Ainda estou abalada. Já sou casada e amor meu marido, estamos construindo nossa vida em comum e mora numa casa de fundos onde existem duas casas de quarto, sala cozinha. As casas foram muito bem desenhadas e num pequeno hall quadrado temos a única área de contato, as portas ficam lado a lado.
Temos toda privacidade, nossas vizinhas não perturbam de forma alguma, são apenas mãe e filha, uns vinte anos de diferença e a menina tem entre dezoito e dezenove anos.
A mãe viúva trabalha muito e não deixa a filha trabalhar. A obrigação dela é só estudar e como todo adolescente ela vive de altos e baixos e ouço ela gargalhando, cantando alto e alegre, murmurando cações entre lágrimas, enfim – uma adolescente totalmente normal.
Estou desempregada, o calor está enorme, temos que economizar e deixei a porta aberta para entrar ventilação. Beth voltou da escola, me chamou, avisou da porta aberta. Expliquei e já ia fechando quando ela mostrou ter adorado a ideia e me perguntou se eu me incomodava se ela deixasse a sua porta também aberta.
Neste momento percebi uma profunda sobra de tristeza amarga em seu olhar contrastando com aquela alegria e semblante de satisfação e realização. Esse antagonismo percebido nem sei por qual sentindo me arrebatou e sem perceber lá estava eu dando uma de fofoqueira psicóloga – o que não sou.
- Beth, o que está havendo? Por que tanta tristeza entranhada em você?
A menina desabou. Foi um pranto inesperado. Ela soluçava sem conseguir se conter. Me aproximei, abracei a garota, fui com ela para o meu sofá, liguei o ar-condicionado, o momento pedia um pouco de desperdício.
Sentei numa ponta, estendi minha mão na direção dela e surpresa vi aquela menina deitar em minha perna fazendo uma posição fetal e, com o choro controlado começar a falar sem permitir qualquer interrupção, num desabafo sincero e despejado.
Vou tentar ser muito fiel com as palavras ditas:
“Amo o Beto. Namoramos a quase três anos e planejamos nos casar quando ele se formar. Não quero mais ninguém na minha vida sentimental. Ele é demais, me satisfaz em todos os aspectos, do sexo aos paparicos. Só que...
Bem, o primo dele mudou para nosso bairro. Ficou mais íntimo de nós dois. Brincava com ambos, nos tocava em qualquer parte de nossos corpos sem fressuras ou constrangimentos. Aquilo parecia natural.
Ele então começou a nos receber com selinhos. Beijava os lábios meus e do Beto. Naturalmente.
Mas… Bem, ele começou a incentivar ao Beto jogar bola porque ele estava ficando mesmo gordinho e o Beto foi se envolvendo e acabou adorando a rotina. Ele joga todos os sábados pela manhã e só vem me ver no fim da tarde.
Acontece que minha mãe tem um bico todos os sábados e eu ficava pela manhã com os dois me enchendo o saco. Tinha que preparar café da manhã especial, eles passavam na padaria e traziam as novidades que queriam experimentar e ficávamos brincando na cozinha, coisa que eu detesto.
Flavio, primo do Beto, mesmo com o Beto jogando bola veio para minha casa. Só que o selinho dele foi recheado com abraço apertado e uma demora que me fez sentir os lábios dele roçando os meus. Eu não me entendi, devia rechaçar, ter ojeriza, mas nada, aquela sensação era uma mistura de pecado, perigo, sei lá. O fato é que minha libido se manifestou, pura atração, mas me fez olhar para o membro dele – sei lá porquê – e fui flagrada naquele olhar. Quando meus olhos encontraram aquele olhar safado de Flavio, com aquele sorriso pidão, congelei e enrubesci.
O safado se aproximou, eu abaixei a cabeça envergonhada, ele tocou meu queixo, levantou meu rosto e me olhando nos olhos me deu um beijo que, confesso, me estonteou e aqueceu meu corpo inteiro. Me dei conta que com a presença permanente de Flávio eu estava sem sexo a quase quinze dias, tinha combinado de ir ao motel com Beto naquela noite e…
Enquanto eu pensava em Beto me entregando inerte aos beijos de Flávio, primo do meu querido namorado, vi minha camiseta fugir de meu corpo e meus seios serem colhidos ao mesmo tempo por mãos ávidas e sucções definitivamente deliciosa. Eu estava pronta para o sexo e não conseguia reagir.
Pensar no Beto para atrair uma reação de afastamento estava funcionando de forma oposta. Flávio parecia adivinhar. Sussurrava ao meu ouvido:
— Vou te ensinar um monte de truques que não consigo ensinar ao Beto. Ele te trata com esposa e ainda não sabe que toda mulher quer ser puta nas mãos de seu homem.
Flávio me envolvia, me cegava, me arrebatava. Eu já estava sibilando, arfando, querendo alcançar um orgasmo que não estava distante. Quando eu me entregava à aventura de trais meu amado namorado Flávio, pragmático, arriou meu short, me pegou no colo, me levou ao quarto da minha mãe e, lá chegando, me jogou de qualquer maneira, ergueu minhas pernas e meteu a boca com muita vontade na minha vagina.
A língua dele me castigava alucinadamente, tudo aquilo era novidade e mesmo sem penetração eu estava nas nuvens experimentando provavelmente meu mais intenso orgasmo.
Eu tentava expulsar Flávio para terminar com as agonias que ele me provocava com sua língua que passeava com eficiência entre meu ânus e meu grelinho e logo em seguida eu estava esfregando minha pélvis na cara dele esmagando seu rosto com minhas mãos ao encontro de minha pélvis. Em instantes eu estava no segundo orgasmo, cruz, que delícia.
Ele roda meu corpo, coloca a ponta de um dos dedos pressionando a mucosa de meu ânus. Eu estou ao contrário, por cima, ele suga forme meu grelinho espancando-o com a ponta da endiabrada língua e para não gritar eu enfio tudo que consigo daquele membro grosso e enorme na boca, percebendo, só então, que ele está nu e eu nem vi ele arrancar suas roupas.
Quando meu corpo abranda após meu terceiro gozo – já, penso eu – ele levanta e vai guiando minha boca para aprimorar o sexo oral que ofereço a ele.
Que delícia sentir aquilo tudo entupindo minha boca, me obrigando a arreganhar as mandíbulas, me fazendo quase engasgar e perder o fôlego.
Ele me pede para trabalhar com a língua em seu cabresto, no entorno daquela linda cabeçorra rosada, mas quase vermelha de tesão. Depois de suas performances didáticas ele sentenciou que eu merecia explodir de prazer.
Pega com facilidade meu corpo pequeno e joga sobre o enorme travesseiro que minha mãe tem na cama, quase uma almofada. Assim, de bunda para o alto, vejo ele virar as costas para mim, andar para trás ficando com as pernas quase na minha cintura e nesta louca e – para mim – inusitada posição, encosta a cabeçorra que vai forçando a entrada na minha alagada vagina.
A penetração é lenta, totalmente controlada por ele e eu quase gozo quando sinto que ele conseguiu me penetrar inteira me deixando entalada a vulva que precisava se dilatar para recebe-lo. Eu senti meu gozo iniciar, ia num crescente e ele saiu de mim. Sua língua passeou por todas as minhas intimidades e ele voltou a me penetrar. Desta vez ligeiro, se insinuando boceta adentro, sem me dar tempo de respirar, se soluçar, de gritar. Eu nem conseguia respirar, ia explodir com uma intensidade imprevista, enorme, colossal!
Ele sai de mim. Que vazio, que agonia, que ânsia por sexo. Nunca senti tanta gula, tanta vontade de ser penetrada. Ele rola meu corpo. Deito de costas na cama. Ele ergue minhas pernas e me faz segurá-las junto ao sovaco e mais uma vez, de costas para mim, anda para trás, pernas na altura da minha cintura, senta sobre meu corpo se enfiando brutalmente em mim e me permitindo gozar intensamente com suas estocadas velozes que me preenchem completamente.
Estou arrepiada. Meu corpo inteiro estremece. Ele está numa alucinada velocidade e sai de mim me fazendo cair num precipício sensual. Me pega no colo. Não sou nada nem niguém nas mãos dele. Sou como uma boneca de pano. Ele junta minhas pernas ao meu peito e me deixando flutuando me fixa no alto apenas pelo seu enorme pênis que se afunda em mi pela força da gravidade.
Agora estou num balanço que me leva as vertiginais alturas do prazer. Não consigo parar de gozar. Os orgasmos se amiúdam e intensificam, explodem, mas não se aquietam. Ele me abraça, para fundo dentro de mim. Seu membro se agiganta, está tão justinho dentro de mim que posso perceber seu inchaço e ele me diz para ensinar tudo isso ao Beto ao mesmo tempo que sinto algo explodir no âmago do meu ser. É um incêndio de prazer. Um gozo alucinante que tira minha razão. Tento, em vão, me mover. Estou presa, gozando e sentindo todo seu esperma me invadir a alma delicada e sem ter controle sobre meus pensamentos vejo meu Beto como se estivesse ali, parado na porta do quarto e mais uma vez o auge me domina. É nesta hora que ele me deixa cair na cama e vem sobre mim no melhor papai x mamãe da minha vida.
Estou viciada. Isso vem se repetindo todo sábado. Só tenho feito sexo com Beto até quarta-feira. Enquanto quero me oferecer limpa, seca e desejosa para o Flávio, quero me oferecer imunda do sêmen do primo para meu amado namorado. Não amo Flávio, mas ele me realiza como ninguém. E agora está exigindo que eu convença Beto a me oferecer a ele e assistir a tudo para aprender com ele.
Estou totalmente louca. Nunca quis tanto uma coisa na vida. Sonho acordada com o Beto me vendo gozar como uma vagabunda, como uma puta, na pica de seu primo. Espero que assim ele para de me tratar com a donzela que merece todo tipo de cuidado. Acho que quero até ter os dois ao mesmo tempo dentro de mim, só que temo que o Flávio queira cumprir sua promessa de me sodomizar na frente do meu futuro marido para garantir como exclusividade dele meu cuzinho virgem.
É aqui que a minha preocupação explode. Flávio chama pela janela o nome daquela menina e nós duas estremecemos. Eu também estou desejando esse safado.
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