I capítulo
A coisa que eu mais prezo é a verdade. E como aprendi bem cedo com o meu pai, a maneira que gostaria que os outros agissem para comigo devo proceder para com os outros, tento segui, porque esse pensamento como lema sempre norteou sua vida. Portanto, segundo esse principio basilar, como prezo a verdade, deste modo, procuro assim oferecer a quem me cerca com nada menos que a verdade, principalmente as pessoas que amo.
Centrado neste pensamento procuro de toda ás formas me desviar do caminho da mentira, e da traição. Embora seja verdade que há muitos obstáculos querendo me fazer voltar atrás da decisão, muito. Mesmo assim continuo firme.
Não sou nenhum um santo, mas procuro fazer valer minha palavra quando, pelo aniversario de dois anos de namoro com Joseane Macedo Veloso, reiterei meus votos de jamais traí-la. E tenho persistido.
Meu amigo insiste em afirmar que prezo a verdade, porque ainda não houve a oportunidade de flertar com a mentira. Argumenta que é natural o homem trair, segundo ele faz parte da natureza masculina, portanto quando eu tiver a oportunidade de trair, trairei. Penso que não, a não ser que fosse uma tentação muito grande, além das minhas forças, ou seja, um caso atípico. Enfim, por enquanto persisto no meu pensamento.
Eu amo minha namorada, Joseane Macedo Veloso. Ela tem o poder de me completar, de todas as formas: tenho um ótimo relacionamento, onde sou realizado tanto na cama quanto na vida emocional. Então, se ao lado dela me sinto realizado para quê vou estragar o que até, aqui, juntos construímos por momentos? Estragar por segundos de prazer? Se com ela quero estar hoje, amanhã, depois e depois, porque vou correr o risco de perder a companhia, os beijos, ás palavras doces, o amor de Joseane por besteira? Porque vou querer correr o risco de perder a companhia, os beijos, as palavras doces, o amor de Joseane?
Eu a amo, porque ela é o presente de Deus para minha vida. Por isso o sentimento que trago no peito foi colocado pelo criador. Procurei Joseane por muito tempo na esperança de encontrar a felicidade e o tempo oportuno chegou! Ela é minha, sou dela. Pedi-la para Deus, Ele atendeu. Agora honrarei o presente, buscarei de todas as formas fazê-la feliz. Amo o sorriso dela, os abraços, os beijos. Respeito com veemência a confiança de Joseane, sobretudo sua cumplicidade! Como a flor um belo sentimento, por ela, tomou forma no meu peito. Deus estar alimentando-o, só nos resta cuidarmos, tomarmos a responsabilidade de por ele sermos abençoado e junto sob o olhar atento do todo poderoso aperfeiçoarmos esse sentimento que é a fonte da minha vida!
E foi em nome deste amor que topei por uma semana dar uma de guia turístico para com a amiga de Joseane, que chegará logo mais a São Luis, ás 22hs da noite. Tudo para vê-la feliz.
- Amor, tá lembrando? É hoje que a Vanessa chegará aqui em São Luis.
Como poderia esquecer? Nem se eu quisesse conseguiria. Desde o mês passado quando Vanessa confirmou a viagem que Joseane não permite que eu esqueça o fato que serei por uma semana guia turístico, já que como Joseane estar em fase de termino do curso de Psicologia não está tendo tempo pra nada, assim eu fui intimado a apresentar São Luis para hospede ilustre.
- Tô, amor. – Confirmo abrindo o guarda roupa para escolher a camisa que usaria para tarefa de buscar Vanessa no aeroporto.
- Quero ressaltar que você seja muito educado com a Vanessa. Sou ciente que não tá de bom grado embarcando nesta, mas aceitou por mim. Olha, Vanessa é minha melhor amiga... Amiga de repartir tudo. Amiga irmã, portanto quero oferecer pra ela a melhor estadia de São Luis e como não poderei dar atenção que ela merece, meu namorado fará a vez. Posso contar contigo, né?
- Claro. – Pego uma pólo da Abercombie listrada e a jogo sobre a cama, onde já havia uma Calvin Klein. A Indecisão se estabelece.
- Então, vou desligar. Meu plantão termina ás 23hs. Beijos amor.
- Te amo. – Respondo indeciso entre a básica da Calvin Klein e a pólo da Abercombie.
- Ah, pelo o que você estar fazendo tenha certeza, será bem recompensado. – Revelou numa voz cheia de segundas intenções.
- Agora você me deixou curioso. – Ponho de lado a indecisão e passo a ouvi-la com mais atenção. Afinal a curiosidade era meu ponto fraco.
- Deixei, é?
- Qual será a recompensa? – Pergunto sendo naquele momento todo atenção. Era á atenção em pessoa e claro, com muita malícia.
- A recompensa só ocorrerá se você tratar a minha amiga muito bem. Do contrário, terá também recompensa, porém presumo que não vá gostar muito desta.
- Agora eu quero saber. – Caminho até a janela do meu quarto e fito a rua sem interesse, pois meu interesse foi dominado por Joseane.
- Vou desligar. – Ameaça premeditadamente a fim de me torturar, pois sabia que tinha tendência à curiosidade.
- Conta amor. – Insisto colocando a mão no bolso.
- A recompensa será uma chupada daquelas no teu pau. E vou deixar você gozar na minha boca. – Perco a fala. Gozar na boca de Joseane era meu fetiche. È certo que ela sempre me presenteava com um boquete, que gostava de brincar com o meu pau, apreciava estimulá-lo, mas deixar gozar na sua boca nunca nestes anos de namoro permitiu. E agora, do nada deixar, quer dizer do nada não – como ela mesma falou era uma recompensa - havia um preço a ser pago.
E, obvio, eu gostei.
- Verdade amor, eu poderei gozar na tua boca? Humm... Já gostei.
- Agora se não fizer o que te pedir também haverá recompensa: um mês sem sexo.
Essa possibilidade não me agradou muito. Lembrei na mesma hora do fato que havia três dias que não transavamos, e estava do jeito que estava: subindo pela parede. Um mês, estaria morto.
Somente de cogitar a possibilidade me deixa mal. Por isso, disse:
- Deixa comigo que darei o meu melhor. Não será preciso essa segunda recompensa.
- Então estamos combinados. Vou desligar. – Avisa Joseane.
- Beijo amor. – Volto atenção ás camisas: Se a pólo ou se a básica.
- Outro. Ti amo. – Desligou.
Opto pela básica, pois combinava melhor com a bermuda escolhidaAquela sua placa com o meu nome escrito, tava muito engraçado. - Iniciou uma conversa depois de uns oito minutos de pleno silêncio no carro.
Ás 22hs estava no aeroporto de São Luis esperando a ilustre amiga de Joseane com uma placa á mão escrita: “A espera de Vanessa Pereira”, embora Joseane por várias vezes tivesse me mostrado foto suas, e conversado por telefone considerei que a placa seria interessante para chamar atenção dela, afinal nunca havíamos nos encontrado pessoalmente.
- Você não gostou da placa? – Um pouco desconcertado. Devo confessar que estava meio engessado. Ainda, não havia conseguido me soltar.
- Não é isso. Só achei hilário. Nunca antes um homem ficou me esperando num aeroporto com uma placa: “A espera de Vanessa Pereira”. E ainda mais um homem lindo. – Diz olhando pra mim, o que me deixa constrangido.
- Eu, lindo? - Disse meio que gaguejando.
- Sim. Não quero te constranger. Mas, sim, você é lindo. – Leva a mão até minha coxa e de leve a toca. Eu me espanto com a ousadia.
Só consigo dizer:
- Que nada. – E encolho a perna a fim de me livrar da mão de Vanessa. Dar certo.
- Parece que estou te constrangendo. – Faz ar de riso.
- Impressão sua. – Tento passar uma imagem de segurança.
- Conheço Joseane desde inicio da adolescência. Lembro que fazíamos tudo juntas, repartíamos tudo... Tudo mesmo. – Quando Vanessa repetiu a última frase à impressão que tive é que ela me mandava um recado, algo que não consegui entender. Continuou: - Mas aí o pai dela foi transferido pra cá. Faz seis anos que não a vejo. Neste período todo, como você sabe mantemos nossa amizade via redes sociais.
- Acho muito verdadeira a amizade de vocês. A propósito também tenho um amigo, o Eloílson Setubal. Conheço-o desde quando me entendo por gente.
- Vou gostar de conhecer teu amigo. – Murmura ligando o rádio do carro. Como não se agradou da musica que tocava na estação aleatória que ligou, mudou. Na segunda estava tocando sertanejo, na terceira, música gospel, e na quarta, alguém pregava. O que presumir que ela rádio evangélica. – Será que não encontro nada interessante? – Desiste.
Vanessa tinha uns 24 anos. Alta, cabelos loiros estilo empresaria de sucesso, nariz bem afilado, tão afilado que considerei a possibilidade de ser resultado de uma intervenção cirúrgica, além de exalar um cheiro bom de perfume importado. Uma mulher linda para homem nenhum coloca defeito. Exibia unhas compridas pelas quais mantinha certo apreço, pois de vez enquanto a peguei admirando-as.
- Qual a música que você gosta? – Trocando de marcha.
- Sou eclética. – Admirando as unhas da mão direita. A ação acredito que era involuntário, costume enraizado no dia a dia de Vanessa.
- Sei. – Com os olhos fixos na estrada. Nisto tive a idéia de apresentar Kurt Cobain. E o fui fazer...
Levei a mão no MP3 para dar o play, talvez Vanessa gostasse da minha seleção de Kurt Cobain. No que fui apertar o play às mãos de Vanessa repousaram sobre ás minhas fazendo no mesmo instante o sangue do meu corpo fugir.
Disse ela:
- Joseane me contou a dimensão de tua fidelidade. Como é grande.
Fiquei sem palavras. Não entendi ao certo do que ela falava, porque as palavras de Vanessa eram repletas de duplo sentido.
E como não tinha o que dizer, disse a nossa localidade:
- Estamos agora na Cidade Operaria. – Apressei-me para retirar minha mão. Retirei sem apertar o play. Deste modo não consegui apresentar minha coleção a Vanessa, de fato nem foi mais cogitado a questão musica durante nossa viagem.
- Presumo que não se incomodaria, caso eu trocasse de roupa aqui, agora.
Fitei-a, em silêncio, longe de encorajá-la a executar a ação. Ela, por sua vez, me encarou.
Ousada, externou:
- Tu és muito lindo. Não pense que sou atirada, mas... Não sei... Você mexe comigo. Você é diferente, e como é diferente... – Não terminou de falar. Sem explicação tampouco nenhum pudor tirou a blusa, expondo os seios fartos, roliço feito romã cujo bico estavam rígidos, firmes.
Ela comentou indiferente:
- Não sou adepta de sutiã.
Meu sangue ferveu. Minha pressão caiu de eleve. Enfim, fui tomado de sensações impróprias para quem estava dirigindo. E como sabia que não era bom manter minha atenção na cena que transcorria ao meu lado, pois era total concorrência para com o que estava fazendo, que era dirigir. Fixei os olhos na estrada e resignado lutei para ignorá-la.
A tensão era grande.
Mesmo comprometido com a minha atenção na estrada, de relance dei uma olhada ligeira para Vanessa que a essa altura tirava a calça Jeans apertada, deixando à mostra a calcinha de renda vermelha, a coxa grossa, malhada, atrativa.
Suspirei fundo.
- Espero que não esteja de alguma forma, sendo incomodo pra você.
Nada disse. Precisava respirar. Precisa digerir aquilo tudo. Eu precisava dirigir.
Por mais que eu quisesse depositar totalmente minha atenção na estrada, porque era o certo, era insuportável sobre me a influencia de Vanessa, usando apenas calcinha vermelha. Transformou-se a vontade de fitá-la, admirá-la quase a grau de necessidade. Travei uma guerra nos meus pensamentos, onde de um lado meus princípios me avisavam que Vanessa era problema dos grandes, do outro meu instinto masculino me conscientizava que Vanessa estava perdidamente enfeitiçada por mim, doida por sexo. Eu deveria aproveitar.
Suspiro fundo novamente.
Aquela cena parecia mentira. Nunca antes havia acontecido isso comigo, digna de ficção; se por ventura contasse a alguém correria o risco de ninguém acreditar.
- Joseane me contou o quanto você é bom de cama.
- Ela contou, é? – Sem jeito. Mas com um misto de raiva, haja vista que aquele detalhe era pessoal, assim inadmissível Joseane contar nossa intimidade pra terceiros, mesmo que fosse essa terceira, sua melhor amiga. Depois, analisei a eventual possibilidade de Vanessa estar jogando comigo na perspectiva de minar meu relacionamento. Não cairia nesta, ou seja, não ficaria zangado nem cobraria explicação de Joseane.
- Confere? – Persiste no assunto.
- Podemos mudar de Assunto? – Vermelho de constrangimento.
- É tímido?
- Não se trata de timides.
- Posso tira a prova dos nove, depois conto o resultado.
- Não obrigado. – Procuro me controlar a fim de não ser rude, embora ela merecesse que fosse.
- Humm, parece que você não é muito tímido.
- Porque diz isso? - Pergunto intrigado.
Percebo que ela observa a região do meu colo.
Afirma, ela:
- Parece que você estar animado.
Avança para conferi, mas eu a impeço.
- Não. – Digo num tom áspero.
- Parece grande. Gostaria de bater uma pra você. – Oferece a proposta indiferente ao meu “não áspero”. Ela continua na proposta. – Sou muito boa no oral. Adoro chupar pau de cabeça rosada, e aposto que teu pau tem a cabeça rosada.
Ajeito meu pau na cueca, que realmente estava visivelmente duro; o ato de ajeitar disfarçou a extrema dureza, atenuando deste modo o volume formado na calça. Ficou discreto, apesar de nada mudar, isto é, continuava ereto por causa da influência insana de Vanessa que brincava comigo.
Saio da estrada. Encosto o carro e tento dar um fim à cena de enredo de filme pornô.
- Você, de fato é amiga de Joseane? Porque se for vira a pagina, porque não vai rolar. Eu amo a tua amiga. Quer que eu repita? Eu vou repetir pra que você entenda, para que não haja duvida: Eu amo Joseane. Eu amo Joseane.
Ela rebate friamente.
- E quem tá falando de amor aqui? Eu estou falando de sexo. Joseane me falou que tu sabes foder, e eu que não sou besta quero provar, ou seja, o ponto central não é amor, é sexo. Só procuro uma boa trepada, de preferência com quem saiba de fato fazer e como minha melhor amiga atesta tua desenvoltura... Enfim, não se trata de amor.
Por isso, não complica. Por mim teu futuro é e será para sempre ao lado de Joseane, aliás, não consigo me contentar somente com uma rola por muito tempo. Sou de diversificar. E, como sabe ficarei na tua cidade apenas por uma semana. Por isso, não complica as coisas, porque não é complicado. Seja pratico, porque sou pratica.
Pasmo com o tamanho da frieza protagonizado por Vanessa. Fiquei com pena dela. Porque a única explicação para aquelas palavras era solidão. Era falta de amor.
- Sinto muito, mas comigo não vai rolar.
- Não vai rolar?- Ela repetiu a declaração negativa feita por mim. Um verdadeiro fora em Vanessa. - Complicado você, né? Em vez de sermão poderíamos estar usando o momento pra nos divertimos. – Fez menção de abrir minha braguilha, mas a impedi.
- Não. – Segurei a mão dela com força, e ela, cheia de artimanha levou minha mão aos seios dela.
O toque na pele macia, suave e quente foi estarrecedor. Descargas elétricas chicotearam meu corpo. Não poderia permanecer ali sozinho com ela, não era de bom censo. Até pensei quando parei o carro que daria um ponto final nesta historia. Mas, ali vendo a disposição dela por sexo, e por sexo comigo o melhor era manter distancia, pois do contrário sucumbiria aos encantos de Vanessa. Certamente o melhor a fazer era prosseguir a viagem e o mais cedo possível chegar ao nosso destino, à casa de Joseane no Renascença.
Tomei minhas mãos das de Vanessa. Liguei o carro e sai mais do que nunca querendo chegar.
- Lucas você é muito complicado. – Tendo dito, voltou-se para o banco de trás, onde uma de suas malas estava. Abriu-a para pegar short e blusa. Enquanto o traseiro ficou exposto para meu deleite.
Vanessa era muito bonita. Vendo aquele trazeiro enorme pensamentos vãs blindaram na minha cabeça com imagens sacanas. Como por exemplo: Penetrá-la pro traz, ou lamber aquele cú. Balancei a cabeça reprovando-me por imaginação tão vil. Ainda, procurei justifica que aqueles pensamentos atrevidos acharam guarida em mim, porque há três dias não transava com Joseane. Nem um boquete teve, porque estava muito ocupada no estagio real no Hospital Psiquiátrico de São Luis. Ultimamente nem para umas caricias mais intensa ela tinha tempo, e como sou compreensível a entendi.
Vanessa se vestiu.
Vestida declarou:
- Não sou de desistir fácil. Até gosto de homem difícil. - Roçou meu rosto. Depois, sadicamente encheu a mão da minha genitália. E prometeu. – Viajo no Domingo, e antes da minha viagem vou chupar essa rola. Custe o que custar. – Feito a promessa afastou-se e emudeceu.
No momento em que segurava minha parte intima fui tomado por sensações libidinosas. O toque, a pegada firme, a maciez, a delicadeza dos dedos, da palma da mão de Vanessa foram vitais para provocar uma excitação extremada que evidentemente foi sentida por Vanessa, embora tenha sido discreta quanto ao fato do meu membro nas mãos dela tenha ganhado dimensão e rigidez desfreado como um leão que depois de ferido é dominado pela fúria, e indomável somente retorna ao estado de acomodamento após devorar o agressor.
Entre os dedos de Vanessa não obtive nenhum comportamento brusco no propósito de distanciá-la, tampouco a ataquei com palavras raivosas. Nenhum um movimento de minha parte para me livrar das mãos dela, simplesmente porque eu gostei. Meu corpo queria que o momento fosse estendido, que o tempo parasse e num parêntese do tempo pudesse dar asas aos meus pensamentos: Comê-la, provar se realmente ela era boa de oral ou se era apenas propaganda enganosa. Nos parênteses do tempo ninguém saberia e o meu relacionamento não estaria ameaçado por uma louca. Louca essa que dela eu nada sabia, além do fato de ser louca por rola.
Aumentei a velocidade do carro. Era fato: Não poderia fica mais sozinho dividindo o meu espaço com Vanessa. O bom censo me dizia isso: Chega logo na casa de tua namorada.
Instante depois reduzir a velocidade, pois enfim entrei no Condomínio de Joseane. Para nossa surpresa Joseane nos esperava na porta de sua casa. Avistamo-la ao longe.
Parei o carro próximo de Joseane. Vanessa desceu apressada muito feliz em poder estar com amiga. Ambas se abraçaram num abraço repleto de gritaria, histeria. Em outras palavras, um típico encontro de mulher que faz muito tempo que não se veem. Eu permaneci no carro observando a cena.
- Meu Deus nem acredito... - Gritava Joseane ora abraçando, ora observando a amiga a fim de constatar se de fato era real o momento.
- Também nem acredito. Ai, ai... – Gritava de histeria.
- Temos tanto pra conversar. – Repetia Joseane entre gritaria e lapso de racionalidade.
Vendo a cena foi impossível não notar. Era totalmente outra pessoa que estava em frenesi em beijos, abraços e muita histeria com Joseane. Não era a mesma pessoa que no percurso do aeroporto ao Renascença tentou me agarrar. Eram duas pessoas totalmente diferentes. Concluir a analise: Ou a falsidade era muito grande, ou eu realmente não compreendia as mulheres.
Encerrado o momento de histeria Joseane perguntou a Vanessa:
- O Lucas foi gentil com você?
- Muito. O teu namorado é um cavalheiro.
- Bom saber. Eu e o Lucas levaremos tuas malas. – Disse vindo até a porta do carro, onde eu estava. – Vou levá-la até meus pais e volto logo para levarmos a as malas dela. Ok?
Balanço a cabeça positivamente.
Sem demora Joseane retorna. Entra no carro e senta na mesma poltrona, onde Vanessa estava sentada. Rapidamente imaginei a reação de Joseane se por acaso soubesse da atitude da amiga. O jeito como era brava, sem duvida partiria para vias de fatos.
- Obrigada. – Afagou meu rosto enquanto olhava dentro dos meus olhos. – É muito bom saber que posso contar contigo. E é melhor ainda, saber que posso contar com você mesmo quando não concorda. Mesmo não concordando, ainda assim você faz meu gosto, simplesmente pra me agradar. Obrigada – Trás para si meu rosto. Cheira a região do meu ouvido delicadamente enquanto inalo o aroma gostoso do seu cabelo. O rosto dela roça o meu de tão perto que estávamos numa singeleza quase que inocente para em seguida torna-se febril; essa era uma característica de Joseane que me cativava. Ela não ia direto ao ponto, pelo contrario dosava, ia brincando, experimentada na paciência, prolongando o momento cujo resultado era me esbaldar no prazer.
Passou a língua no lóbulo da minha orelha. Fiquei arrepiado. Murmura no meu ouvido:
- Eu amo você, Lucas.
Desceu a mão direita, sem cerimônias, direto para minha braguilha, e abriu-a. Ternamente acariciou meu pau ainda na cueca. Indo da base a glande.
- Fico tão satisfeita em saber que ti deixo assim. – Falou olhando para meu pau ainda na cueca.
- Sou teu. – Informei cheio de verdade, cheio de entrega. “Até aqui continuava mantendo a minha palavra de jamais traí-la” era eivada deste sentido a minha declaração. Pena que ela não conseguiu alcançar a extensão das minhas palavras tampouco as poderia dizer abertamente, porque teria que explicar quem de fato era Vanessa.
Joseane usava calça branca, que era a farda exigida pelo Hospital, onde estava estagiando, contudo a blusa não fazia farte da farda. O que presumir que havia tomado banho e trocado a roupa, talvez tenha feito apressada, porque na afobação vestiu novamente a calça que usava no hospital. Quanto à blusa era leve proporcionando que os seios saltassem á depender dos movimentos que fizesse. Exalava sensualidade.
Quanto a mim estava bem discreto: Bermuda caqui e camisa Calvin Klein. Usava corte de cabelo baixo, suíça grande que prolongava ao encontro do cavanhaque sugerido por Joseane, segundo ela me deixava mais macho, mais viril ao ponto de penas me ver já a excitava. Depois que passei a usar constatei que caia bem, de fato me deu uma aparência mais madura. Por isso aderi o cavanhaque.
- Há três dias que não transamos. – Reclamei crente que daríamos uma rapidinha.
Joseane nada respondeu, agiu o que foi muito melhor. Deixou a caricia de lado, na região do meu sexo, e passou com veemência a palpá-lo simultaneamente lambeu minha orelha. Respirou fundo e eu pude sentir o hálito de baunilha de quem acabara de escovar os dentes; hálito fresco que atiçou ainda mais a tensão sexual que pairava dentro do carro.
- Obrigado amor. – Disse pausadamente com sensualidade. Feito isso avançou até o canto dos meus lábios, onde repousou um beijo de cadencia fraca, molhado, por minha vez, eu correspondi sem pressa, sem exageros apenas me entreguei ás vontades de Joseane. De repente intensificou o beijo, com a língua exposta lambeu meus lábios em movimentos articulados, quase que coreografados; claro que respondi, tocando a língua dela com a minha, afagando os lábios dela ao mesmo tempo em que ela também afagava a minha. Tudo bem compassado no mínimo detalhe até na inclinação da cabeça.
Beijava-me intensamente sem deixar de lado meu pau. Terminado a fase afago sobre a cueca, partiu para tocá-lo sem a barreira da cueca. Pela beirada da cueca o tirou e o segurou pela cabeça. Subiu na mesma hora uma sensação boa que se propagou rapidamente pelo meu corpo, algo sexual, que quase me fez perder o controle, atropelar ás preliminar e a foder logo sem mais delongas.
Verificando que pela beirada havia atrapalho resolveu tirá-lo pela parte normal da cueca, onde sem dificuldade aparente saiu pela braguilha para Joseane manuseá-lo. No fim de ajudá-la abri o botão da bermuda deixando meu sexo cativo à mão de Joseane que iniciou movimentos repetitivos de vai-e-vem para cima e para baixo.
Suspirei embriagado de tesão.
Ela continuou me masturbando.
Ela continuou chupando minha língua. E eu continuei suspirando completamente entregue as suas mãos.
- Posso gozar na tua boca, amor? - Entre beijos lancei a pergunta.
Joseane parou o movimento de vai-e-vem de repente. Atentou-se para a região da cabeça rosada, delicada, sensível. Ali entorno fechou a mão. Apertou. Em seguida subiu e desceu bem devagar. Subiu e desceu. Se não bastasse com ar faceiro tocou com dois dedos a cabeça rosada como que conferisse o local, que era não só macio, mas também delicado por ser revestido de pele fina, portanto requeria devoção, carinho, cuidado já que qualquer passo em falso acarretaria dor insuportável. Devotada com os dois dedos nele começou a fazer movimentos circulares estimulando a região; os movimentos circulares eram precisos, dentro de uma dosagem equilibrada: Não tão forte, não tão lento, na velocidade ideal cujo efeito foi inchá-lo, deixá-lo proeminente.
Fui a outro mundo e voltei. Custava gozar mais não agüentaria mais, explodiria nas mãos de Joseane sem mais tardar se continuasse com aquela destreza. Ela percebeu meu estado, por dois motivos: Meu suspiro ficou mais profundo, e expeli gotículas de espermas que, agora servia de lubrificante para as mãos dela facilitando assim a tarefa de executar os movimentos repetitivos. Ressalto a significativa esperteza de Joseane que me estimulava especificamente entorno da região da glande, onde a sensibilidade era extrema, principalmente por causa do lubrificante natural.
Ela continuou subindo e descendo. Subindo e descendo - Gozar na minha boca? Sou mulher de palavra amor. Na hora certa permitirei. Por enquanto tá bom. – E abruptamente parou de me masturbar e me beijar vorazmente, do nada.
Não entendi nada. Antes que eu tivesse o tempo para protestar Joseane saiu do carro.
Voltou-se já na porta do carro, e falou:
- Recomponha-se, depois leva as mala de Vanessa para o quarto dela. Ela vai ocupar o quarto ao lado do meu.
Sem esperar nenhuma resposta minha bateu a porta do carro e me deixou no estado de excitação tremenda. Furioso desferir dois socos no guidom do carro acompanhado com o palavrão:
- Caralho.
Sei que o soco desferido não solucionava minha situação, mas aliviava a minha raiva. Ajeito-o na cueca, fechei a braguilha e sem nenhum entusiasmo pego a duas malas de Vanessa e as levo.
Entro no quarto especificado por Joseane. Não se encontrava nem Joseane nem Vanessa. Gosto de ambas não estarem, principalmente Joseane com quem a essa altura estava furioso pela molecagem de não ter finalizado o que começou. Essa atitude dela foi uma verdadeira molecagem. O pior: Eu estava em brasas.
Botei as malas ao lado da cama. Quando me virei para ir embora, eis que surge vindo do banho, somente de toalha, Vanessa.
- Sei o que tua namorada acabou de fazer com você. Estava observando da janela.
- O quê? – Interrogo-a cético. Ora era demais o fato de Vanessa esta me vigiando. Era demais.
- Pelo visto você ainda tá animado. – E realmente eu estava ainda duro. - Aproximou-se. – Se quiser posso resolver esse problema. - Permaneci parado, calado.
Ela se aproximou ainda mais. E como não me movia certamente encarou minha inércia como anuência, pois me empurrou na cama. Cai de costa.
Ela sentou sobre mim na região do meu sexo e lançou a toalha pra longe. Nua completamente nua sobre mim comentou:
- Você tá muito animado. É perceptível.
Mesmo sedento por sexo. Mesmo perceptivelmente precisando gozar, alias, fazia três dias que não gozava ecoaram na minha cabeça a promessa feita a Joseane que jamais a trairia. Lembrei das palavras que utilizei para selar a promessa: “Eu te amo, porque você é o presente de Deus para minha vida. Por isso o sentimento que trago no peito foi colocado pelo criador. Procurei-te por muito tempo na esperança de encontrar a felicidade e o tempo oportuno chegou! És minha, sou teu. Pedi-te para Deus, Ele atendeu. Agora honrarei o presente, buscarei de todas as formas fazer-te feliz. Amo o teu sorriso, teus abraços, os teus beijos. Respeito com veemência a tua confiança, Joseane, sobretudo tua cumplicidade! Como a flor um belo sentimento, por te, tomou forma no meu peito. Deus estar alimentando-o, só nos resta cuidarmos, tomarmos a responsabilidade de por ele sermos abençoados e juntos sob o olhar atento do todo poderoso aperfeiçoarmos esse sentimento que é a fonte da minha vida!”
Diante do eco da promessa rolei na cama. Vanessa caiu de lado, obtive o cuidado para não machucá-la. Sem olhar para trás deixei o quarto, a casa de Joseane.
Tudo que eu precisava era de uma boa ducha para refrescar a cabeça.
CONTINUA...