BAR gay, segunda rodada, começou com uma nota azeda, e a viagem de metrô inteiro tinha sido uns resmungos sem parar e caras e bocas de um italiano ciumento.
“Tinha que vestir o maldito kilt.” Dante tinha as mãos enfiadas nos bolsos de seu
casaco.
Ele parecia um marinheiro pecaminoso ao redor do East Village, numa noite fria de sexta-feira. Dante estava olhando para todo mundo que até mesmo olhava para Griff — homens, mulheres, não importavam.
Griff esbarrou seus ombros com ele. “Eu pensei que você gostava do meu kilt.”
“Você está brincando? Eu adoro. Eu sonho com esse kilt. Sheesh!” Dante olhou para as pernas musculosas. “Mas o mesmo acontece com todo mundo, e eu não vou compartilhar. Jesus. Aquele cara examinou você demais. Eu vou matar...”
Dante se virou para desafiar quem quer que tenha ousado dar a Griff um olhar mais uma vez. Era como andar com um maníaco guarda-costas.
Griff se virou, mas o seu admirador supostamente já havia se retirado — ou se assustado. Ele puxou Dante para girá-lo de volta ao Pipe Room.
“Estamos ajudando Tommy. Ele está uma bagunça e nós temos que ajudá-lo. Podemos lhe pagar algumas cervejas. Conversar como normais, casa novamente. Foder como cães, me fazer tão seu como você quiser.”
“Certo.” As sobrancelhas escuras de Dante estavam uma linha reta sobre uma careta. “D, estou aqui com você. Eu estou saindo com você.”
Eles estavam a meio quarteirão do Pipe Room quando Dante deu uma cotovelada nele.
“Olhe.”
Griff olhou e viu Tommy outro lado da rua sentado nos degraus que levavam a uma casa. Ele foi empacotado contra o frio e não parece muito quente.
Eles atravessaram a rua vazia em direção a ele. Aqui vamos nós.
Dante passou uma mão através de seu cabelo enquanto eles caminharam até o homem menor.
“Hey, amigo.”
“Rapazes.” Tommy olhou para cima, depois para o concreto.
Seu gorro de malha estava puxado para baixo e seu colarinho virado para cima. Alguns de seus pontos estavam para fora, e os hematomas em seu rosto havia desaparecido, na maior parte. Seu nariz ainda estava um pouco torto. E um círculo cor de vinho permanecia ao lado dele, o resíduo teimoso de um olho roxo.
“E aí, Dobsky.” Griff se aproximou, batendo os pés como se estivesse mais frio do que era. “Eu pensei que íamos tomar uma cerveja.”
Dante pareceu questionar Griff, em seguida, se sentou ao lado do pequeno paramédico. “Sim, Tommy. Estou com sede e eu estou pagando.”
“Sim, não. Má idéia.” A voz de Tommy ainda estava abafada pelo seu nariz quebrado. “Eu não estou muito quente aqui fora.”
Griff mudou seu peso. Talvez isso tivesse sido uma idéia idiota. Ele pensou que seria saudável: três amigos pegando uma cerveja, Tommy vendo que ser gay não tinha que colocar ninguém na UTI. “Você dolorido, garoto?”
“Não. Mas a única forma de você conhecer alguém nesse lugar é que se você parecer bem, e, uh, eu não pareço.” Tommy parecia que ele estava prestes a entrar em colapso ali mesmo, em frente dos degraus de alguém.
Ack.
“Os caras lá dentro vão ser legal com isso, huh? Eles vão ser amigáveis. Inferno, eles são amigáveis.” Complicado. Griff tinha dito a Dante sobre a sua visita anterior, mas o ciúme já estava fervendo.
Dante não gostava disso e balançou a cabeça para Griff. “Nenhum de nós está tentando
conhecer alguém, hein? Estamos apenas compartilhando uma cerveja num ambiente seguro.”
Tommy balançou a cabeça. “Eu não posso ir lá, porra. Jesus, olhe para mim.” “Você apanhou. Você ainda parece quente.”
Ele deu Griff um olhar sobre a cabeça de Tommy como se quisesse dizer, “Ajude-me aqui.”
“Eu sou um monstro. Um covarde de merda.” Então, ele estava chorando. “Meus filhos... porra.”
Ouch. Griff não tinha percebido que o paramédico estava nessa fragilidade. “Está tudo bem. Hey! Podemos voltar para o Brooklyn.”
“Que se foda. Hey! Hey.” Dante estalou os dedos na frente dos olhos de Tommy. “Pule a parte da piedade, hein? Poupe essa merda de Oprah. Supere essa merda.”
Tommy parecia vazio. “Como se eles dessem à mínima. Nenhum daqueles fodidos sequer sabia meu nome. Eu era apenas carne fácil.”
Griff mudou seu peso na rua. “Dante, calma. Ele é—”
“—um menino crescido e ele pode suportar as consequencias.” Dante se levantou e apontou para ele na escada. “Olhe, Dobsky. Você quer se ficar sentado aqui no escuro e masturbar vendo outros caras viver a sua vida, então você fazer isso, porra. Você não está morto!”
“Vamos...” Griff sabia o que Dante estava tentando fazer, mas o paramédico parecia que estava apenas uma corda de distancia do suicídio. “Vamos apenas—”
“Vai se foder, Anastagio.” Tommy não iria olhar para cima. “É fácil para você”.
“Yeah? Fácil, não é? Foda-se você duas vezes! Eu não estou fazendo mais essa merda. Aceitei o risco. Eu não sou curioso. Eu sou um maldito herói, porque eu quero ser. Ou você foge de edifícios queimando ou você corre para dentro.” Dante se levantou e virou as costas e se afastou. Ele gritou por cima do ombro, “Idiota! Você escolhe.”
“Tommy—” Griff estendeu a mão para dar um tapinha em seu ombro, mas nunca chegou lá.
“Vá se foder. Okay?” Tommy sentou-se no degrau enrolado sobre si mesmo como um
urso de pelúcia abandonado com um rosto costurado e raiva nos olhos fechados.
Griff hesitou, assistindo a miséria de Tommy por um momento, e então seguiu seu namorado dentro do bar turbulento.
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DANTE estava no topo da escada quando Griff o alcançou. Eles se entraram e foi exatamente como ele se lembrava. Sticky até mesmo se lembrava dele, o chamando através do espaço, “Garoto da fazenda!”
“Que inferno?” Dante murmurou ao lado dele, olhando para o barman, olhando por cima da sala, avaliando os outros homens, assim como Griff tinha feito pela primeira vez. Tudo era diferente agora.
Griff pegou mão de Dante e a apertou, ignorando o olhar surpreso de Dante. Estamos seguros aqui.
Eles se esgueiraram por entre a multidão com casacos de inverno em direção ao bar. Dante parecia nervoso, como ele estava esperando que alguém flertasse com Griff, sentindo os olhos de todos sobre a carne fresca. Eles foram até o barman, que estava limpando as mãos na toalha sobre seu ombro tatuado.
“Aww, você tem um kilt! Você está me matando, homem.”
Os olhos de Dante eram pedras pretas quando ele examinou em esculpido tanquinho de Sticky e o braço tatuado e os jeans baixos e o cabelo louro claro.
Griff o sentiu enrijecer e disse, “Este é o meu namorado.” Ele enganchou um braço musculoso ao redor de Dante e o puxou para frente. “Dante, este é... Sticky.”
“Stuart. Mas posso ficar tão Sticky quanto você quiser.” Pegajoso piscou para Griff e estendeu a mão cumprimentar. Griff aceitou. Dante não. “Você me trouxe alguma maçã, filho?” “Apenas ele.” Griff apertou a parte de trás do pescoço tenso de Dante. “Duas
Guinness?”
Sticky assentiu e moveu os olhos entre eles.
“Quem é ele?” A temperatura de Dante estava se aproximando de uma fervura. “Eu não acho que eu posso fazer isso. Esse garoto estava fodendo você com os olhos.”
“Tão maldito ciumento! Como se eu pudesse olhar alguém além de você.” Griff revirou os olhos e respirou fundo o cabelo de Dante, enchendo seus pulmões com o cheiro. “Apenas por um segundo, vamos. No caso de Tommy mudar de...”
Um cara mais velho passou checando Griff, os olhos grudados nas panturrilhas musculosas de Griff abaixo das dobras. Seus olhos percorreram Griff, que balançou a cabeça. O homem mais velho deu de ombros e acenou com a cabeça.
“Fodido kilt. Eu sabia. Suas pernas.” Dante fechou os olhos e respirou, soprando uma mecha de cabelo do rosto com isso. Ele estava praticamente um vilão perverso de desenho animado com raiva.
“Babaca, eles estão olhando para você, não para mim.”
Dante se angulou, tentando esconder o corpo de Griff dos outros fregueses, se usando como um escudo. “Isso é porque eu estou com você. Eu sou concorrência. Eles vão me tirar com dardos envenenados. Eles estão esperando que eu vá ao banheiro para que possam bater em sua cabeça e arrastar você para suas cavernas gays.”
Griff se sentia estranho em ser o mais experiente desta vez. “É apenas um bar. Eles são apenas caras. Você verá o que quero dizer. Eu prometo. Nós só temos que ficar por algumas cervejas.”
Dante esbravejou, impotente na frente dele.
Griff cutucou suas dobras contra calças jeans de Dante.
“Eu vou usar essa coisa em todos os lugares, se isso deixa você tão irritado.” Ele beijou o lado do rosto surpreso de Dante.
Aparentemente eles estavam causando um pouco de uma agitação, mas que isso era como o Stone Bone também. Frequentadores sempre notavam quando novos peixes caiam dentro da tigela. Eles só queriam saber qual era a história para que eles pudessem fofocar.
Cem olhos observavam os cabelo de estrela do rock de Dante e kilt de Griff e seus sapatos arranhados, tentando juntar os pedaços. Seus pensamentos eram quase audíveis:
De jeito nenhum são esses dois de Manhattan. Eles entraram por acidente? Eles são problemas? E inferno, alguns devem tê-los reconhecido do site.
Griff tomou uma decisão, virando e falando com toda a sala. “Eu sou seu! Todo mundo? Totalmente dele. E vice-versa, sim?”
Alguém riu do outro lado do bar. Alguns estudantes deram a Dante um polegar decepcionado para cima e voltaram para suas próprias conversas. Alguns caras os brindaram.
“Fico feliz que respondemos essa ardente pergunta, huh?” Sticky riu e colocou duas cervejas. “Claro, uma tatuagem seria mais simples...”
Dante sorriu e começou a dizer alguma coisa.
Mas Griff lhe lançou um olhar. “Nem pense nisso. Não preciso de uma marca para me lembrar do que já sabemos.” Ele apertou a mão de Dante e lhe passou um copo.
Pegajoso olhou para suas cervejas. “Você rapazes quer um menu?” A voz baixa falou por trás deles. “Posso conseguir um desses?”
Tommy ficou ali, parecendo com dor. Ele tinha tirado o casaco e o chapéu. Seus olhos estavam inchados, mas parecia que ele tinha lavado o rosto e se acalmado. “Desculpe, pessoal.”
Sticky piscou para ele. “Claro! Claro, amigo. Um segundo.”
Em torno dele, os outros homens no bar estavam olhando para as contusões, as marcas no rosto e braços de Tommy. Eles o olhavam não com nojo, mas com simpatia, com respeito. Eles sabiam o que eles estavam olhando, como um “gay agredido” parecia.
Tommy tentou não prestar atenção para a agitação que suas marcas causavam.
Dante deu-lhe um rápido abraço e beijou o lado da cabeça, clássico Anastagio, e murmurou para ele, “Graças a Deus por isso.”
Pegajoso estava de volta com a cerveja. “Você está bem, cara?”
Tommy concordou com a cabeça e Griff acenou para ele. Fodido corajoso, isso é que ele é.
Um cara atarracado com uma bonita cara de buldogue se aproximou do bar e deixou cair duas notas de vinte.
“Eu pago essa e as depois.”
“Não. É por conta da casa.” Sticky apertou seus lábios finos e sacudiu sua cabeça platinada.
Os dois homens tinham uma discussão rápida e silenciosa enquanto Dante, Griff, e Tommy assistiam. Griff o reconheceu como o pequeno e robusto jogador de rugby da outra noite... no aniversário do fuzileiro naval.
“Uh, não. Eu acho que estou pagando suas cervejas. Se estiver tudo bem com ele,” insistiu o fuzileiro naval. Ele se virou para Tommy, e eles eram quase da mesma altura. “Se estiver tudo bem para você, hein?” Ele sorriu timidamente.
Tommy acenou com a cabeça e sorriu. “Obrigado. Uh...?”
“Walsh.” Ele ofereceu uma mão igualmente atarracada para Tommy. “Meu nome é
Walsh.”
“Tommy. Esses são meus amigos.”
“Hey”. Ele acenou distraidamente para os outros, mas seus olhos permaneceram no pequeno paramédico. “Eu estou aqui com algumas pessoas, mas eu queria...”
Eles esperaram por uma explicação que ele não deu. Seus olhos se arregalaram de repente e seu rosto ficou vermelho.
“… pagar a você uma cerveja, eu acho.” Walsh franziu a testa e balançou a cabeça e parou. Ele acenou com a cabeça para todos eles e saiu para se juntar seu grupo.
“Que diabos que foi isso?” Dante sussurrou no ouvido de Griff. Griff balançou a cabeça. “Um cara legal sendo agradável.”
Depois de um momento, Sticky falou. “Seu namorado morreu. Foi morto. Um bando de garotos com tacos.” Ele estava observando Walsh voltando para a cabine turbulenta. “Juntos por oito anos”.
“Jesus.” Tommy estava olhando para ele também.
Dante levantou a cerveja e apertando seus lábios por um momento, olhando para Walsh com seus amigos. “Morrendo corajosamente. Vivendo igual.”
Clink. Eles brindaram.
Tommy percebeu um musculoso afro americano perto do jukebox e ergueu o copo. Eles brindaram por cima do bar.
Então Griff viu outros homens acenando para ele, dizendo um silencioso Olá para o paramédico e levantando copos. Tommy tinha amigos mesmo que ele não soubesse disso, mesmo que nenhum deles tivesse conhecido seu nome.
Sticky bateu no bar com os dedos e olhou para Dante e Griff. “Guarde as carteiras. Eu pago essas e algumas depois dessas. É bom vê-lo são e salvo, amigo.” Ele chegou a tremer.
“Tommy.” O paramédico estendeu uma mão cicatrizada ao bartender.
“Stuart ou Sticky.” Ele piscou. “É bom finalmente conhecer você, homem.” Ele deu ao balcão uma limpeza e voltou ao trabalho.
Griff olhou para seu namorado. “Do que você está sorrindo?”
“Eles não são uns idiotas.” Dante acenou uma mão ao salão e lambeu a espuma de seu lábio superior com sua perfeita língua. Ele enganchou um braço em volta do pescoço de Tommy.
“Além disso, uma vez que esse estúpido os distraiu, eles finalmente pararam de tentar descobrir como chegar debaixo do seu kilt. Todos ganham.” Ele agarrou uma das bochechas de bunda de Griff com a outra mão e apertou.
Griff suspirou, mas ele não estava aborrecido. Um Dante possessivo ele podia se acostumar muito bem. Ele flexionou os glúteos fortemente debaixo do aperto de Dante e queria estar em casa e na sua cama.
Tommy parecia envergonhado. “Caras, vocês são, tipo… uh.” “Desculpe.”
“Sexy. É tudo.” O paramédico segurou seu casaco à frente dele. “Desculpe. Já faz um tempo desde...”
“Bem, supere isso. Você vai ter que sair conosco de agora em diante.” Dante deu de ombros.
Griff concordou com a cabeça e beijou o lado da cabeça de Dante.
Dante tomou um gole e teve outro pensamento. “Porque você não pode jamais me chamar de ‘anão’ quando estamos saindo com Frodo aqui.”
“Hey!” Tommy soprou a cerveja fora de seu nariz e deu um tapa nele.
Mas ele riu e Dante riu e então Griff cedeu e riu também.
JANTAR de Ação de Graças com seus sogros. Jesus.
Griff sabia que tinha de acontecer, e ele sabia que ninguém iria morrer, mas ele já estava suando apenas de pensar nisso, e os pterodátilos estavam empoleirados em seu intestino novamente. Se controle, babaca.
Quando eles estavam subindo para a cama na noite anterior, Dante dissera que ele precisava para dirigir até o novo Mercado de Peixe Fulton ao romper da madrugada para comprar os preparativos para o cioppino: 04 hs da manhã ou algo igualmente cruel. Eles compraram um peru pequeno também, mas ninguém realmente gostava de peru exceto para sanduíches, de modo que o ensopado de peixe era a verdadeira refeição.
Dante estava querendo receber no feriado desde que ele tinha comprado sua casa, e após duas semanas (basicamente) vivendo juntos e trabalhando pra diabo, a sala de jantar estava finalmente concluída e mobiliada.
Somente seus pais viriam. Os outros irmãos tinham recusado.
Parecia importante que eles fossem às compras juntos; isso era o que as famílias faziam. Assim, mesmo quando Dante se inclinou para lhe beijar seu quadril e lhe dizer para ficar na cama, Griff tinha rolado para fora e entrado no chuveiro ao lado de seu italiano sonolento.
“Bom dia,” disse ele, beijando o rosto feliz e surpreso de Dante.
“Mmm.” Dante tinha acenou com a cabeça e colocado seus braços em torno de ombros da Griff para se segurar.
Tomar banho levou muito mais tempo e fez muito mais bem do que deveria.
No hall da frente eles pegaram seus casacos pesados. “Você realmente não precisa.” Dante olhou para ele com aqueles suaves olhos de escaravelho, lhe dando aprovação para ficar em casa. “Voltarei em algumas horas.”
Griff não se moveu e o empurrou para fora da porta e para o caminhão de Griff. “O que
é justo é justo.”
A viagem levou quase quarenta e cinco minutos, antes mesmo do sol nascer na Ação de Graças. Mais uma vez, Griff tinha a estranha sensação que era importante fazer isso juntos.
Quando eles chegaram ao Bronx e estacionaram e caminharam no ar gelado para as barracas e mesas esticadas para a pesca do dia: fileiras e fileiras de peixes reluzentes— prateados e vermelhos e azuis— e frutos do mar em barris. Centenas de pessoas pechinchando e conversando como se não fosse um feriado ou no meio da noite, praticamente.
Griff não podia ajudar muito com as compras, mas ele podia transportar; ele apenas ficou por perto, observando enquanto Dante brincava e pechinchava e flertava com os vendedores como um anfitrião de programa de jogos. Mas por alguma razão, Dante amou apresentá-lo às pessoas como o seu “homem” e ver as garotas gaguejar e os rapazes avaliando Griff.
Em cada barraca, eles pagaram juntos, e que parecia certo também. Ele é meu, eu sou dele. Ação de Graças.
Griff abraçou-se contra o frio, mas ele não fez corou e não ficou desconfortável com os olhos olhando para ele em pé ali e apenas pertencer a Dante. Desde a sessão de fotos com Beth, ele começou a perceber a forma como as pessoas o observavam com o canto dos seus olhos. Como ele tinha os visto observar Dante. Ele se sentia mais calmo, por algum motivo, como se sua própria pele coubesse nele melhor.
De barraca para barraca, Dante reuniu os ingredientes do cioppino, seu favorito. Griff podia ver o amor e cuidado que era em selecionar todos os ingredientes.
Isso podia ter sido a coisa mais importante, a parte que Dante queria que ele testemunhasse essa atenção amorosa e atenciosa. Não era à toa que era sua refeição favorita— todo esse carinho e paciência misturados.
Quando eles estavam terminando, a velha chinesa que lhes havia vendido alguns caranguejos azuis gigantescos disse, “Esses meninos bonitos.”
Dante piscou e agradeceu a ela, então dobrados e beijou os nós dos seus dedos como um príncipe do conto de fadas. “Feliz Ação de Graças.”
Griff pensou que poderia ser parte disso também: Dante queria que eles fossem vistos juntos, em algum lugar seguro. Isso é importante para ele também.
Eles seguiram para fora do mercado, certificando-se de que eles tinham todos os seus ingredientes enquanto eles caminharam de volta para seu caminhão com caixa e sacos.
Dante riu. “Aquela velha garota lhe deu caranguejos.”
“Dificilmente!” Griff fez uma careta e então provocou de volta um pouco, “Sabe, Anastagio? Se eu tivesse flertado por frutos do mar, você teria atacado aquela mulher pobre.”
“Cale a boca.” Dante grunhiu, mas deu de ombros e sorriu culpado para si mesmo. Ele abriu a traseira do caminhão para guardar suas compras e depois deu a volta para subir no banco do passageiro.
Griff subiu e ligou o caminhão. “É engraçado. Eu não me importo mais por algum motivo. Porque eles não podem nunca ter você, podem? Como doente é isso?” Ele descansou sua mão na coxa de Dante e apertou. “Amo você.”
Dante começou a ter uma ereção novamente. Filho da puta. Ele curvou os quadris um
pouco.
“Uh-uh. Sem gozar no meu caminhão hoje. Você tem trabalho a fazer, senhor.” Griff sorriu mais e Dante cruzou os braços e resmungou.
Ele fechou os olhos e fingiu que cochilava em protesto, mas junto aos dedos de Griff seu pênis estava esfregando ligeiramente, roubando atrito suficiente para mante-lo aço quente todo o caminho de casa.
O percurso de ida e volta acabou demorando mais do que as compras; Griff não se importou nem um pouco. Eles chegaram em casa quando o sol estava realmente alto. Parecia um dia inteiro extra.
Dante passou a manhã inteira preparando e cozinhando.
Griff dirigiu até a casa de seu pai para pegar outra quantidade de roupas e algumas outras coisas que ele tinha esquecido: uma pilha de mistérios que queria ler, o restante de suas cuecas, seu taco de hóquei. O assustava o quão pouco ele tinha naquela casa fria que ele queria
levar com ele. Poucos dias após o ensaio fotográfico, ele tinha finalmente visto seu pai e dito
que estava se mudando; seu pai tinha apenas balançado a cabeça para ele como ele estivesse esperando isso há dez anos. “Já era tempo, Griffin. Talvez agora você possa encontrar outra mulher.”
Uhh. Não exatamente.
O momento de ter que lutar viria, mas Griff tinha o suficiente para lidar com essa
droga.
Como sobreviver ao jantar de Ação de Graças.
Em breve, ele e Dante teriam que falar com o chefe nos seus postos de bombeiros. Era totalmente impróprio que eles trabalhassem no mesmo turno, ou até mesmo na mesma casa. Algo tinha que mudar ali, e eles já tinham tomado a decisão de fazer tudo o que precisava ser feito.
É claro, seu pai iria descobrir, e então eles tinham que estar prontos. Aquelas eram conversas que ele temia, mas apenas parte de um preço que estava feliz em pagar.
O FDNY era uma lata de vermes que eles abririam juntos cuidadosamente.
Na pior das hipóteses, ele seria deserdado e se aposentaria mais cedo, e o departamento, seu pai, e qualquer outra pessoa que reclamasse poderiam ir se foder com um machado, às escondidas.
Mas primeiro vinha o jantar com sua família verdadeira, as pessoas que o tinha criado.
De certa forma, essa era a única coisa que realmente importava para qualquer um deles.
Quando Griff voltou para casa, para a casa deles, ele abriu a porta e gritou, “De volta.” Ele mudou as caixas em seus braços e enganchou a maior bolsa em seu ombro.
Não houve resposta. Dante provavelmente estava ouvindo música ou no porão conseguindo algo.
“Bebê?”
Ele subiu no andar de cima para o quarto deles e encostou a mochila e as caixas contra uma parede forradas de bronze; antes dele se levantar, ele ouviu a voz da Sra. A. por cima de seu ombro.
“Parece perfeito nas paredes, o bronze.” Ela estava de pé, no escuro da pequena sala de estar que dava para o jardim de trás. Ela acenou com a mão para as paredes. Ela estava usando um de seus ternos de malha, este um amarelo escuro. Sua sombra curvilínea estava recortada contra a janela de trás. Seu cabelo estava para cima.
“Bonito. E a diagonal está certa também. Como uma surpresa? Uma pequena mudança que você não espera. Peculiar.”
Peculiar?
Griff não tinha certeza se ela ainda estava falando sobre o papel e não conseguia distinguir sua expressão. Ele podia sentir ondulado seu pequeno e acentuado núcleo de verdade enquanto ela falava ao redor, testando suavemente. Ele deu um passo em direção a ela. “Hey, Sra. A.”
Ela virou, olhando para as novas paredes nos quartos bonitos, e enquanto Griff se aproximava dela, ele podia ver que ela estava sorrindo, olhando as listras diagonais de bronze em torno deles. Ela voltou para a janela olhando para algo no quintal. “Logo que eu o achei no baú, eu sabia que esse papel pertencia a este quarto. Eu não...”
Griff caminhou até ao seu lado na janela e olhou para seu perfil delicado, a extensão de cabelos negros que ela tingia a cada duas semanas porque a vaidade de seu filho e beleza não tinha surgido do nada. Ele prendeu sua respiração.
“Eu não sabia que era para você também, Griffin. E eu sinto que eu deveria saber.” Ela parecia se desculpando e envergonhada e desconfortável e não encontrou seus olhos. Ela sabe.
Griff soltou a respiração e tomou outra. Ele se sentiu querendo mentir, explicar, se desculpar, para tranqüilizá-la, para fugir. Em vez disso ele manteve sua boca fechada e apenas deixou a semente da verdade descansar entre eles, um teimoso broto lutando em direção à luz.
Eu o amo.
Ele balançou a cabeça em sua ansiedade, deixando que ela soubesse que estava tudo bem, tudo estaria bem. Por favor, não me faça dizer isso. Ele manteve seus olhos cinzentos nas na janela, querendo que ela olhasse para cima.
Ela não pareceu discordar ainda, mas o seu olhar ficou bloqueado no que quer fosse que estivesse lá em baixo. Ela estava tão perto que sua respiração estava embaçando o vidro frio.
“E Deus sabe que existem quartos mais do que suficientes para amar alguém corretamente, mesmo que eles não tenham todos os pisos ou tetos.” Ela olhou para a abertura que levava para a sala de jantar, a abertura que tinha deixado Griff ouvir a conversa de pai e filho que quase tinha destruído tudo. “Vai ser uma bela casa. Está agora, devo dizer.”
Griff acenou com a cabeça. “Todos os caras do posto de bombeiros meio que ajudaram.” “Você mais do que ninguém, espero. Você sempre faz.” Ela estava acenando para ele,
ainda olhando para o jardim. “Eu acho que estou mais velha do que eu percebi. Mas eu entendo. Sim?”
Griff olhou para baixo também, correndo a mão sobre o cabelo vermelho em sua cabeça.
Um sorriso surgiu em seu rosto.
Abaixo deles no jardim, Dante estava conversando com seu pai sobre alguma coisa com uma expressão séria. O Sr. Anastagio gesticulando para as paredes de tijolos que envolvia o quintal. Dante acenou com a cabeça e disse algo que fez dois homens sorrirem.
“Vai ser muito difícil.” A voz da Sra. Anastagio era baixa, quase rouca. Finalmente olhando para ele, ela pegou sua mão ampla em sua delicada e apertou. “O mundo é diferente, mas as pessoas são as mesmas, huh?”
Griff apenas balançou a cabeça e olhou para ela, se sentindo como um gigante estúpido em um conto de fadas. Por favor. Por favor, não me faça dizer isso.
O sorriso em seu rosto era quase o de Dante. Lágrimas picaram seus olhos, depois os dela, enquanto todas essas coisas impossíveis passavam entre eles. Enquanto a verdade estava enviando raízes e lançava ramos até encher a sala silenciosa com flores impossível.
Eu o amo.
“Então você precisa amar um ao outro intensamente. Amar intensamente.” Ela franziu os lábios e inclinou a cabeça em seu belo filho e seu pai. Ela desviou seus olhos suaves de lado para ele, confessando um segredo. “Os homens Anastagio nunca desistirão de você. Fiéis como
cães raivosos, eles são. Isso é tanto uma maldição como uma benção às vezes. Então você só tem que manter isso de coração aberto.”
Griff acenou com a cabeça. Ele quase entendeu. Ele estava tentando, mas sua cabeça estava inchada e sentimental.
“Obrigado por dar isso ao meu filho, Griffin.” Ela levantou a mão e enxugou seu rosto. Ele apertou, balançou a cabeça e se levantou para beijar sua bochecha. “Estou tão orgulhosa de você. Dos dois.” Ela olhou para o quintal novamente. “Nós estamos.”
Qualquer coisa é possível. Qualquer coisa é possível.
As orelhas de Griff estavam zumbido e seu rosto estava quente, com lágrimas e as palavras flutuaram dele, brilhando no ar...
“Eu o amo. Tanto.”
“Eu sei.” Ela parecia tão calma e feliz. Ela fez questão que ele ouvisse. “E ele te ama.”
Naquele exato momento, Dante olhou para eles do jardim e sorriu para Griff. Ele acenou, seu belo rosto tão suave e forte que o coração de Griff inchou do tamanho da sala, da casa, tão grande que mal podia conter essa grande verdade crescendo. Abaixo deles, o Sr. Anastagio olhou para cima e acenou também e deu um olá.
Griff levantou uma mão, em seguida, se virou para prometer a ela, a esta mulher que tinha salvado sua vida todos aqueles anos atrás, “Eu farei qualquer coisa. Tudo.”
Ela pensou nisso, sua testa enrugada, mas não disse nada. Griff esperou para ver se ela tinha alguma objeção a esse plano. “E isso está tudo bem?”
“Se não for, então eu sou ainda mais louca do que meu filho.” Ela riu, limpando seus olhos com cuidado para não borrar.
Griff se encontrou querendo dizer a ela tudo ficaria bem, que ninguém iria se machucar, que eles estariam seguros e felizes — mas o jeito que ela estava andando com ele através do quarto deles, admirando o papel de seu pai e o mobiliário bonito que seu filho tinha recuperado, ela parecia ainda mais confiante do que ele se sentia.
A verdade simplesmente continuou crescendo em seguida, forte e exuberante,
enchendo quarto deles e casa deles com promessa.
Griff permaneceu calmo e explicou o trabalho que eles estavam fazendo enquanto ela acariciava seu braço. Ele lhe mostrou o chão, o gesso, o molde novo, o teto de estanho eles tinham raspado inteiramente. Novamente ele estava feliz por aquela louca sessão de fotos; ele não se sentia constrangido ou desajeitado em pé ao lado da cama, a cama deles. Mas nem ela. Finalmente, seu estômago traidor roncou.
“Com fome? Eu também. O Senhor sabe que Dante pode alimentá-lo corretamente.” A Sra. Anastagio enganchou seu cotovelo através do seu. Ela o puxou de volta para as escadas. “Vamos ver se ele gostaria de uma mão.”
AO passarem pela sala de jantar, Griff disse, “Um segundo. Eu acho que eu vou ajudar a colocar a mesa,” e inclinou sua cabeça para o barulho dos talheres e pratos. Ele de meia volta e entrou.
“Griffin.” O Sr. A. estava bem atrás dele segurando uma pilha de tigelas. Atrás dele, a mesa enorme estava colocada com reluzentes inox e pratos incompatíveis.
“Eu pensei que eu poderia ajudar.”
“Obrigado.” O homem mais velho lhe entregou metade dos pratos e acenou, sorrindo. Juntos, eles trabalharam rapidamente, colocando uma tigela na frente de cada cadeira. O Sr. Anastagio odiava silêncio, mas ele não estava contando piadas ou fofocando ou mesmo reclamando sobre seus vizinhos. Nada.
Ele quer me matar.
Griff mastigou o lábio e tentou falar sobre um tema seguro. Ele sabia que eles precisavam trazer isto em aberto. Para todos os fins e propósitos, este homem o tinha criado e ele não queria decepcioná-lo.
Então a mesa estava pronta e eles ficaram de um lado olhando para ela. Um momento se passou com nenhum homem sabendo o que dizer um ao outro. Essa é a primeira vez.
Finalmente o pai de Dante estendeu uma mão, olhando-o diretamente nos olhos, como
se Griff tivesse vindo para pedir a mão de Dante em casamento, ou vice-versa.
Eu prometo.
Com um sorriso, Griff a sacudiu com firmeza e foi puxado para um abraço forte. O alívio o fatiou por dentro, o esfolando aberto.
O Sr. A. acenou com a mão na direção da cozinha. “O meu filho quer servir o cioppino aqui ou no fogão?”
“Deixe-me descobrir.” Griff apertou o seu ombro e correu de volta para o corredor, seguindo o cheiro delicioso.
“Dante! Seu pai quer saber—” quando ele entrou na cozinha, Griff viu a Sra. Anastagio começando a destampar a comida e — puta merda — Loretta limpando o balcão. O sorriso murchou em seu rosto. O que ela estava fazendo aqui?
“Eu”, ela cantou, triunfante, “sabia! Eu-sabia-eu-sabia.” Ela estalou a toalha nele e deixou cair suas mãos para seus quadris, exultando descaradamente.
“Silêncio.” A Sra. Anastagio fitou ameaçadoramente sua filha exagerada enquanto ela descarregava a geladeira.
O primeiro impulso de Griff foi blefar. “O que é…?”
Nós somos apenas amigos. Eu vou ser seu companheiro de quarto. Dois rapazes solteiros.
Caçadores de saias. Apartamento de solteiro.
Ele mordeu seu lábio para se impedir de mentir: somente a verdade nesta casa.
“Meu irmão me contou. Não fique nervoso. Eu não vou dizer nada.” Loretta revirou os olhos, sem fôlego da hipócrita ária da glória de fofoqueira.
“Pateta bastardo. Eu sabia que você estava apaixonado por alguém. E eu acho que isso é fodidamente fantástico.” Ela estendeu a mão e alisou uma poeira imaginária de seus ombros.
Griff abriu a boca, mas nada saiu. Em seguida, falou. “Você acha?”
Ela balançou a cabeça e sorriu e o abraçou. “Bem, se eu não posso ter você, pelo menos um de nós pode.”
“Francamente!” a Sra. Anastagio abriu o forno para retirar uma bandeja de coberta de papel alumínio. “Minha própria filha e ela não trouxe nada.” A Sra. Anastagio franziu seus
lábios em aborrecimento. Ela bufou, “Nem mesmo pão!”
“Mamãe! Já tem coisa demais. Eles não se importam. Você se importa, Griff?” Loretta empurrou pratos para trás para abrir espaço no balcão.
Então —thump-thump-thump— pés pequenos bateram em direção deles no corredor. “Monstro!” Com a lunática lealdade das crianças, Nicole tinha decidido que ela estava
animada por ver Griff. Ela se agarrou em seus joelhos.
Ele a pegou e a beijou. “Hey, besouro!”
“Podemos comer?” Nicole bateu seu cabelo vermelho com uma mão gordinha. Patpat. “Macio.”
Loretta gemeu e alisou cachos do rosto de sua filha. “Na casa de Dante, ela come! Ugh.
E um namorado quente. Eu o odeio.”
“Loretta...” a Sra. Anastagio levantou os olhos para o teto e rezou baixinho, sacudindo a
cabeça.
Passos veio do quintal, em seguida, subindo os degraus. A porta dos fundos se abriu, e os olhos de Dante estavam cheios de desculpas, olhando entre sua irmã e Griff.
Griff balançou a cabeça e sorriu. Está tudo bem, D.
Loretta bufou. “Pfft! Por favor! Como se eu não fosse a melhor amiga de gays do mundo.”
Dante também sorriu, aliviado, e se aproximou para murmurar. “Tem certeza? Ela acabou de começar—”
Loretta acenou com a mão para ele. “Eu sinto estúpida por não perceber antes e incentivar—”
Griff surpreendeu a todos, rindo alto, gargalhadas profundas que quebrou a tensão. “Eu gostaria que você tivesse.”
Toda a tensão saiu de Dante. Sra. Anastagio deu um meio sorriso. Griff passou Nicole para sua exultante mãe.
“Teria nos salvado de um monte de estupidez.” Dante empurrou sua irmã. “Ou não.” A Sra. A. lavou as mãos na pia, empurrando suas mangas para cima.
“Às vezes a estupidez tem que vir em primeiro lugar.” Ela olhou para os dois enquanto se secava com um pano de prato.
Da frente da casa, a televisão veio com um retumbar. Uma multidão berrava debaixo da voz de um locutor gritando estatísticas. Futebol e um estômago cheio parecia o céu agora mesmo.
Dante ficou ao lado dele no balcão e perguntou em voz baixa, “Tudo certo?” Dante olhou para sua mãe.
Griff concordou com a cabeça.
A Sra. A. anunciou, “Morrendo de fome, ele está. Você quer que ele desmaie? Ele fica hipoglicêmico, e isso não é saudável.” Ela virou a cabeça e chamou, “Agosto, a mesa está pronta? É melhor você não estar na frente desta televisão!”
Na frente da televisão, o Sr. A. deu um grunhido afirmativo. Sua esposa sacudiu sua cabeça, mas ela estava sorrindo.
No fogão, Dante checava o cioppino, respirando o vapor. “Hey, por que não podemos apenas comer na frente do jogo…? Brincadeira!”
Loretta jogou as mãos para cima. “O que tem os homens na Ação de Graças? Se você vai ser gay, você não pode, pelo menos, gostar de musicais ou ópera? Jesus.”
Ela disse a palavra. Nada explodiu. O teto não desabou. O mundo continuou girando.
Griff riu e balançou a cabeça para ela. “Uh. Não. Desculpe. Eu só gosto quando você canta e dança.”
Loretta bateu-lhe e bateu-lhe novamente. Ambos estavam rindo. A campainha tocou. A Sra. Anastagio se virou ao som. “Alguém mais está chegando?”
“Um amigo. Ele não... uh... ele não sabe que está aberto.” Dante correu para o hall de entrada.
Griff terminou o pensamento e se encaminhou para a porta da frente. “Ele precisava de um lugar para ir ao feriado. Ele sabe, uh, você sabe, nós. E ele está... tendo alguns problemas familiares.”
“Bem, bom. Coloquei um lugar extra de qualquer forma. É boa sorte de ter um estranho para jantar,” anunciou o Sr. Anastagio, saindo da sala, como se isso fosse um fato conhecido. Talvez fosse. Ele beijou sua mulher quando ela veio da cozinha para cumprimentar o recém- chegado.
Dante abriu a porta, sorrindo. Griff sorriu para ele do lado de fora— uma casa cheia é um italiano feliz.
Tommy entrou, abrindo o zíper de seu casaco. Quase um mês depois, as marcas desaparecendo e hematomas dele eram por causa do frio. Os pontos sobre seu olho pareciam uma irritação e escuro contra a sua pele cinzenta.
Griff rezou para que isso fosse bem, para o bem de todos eles. “Hey, amigo.”
“Hey.” Quando o paramédico viu os rostos desconhecidos, o sorriso em seu rosto diminuiu um pouco.
Dante começou a apresentar a família, mas Nicole se adiantou e se apresentou. “Oi.” “Bem, Olá.” Ele acenou para ela e olhou para o resto da família, em pé afastados. “Eu não sabia que isso era—”
“Não é.” A Sra. Anastagio deu um passo à frente e pegou sua mão e a apertou. “Nós somos pais de Dante. E esta é minha neta, Nicole. Queríamos estar aqui para a primeira Ação de graças dos meninos juntos.”
Toonk. Como uma pedra caindo no lugar, as palavras da Sra. Anastagio deu a Tommy permissão para relaxar e ao namorado de seu filho um lugar no seu mundo.
Dante se animou e avançou para pegar a mão de Griff. Ele lhe deu um apertão. “Yeah. E então, Loretta apareceu sem ser convidada porque ela é muito chata para ser convidada em qualquer lugar civilizado.”
O alívio no rosto de Tommy era impagável. Griff podia ver as engrenagens girando em sua cabeça enquanto ele processava a cena: os dois homens segurando as mãos, a família sorridente, os cheiros vindo da cozinha, a grande e quente casa caindo aos pedaços os mantendo seguros e juntos.
Tommy tirou seu casaco e desenrolou seu cachecol, os pendurando no gancho como se ele tivesse feito isso uma centena de vezes nas noites de futebol. Ele estava com amigos.
O Sr. A. abriu os braços e conduziu toda a sua família em direção à sala de jantar. “Vamos entrar. Estou congelando minha bunda ossuda aqui fora e a comida não vai se consumir por conta própria.”
A Sra. Anastagio pegou o braço de Tommy e que liderou o caminho de volta para a sala de jantar. A mesa gemeu sob o peso dos alimentos. O cioppino estava sobre o aparador esperando por eles. Griff lutou contra o impulso. Eles fizeram seus pratos e, um por um, encontraram lugares ao redor da mesa. Dante se sentou na cabeceira, e Griff muito conscientemente escolheu o lugar na outra extremidade.
Nossa casa, nossa família.
Em algum lugar na rua uma buzina soou, e alguém dirigia ouvindo Dean Martin em um carro com as janelas abertas.
“... alguém aaaama você…”
Lá fora, crianças riam— provavelmente sobrinhos da Sra. Alonzo, brincando no jardim de alguém enquanto os adultos assistiram ao jogo que o Sr. A. estava tentando não pensar.
“'Então, se encontrar alguém...”
Dante piscou para Griff sentado na outra ponta da mesa. Assim que toda a família estava servida e sentada, ele olhou para sua irmã.
Loretta juntou seus dedos e abaixou a cabeça. “Para o que estamos prestes a receber, pode o Senhor disponibilizar os antiácidos.” Ela se abaixou antes de seu irmão poderia bater nela.
A Sra. A. riu, mas teve a graça de tentar escondê-la com uma tosse atrás de um guardanapo.
“O que é antiácido?” Nicole perguntou Griff. “Monstro?” Griff sussurrou, “É um remédio, besouro.”
Do outro lado, Dante sussurrou também. “Porque sua mãe é uma dor de cabeça.”
Loretta bateu nele com seu guardanapo, e seus pais soltaram risadinhas.
Griff apenas sorriu através do comprimento da mesa para Dante.
Dante volta sorriu e piscou por cima da refeição e sua família. Eu também te amo. Tommy se inclinou para perguntar para Loretta, “Por que ela o chama Monstro?” Griff balançou a cabeça. “É uma longa história.”
Loretta concordou. “Uma longa e assustadora história. Pelo menos ele é parte da família
agora.”
“Loretta! Ele já era.” Seu pai parecia indignado sobre uma colherada de caldo de carne. Griff sorriu de volta para ela. “Eu sei o que ela quer dizer.”
“Eu também.” Dante acenou com a cabeça e murmurou uma palavra gentil a sua irmã:
Obrigado.
Tommy se levantou e retirou a colher da tigela de cioppino de Nicole com o humor paciente de um pai experiente.
Loretta não era tão silenciosa. “Com uma condição.”
Sra. Anastagio virou-se para discutir e Griff ergueu suas sobrancelhas para protestar. “Eu tenho que estar lá quando vocês rapazes contarem a Flip que vocês são realmente
um casal gay.” Ela apertou o braço do paramédico. “Tommy pode fazer reanimação cardiorrespiratória.”
“Tudo bem…?” Tommy corou e acenou com a cabeça quando ele se sentou novamente. Ela saudou seu irmão com um garfo. “Isso só vai tornar — ela olhou para sua filha —
minha década f-o-d-i-d-a! Flip nocauteado.” Ela colocou uma mordida de macarrão em sua boca triunfantemente. Seu rosto estava mascando uma presunçosa caricatura que todos eles riram.
O Sr. A. pegou uma punhado de frescos feijões verdes amanteigados. Eles balançaram sobre o garfo quando ele observou, “Vocês crianças são terríveis.”
“Mas”— os olhos no sorriso de pirata de Dante, Griff falou o que ambos estavam pensando—”muito, muito agradecidos.”
Sobre o Brooklyn, sobre Manhattan, até mesmo sobre o Marco Zero, o céu estava escurecendo e o sol fumegava dourado. Fumaça e fogo. Como dez anos depois que o mundo
tinha acabado, toda a louca cidade estava sentada para jantar com os sobreviventes agradecidos. Como se Nova York estivesse agradecida também.
MAIS tarde, quando o jantar tinha acabado e o jogo ganho, a sua pequena família tinha dirigido para suas próprias casas para dormir e descansar de seus comas alimentares.
Sua família já tinha limpado a cozinha e escondido as sobras na geladeira. Dante e Griff se sentaram juntos durante algum tempo no sofá, meio cochilando, com Dante recostado no círculo dos braços de Griff. Ambos cochilavam, felizes demais para se moverem.
Quando foi totalmente escuro lá fora das janelas, Griff acordou e sacudiu seu namorado— Namorado! —suavemente. “Bebê?”
O rosto de Dante estava aconchegado contra a ondulação de seu peito, a barba azul escura começando a aparecer. Ele parecia um charmoso bandido de histórias.
A curva suave e feliz da sua boca fazia com que parecesse que ele estava fingindo, mas sua respiração era profunda e regular. Ele aninhou um milímetro mais próximo, mas continuou sonhando.
“Bebê”. Griff tocou seu maxilar.
Dante virou a cabeça para a carícia, mas ele não abriu os olhos. Seu sorriso aprofundou e ele gemeu. “Mmm. Eu tive o melhor sonho.”
“Você teve, hein?”
“Yeah.” Dante lambeu seus lábios sua testa um pouco enrugada como se ele estivesse tentando se lembrar de algo por trás de suas pálpebras.
“Vamos para a cama.”
“Tudo bem. Bom.” Dante colocou seu rosto entre os peitorais Griff e cochilou novamente.
Griff riu e deslizou a mão para baixo do tórax de Dante, seguindo a nítida trilha do tesouro em sua calça. Ele apertou o eixo macio aninhado ali.
Dante arqueou e se inclinou em sua mão. Seu pau começou a acordar, mas seus olhos permaneceram fechados. “Isso foi parte do sonho também.”
“Era?” Griff o acariciou para uma ereção e beijou o topo de sua cabeça despenteada. “Ughhmm.” Dante puxou seus quadris para fugir da grande mão. Ele rolou
completamente para deitar entre as pernas grossas de Griff e se moveu para que eles ficassem frente a frente. Suas pálpebras ainda estavam fechadas como se estivesse tentando ver alguma coisa dentro delas.
“O que mais aconteceu?” Griff inclinou sua cabeça e mordeu seu lábio inferior até que Dante estremeceu suavemente e o beijou. Griff alisou o cabelo do rosto bonito do seu amante. “No sonho. Você estava dizendo...”
Dante balançou a cabeça levemente, como se ele estivesse tentando puxar alguma coisa solta. “Não sei... não consigo... lembrar exatamente. É engraçado.”
Griff beijou um olho.
Dante o deixou, seus cílios macios contra os lábios de Griff. Em seguida, ele levantou suas sobrancelhas. “Oh, sim. Eu tinha quase destruí minha vida. Eu estava apaixonado pelo meu melhor amigo. Maluco, excitado, impossível.”
Griff beijou o outro. Cílios, lábios. “Vindo a descobrir que ele estava também. Exatamente igual. E ele me salvou, cada centímetro de mim. Como me tirar de um prédio em chamas.”
“Tem certeza que você está se lembrando disso direito?” Griff esfregou suas barbas juntos, devagar e áspero. Ele lambeu garganta de Dante, mordendo levemente.
“Oh! E ele concordou em morar comigo. E me deu uma foto sexy, apenas para mim. E nós construímos esta casa estranha que era nossa.”
“E uma família?” a voz de Griff era rouca enquanto ele respirava o aroma de Dante, enchendo seus pulmões e suspirando de contentamento. “Eu gosto deste sonho.”
Dante estava sorrindo e totalmente acordado agora. Ele fingiu se lembrar, apertando os olhos. “Estaaá certo. Então nossa família estava aqui e jantamos.” Ele abriu os olhos pretos
esverdeados, sorrindo entre os dois centímetros que separava seus narizes.
Griff apertou as nádegas redondas e moeu seus quadris juntos; ele mordiscou o lóbulo da orelha de Dante e murmurou direitamente nela. “Mm-hmm. Eu não acho que foi um sonho, senhor.”
“Graças a Deus! Então não temos que levantar.” Ele mergulhou seu rosto novamente no peito da Griff e apertou suas costelas fortemente, se aninhando mais perto.
Ambos estavam rindo baixinho no sofá onde eles tinham primeiro... Sem aviso, Griff rosnou e levantou, os olhos cinzentos piscando. “Hey!” Dante escorregou dele, protestando. “Onde é o fogo?”
“Exatamente aqui.” Griff dobrou os joelhos e passou os braços em Dante.
Dante se contorceu, com cócegas. “Caramba! Uh… Sr. Muir? Você vai me levar para cima e me atacar?”
“Acho que sim, Sr. Anastagio.” Ele ergueu Dante e ele caiu por cima de seu ombro como um peso morto, indo para as escadas.
“Vamos! Coloque-me no chão. Vamos, G! Eu vou pra cima. Eu vou andando!”
“Não quero que você acorde no meio do seu sonho.” Griff riu e deu um tapa nádegas duras junto ao seu rosto, dando os passos rápidos e co cuidado.
“Fodidamente romântico! Socorro!” Ele mordeu as nádegas de Griff e gritou com risos.
As escadas rangiam debaixo de seus pesos combinado.
Em seguida, eles foram até seu quarto bronze. A cidade lá fora era tranquila; uma lua bolinho de açúcar pairava sobre as ruas de Brooklyn.
“Senhor, eu sou um profissional de resgate treinado.” Griff se dobrou para rolar Dante de seu ombro para sua cama enorme.
Dante caiu para trás e soprou o cabelo fora de seu rosto sorridente. Ele começou a se sentar contra os travesseiros.
“Você não estava reagindo e tinha dificuldade de ficar de pé.” Griff lutou com ele de volta para baixo.
“Quero testar seus órgãos vitais...” Ele tirou mais ou menos as calças de Dante e
levantou sua camisa, lambendo do seu quadril à sua barriga ao seu mamilo para sua garganta e
para sua boca. Ele segurou Dante preso debaixo dele, sorriso para sorriso. “Porque talvez eu precise ministrar reanimação cardiorrespiratória.”
Mantendo suas bocas próximas, Griff tirou seus sapatos e suas roupas de feriado em tempo recorde, para que suas peles estivessem pressionadas do jeito que deveria ser.
Oh!
No momento que eles deslizaram juntos, ambos gemeram no calor entre eles, o desejo que lambeu até seus ossos, o perfeito quebra-cabeça encaixando um ao outro enquanto eles lutavam alegremente.
“Agora, você não deve lutar, Sr. Anastagio.” Mas Dante ficou se contorcendo e rindo e resistindo debaixo dele, inutilmente. Parecia como o céu.
Griff lhe beijou uma vez, lambendo seus dentes, e tentando parecer sério. “Você pode estar em estado de choque.”
E só assim, Dante ficou quieto, seus olhos arregalados e quentes e escuros escaravelhos. “Eu devo estar...” Ele ergueu a mão para traçar o peito largo de Griff, seus lábios macios, seus cabelos de fogo, então pegou um punhado para puxá-lo para baixo para que suas bocas estivessem um centímetro de distância novamente. “Devo estar. Huh, G? Mas eu não
estou.”
Griff virou lentamente de costas, levando Dante com ele para deitar por cima. Os cachos negros caíram em torno de seus rostos, quase isolando as paredes de bronze, então era apenas eles juntos, respirando o mesmo ar, os lábios apenas roçando... roçando... roçando.
“Bem,” sussurrou Griff. “Talvez eu possa chocar você...”