Por telefone Rafer é avisado que o carrinho com o café da manhã está junto a porta da cabine. Ele se levanta e entreabre as cortinas que dá pra varanda e um claridade inunda o quarto. O navio desliza pelo mar azul.
Abre a porta e traz o troley com um farto café da manhã pra dentro. Lina ainda dorme quando ele se dirige pro banheiro.
Depois de toda higiene feita ele volta ao quarto e já encontra Lina se servindo de uma xicara de café que em seguida passa a mesma pra ele. Ela está nuazinha.
- Huum, como está limpinho e cheiroso! Deixa eu fazer uma coisa antes que o Elcio venha dar as caras por aqui.
Antes que Rafer se dê conta, Lina vai se abaixando, abrindo o robe dele e encostando o tarugo semi-flácido no rosto ao mesmo tempo que o cheira murmurando monossílabos.
Quando ele deposita a xicara na mesa, Lina já está com a tora dentro boca e suga avidamente, fazendo com que o musculo comece a palpitar, rígido e macio ao mesmo tempo.
- Lina Lina, Lina! Voce é uma maravilhosa mamadora de jebas! Quem diria que ontem a noite você estava exigindo formalidades de minha parte e agora está como a minha deusa sexual preferida!
Lina deixa o cacete escapar da boca e com a cara mais inocente lhe diz.
- Voce acha que sei chupar gostoso teu páu, acha? Vai gozar na minha boquinha, vai?
E se meu marido souber disso tudo que você tá fazendo comigo...? Me depravando. Me sodomizando... Me deixando viciada em dar o cuzinho... Será que ele vai deixar? Me bater?... Ou ser meu corninho?
Lina fala intercalando chupadas na cabeçona da rola, deixando Rafer pronto pra ejacular como um vulcão.
Ela sente que a qualquer segundo ele fará isso devido ao modo que ele remete os quadris pra frente e pra trás. Lina, excitadíssima, masturba Rafer com uma das mãos e com metade da rola dentro da boca e com a outra mão, apertada entre as coxas, masturba a si própria.
Inesperadamente é Lina quem começa a gozar. Ela urra deixando escapar o páu da boca e voltando a abocanhá-lo, repetindo isso algumas vezes até chegando ao clímax, engolindo toda a tora até a ponta de seu nariz tocar os aparados pentelhos da virilha de seu amante.
Rafer está respirando pesadamente com os dente trincados e um olhar de sátiro devasso, observando a boquinha da esposa de Elcio ir deslizando na direção da glande, deixando um rastro de baba brilhante que escorre e cai nos seios dela. Ele explode.
Os olhos de Lina se reviram quando ela sente e tenta engolir toda jorrada de semem em sua boca.
Rafer tem os movimentos dos quadris descontrolados, mas Lina consegue mantê-lo dentro da boca por todo o tempo em que ele está gozando.
Cinco minutos depois, Rafer ainda está recuperando a respiração, meio tonto ele procura uma cadeira. Lina está sentada de lado e com uma das mãos recolhe com os dedos o que sobrou da ejaculação pra em seguida chupá-los.
- Angelina! Lina! Abre a porta!
Por um segundo Rafer e Lina ficam estáticos. Ela logo toma a iniciativa de pedir, com um sinal, o roupão de Rafer. Ele, agora nu, se joga pra baixo da cama. Lina posiciona o lençol caindo da cama pro chão, tapando assim qualquer visão pra baixo da cama. Passando a manga do roupão pelo rosto, ela se dirige a porta.
Abrindo a porta ela se depara com o marido e o filho André. Ficou surpresa por isso.
- Bom dia, meninos! Entrem! Venham tomar café comigo.
Lina faz menção de beijar primeiro o filho depois o marido.
- Iih, mãe! Pára com isso! Limpa o rosto. Tem um pouco de iogurte caindo do seu lábio inferior!
Os três se sentam à mesinha e André passa a se servir sem cerimônia. Se havia alguma dúvida pra Elcio de que sua esposinha passara a noite sozinha naquela suíte, se dissipa quando ele nota que só uma xicara já estava com café e que agora ela dá um gole.
- Temos que ir, Lina. Temos também que combinar com Rafer como vamos fazer a tal transferência.
- Está bem. Mas, antes eu preciso ir ao banheiro.
No deck das piscinas, Elcio tenta controlar sua ansiedade. Lina, relaxada e toda bela vestida num biquíni amarelo deixa o sol lhe lamber o corpo. Uma garçonete se aproxima de Elcio e lhe entrega um envelope. É um convite para que ele e a esposa fossem ao almoço na suíte do Rafer, dentro de meia-hora.
Rafer os recebe à porta. Ele contratou um dos garçons como mordomo. Ele pede ao casal que pelo menos até o fim da refeição não se tocassem no assunto principal.
Elcio dá mais ênfase ao vinho do que a comida e em uma hora duas garrafas e meia são consumidas. Pelo menos uma inteira por Elcio.
- Bom... chegamos amanhã em Salvador. Sugiro que você, Elcio, desembarque e espere meu funcionário entrar em contato com você. Ao mesmo tempo você deve mandar alguém de sua confiança à Europa onde um dos meus executivos cuidará pra abrir uma conta no banco com essa pessoa. Imediatamente se fará o depósito de um milhão e quinhentos mil dólares e entãomilhão, quinhentos e quinze mil dólares, sr. Rafer!
- Certo, sra. Angelina. Me perdoe mais uma vez.
- Querido, acho que a Noemia é a pessoa certa. Ela está de férias e precisa se afastar daquele cafagestezinho do...
- O quê?! Voce está louca! Meter nossa filha nessa embrulhada! Nunca!
Não precisou de muito tempo para que Lina convencesse o marido de que a filha de dezenove aninhos se tornasse a beneficiária da conta.
- Elcio e sra. Angelina, é necessário que isso seja arranjado o mais rápido possível antes que o navio deixe as águas brasileiras. Telefonem pra sua filha e vejam se ela concorda.
Noemia está com pênis do namorado dentro da boca e com olhar de quem pede aprovação, quando o celular toca insistentemente. Ela não quer parar a felação, pois foi prometendo fazer isso com ele que conseguiu que reatassem o namoro.
- É melhor ver quem é, Noemia! Com esse trim trim não vou conseguir me concentrar!
Noemia franze as sobrancelhas ao ouvir o que sua mãe está lhe pedindo. Ela responde que precisa de um tempo pra pensar.
- Escuta, querida! Possivelmente você está com esse escrotinho aí em casa tentando conquistá-lo. E você sabe que ele vai continuar saindo com tuas colegas e te humilhando. O que estou oferecendo é que você vai fazer uma viagem pela Europa e ficar o tempo que quiser.
- Eu... eu topo!
Sem dizer uma palavra ao namorada, Noemia foi em busca de seu passapote. Quando voltou ao quarto pediu pra ele ir embora.
- Mas... mas, agora? Por que?
- Papai está vindo!
Duas horas depois, um negro enorme e bem vestido dirigindo um carro de luxo foi apanhá-la. Levou-a a fazer algumas compras e lhe fez companhia até a hora de embarque na classe executiva.
Voltemos ao navio cruzeiro. Elcio, Angelina e Rafer estão jantando. Lina está deslumbrante, vestindo uma calça cigarrete e uma camiseta de seda que vai até metade das coxas e sapatos Laboutin. Presentes comprados na butique do navio. E, pra não fugir à regra, sem calcinha.
- Noemia chega a Paris amanhã pela manhã. Joel, meu sócio, está esperando por ela e cuidará de toda hospedagem e da abertura da conta. Voce, Elcio, desembarca amanhã e já tem uma passagem de avião pra você seguir pro Rio. Lá, você ficará hospedado num hotel junto com Bernardo, meu outro sócio. Só quando você receber o telefonema de sua filha e o recibo do depósito e que deverá ir a sua casa e entregar a grana pro Bené. Entendeu?
- Sim. Mas, por que só eu que desembarco e não a Lina e o André juntos?
- Bom, não me leve a mal. Mas, eu sou a parte mais vulnerável aqui. Supondo que na hora de entregar o dinheiro ao Bené, você dá um jeito e não faz o combinado? A sra. Angelina fica como sua boa fé. Assim que o Bené confirmar a entrega, ela fica livre de ir. Acredito que ela desembarca em Fortaleza, pra onde o navio vai depois de Salvador.
- Não! Assim não! Eu fico e ela vai pegar o dinheiro!
- Mas... mas, querido! Eu não sei onde ele está! E ainda por cima ficar com um estranho num hotel... Não! Não, amor, aqui estou mais segura e sei que tudo vai dar certo.
- Tá... tá bem. Mas, o André fica com você!
Lina e Rafer se entreolham disfarçadamente. Parecem que o plano deles de uma jornada de orgia até Fortaleza ía por água abaixo.
- Ah, claro! Claro! Andrezinho fica comigo.
Telma está assistindo televisão quando atende o telefone. É Rafer do outro lado da linha. Trocam amenidades e então ele vai direto ao assunto.
- Minha querida, quero a Larissa amanhã aqui em Salvador. Ela vai seguir viagem até Fortaleza.
- O quê, seu cretino! De jeito nenhum! Já basta você me fazer de gato e sapato! Deixa a Larissa fora dessas tuas depravações. E não me trata por querida!
- Querida, baixa essa bola! A liberdade do larápio de teu marido depende de você me obedecer. Não se esqueça disso, querida!
Rafer escuta o choramingo de Telma. O que ela não sabe é que Larissa foi ao escritório de Rafer pedir para que ele não entregasse o pai a policia, devido ao desfalque que ele deu na firma. Larissa com arrogância juvenil foi desarmada por Rafer e também se tornou vitima de chantagem. Mas, ao contrário da mãe Telma, ela não se arrependia e tornou-se assídua a festinhas na cobertura de Rafer.
- Voce é cruel! Cruel! Por favor, a Larissa não! Eu vou no lugar dela!
- Voce está se desesperando atoa! Eu preciso dela e do teu marido também. É pra ele vir junto.
- Ah, meu deus! Que bom! Me desculpa então. Voce sabia que ela está noiva. É um bom moço, mas ele é quase quinze anos mais velho que ela.
- OK. Mas quero que você compre os bilhetes pra eles embarcarem amanhã.
- Tudo bem, farei isso o mais rápido possível. Ah! Rafer, será que... oh, meu deus, odeio isso que vou pedir, mas será que você poderia repetir comigo... você sabe, né?
- Ah, que legal que você está se adaptando as minhas perversões, como você mesma reclamava!
- Filho de uma puta! Voce tripudia em cima de minha fraqueza! Cretino!
- Calma, Telminha! Relaxa! Gosto de ver você zangadinha! Vou ver se posso ir aí antes que o navio saia. Adoro você, querida!
Telma, apesar de ter sido chantageada e submetida aos caprichos sexuais de Rafer, agora se sente lisonjeada com a afeição que ele demonstrou. Mal sabe ela que Rafer está mandando Bernardo, seu ajudante mais próximo, ter uma “palavrinha” com a bela Telma. Ela vai ter seu primeiro relacionamento interracial.
Convido meus leitores a visitar meu blog http://eternahelga.blogspot.com.br/ onde encontrarão esses contos devidamente ilustrados. Obrigada