia era de um único andar e a entrada dava para um corredor com diversas portas que expandiam a casa entre os cômodos. Era um corredor simples, com algumas molduras na parede, um espelho no meio do caminho e uma mesa com chaves e fotos da família. Laís e Mariana andaram até o final e ao abrir a porta entraram no quarto da anfitriã. Era um quarto espaçoso, porém estava escuro e difícil de enxergar mais detalhes. A cama havia sido expandida e se transformado em um enorme sofá que ia da parede até a metade do quarto, de frente para a TV que era a única fonte de luz. Espalhados pelo sofá-cama estavam os demais convidados: João, o amigo de Laís. Era um garoto de pele clara e cabelos castanhos com voz meio anasalada da idade da amiga e que mais tarde Mariana descobriria ser meio-irmão de Júlia. Ao lado estavam Beatriz e Laura. Eram mulheres da idade de Júlia, uma de cabelos pretos curtinhos e repicados com a pele clara, a outra uma mulata com cabelos escuros em rabo de cavalo, era a que mais ocupava espaço na cama devido ao seu tamanho.
Mariana se sentia desconfortável pois os convidados as cumprimentaram e continuaram a conversar entre si. Laís imediatamente pulou ao lado de João e se encaixou na conversa, deixando a irmã para trás. Estava procurando um local para se acomodar na cama quando reparou que havia mais uma convidada, quieta e abraçando os joelhos contra o peito. De alguma forma ela parecia estar excluída e isolada em um canto, ou havia se isolado. Mariana achou que seria interessante sentar ao lado daquela convidada, pois estando ambas desconfortáveis e isoladas poderiam se aproximar com mais facilidade. A garota era clara, tinha os cabelos loiros, magra e parecia ser pequena com menos de 25 anos. Ela havia olhado brevemente para Mariana se aproximando mas não deu muita atenção, e voltou a olhar para o nada.
- Oi, você eu não conheci ainda. Qual o seu nome? - Perguntou Mariana logo após se sentar ao lado da garota.
- Essa aí é a Bianca. Não liga pra ela não, ela é muda e hoje está de mal humor porque levou uma bronca no trabalho. - Disse João ao notar que Mariana tentava se aproximar de Bianca.
- Ah... desculpa. Eu não vou te incomodar então. Mas posso ficar aqui?
Indagou Mariana para a garota amuada que afirmou acenando a cabeça. A professora de natação mais uma vez se viu isolada pois sua suposta companhia era mais quieta do que um móvel. Ela se perguntava porque Júlia estava demorando tanto, pois ao menos a anfitriã a conhecia. Não demorou muito até que a voz de Júlia berrou pelo corredor: "Bia! Levanta daí e vem me ajudar com as coisas!" e com um suspiro forte a garota muda se levantou e obedeceu ao chamado. Pela forma como Júlia a havia chamado parecia que tinham algum relacionado ou amizade mais forte, pois havia falado mais como um comando do que um pedido. Em poucos minutos as duas entrariam no quarto trazendo garrafas de vinho, tinto e branco, e petiscos que os convidados haviam comprado.
Em pouco tempo Mariana ia se ver entre Bianca e Júlia que pareciam ser completamente opostas. Enquanto uma era muda a outra havia disparado a falar como se precisasse jogar palavras ao vento antes do amanhecer. Eventualmente foi revelado aos demais que Júlia era a babá de Laís e Mariana e logo as irmãs se viram no centro das atenções, especialmente Mariana quando a antiga babá contou o caso de seu desmaio.
- Nossa gente, esse episódio eu nunca vou esquecer! A Mariana foi tentar ser radical e descer uma rampa na casa dela. Eu estava no telefone com os pais dela e de repente só senti a casa tremendo. Quando sai correndo no jardim pra ver ela estava esbofetada no chão com a bicicleta em cima dela e contra uma parede. Eu não sabia o que fazer na hora, fiquei tentando acordar ela mas nada! Até achei que tinha morrido, na hora do desespero.
- Nossa! Você lembra desse momento? - Os convidados perguntaram para Mariana.
- Não não, só o que me disseram depois. Eu lembro de ter acordado no hospital com meus pais perto de mim.
Disse Mariana com um sorriso tímido. As pessoas começaram a rir da situação, mais pelo desespero de Júlia do que pelo acidente de Mariana, pois a anfitriã começou a virar alvo de um deboche amigável. Durante isso Mariana percebeu que conseguiu tirar um sorriso de Bia, que revelou seus dentes levemente separados no meio e então entendeu porque João a chamou de "castora" minutos antes.
Entre comes e bebes, Mariana foi aos poucos se sentido mais e mais pesada. O filma havia começado e todos estavam em silencio. Estava passando um filme de terror e todos se mostravam apreensivos, exceto Mariana que estava lutando contra um sono intenso. Aos poucos sentiu que estava deslizando em direção a Júlia e antes que percebesse estava com sua cabeça deitada no colo da anfitriã que acariciava seus cabelos enquanto assistia o filme. A caricia em seus cachos a sedaram ainda mais e seus olhos aos poucos se fecharam até que parou de sentir ou ouvir algo. Havia dormindo ali mesmo, na cama de Júlia.