Arthur Ribeiro.
Uma semana se passou e estamos vivendo um momento incrível em nossas vidas. Eu e Maurício estamos empenhados em saber sobre as origens de Miguel. Também está sendo muito difícil esconde-lo dos fotógrafos, praticamente não saímos de casa então nosso lazer basicamente se resume a piscina do segundo andar, mansão Miller e de vez em quando andamos a noite no Parque Ibirapuera.
Confesso que desde de que o tal Fernando chegou está sendo um pouco difícil ter um tempo com Maurício durante o dia, é claro que eu como um brasileiro nato comecei a sentir ciúmes. E não é a toa, pois o rapaz parece mais um modelo da Calvin Klein do que um cidadão comum como eu, aliás ele é um modelo de Calvin Klein.
Ontem Maurício pediu para nosso novo motorista me levar pra casa porque ele iria ficar na empresa fazendo sei lá o que. Claro que fui sem questionar estava morrendo de saudades do Miguel então não liguei muito para o trabalho extra. Mas o que me intrigou foi o fato dele chegar depois das 23:00 da noite e ainda cheirando a bebida, não questionei nada apenas fiquei recluso e com um pouco de receio.
E se ele tiver saído com outro? E se ele não me quiser mais? e se ele não querer mais miguel? Essas perguntas ficaram o dia todo martelando em minha mente. Mas a pergunta que não quer calar é porque ele está tão próximo desse Fernando?
Na última terça ele estava tão safado e animado comigo que achei que iria rolar algo a noite, mas não. Ele acabou esquecendo, ficou o resto da noite na casa do pai é claro na companhia do Fernando.
- Por que está assim?
- Assim como? respondo.
- Desse jeito, quieto, calado, nem mesmo me beijou hoje de manhã.
Então quer dizer que ele percebeu, mas também não percebeu o porque.
- Não é nada.
- Como não é nada, está escondendo alguma coisa de mim?- ele pergunta me encarando.
- Eu é quem pergunto. Está escondendo alguma coisa de mim?
Ele me olha confuso e não entende o que quero dizer. Fico ali em pé em seu escritório aguardando alguma ordem mas nada sai de sua boca. Nos encaramos por alguns longos segundos.
- Pode ir.- ele diz rígido.
Como ele pode dizer isso pra mim dessa forma. Me senti mais um de seus subordinados, e parece que o antigo Maurício ainda luta pra retomar a frente.
Saio sem dizer nada, apenas chateado por ele não perceber a minha insegurança. Ao sentar em meu lugar vejo que meu novo celular começa a tocar.- Maurício fez a proeza de me dar um novo, e ainda nem pra ser um modelo mais popular, tinha que ser logo o último lançamento da Apple.
- Alô?
- O que é o que é? Quando some não da notícias, e quando aparece quer saber de tudo.- a voz do outro lado da linha pergunta.
- Ah, o sol?- chuto.
- Errou, mais uma tentativa.- diz a voz feminina.
- Deixa eu ver,- faço uma pausa.- Bom pode ser minha única amiga, a olha negra da família que estava em um intercâmbio nos Eua, bom isso é o que ela disse para os pais mas aposto que estava esse tempo todo enroscada com um americano bonitão de olhos azuis bombado e dotado.
- Bom pode ser.
- Então eu acho que é você Emilly.
- Mas é claro que sou eu gato, e quero saber de tudo o que aconteceu enquanto tive fora, inclusive essa bafo bafônico de você estar namorando o boy magia mais magia dessa face da terra.
- Você quem disse que não queria ninguém te incomodando, pois não queria que sua experiência americana fosse interrompida.
- E que experiência heim, só de pensar já fico toda molhada.- ela diz me fazendo segurar o riso.
- Tá bom sua safada, amanhã na hora do almoço nós conversamos.
- Sim, estou morrendo de saudades.
- Eu também sua enferrujada.- digo fazendo menção ao seu cabelo ruivo e suas sardas que a deixam linda.
- Enferrujada é o buraco do seu...- não deixo ela terminar e desligo a ligação, ela vai ficar puta comigo mas vai me perdoar.
- Americano bombado e dotado?- Percebo que Maurício estava de pé na minha frente e pelo que parece ouviu toda a conversa.
- É que eu...- sou interrompido.
- Peça para que alguém do setor de cópias tire 60 cópias desses documentos e depois organize a sala de reuniões do quarto andar.
- Eu já fiz isso, eu mesmo tirei as cópias no período da manhã e a sala de reuniões já está organizada desde as 11:00.
Ele me observa e pega os documentos que tinha posto encima de minha mesa de qualquer jeito.
- Me traga um café- ele diz entrando em sua sala.
Sua completa falta de sensibilidade vem aumentando cada vez mais nessa semana, e eu já estou mais chateado que nunca.
Vou até a copa e do andar e pego o café, forte e com pouco açúcar. Mas antes de entrar em sua sala meu celular vibra. O pego rapidamente e vejo ser uma mensagem de Emilly.
Emilly: Você me paga viado.
Eu: Você quem me paga curupira.- respondo rapidamente.
Entro na sala e ele está la, em pé em frente a mesa me observando.
- Trouxe seu café.- falo ao me aproximar.
- Deixe-o ali.- ele aponta pra um balcão encostado na parede.
Levo até lá e volto ao meu lugar.
- Mais alguma coisa?- pergunto.
- Vai me dizer o que aconteceu ou não?
- Você quem deveria me dizer, não é mesmo?- o encaro.
- Mas o que eu fiz?
- O que você fez? Simplesmente me ignorou nos últimos dias e ainda por cima chegou ontem tarde da noite cheirando a bebida. Você deve saber que o Miguel ficou até tarde te esperando e só não ficou mais porque estava o sono o venceu. E ainda por cima não me disse nada do que aconteceu pra tudo isso acontecer.- coloco tudo pra fora.
Ficamos em silêncio novamente, ele parece me analisar.
- Você está com ciúmes.
- Sim, eu estou e não é pra menos.
Ele se aproxima de mim e me beija loucamente, meus lábios até chegam a doer.
- Você não existe sabia? Bom, ontem a noite tive uma reunião com alguns acionistas e eles optaram por fazer em um barzinho aqui perto, eu não via a hora de chegar em casa e colocar meu menino pra dormir mais acabou que a reunião se estendeu mais do que o normal.
- E a bebida, como me explica isso?
- Bom, teve uma louca que veio com aquela ideia fajuta de esbarrar sem querer em mim e acabou derramando um copo de Whisky em mim, ela me convidou pra ir na casa dela e eu disse que já estava muito bem com meu marido e que não precisava de buc...
- Tá bem eu já entendi.- digo interrompendo.
- Não acredito que pensou que eu tinha bebido, Arthur.
- Desculpe.
- Bom tem um jeito de você se desculpar. - ele aperta minha bunda me fazendo arfar.
- E como seria.- digo entre um gemido sentindo sua boca percorrer meu pescoço.
- Primeiro você começa tirando sua roupa.- Ele diz.
- Assim?- Retiro minha camisa.
- Um pouco mais.
Retiro meus sapatos e minha calça e ele morde os lábios.
- E agora?- pergunto só de cueca.
- Agora é por minha conta.- ele me beija, um beijo tão gostoso que me faz enrijecer de tanto tesão.
Ele me pega no colo e me leva até o sofá. Ele me põe sentado e começa e tira a roupas, enquanto tira a camisa eu desabotoo seu cinto e baixo suas calças e com os próprios pé ele retira seus sapatos ficando apenas de cueca e meia na minha frente.
Passo a mão pelo seu membro ainda coberto por sua cueca branca da Calvin Klein, por u instante a imagem de Fernando me vem a cabeça mas logo vai embora quando sinto aquele membro grande e grosso se enrijecer.
Fico de joelhos em sua frente e começo a cheirar seu pau, o cheiro de bom que emana dali me deixa louco de tesão. De imediato abaixo sua cueca e seu pau que já estava completamente rígido acerta meu rosto.
- Ah, isso é tão bom.- ele diz quando começo a chupá-lo.
Coloco o máximo que consigo em minha boca e chupo com vontade, ele geme alto e isso me deixa com mais tesão.
- Vai me fazer gozar se continuar.- ele diz.
Ele me põe novamente no sofá.
- Fica de quatro.- apenas obedeço e fico na posição.
Sinto sua língua me invadir e isso me faz ter espasmos, como isso é tão bom, ele morde minha bunda e me dá tapas alternando com chupadas que me levam a loucura.
- Ah, Maurício.- gemo.- Por favor me come.
- Você quer é?- ele pergunta num tom safado.
- Sim, muito. Me come agora.- digo.- Enterra esse pau em mim vai.
Ele cospe em meu cuzinho e coloca seu pau na entrada me fazendo arquear as costas, o sinto me invadir e uma dor toma conta de meu corpo.
A dor misturada com o prazer me embriaga e aos poucos a dor se dissipa, sinto seus pelos aparados tocarem minha bunda, sinal que aquele mastro entrou completamente em mim.
- Isso, agora vou tirar esse seu ciúme.- ele diz
- Vai, amor me mostra quem manda.- me surpreendo com o que digo.
Ele começa com estocadas leves e vai aumentando aos poucos até chegar ao ponto de dar investidas fortes e rápidas
- Ah, isso.- digo sentindo seu pau entrando e saindo numa velocidade fora do normal.
- Toma rola do seu macho,- ele diz.- Você me deixa louco, minha vontade é te comer em todo lugar.
Ele contínua o movimento. Os telefones começa a tocar mas estamos em um momento em que nada parece atrapalhar.
ele senta no sofá e eu sento em cima dele ficando frente para ele, eu começo a controlar o movimento e sinto que nesse posição seu pau entra cada vez mais fundo em mim.
Não demora muito e ele novamente inicia seus movimentos, ele a todo momento me beija, arranho seu peitoral e ele solta um gemido alto. Tapas em minha bunda são distribuídos a todo momento e a sinto latejar. Ele me masturba com uma de suas mãos.
- Eu vou gozar.- anuncio.
- Goza vai,- ele diz.- goza pra mim.
Sinto suas estocadas aumentarem de ritmo e ficarem mais fortes e isso me faz chegar ao meu ápice. Acabo gozando em seu peito uma quantidade maior do que o normal, acabei de ter um orgasmo, minha bunda contrai, sinto todos meus vasos sanguíneos pulsarem.
- Ah,- ele gemo e sinto seu pau inchar.- isso, nossa.
Um, dois, três... sinto meu interior sendo banhado por vários jatos de porra, e segundos depois começa a escorrer.
- Arthur, você me deixa louco cara.- ele diz
Nos beijamos por longos segundos e ele me pega no colo e vamos até seu banheiro. Tomamos banho e só depois vejo que minha bunda está completamente vermelha devido aos tapas que me deu.
- Você disse pra eu mostrar quem manda.- ele diz se aproximando por trás enquanto olho no espelho do banheiro.
Rimos e nos trocamos, ele veste um de seus ternos caros que mantém guardados ali no escritório para quando tiver uma reunião.
- Vamos temos uma reunião a 15 minutos atrás.- digo.
- Calma,- ele diz terminando de pentear o cabelo.- onde deixei meu perfume?
- Acabou.- digo.- Mas eu já comprei outro.
Saímos da sala e vou até a gaveta de minha mesa e pego o perfume, borrifo atrás de suas orelhas e em seus pulsos.
- Pronto. Agora vamos.- digo o puxando pelo braço.
Entramos no elevador, ele sem nada e eu com uma prancheta, uma ata e os documentos que ele usará na reunião.
Antes de chegar no 4º andar ele me dá um breve beijo.
- Agora sim estou pronto.
Saímos do elevador e vamos em direção a sala de reunião. No corredor as secretárias dos acionistas, e advogados estão conversando e quando nos vê nos cumprimenta e entram na sala.
- Senhores, desculpem-me pelo atraso, estava resolvendo algumas questões importantes.
- Mais importantes do que a abertura da filial no Rio de Janeiro?- pergunta José Roberto, um dos acionistas.- Posso saber que assuntos são tão importantes
- Acredito que não sejam do seu interesse, já que a única coisa que sabe fazer é assinar papéis e seguir o lado que lhe seja mais rentável.
Toma distraído, de fato Maurício está certo, José Roberto é um homem que sempre viveu na barra do pai e nunca quis saber dos negócios, e só pensa no dinheiro que os contratos trarão. Bom é uma pena que o legado que seu pai deixou esteja tão mal cuidado.
O restante da reunião transcorreu tranquilamente todos votaram de acordo e com a abertura da nova filial no Rio. Foram apresentados nomes para a filial e Maurício optou por escolher Miller Marketing, Propaganda e Consultoria Empresarial Ltda.
A nova filial será uma unidade onde atenderá as grandes empresas do Rio a inauguração ficará para o final do próximo mês.
- Então aqui se encerra a nossa reunião, boa tarde a todos.- Diz Maurício e sai da sala. Eu fico cumprimentando os presentes na reunião e conhecendo suas secretários e assistentes pessoais.
Termino de arrumar a sala por volta das 18:15 e subo até o 25º e lá encontro meu homem me esperando com minhas coisas arrumadas.
- Demorou.
- Eu estava arrumando a sala.- digo
- Então vamos, temos que pegar nosso menino.
Saímos da sede da Miller e fomos direto para o Alphaville, buscar Miguel.
Hoje o dia foi corrido e cansativo, e bota cansativo nisso.
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