No dia em que conseguimos sair daquele banker, não sabia ao certo se ainda poderia viver ou não.
Até hoje todas as torturas estão presa na minha mente, como uma música chiclete que perturba os ouvidos.
Nós quatro ficamos mais que ligados depois de todas as torturas que passamos. Tentamos uma vez corre até o final do corredor. Mais ele conseguiu nos trancar em uma sala. Passamos fome por 3 dias.
Da outra vez quase conseguimos subir as escadas. Mais o casaco preto interviu de nossa saída.
A cada tortura e sofrimento que passei ali em baixo, foi deixando meu espírito de luta para trás, fazendo com que já aceitasse a derrota.
- Temos que tentar hoje! - disse Lay. Ele estava ficando magro, eu já não o via mais como um cara alegre.
Ele era o único que ainda queria lutar para sair daquela casa de bonecas. Murilo e Caleb já tinham perdido as esperanças e por pouco a sanidade.
- Vamos gente. Ele é só um e nós somos quatro. - Lay tentava ser forte, mais sabia que estava mais assutado do que todos nós juntos.
- Eu não vou mais tentar. - disse Caleb. - Estou cansando Lay de tentar lutar e ele sempre vencer.
- Temos que usar tudo hoje. - disse ele usando o resto de confiança.
- Para que? Já tentei barganhar com ele, para eu ficar e vocês saírem. Mais a diversão só fica boa se tiver todos nos para ele nos controlar. - respondeu Murilo.
Num ato surpreendente, Lay beija Caleb, eu fico ali olhando para Murilo.
- Eu prometi que ia te tira daqui e vou fazer isso. - disse Lay.
Desde de quando eles dois estavam tão próximo?
- Desde de quando...
- Ficamos uma noite inteira juntos, Felipe nós colocou em uma cela. Podemos nos conhecer melhor.
Olhei para Lay que ficou vermelho depois do que fez.
- Muito bem. Vamos fazer isso. Já que também não tenho alguém para ajudar.
- Senti uma ofensa para comigo, Drummond. - rebateu Murilo.
- Claro, você é um mole, Lay e ele mesmo com o inferno que estamos passando estão junto e eu e você estamos mais do que separados. - Resmunguei.
- Cala a boca, Richard. - Murilo se irritou.
- Ei. Parem os dois. Temos que nos unir. - disse Lay.
- Como? Se não tenho mais força! - respondeu Murilo.
- Fraco.
Ele veio para cima de mim. A briga foi rolando no chão. Caleb e Lay nos separaram.
- Prefiro fica aqui e morrer como uma boneca viva para o Felipe, do que ir com vocês. Não aguento mais tortura. Ouviu Felipe. - Disse Murilo. - Estou aqui desistindo.
Voltei para meu quarto batendo os pés tempestuosos.
Versão Murilo.
Não ia correr mais, se Felipe me queira, me venceu no cansaço. Não ia mais ficar sendo torturados por ele.
Chegando em meu quarto, tinha um bilhete no espelho do meu guarda roupa.
"Brinquedo que sabe o qual o lado vencedor. É o melhor. Hoje a noite estará comigo. Mais preciso saber se está do meu lado"
As instruções eram perfeitas, ele queria que eu matasse os meninos.
Versão Lay.
Felipe tinha um senso de humor horrível, ele fez com que eu e o Caleb estivéssemos no mesmo lugar.
Olhar para aqueles olhos verdes estavam me deixando louco. Fiz uma promessa para ele que não ia deixar ele ali. Depois daquela noite que Felipe me prendeu com ele. Tivemos oportunidade de conversa sobre muita coisa. Caleb era um homem forte, inteligente e esperto. Seu charme estava na sua postura e palavras. Ele conquistava qualquer um sem fazer esforço.
- O que está pensando? - perguntou Caleb olha para mim.
Não podíamos falar sobre essas coisa em dialeto audível. Ainda bem que ele sabia código morse.
Algumas batidas naquela parede dura deu para se entender a mensagem.
"Espero que tudo dê certo, para nós dois"
Ele entende e respondeu.
"Vai dar. Confio em você."
Novas batidas minhas.
"Se por um acaso eu não consiga te tira daqui e você consegui fugir. Te peço duas coisas. Diga a minha mãe que a amo e a segunda que foi bom conhecer você. Se tivéssemos tempo lá fora. Poderíamos até namora."
Caleb depois de entender ficou vermelho. Estendi minha mão e ele pegou. Se abraçamos e o medo se transformou em tesão.
Beijei ele como se fosse o último dia em que o visse.
Rasguei a camisa que ele usava. Rasguei a minha, o levei para cama. Não resisti e naquele cenário de dor e sofrimentos, fiz ele ser imaculado pelo pacto que fazia com Caleb.
Nós dois se entregamos um ao outro.
Caleb me deitou e abriu meu zíper, seu rosto se transformou em um animal selvagem. Ele tirou meu pau que estava duro feito pedra da calça e começou a chupar com força. Engolia tudo como se nunca tivesse visto um pau na vida.
Eu gemia e me contorcia na cama. Ele me fez querendo gozar na boca dele.
- Calma aí Filhão. Não quero gozar agora.
- Se essa for nossa última noite. Quero que seja inesquecível. - respondeu Caleb.
Voltou a chupar meu pau. Quando eu estava dando inícios de pré gozo, ele para de chupa e senta na minha cara, esfregando aquele cu maravilhoso em mim.
Tenho uma tara enorme por chupa um cu, ele me deixou mais louco me fazendo não ter escolha e me forçando a chupa-lo.
Caleb rebolava e gemia feito cadela no cio. Aquele garoto sabia me deixar louco.
Ele saiu de cima de mim e sentou, se preparando para aguentar meu pau.
- Vou te machucar assim.
- Caia a boca. - respondeu. - Eu aguento você dentro.
Meu pai era grande, devido a genética de meu pai, e ainda por cima ele era grande e não era reto, era para cima. Poderia não dar prazer, mais dor para meu filhão.
Ele sentou e foi encaixando devagar, quando senti tudo dentro, ele começou o movimento de vai e vem frenético.
Ele sentava e a cada estocada que dava eu sentia meu pau pulsando de tesão.
Ele se virou de frango assado e ficou na ponta da cama. Comecei a socar bem forte. A cada estocada era um gemido alto. Não sabia se ele estava gemendo para nós dois ou para provar para o Felipe que ele não venceu.
Meus pensamentos corriam de acordo com o sexo, sentia meu amado se contorcendo.
Peguei ele pelo colo e comecei a socar com ele suspenso em mim.
- Me fode gostoso, caralho. Soca tudo dentro de mim. Preciso de uma lembrança sua. É quero que seja sua fala dentro de mim. - disse ao pé do meu ouvido, puxando meu pescoço para trás e chupando ele.
- Seu pedido é uma ordem.
Encostei ele na parede e soquei forte. Ia comer ele assim suspenso. Ouvia os gemidos dele, até que ele não aguentou e começou a gozar. Sua gala parou em meu rosto.
- Gozei, mais não quer que vai para. - ordenou Caleb.
- Quem disse que ia para. - Respondi.
Dei meu melhor sorriso safado para ele. Jogo ele no chão e deito seu corpo. Enfio o pau de uma vez no cu dele, começo então a fazer reflexões socando meu pau o mais fundo que podia.
- Vou gozar.
Só tive tempo de avisar a ele, chegando a jorra até o fundo dele de gala. Cai do lado dele ofegante.
- Você fode bem. - disse Caleb entre uma puxada de ar e outra.
Versão Murilo.
Ouvi uma voz conversando comigo. Eu ia fazer isso, tinha que ganhar a confiança dele é sair desse inferno.
Dentro do meu guarda roupa tinha um casaco vermelho, ele era grande, do meu tamanho. Se colocasse aquilo estava dando as Costa para todos os meus amigos e abraçando o Felipe. Era o único jeito.
Vesti meu casaco vermelho e a porta se abriu. Dentro do meu casaco tinha uma arma com um silenciador embutido.
Sai do meu quarto, a primeira porta foi a do Lay. Ele estava deitado olhando para o teto.
- Murilo. O que é isso? Você vai querer me matar. Ei cara, sou seu amigo.
Olho no fundo dos olhos dele.
- Vamos.
Ele saiu andando corredor a dentro. Estávamos agora na sala de jogos. Prendi o garoto na cadeira.
A segunda porta foi a de Caleb.
- Vamos.
Ele se assustou quando me viu de casaco vermelho, apontando a arma para ele.
- Como pode? Depois de tantos anos. Eu te ajudei. E é assim que me retribui. Até matei o Oliver para você e o Richard ficarem juntos. - disse ele olhando nos meus olhos.
- Fez porque quis. Agora estou fazendo para salvar minha pele. - respondi.
Ele saiu, levando até onde o Lay estava amarrado.
O terceiro foi mais difícil de fazer. Richard estava usando as mesmas roupas que o vi pela primeira vez. Felipe não brincava em serviço.
- Você Realmente nos traiu. Era de se espera. - disse Richard.
- Estou fazendo isso por mim. - respondo.
- Quando falar comigo, olha pelo menos para meus olhos. - Richard gritava comigo.
Sai arrastando ele pelo braço. O joguei na cadeira o amarrando.
- Estão todos aqui Felipe. Cadê você?
Um silêncio se fez no local.
- Eu estou aqui.
Lá estava ele. Apareceu tão rápido que nem ao menos o vi. Seus cabelos loiros estavam no seu rosto, os olhos azuis estavam mais cruéis que antes. Seu rosto estava marcado, usava o casaco vermelho, mais dessa vez nosso algoz não tinha mais do que esconder.
- Parabéns, Murilo, sabia que poderia confia em você. - A voz de Felipe agora era uma voz lírica. - Não disse que íamos ficar juntos?
A pergunta foi direcionada para o Richard, ele me olhava com raiva.
- Você está vendo onde estamos Murilo. Onde o seu não nos levou? Acredita que ele me trocou por uma menina? - Felipe perguntou para Richard.
Ele em resposta só o olhava.
Felipe estava feliz. Eu precisava que ele estivesse assim. Ele olhou para o Caleb.
- Eu deveria ter te deixado mais um pouco naquele caixão e também no poço cheio de água.
- Você deveria está morto. - Respondeu Caleb tentando entender o real motivo dele está ali.
- Sabe, eu bem que queria. - começou ele a contar a história e indo para frente de Caleb. - Você e o Murilo me deixaram trancafiado naquele hospício por um bom tempo. Mais agradeço a vocês. Se não fosse lá. Não tinha conseguido ter feito tudo isso.
Lay e Caleb se entre olharam, por milésimos de segundos, eles estavam pensando juntos.
- Porque estou aqui então? Se a culpa de tudo é deles?
- Há meu querido. Você foi um brinde no plano. - Felipe estava com luvas nas mãos. Ele tirou uma. - Mais quem eu queria mesmo estão aqui.
Ele se virou para Murilo.
- Como projetou a casa? - perguntou Richard. - O que eu fiz para você?
Murilo quando ficava com raiva ele franzia as sombrancelhas, casaco vermelho tomou a arma de minha mão e colocou na testa de Richard.
- Não faça isso. - respondi por impulso.
- Porque? Você ainda se importa com ele? - perguntou Felipe, disparou a arma.
- Não. - gritou em uníssono os outros.
- Não. Eu queria fazer isso. - logo me apresei a dizer.
Felipe riu da cara de assutado que Richard fez.
- Eu sou rico lindinho. Eu construí a casa de bonecas. - abriu os seus braços como se esperasse tapinha nas costas. - E ela será o túmulo de vocês todos. Menos de você meu pudinzinho.
Um frio na espinha subiu, eu engoliu em seco. Não poderia falhar, se não ele mataria os meninos. Precisar agir rápido.
- Felipe, quem vamos matar primeiro? - Perguntei tentando distrai-lo.
Peguei a arma dele, preferia que ela estivesse em minhas mãos, sentia mais seguro. Deixei bem frouxa as amarras de Lay, ele não era o alvo principal de Felipe. O plano tinha que funciona, o plano tem que funciona. Dei um sinal para Caleb ficar esperto.
- Vocês se merecem. Eu confiava em você Murilo. Mais agora tudo acabou.
Felipe para provocar o garoto, me deu um beijo. Tive que fazer esforço para não começar o plano naquele exato momento.
- Vá lá dentro da sala de controle e pegue minha arma. Eu mesmo vou matar você. - disse ele colocando o capuz vermelho. - Alguém já te disse que sua voz é irritante?
Entrei, não tinha que demora muito a sala de controle era atrás de uma parede feita de pedra, todos os comandos da casa de bonecas ficava ali. Vi por um visor. Uma saída. Olhei bem o trajeto e sorte minha que tinha memória fotográfica. Apertei o botão que deixava aberto aquela saída. Peguei a arma.
Quando voltei. Tinha mais um. Esse era o capuz preto.
- Demorou demais pudinzinho. - Disse Felipe. - ainda bem que tenho meu ajudante. Se mostra Breno.
- Quem? - perguntei.
Ai tira o capuz, era ele mesmo.
- Olá priminho. Como está? - perguntou me encarando.
- Como, porque você? - perguntei surpreso.
- Cansei de ficar a sua sombra. Priminho - disse ele com nojo. - Desviei milhões da empresa enquanto estava fora. Eu vou sair daqui com a maior parte da empresa.
- Pensava que você era apaixonado por ele. - insinuou Richard.
- Tenho é nojo. Nao posso tocar nele. Mais em vocês.
Estava tudo quase perdido. Se não fosse pelo Lay.
Lay disparou no ataque, pego a corda que amarei ele é colocou no pescoço do Breno. Peguei a arma de Felipe.
Breno não conseguia lutar então tentou bater no estômago do garoto. Uma tentativa falha. Felipe já era bom em arte marcial. Ele girou e deu um chute no meu rosto, me fazendo cuspi sangue e recuar alguns passos.
- Vem pudinzinho. Vamos brincar.
Ele me chuto no estômago e eu novamente recuei. Agora era minha vez de bater. Consegui acertar um soco nele. Eu defendia e ele atacava.
Caleb consegui sair e tirou o Richard das amarras.
- Saiam daqui. Pegue o celular que está dentro da sala de comandos.
- Não vão mesmo. - gritou Felipe.
Ele me chutou e correu até os meninos. A sala era grande então peguei uma cadeira e quebrei ela na costa do menino.
- E vocês? - perguntou Richard.
Olhei para o Lay e sabia que ele estava comigo.
- Vão. - disse ele.
Breno estava sufocado. Mais pegou um pau e bateu com força na perna de Lay que gemeu de dor, saindo de seu sufocamento.
Caleb correu para dentro da sala disparou os alarmes e desligou a segurança. Abrindo todos os portões.
- Vamos Richard. - disse pegando o garoto pelo pulso e correndo para dentro do corredor.
Não vi até ser tarde demais. Felipe pegou a arma e saiu correndo.
- Breno. Plano Z22. Agora.
Breno recuperou sua força e estava a com uma arma de choque. Encostou no Lay de raspão que ele sentiu o choque.
Quando tentou pegar em mim, desviou e jogo ele para dentro da sala, batendo na porta e caindo lá dentro machucado.
- Vai que vou atrás de você. - disse Lay.
Lay foi atrás de Breno dentro da sala, mais já era tarde demais. Chamas saiam da sala, como se estivessem dançando, lambendo tudo que estava a vista.
- Vamos todos morrer aqui, seu imbecil. - gritei em desespero de ver as chamas consumindo a sala.
- Felipe disse que tinha uma saída por aqui. - disse Breno tentando achar uma saída que na verdade não existia.
- Ele te enganou. - disse Lay olhando as chamas chegando perto.
- Bem vindo ao mundo de Felipe. - Respondi para Breno.
- Vamos Murilo sair daqui. O louco está com uma arma e foi atrás dos meninos. - Lay ao termina pegou o Breno pelo pescoço o enforcando. - O que vamos fazer com ele?
- Ele vai nos levar a saída. - disse saindo da sala pegando fogo.
Saímos daquela sala com os alarmes tocando. As portas dos quartos se abriram e tudo estava se reduzindo as cinzas. A casa de bonecas estava caindo aos pedaços e se ficassemos ali íamos junto com ela.