CONTINUANDOA segunda-feira trouxe muita responsabilidade para nossos protagonistas, joca em seu escritório de advocacia, e arthur na empresa de seu pai, que ainda por cima precisava averiguar direto a história que sua mãe havia lhe dito. O primeiro a acordar foi joca, acordou mais cedo do que de costume por não ter tido uma boa noite de sono. Levantou chamando a atenção de sua mulher que estranhou a movimentação no quarto.
MARINA : - Ué acordou com as galinhas? ( falou se espreguiçando )
JOCA : - Preciso ir mais cedo pro escritório, tenho um caso especial pra resolver. ( indo ao banheiro )
MARINA : - Vai vim almoçar em casa?
JOCA : - Não!
MARINA : - Ok! ( virando pro lado)
Joca fez sua higiene matinal, se arrumou e desceu para tomar seu café da manhã que já estava posto, como se a ciça tivesse adivinhado que acordaria mais cedo.
JOCA : - Bom dia ciça, adivinhou que acordaria cedo? Assim vou ficar com medo de você viu. ( risos )
CIÇA : - Que nada seu joca, eu que também acordei mais cedo e resolvi agilizar o café da manhã.
JOCA : - Ta certo então, bom pra mim que vou ficar forte com seu café!
E assim se fez, tomou seu café da manhã o mais relaxado que pôde, deu graças a deus por marina não ter levantado também por que a última coisa que ele queria era ter que dar algum tipo de explicação após os últimos acontecimentos, ao final de seu café tratou logo de rumar para seu famoso escritório pois o dia seria bastante puxado.
Na mansão tranntar já estavam todos a mesa quando arthur chega todo arrumado, lindo como sempre, e se junta à sua mãe e irmã.
ANNA : - Uau que filho lindo eu tenho meu deus.
ARTHUR : - A mãe a senhora não conta.
ALINNE : - Assim vou ficar com ciumes, não recebi elogios logo de manhã. ( fazendo bico )
ANNA : - A filha você é tão linda que não precisa ta ressaltando isso, afinal você puxou a mamãe. ( risos )
ARTHUR : - Hoje ela acordou com tudo em.
ANNA : - Eu amei muito seu pai e ainda o amo, estou triste sim por sua morte, mas sei que ele foi muito feliz enquanto viveu, e se foi na hora que tinha que ir, então não tenho o direito de ficar lamentando, vou sentir sua falta, mas a vida segue.
ALINNE : - Nossa mãe é assim que se fala.
ARTHUR : - Mãe sempre foi sábia.
ANNA : - E além do mais estou muito feliz por ter meu filho de novo ao lar, e cuidando do nosso patrimônio.
ARTHUR : - Mãe... ( repreendendo o comentário da mãe )
ANNA : - Que foi meu filho?
ARTHUR : - A senhora sabe muito bem que não tenho planos de voltar de vez para o brasil?
ANNA : - Mas filho pensei que tinha resolvido esse assunto.
ARTHUR : - E ta mais que resolvido, tenho minha vida na suíça, mesmo que não tenha sido eu que tenha escolhido.
ANNA : - Ta bom então, mas minha intuição de mãe diz que ainda tem muita água pra rolar por baixo dessa ponte.
ALINNE : - E olha que tem viu mãe.
ARTHUR : - Ai gente vocês tão viajando. ( falou se levantando ) - Deixa eu cuidar que estou até com medo do que me espera naquela empresa.
ALINNE : - Também já vou indo que o hospital é longe e essa hora deve esta um transito horrível pra aquelas bandas.
ANNA : - Ta bom lindos, bom trabalho!
ARTHUR : - Maninha me dar uma carona?
ALINNE : - Claro que dou, mas só porque a empresa fica na minha rota.
ARTHUR : - Obrigado pela parte que me toca.
ALINNE : ( risos ) - Por nada maninho mas você precisa ver seu transporte viu, não vou poder te dar carona toda vez, deixe de ser relaxado e veja logo um carro.
ARTHUR : - Pode deixar chata.
A empresa TRANNTAR não era tão longe da mansão, e durante o pouco tempo de trajeto arthur ia pensando em quais problemas o esperaria. Deixado enfrente a seu patrimônio ele parou enfrente ao grande prédio e as lembranças foram inevitáveis.
ARTHUR : - Quanto tempo TRANNTAR.
Adentrando a empresa, arthur chamava atenção por onde passava, pra uns por sua beleza, já outros por ser filho do dono, e sempre muito simpático acenava e cumprimentava a todos desde a faxineira ( que ficavam todas envergonhadas e encantadas com tanta simpatia ), aos executivos que por ali passavam. Depois de ter pego um elevador com mais cinco pessoas que não paravam de cochichar ao fundo, ele finalmente chegou ao andar da presidência.
ARTHUR : - Com licença. ( chamando a atenção de uma senhora bem cuidada que mexia em alguns papéis )
HELENA : - Arthur ? ( falou assustada )
ARTHUR : - Esse é o meu nome. ( risos ) - Qual o seu?
HELENA : - Desculpa, meu nome é helena.
ARTHUR : - Prazer helena, pelo jeito já me conhece, pelo que parece você era a secretária de meu pai, acertei?
HELENA : - Isso!
ARTHUR : - Que mal lhe pergunte, que movimentação é essa?
HELENA : - Então... É seu adriano, ele esta se mudando para sala de seu pai.
ARTHUR : - Nossa ( risos ) - O povo aqui é rápido né?
HELENA : - Pelo que parece, muito!
ARTHUR : - Deixa comigo helena, vou acabar com essa festinha num instante.
Então arthur se encaminhou a sala, e ao entrar pode ver adriano todo entusiasmado arrumando a mesa que já havia um porta retrato com a foto do mesmo. Adriano ja estava na empresa a muitos anos, e apesar de seus quase 60 anos, era muito bem cuidado, tinha 1.80 de altura, forte pelo habito de praticar esporte, cabelos totalmente grisalho que lhe dava um charme incomum, olhos castanhos bem claro que em contraste com seu pele super branca chamava atenção. Mas apesar de sua estética impecável, era um cara extremamente de mal com a vida, altamente ranzinza, prepotente, onde ninguém o suportava!
ARTHUR : - O corpo do morto nem esfriou e já estão tomando o que era dele.
ADRIANO : - Arthur? ( surpreso ) - O que faz aqui?
ARTHUR : - Grande adriano, pelo que eu saiba essa aqui continua sendo minha empresa ou não? ( sentando em um sofá )
ADRIANO : - Claro que continua, eu que fiquei surpreso com sua presença.
ARTHUR : - Surpreso porque posso saber?
ADRIANO : - É que você nunca veio aqui, tenho certeza que sua presença não vai ser uma surpresa só para mim.
ARTHUR : - Você tem razão, mas me diz: o que esta fazendo?
ADRIANO : - Eu pensei em ocupar a sala uma vez que ia está desocupada.
ARTHUR : - Mas assim tão rápido?
ADRIANO : - A empresa não pode parar, sei que foi triste o que aconteceu mas precisamos tocar a empresa.
ARTHUR : - Você mais uma vez esta coberto de razão. ( se levantando e indo a cadeira da presidência sentando em seguida ) - Mas pode ficar despreocupado que eu vim justamente para isso, vim verificar como esta a MINHA empresa, logo essa sala sera minha, se não se importar pode levar seus pertences de volta a sua sala.
ADRIANO : - Claro, não sabia da sua vinda senão nem teria ocupado. ( altamente contrariado e com o ódio lhe tomando o corpo começou a juntar suas coisas que tinha acabado de arrumar sobre a mesa )
ARTHUR : - Tem uma caixa aqui embaixo, acho que pode te ajudar. ( o sarcasmo imperava naquela frase disfarçada de ajuda )
ADRIANO : - Ajuda sim.
E sentado na cadeira que foi de seu pai, arthur assistia o outro recolhendo seus pertences e pondo na caixa, na verdade os dois tinham se visto muito poucas vezes mas o santo de arthr nunca bateu com o de adriano, ele não sabia o motivo mas aprendeu a acreditar em sua intuição. nunca tinha falhado. Alguns minutos depois adriano ja tinha retirado todo seu pertence e posto na caixa pronto pra voltar à sua sala.
ARTHUR : - Ah adriano. ( chamando atenção fazendo-o virar )
ADRIANO : - Pois não? ( sua cara era de puro ódio )
ARTHUR : Quando sair me chama helena por favor! ( pediu )
ADRIANO : Pode deixar! ( falou entre os dentes )
E assim que ele se foi deixando o filho do dono sozinho examinando a sala de seu falecido pai altamente satisfeito por ter tratado seu " desafeto " do jeito que merecia, até que foi interrompido pela chegada de helena.
HELENA : - Pois não seu arthur.
ARTHUR : - Helena você trabalha a muito tempo aqui?
HELENA : - Ha dez anos.
ARTHUR : - Então me fala uma coisa: como esta a situação da empresa? ( falou arthur olhando fixamente a secretária )
HELENA : - Bom não me leva a mal, mas você não deveria perguntar isso ao seu adriano que é diretor geral?
ARTHUR : - Deveria... deveria se eu confiasse nele. Vamos la helena quero ouvir sua opinião, a situação ta tão ruim assim?
HELENA : - Olha de uns tempos pra cá os lucros reduziram bruscamente.
ARTHUR : - Qual motivo? A tranntar é uma marca consolidada no mercado mundial, porquê dessa queda?
HELENA : - Eu não sei direito, mas ouvi por alto algumas conversas...
ARTHUR : - Diga! ( falou arqueando uma sobrancelha )
HELENA : - Que o seu adriano a alguns anos tinha reduzido a verba de alguns setores.
ARTHUR : - Como assim gente? alegando o que?
HELENA : - Ele alegou na época que umas das filias estava passando por uns problemas, e agora alega a crise.
ARTHUR : - E onde estava o todo poderoso meu pai que não via esse absurdo?
HELENA : - Ultimamente seu alberto não parava aqui, faltava muito e quando aparecia não passava uma hora, logo seu adriano quem mandava e desmandava aqui.
ARTHUR : - Muito estranho isso... Helena vou precisar muito de você.
HELENA : - Estou aqui pra ajuda-lo senhor.
ARTHUR : - Bom saber, agora eu vou precisar que você me traga o relatório dos últimos dez anos de tudo que foi gasto, vendido, tudo, absolutamente tudo, o mais rápido que você conseguir.
HELENA : - Mas seu arthur, seu adriano me pediu...
ARTHUR : - Esquece o seu adriano ( interrompendo helena ) - Agora você é minha secretária não se preocupe, se caso ele reclamar de algo manda vir falar comigo, mas eu preciso desses relatórios o mais rápido possível!
HELENA - Ta bom, vou agora mesmo providenciar isso.
ARTHUR : - Obrigado helena, e sigilo total ok?
HELENA : - Pode deixar... Licença. ( saindo )
ARTHUR : - O que será que ta acontecendo aqui dentro? Seja o que for, eu vou descobrir!
No escritório joca estava com a mesa repleta de processo pra estudar, porém faltava concentração, até estava lendo um mais não conseguia memorizar nada, era como se quanto mais lesse, menos entendia. E como a muito tempo não tinha um assunto que tirava o tão concentrado JOÃO CARLOS dos eixos o motivo só podia ser um, ARTHUR! Isso mesmo joca não conseguia tirar seu grande amor da cabaça, amor esse que prometeu matar dentro dele como se fosse possível. Ele não queria admitir mas precisava ver arthur de novo, precisava perguntar o motivo dele ter feito tudo aquilo, o motivo dele ter destruído seu coração, porque pra joca, o outro tinha o abandonado, a mentira de marina tinha colado e transformado sua vida fazendo-o não acreditar mais no amor.
ALEX: - Joca já ta pronto aquele relatório do processo de augusto conte? ( entrando na sala tirando joca de seus pensamentos )
JOCA : - Brother nem comecei.
ALEX : - Como assim cara? a audiência já ta quase ai.
JOCA : É eu sei, eu sei! ( levantando pondo a mão na cabeça )
ALEX :- O que ta acontecendo cara?
JOCA : - Brother preciso tirar uma história a limpo senão vou pirar.
ALEX : - É grave mano?
JOCA : - Lembra do arthur?
ALEX : - O arthur da escola que tu pegou?
JOCA : - Ele mesmo! Ta de volta e desde que eu o vi, não consigo pensar em outra coisa a não ser tirar satisfação.
ALEX : - Mas parceiro já faz tanto tempo essa história, pensei que você tinha esquecido.
JOCA : - Eu o amei, amei muito, não tinha como esquecer.
ALEX : - E pelo jeito ainda ta "arriadão" na dele.
JOCA : - Preciso vê-lo, preciso perguntar tudo, eu preciso dessas respostas pra poder ter paz.
ALEX : - Então vai la, duvido muito que tu tenha paz depois desse encontro mas se é isso que tu quer vai la eu seguro as pontas aqui.
JOCA : - Sério brother.
ALEX : - Sem problema mano, vai la!
JOCA : - Pow Alex valeu mesmo, se não te achasse tão escroto, cheio de pelo nessa cara até te daria um beijo na boca mano. ( rindo da cara que seu amigo fez após o comentário )
ALEX : - Sai pra lá que quem curte cueca aqui é tu e não eu! e vai logo antes que eu desista porra.
JOCA : - Valeu irmão! ( rindo )
E assim mais que depressa joca correu pro estacionamento pegar seu carro e partir pra empresa tranntar e aliviar seu coração, assim pensava ele. No caminho as lembranças era inevitável, tudo que ele viveu ao lado do outro, os momentos felizes, as briguinhas que não durava nem cinco minutos, o quanto era delicioso e prazeroso o sexo que faziam, e joca se viu com um frio na barriga que a 15 anos não sentia. Passava das dez da manhã quando estacionou seu carro na garagem da empresa, mais que depressa desceu e rumou para dentro do prédio, pegou o elevador e apertou no último andar que ele sabia que com certeza a sala ficava la. Certeza que arthur estaria la ele não tinha, mas mesmo assim resolveu arriscar, vai que tinha sorte. Quando o elevador abriu as portas no último andar quase que não conseguia sair do mesmo, quando a porta estava quase fechando novamente pôs a mão para impedir e saiu do elevador em busca da sala de seu amado. Pra sua sorte aquele andar acolhia apenas uma sala que era exatamente a sala da presidência, foi andando até que viu uma senhora coberta de papeis.
JOCA : - Bom dia. ( falou educadamente )
HELENA : - Oi bom dia, posso ajudar?
JOCA : - Gostaria de uma informação, o arthur se encontra?
HELENA : - Se encontra sim, quem deseja?
Era o que joca precisava, a confirmação! Nem escutou o resto da frase que a recepcionista falava e emburacou a sala do outro sob o protesto da mulher que mal conseguia se mexer de tanto papel. O garoto abriu a porta da sala meio bruscamente e fez arthur que estava sentado em sua mesa analisando alguns papéis se assustar mirando consequentemente a porta tentando entender o que estava acontecendo e não pôde acreditar no que via. Joca estava parado com a porta aberta atras de si, com a respiração alterada olhando para arthur que agora não sabia o que fazer/ falar.
HELENA : Desculpa seu arthur mas esse doido foi entrando sem dar tempo de eu anunciá-lo. ( falou com medo de ser repreendida )
ARTHUR : - O que é que você ta fazendo aqui ? ( agora de pé )
JOCA : A gente precisa conversar, e eu só saio daqui depois disso! ( falou sério e autoritário
MAIS UM POSTADO GALERA
COMO SERÁ ESSE ENCONTRO EM?
ISSO VOCÊS SÓ SABERÃO NO PRÓXIMO CAPITULO. ATÉ LÁ!