Eu fiquei sem acreditar no que minha mãe me falou, fiquei na sala sem saber o que fazer, fui para meu quarto onde sentei na cama ainda não acreditando no que tinha ouvido, estava tão distraído que não percebi minha mãe parada na porta me assustei quando vi ela me olhando serio.
_ Já arrumou sua mala?
_ Mas mãe...
Antes de eu terminar ela avançou em mim feito uma onça mal tive tempo em me defender e aí comecei apanhar levando tapas e mais tapas na cara e em outras partes do corpo, depois de muito me bater ela foi no guarda roupas e começou por minhas roupas para fora jogando-as no chão só parou quando não tinha mais nada dentro do guarda roupas.
_ Você tem meia hora para sumir daqui e esquecer que teve mãe.
Peguei minha mala e coloquei as roupas e calçados dentro de qualquer maneira, depois que guardei tudo foi na sala e liguei para o Robson perguntando se poderia ir até sua casa, para minha sorte ele resolveu me buscar, sai de casa sem olhar para trás e fui esperar Robson me buscar.
_ Que mala é essa, e o que aconteceu com seu rosto garoto?
_ Minha mãe me bateu e me expulsou de casa Robson.
_ Como te expulsou de casa, conta isso direito garoto.
Enquanto ele dirigia eu fui contando tudo que aconteceu naquele dia, Robson parecia não acreditar no que eu estava contando.
_ Garoto que mãe é essa para colocar um menino na rua ela pode se complicar com a justiça por ter feito isso com você, como pode mesmo depois te ver os vídeos ela ainda apoiar o Anderson não da para acreditar nisso, e seus parentes não fazem nada.
_ Meus parentes sumiram Robson, depois que Anderson foi preso ninguém mais foi em casa ou deu noticias para saber como estamos.
_ JC no que eu puder te ajudar eu vou ajudar, fique o tempo que for preciso lá na minha casa.
_ Vou conversar com o Jorge, te agradeço muito Robson, mas uma vez você esta me salvando cara.
Chegamos na sua casa, coloquei a mala num quarto e fui para sala, Robson mandou-me tomar um banho.
_ Enquanto você tomava banho preparei um lanche para você comer garoto.
_ Não sinto fome Robson.
_ Coma ao menos a metade e toma o suco, ficar de barriga vazia não vai ajudar em nada.
Comi a metade do lanche e tomei o suco, ficaria chato não comer afinal ele teve todo cuidado em fazer o lanche para mim, olhei as horas, vi que Jorge estaria em casa naquele horário então liguei para ele.
_ Oi.
_ Nossa estava pensando em você menino, como você esta.
_ Estou na casa do Robson.
_ Posso saber porque você esta aí JC?
_ Vem aqui preciso falar urgente com você, foi expulso da minha casa.
_ O que!!!?
_ Isso mesmo que vou escutou meu querido.
_ Já estou saindo, daqui a pouco estou aí.
Em menos de meia hora ele chegou.
_ O que aconteceu JC, o que é isso na sua cara, quem fez isso com você me fala?
_ Calma Jorge vou te contar tudo, senta respira.
_ Como me acalmar depois do que você me falou e chego aqui te vejo com o rosto inchado e todo vermelho.
Da mesma maneira que contei para o Robson eu contei para o Jorge, seus lábios tremiam de raiva e suas mãos se fechavam com muita força.
_ Ela é sua mãe mas não vou esconder de você o que eu penso dela menino, para mim ela deveria ir para cadeia também por dar apoio para aquele filho da puta e por você fora de casa.
_ Por favor não denunciem minha mãe.
_ Ninguém aqui vai fazer isso garoto mas eu penso igual o Jorge, a atitude da sua mãe é imperdoável.
_ Robson obrigado por acolher o JC na sua casa, cadê suas coisas vamos para minha casa.
_ Ei Jorge calma senta relaxa um pouco o pior já aconteceu agora é relaxar e pensar no que vocês vão fazer.
_ Não tem no que pensar o JC vai morar comigo tá resolvido.
_ Calma meu querido senta um pouco respira assim eu fico pior do que estou te vendo desse jeito.
Jorge sentou-se ao meu lado, Robson ofereceu uma bebida para ele que aceitou rapidamente uma dose de conhaque e numa talagada ele bebeu tudo, ficamos conversando sobre o meu depoimento, foi quando Robson nos falou...
_ Ele tá ferrado indo para cadeia do exercito, lá não tem boi ainda mais pelo crime que ele cometeu, não vai ser fácil sua mãe conseguir visita-lo, no exercito a regra é muito mais severa que nas cadeias comuns.
_ Por mim que ele apodreça na cadeia.
_ Pior que não garoto, ele vai ficar no mínimo uns cinco anos detido e o resto cumpri em liberdade.
_ Tomara que seja cinco anos de sofrimento que seja estuprado todos os dias.
_ Não sei se vão estupra-lo mas que vão fazer dele dama de sela isso com certeza vão, ele vai ter que limpar todas as selas da cadeia, lavar as roupas dos presos, fazer comida tudo que uma dona de casa faz ele vai ter que fazer e ainda talvez a noite vai dar o cu para alguns detentos.
_ Robson vamos indo antes que fique tarde, mais uma vez muito obrigado por ajudar o JC.
_ Não precisa agradecer Jorge e faz ele se alimentar, ele só comeu meio lanche tá só com isso na barriga desde de manhã.
_ Deixa ele comigo, vai chegar em casa e vai jantar, não adianta olhar com essa cara que vai jantar sim se não vai levar palmadas na bunda.
_ Eu janto sim, chega de apanhar por hoje.
_ Jorge antes de vocês irem deixa eu dizer uma coisa.
_ Pode falar Robson.
_ Não tenha ciúmes de mim com o JC, sei que tivemos um passado legal mas agora eu vejo ele só como meu amigo e ele ama muito você então fica tranquilo sobre nós dois.
_ Desculpa Robson mas esse é meu jeito, mas acredite, eu respeito muito você ainda mais depois que eu soube que graças a você o desgraçado foi preso, isso fez você ganhar muitos pontos comigo, desejo muito que a gente se torne amigos daqui pra frente.
Estávamos saindo quando Robson resolveu nos levar ao invés de deixarmos chamar um taxi, logo chegamos na casa do Jorge que convidou Robson para entrar um pouco mas Robson não quis, nos despedimos dele e entramos.
_ Pronto de agora em diante essa é sua casa também, agora vai por essa mala no quarto amanhã a gente arruma as roupas, vou fazer o jantar para nós.
_ Não estou com fome meu querido.
_ Vou fazer o jantar para nós.
_ Estou precisando de outra coisa meu querido, estou precisando de colo e carinho deixa o jantar para depois.
Ele sentou-se no sofá, puxou-me pelo braço e literalmente colocou-me em seu colo abraçando-me forte para em seguida ficar acariciando meus cabelos suavemente.
_ Comigo você vai ter todo carinho e atenção que você merece meu menino, vou fazer você todos os dias sorrir até você esquecer tudo que passou com o desgraçado filho da puta e com sua mãe.
_ Sei disso meu querido, mas posso pedir uma coisa.
_ Claro peça.
_ Não fala mal da minha mãe, sei que ele esta errada, mas não fala mais nada dela por favor.
_ Vou me calar quando o assunto for sua mãe ok, agora vamos para o quarto você precisa é deitar e dormir bastante para renovar as energias e recomeçar sua vida.
Fomos para o quarto, cuidadosamente ele tirou minha roupa deixando-me só de cuecas, deitou-se ao meu lado pondo minha cabeça em seu tórax forte e peludo, fechei meus olhos e fiquei sentindo sua mão acariciar-me e assim peguei no sono, acordei de madrugada para ir ao banheiro, vi meu protetor deitado ao meu lado num sono profundo dormindo feito um criança, levemente acariciei seu rosto másculo em seguida dei-lhe um beijo leve nos lábios quando volto do banheiro ele esta acordado.
_ Desculpa meu querido não queria te acordar.
_ Se toda vez me acordar fazendo carinho e dando beijo pode me acordar sempre.
_ Nossa eu mal toquei em seu rosto e na sua boca.
_ Sono leve meu menino, parece que tenho sono pesado mas não tenho qualquer toque me acorda.
_ Então volta dormir você vai trabalhar daqui a pouco meu querido.
_ Só se eu ganhar outro beijo daquele, aí eu durmo.
Beijei-lhe suavemente, ele abraçou-me forte pondo-me de lado ficando agarrado em mim.
_ Hoje não meu querido.
_ Eu sei menino, eu também não estou com cabeça para isso depois do que aconteceu, só quero dormir agarrado em você só isso.
_ Mas quando você voltar do serviço vou estar aqui na cama te esperando do jeito que você gosta te prometo.
_ Não diga isso que sou capaz de vir mais cedo só para ficar com você aqui na cama a noite toda.
_ Eu sei, agora vamos dormir outra vez.
Demorou mais pegamos no sono novamente, acordei cedo com ele beijando-me para se despedir indo trabalhar, continuei deitado por um tempo depois que ele foi trabalhar.
Continua