SOU HÉTERO?!

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Homossexual
Contém 1152 palavras
Data: 23/05/2017 14:58:17

Final de semana, fui descansar num hotel-fazenda. Sozinho, sem a esposa.

Beleza de lugar: boa comida, sombra e água fresca. Redário. Piscina. Trilha.

No jantar da sexta-feira – pouquíssimos hóspedes –, perguntei ao garçom sobre o que tinha pra fazer ali, além de botar as pernas pra cima.

– Tem uma trilha massa, que passa por cachoeiras, riachos e fontes de água limpinha.

– Mas como eu vou acertar chegar nesses lugares?

– Fácil, é toda demarcada. Não tem perigo de se perder.

Resolvi aceitar a sugestão.

No dia seguinte, sábado, acordei com o canto dos pássaros. Tomei um gostoso banho, joguei uma camiseta sem manga e uma bermuda sem cueca, comi alguma coisa no restaurante, e às seis horas saía para a famosa trilha. Sozinho.

Um garoto de seus dezoito, vinte anos, camiseta regata, bem cavada, short apertado, sentado numa pedra, embaixo de uma árvore, perto da porteira.

– Por favor, onde começa a trilha?

– Logo ali em frente... – apontou para um portal, onde havia uma placa, com as normas.

– É perigoso fazer a trilha sozinho?

– Nada! Tem perigo não. Mas se quiser, posso ir com o senhor. Tô fazendo nada mermo...

– Você trabalha aqui?

– Minha mãe trabalha. Ela é a cozinheira do hotel. A gente mora naquela casa (apontou uma casinha, um pouco distante).

– Tá, então vamos.

No caminho, depois de vencidos os primeiros momentos de timidez recíproca, foi se soltando, dizendo que nascera ali, mas morava na cidade, onde estudava. Estava de férias forçadas por uma greve na faculdade, onde cursava Turismo.

Desenrolado, o rapaz. Articulava bem as palavras. Tagarelava sobre curiosidades do caminho. Às vezes parava os olhos em mim, dava uma pausa na fala e sorria. Certa vez parece mesmo que o surpreendi olhando para o meu pau, balançando, solto, sob a bermuda. Não dei importância. Continuamos a andar.

Chegou num ponto da trilha que precisava atravessar um pequeno riacho, sobre pedras colocadas estrategicamente para a travessia. Ele percebeu minha inabilidade para vencer aquele obstáculo e, sem cerimônia, pegou na minha mão e pôs a outra mão na minha cintura, diz que para eu não me desequilibrar.

Achei estranho. Mas não nego que senti uma coisa inexplicavelmente agradável, com seu toque.

A partir daí, comecei a prestar-lhe mais atenção. Tinhas pernas bonitas, morenas, bunda redonda. Coxas lisinhas, sem um pelo sequer. Braços e axilas cuidadosamente depilados. Curiosidade apenas, da minha parte. Logo meu interesse mudou-se para a paisagem, focando uma passagem estreita, à frente.

Como eu me mostrava inseguro, ele novamente veio em meu auxílio. Só que, desta vez, como a passagem era realmente muito estreita, senti-o roçar a bunda no meu pau. Ou imaginei isso, não sei. Mas senti a minha rola se mexer. Procurei disfarçar o mais que pude. Afinal, eu deveria estar imaginando coisas. Eu sempre fora hétero convicto, antes de casar (e mesmo depois) tinha fodido tantas bucetas que perdera a conta. Enfim...

– O senhor é casado? – perguntou, enquanto nos dirigíamos para a primeira cachoeira.

– Sim.

– E a esposa não veio?

– Não, tinha um compromisso neste final de semana. Estou solteiríssimo – brinquei.

Ele sorriu e continuamos a conversar. Daí a pouco, não sei como, o papo chegou em sexo. Falou que curtia sentir prazer, mas quando vinha para o sítio não tinha ninguém com quem se divertir. O remédio era a punheta. Falei-lhe de minhas muitas conquistas e trepadas, ao longo da vida. Que já experimentara todo tipo de sexo.

– Homo também? – perguntou.

– Não, sempre com mulheres.

– Preconceito?

– Não, só nunca rolou... sei lá...

Chegamos na cachoeira, precisamos atravessar a pedra limosa e escorregadia. Nos agarramos ainda mais forte, para não cairmos. Eu senti que ele pressionava a rola (que estava dura) contra minha coxa. E o incrível é que eu estava inexplicavelmente curtindo aquilo. Meu pau também estava teso.

Logo adiante, a segunda cachoeira permitia um banho.

– Ah, mas eu não trouxe sunga – lamentei.

– Que é isso?! Precisa não! Essa hora não aparece ninguém por aqui... E se aparecer, a gente vê daqui, antes que cheguem...

E foi logo tirando a blusa e descendo o short, mostrando uma pica a meio mastro. Entrou sob a água.

– Vem logo, está uma delícia!

Ponderei. Decidi. Tirei a camiseta e a bermuda desceu aos pés. Meu cacete estava completamente duro. Fingi uma naturalidade que estava longe de ser verdadeira, e fui me aproximando, com cuidado para não cair.

Chegando pertinho da água, desequilibrei-me ligeiramente, mas ele me pegou (e eu nele), e nossos corpos se tocaram pela primeira vez, sob aquela lâmina vertical d’água.

Por ser um espaço relativamente pequeno, sob a queda d'água, tínhamos que ficar muito próximos, e terminávamos nos tocando várias vezes.

Agora seu pau estava tão duro quanto o meu e eram nossas rolas que se tocavam várias vezes e tocavam no corpo um do outro.

Não sei como aconteceu, mas quando dei conta de mim, estava abraçado, experimentando um beijo delicioso, enquanto nossas picas se espremiam entre nossos corpos.

Ele então se abaixou, tomou minha rola em sua boca e fez o boquete mais perfeito que eu já tivera. Sua habilidade com os lábios, a língua e os dedos era fenomenal. Logo senti um de seus dedos na porta do meu cu. Pensei em resistir, mas estava tão gostoso, que deixei.

Em pouco tempo, jorrei meu prazer na boca e sobre o rosto do rapaz, que sorria, safadamente.

Já que chegara àquele ponto, resolvi seguir adiante, para, depois, não ficar arrependido, pensando no que deveria ter feito e não fizera.

Agachei-me também, tomei sua rola nas mãos e, pela primeira vez na minha vida, senti o gosto de uma rola na minha boca, seu formato, sua rigidez, a maciez da cabeça. Fui engolindo-a aos poucos (como vira ele fazendo), até que meus lábios chegaram a encostar em seu púbis depilado. A cabecinha fazia cócegas na minha garganta.

Fui chupando e punhetando, meio desajeitadamente, enquanto ele gemia e retesava o corpo. Lembrei-me do cu e levei meu dedo até seu buraquinho. Quando toquei-lhe na portinha, ele deu um pinote e um gemido mais alto. Assustado, tentei retirar o dedo, mas, rapidamente, ele colocou sua mão sobre a minha, pressionando e fazendo meu dedo penetrar em suas pregas.

De repente, senti sua rola inchar, e um líquido salgado tocar minha língua. Em seguida, fortes jatos de porra voaram sobre meu rosto, enquanto ele se debatia de prazer, sob a água.

Levantei, nos beijamos de novo e lavamos nossas rolas. Foi só o tempo de percebermos um pequeno grupo, que passava, naquele instante, na primeira cachoeira. Pegamos nossas roupas, e ele me puxou por um pequeno atalho:

– Vamos nos secar...

Sobre uma enorme pedra, colocamos nossas roupas e nos deitamos em cima, de papo pr'o ar, as picas já tranquilas, deitadas sobre as coxas.

Olhando as nuvens passando, no céu que começava a azular, fechei os olhos e comecei a me fazer mil perguntas, no meu pensamento. Mas a principal e mais insistente era:

– Serei gay?!

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Comentários

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Ser ou não ser, eis a questão. Isso é bobagem o bom é aproveitar a oportunidade e você até gozou. Isso é o que importa e nem precisou penetração. Perfeito.

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No máximo bi...o que é ótimo, vc terá o dobro de possibilidades de prazer...então, não esquente...parabéns pelo conto...perfeito

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Muito bom relato, coisa meio rara por aqui. Alem de tudo me fez sentir como que presente na cena, proporcionando o que se chama de " cor local ". Quanto a dúvida de ser ou não ser, por que tanta preocupação ? nesse momento a gente aplica a máxima, definida pela ilustre Sexóloga Martha Suplicy, " relaxa e goza ". Afinal nem houve penetração . . . nota dez com louvor.

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Olá Alvaro. Parabéns pelo conto. Diga-me.. Você participava da Fantasy Island. Se for entre em contato comigo por email. Abraço do MOD (Secret Island) - Email: modfant@gmail.com

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Estou super excitado. Que delícia !!!!!!!!! Enlouqueci !!!!!!!!!

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Conto muito interessante e estimulante.Quanto à sua dúvida, não a tenha mais, pois você é gay sim.

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