Foram duas semanas até eu criar coragem de responder as mensagens dela.
No fundo respondi porque não achava certo deixar ela pensando que era algo tão sério, pelo tom que ela usava estava preocupada mesmo.
Eu só tava com vergonha, tinha passado uns dias com a bunda ardendo.
E a culpada era a loira gatíssima que me chamava insistentemente no WhatsApp.
Tomei coragem e expliquei pra ela, disse que tudo isso me deixava super confuso, e que eu não queria mais ver ela até me acertar comigo mesmo.
Na verdade nunca me senti "gay", apesar de não ter nenhum preconceito com isso. Nunca me senti atraído por caras. Mas ela tinha uma rola, e eu morria de tesão por ela mesmo assim.
Entende meu drama? Era difícil explicar.
Ficamos mais uma semana trocando mensagens como amigos até ela me convencer a pegar cinema com ela. Prometeu que não ia rolar nada e tivemos um encontro super legal. Assistimos batman x superman como amigos antigos e acabamos num barzinho como ficantes. Ela se portou como a perfeita namoradinha.
Deu um nó na minha mente.
Modéstia a parte, eu estava acostumado a ter mulheres bonitas como companhia, sempre fui meio exigente nos meus relacionamentos, mas ela tinha um tipo diferente de beleza. Era algo mais visceral. A sensualidade dela andando comigo atraía os olhares feito um ímã, e eu gostava disso.
Todo cara, no fundo, adora uma "trophy girlfriend".
E ainda tinha o fato de ela ser trans, que deixava tudo com um tom mais picante, proibido.
Era impossível dizer que ela não era mulher sem ver ela sem roupa ou "tocar" nela, mas mesmo assim a gente frequentava lugares bem longe dos nossos círculos de amizade e convívio. São Paulo era um monstro que permitia a gente namorar em um lugar e não se conhecer em outro.
Foram vários encontros do mesmo jeito, curtindo como ficantes, beijando e amassando no carro, depois cada um pra sua casa. E em cada um desses encontros ela tentava me convencer a "voltar pra ela".
-- É besteira se torturar assim, Duh, nós somos os únicos que vamos ficar sabendo.
Eu desconversava.
-- Eduardo, seu bobo, prometo que vou ser a namorada que você sempre quis. A gente se dá tão bem juntos...
Eu resistia.
-- Duh, eu ainda sonho com aquela noite, sabia? Vc me comeu tão gostosinho...
Eu me mordia internamente, mas aguentava.
O fato é que aquilo foi cada vez mais mexendo comigo. Acompanhava a vida dela nas redes sociais e várias noites ia dormir de pau duro pensando nela nua.
Com o tempo e os meus constantes "nãos" ela foi se afastando, até parar de responder minhas mensagens.
A primeira semana sem falar com ela se arrastou, parecia que a minha rotina tinha perdido a graça.
Tomei coragem e disse que queria que ela dormisse comigo.
Encontrei uma barreira de gelo.
Me vi na situação oposta, tentando convencer ela a me ver. Pedi o que eu tinha que fazer pra poder passar a noite com ela.
-- Qualquer coisa? -- A mensagem de voz tinha aquele tom de menina levada.
-- Qualquer coisa.
-- Hmn, vc foi um menino muito mau, me deixar todo esse tempo esperando.
-- Eu tava confuso, Ju, tenta me entender.
-- Hmmmnn, tá. Você pode dormir aqui, hoje, se você quiser, ou sábado, que aí você pode passar o domingo também. Mas com uma condição.
Frio na barriga.
-- Qual?
-- Vai ter que vir de calcinha.
-- Não né, Ju, qual é!
-- Então tchau, Eduardo.
Coração a mil, tento argumentar mas ela é inflexível.
-- Não vou obrigar vc a nada, mas preciso que você prove que quer ficar comigo. E essa é a prova.
-- Mas Ju, convenhamos, isso é extremo demais, eu não uso calcinha!
-- Ninguém vai ver! você e os seus preconceitos! Você me chupou, transou comigo e depois sumiu, ficou meses me cortando e agora quer um cobertor de orelha? Olha só que egoísta vc tá sendo!
-- Eu to confuso, ok!?
-- Vou ajudar vc a se decidir. Sábado de manhã eu vou te desbloquear e quero uma resposta. Sem desculpas, sem conversa, quero sim ou não. Pensa bem. ;*
E a foto de exibição dela some do WhatsApp.
Só fui conseguir dormir as 4 da manhã, e depois de um turbilhão de sensações, passando de vergonha a um orgasmo enorme me imaginando de calcinha pra ela.
A quinta feira não trouxe alívio nenhum, passei o dia todo voando, e decidi não ir pra faculdade na sexta. Tirei a manhã toda pra pensar e só consegui decidir no meio da tarde. Dormi como uma pedra a noite toda, e acordei com uma ansiedade monstra, olhando o celular minuto a minuto.
Perto do meio dia ela apareceu.
-- Então, Eduardo, qual é a sua resposta?
-- Sim.
A mensagem de voz que ela mandou foi a coisa mais doce que ela me disse desde que a gente se conheceu, e me fez ficar um pouco mais a vontade. Ela queria que eu fosse imediatamente pra lá, miava no telefone falando que tava sozinha, carente...
Foi um parto aguentar até o meio da tarde.
Me esperou no elevador de blusão e pantufas e quase me sufocou com um abraço. Ela era sempre tão cheirosa, a pele tão macia, parecia que sempre tinham acabado de sair do banho.
Entramos no apartamento de mãos dadas e enquanto ela trancava a porta eu sentia meu coração bater cada vez mais rápido. Olhou pra mim com cara de sapeca.
-- Então?
-- Nossos celulares tem que ficar dentro do microondas.
Ela riu.
-- Que paranóia é essa? (mais risos) É claro que eu não vou expor você, eu quero você pra mim!
Pensei em argumentar, mas no fundo também tava cansado de ficar em cima do muro.
-- Tá, mas eles ficam na sala então. Pra gente não se distrair.
Olhou bem dentro dos meus olhos e colocou o celular na mesinha devagar, todo o tempo olhando pra mim.
Fiz a mesma coisa com o meu. Meu coração batia na boca.
-- Vai pro meu quarto, toma um banho se quiser, me avisa quando estiver pronto.
Algum tempo depois, entreabri a porta e chamei: -- Ju?
Ela veio de regatinha rosa, super apertada, e cuequinha. Mas do contrário de todas as outras vezes, fez questão de não esconder o dote. O volume que a rola dela fazia na cuequinha me deixou gelado.
Abriu toda a porta e mordeu os lábios me olhando.
-- Vira...
Eu tinha escolhido uma calcinha preta, tipo shortinho, que ficava razoavelmente cavada. Nunca tive muitos pelos, meu corpo era esguio, e como a Valéria adorava lembrar, eu tinha mesmo uma bunda grande, de forma que quando olhei no espelho dela me surpreendi por não me achar caricato, e sim excitante.
Ela confirmou meus pensamentos com um longo gemido enquanto fechava a porta atrás de si.
Senti os dedos dela correndo pela minha coxa e apertando minha bunda.
-- Você foi um garoto muito, muito mau, e agora a tia Ju vai ter que te castigar...
Me encoxou e mordeu meu pescoço. Eu conseguia sentir ela pulsando colada na minha bunda.
-- Você aflora meu lado dominadora, gatinho... E hoje eu vou te mostrar que você nasceu pra ficar comigo -- mordeu minha orelha e sussurrou: -- Pra ser minha menininha...
Meu coração parecia que ia explodir.
-- Mas como eu sei que no fundo vc é uma patricinha mimada e indecisa, nós vamos combinar uma "safe-word", mas quando vc falar, a brincadeira acaba. Fechado?
Assenti com a cabeça, dividido entre morrer de medo e tesão. O jeito que ela falava me deixava maluco, mas o volume pulsando e crescendo colado na minha bunda me deixava em pânico.
Sussurrou no meu ouvido: -- A palavra é 'valéria'.
Em outra situação eu riria da ironia.
-- Coloca as mãos pra trás.
Obedeci e logo em seguida senti algo gelado encostando nos meus pulsos. Ouvi o click das algemas antes de ela me dar um tapa na bunda.
-- Vira pra mim e ajoelha.
Era difícil fazer isso algemado, e ela mantinha o corpo bem perto do meu. Quando consegui, bati os joelhos no chão. Ela pegou meu cabelo e encostou meu rosto no volume enorme que o pau dela fazia na cuequinha, parecia uma cobra tentando sair do tecido.
Olhei pra ela enquanto ela esfregava a rola no meu rosto com uma expressão de pura luxúria.
-- Hoje você é meu.
Tirou o pau pela lateral da cuequinha enquanto me segurava pelos cabelos. Me dava tesão ver ela tão excitada, ficou mostrando aquela rola enorme pra mim durante um tempo, bem perto do meu nariz.
Então apertou forte meu cabelo e me deu uma surra de rola na cara.
*smack*
-- Vou transformar você...
*smack smack*
-- Em uma menininha...
*smack smack*
-- Obediente
*smack*
-- Vai virar putinha...
*smack smack smack*
-- No meu pau.
*smack*
-- Beija.
Dei um selinho na cabeçona do pau dela.
-- Olhando pra mim.
Repeti, com os olhos nos dela.
Ela empurrou aquele cacetão pra dentro da minha boca.
Com as algemas não tinha como resistir ou controlar, o pau grosso da gatinha deslizou pelo céu da minha boca e tocou a garganta, fechei os olhos instintivamente, fazendo ânsia, e ela deslizou a rola pro lado, esticando minha bochecha, antes de cutucar minha garganta de novo. Me deixou engasgar um pouquinho antes de tirar e voltar a bater a pica no meu rosto.
-- Engasga na rola que vai te enrabar, putinha!
Tentei reclamar com ela, nunca tinha visto ela tão agressiva, mas ela voltou a enfiar aquele pau enorme na minha boca e fazer vai e vem, me impedindo de falar.
-- Já quer reclamar não é? Mimada.
Estava ficando sem ar e virei o rosto pra escapar daquele abuso, conseguindo um tempo pra falar:
-- Poxa Ju! Você é muito grande, vai com calma!
Ela se divertia enquanto passava o pau, já todo babado, pelo meu rosto.
-- Quer parar? É só dizer...
Era aquele o momento que eu temia desde que conheci ela, e que sabia que hora ou outra ia chegar. Se eu aceitasse, ia deixar um pedaço de mim pra sempre com ela, era muita intimidade pra ser esquecida de uma hora pra outra. Se parasse, íamos acabar nos afastando em definitivo.
Olhei pra ela sem dizer nada.
Ela abri um sorriso que pingava luxúria.
Ajeitou o cabelo e abaixou, me beijando febrilmente, mordendo meus lábios... Então me puxou pelo cabelo até a parede, mas fez aquilo de modo gentil. Me encostou de costas pra parede e colou o corpo no meu rosto, eu conseguia sentir o pau dela pulsando.
-- Abre a boca e põe a língua pra fora.
-- Por favor, Ju...
Meu argumento foi recebido por outra surra de pica na cara.
-- Obedece!
Obedeci.
-- Agora, baby, isso vai funcionar asssim: eu vou colocar o pau na sua boquinha e vc vai manter essa língua pra fora. Se vc mexer ela de lugar eu vou tirar e começar tudo de novo. Entendido?
Batia a rola de leve na minha língua enquanto falava.
Eu assenti.
O pau dela lotou minha boca imediatamente, fazendo pressão na garganta sem a língua pra proteger. Eu tentava muito não engasgar mas não conseguia, ela empurrava devagar, abrindo minha garganta aos poucos.
-- Isso baby, engole o pau da sua linda...
Senti ela entrando mais e não consegui conter um espasmo, meus olhos encheram de lágrimas, me contorci tentando soltar mas ela me mantinha preso e continuava empurrando. Eu fazia sons engasgados e babava muito, quando abri os olhos senti lágrimas correndo pelo rosto, e ainda assim ela não aliviava.
-- Hmmmmnnnn baby que sexy! Isso, só mais um pouquinho, relaxa a gargantinha pra Ju...
Não consegui me conter e instintivamente coloquei a língua pra proteger minha garganta daquele abuso.
Ela fez um "tsc" e me olhou com uma cara de dor.
-- Ah, baby, eu tava quase colocando todo, agora vamos ter que fazer tudo de novo...
Tirou o pau da minha boca devagar...
Eu queria chorar, fugir, escapar dela. Aquilo era um estupro oral, mas a loirinha me mantinha de joelhos, e as algemas me deixavam indefeso.
-- Por favor, Ju, é muito grande!
-- Vou te dar um tempinho pra respirar e relaxar, deixa acontecer, gatinho...
-- Eu não consigo!
-- Eu faço você conseguir...
E voltou a pressionar aquele caralho inchado dentro da minha boca.
-- Língua pra fora.
Espremi minha língua entre a rola dela e os meus dentes. Meu rosto tava uma bagunça, sentia até o peito molhado.
Ela voltou a abusar da minha boca enquanto acariciava meus cabelos, entrando mais e mais com aquele cacetao na minha garganta. Tentei me imaginar em outro lugar até aquilo acabar, ela era muito grande e grossa, e insistente.
Depois de muito choro e algumas tentativas, conseguiu colar a barriguinha no meu nariz.
Eu me debatia, chorava e engasgava, e ela irredutível. Aquela tortura demorou alguns segundos que pareceram uma eternidade. Então ela foi tirando devagar até sair da minha boca, levando vários fios de saliva junto com a rola, toda brilhante.
-- Hmmmmnnn baby, acho que arrombei sua boquinha...
Continua...