Certa manhã, eu levava minha filha até o Metrô, quando, subitamente fui abalroado por um veículo que atingiu a lateral do meu carro; foi um choque e tanto, e eu já desci do carro municiado com um alfarrábio de palavrões a proferir para o condutor imprudente que havia estragado o meu dia.
E qual não foi a minha surpresa quando vi que se tratava de uma mulher! Mesmo assim, meu repertório de xingamentos estava na ponta da língua, não fosse a intervenção sempre coerente de minha filha que já se aproximou da mulher contemporizando com ela e tomando as medidas necessárias para resolver a situação.
Eu estava tão nervoso que mal dei atenção à tal mulher, quedando-me silente e deixando que minha filha conduzisse a situação. Fotos tiradas do celular e troca de números telefônicos puseram fim à situação, e cada um de nós seguiu o seu curso.
À noite, já em casa, minha filha me disse que conversara com a corretora de seguros da tal mulher e que tudo já estava encaminhado, bastando que eu aguardasse uma comunicação acerca dos procedimentos necessários para conserto do meu carro. Me conformei, já sabendo do desconforto a que seria submetido nos próximos dias, sem carro, sem lenço e sem documento.
Já no dia seguinte a corretora da mulher me ligou com as orientações a serem seguidas; foram dois dias perdidos com elaboração do boletim de ocorrência (sempre necessário em situações como essa), e com visitas ao centro de apoio para uma sessão de fotos do veículo, para, finalmente, encaminhar-me à oficina credenciada.
Se houve um lado bom desse acidente, foi o fato da oficina ficar próximo de minha casa, e ainda a grata recepção do proprietário, que se comprometeu a restituir-me o carro reparado em, no máximo, três dias. Deixei o veículo lá na terça-feira, torcendo para que na sexta-feira ele estivesse de volta.
Naquele mesmo dia, quando cheguei ao trabalho, recebi uma mensagem de texto da minha filha (já que não tenho, e nem quero ter whatsapp), me informando que a tal mulher queria conversar comigo sobre um assunto particular.
Muito a contragosto, aceitei que ela me ligasse, e poucos minutos depois de conversar com minha filha recebi a tal ligação. Ela se apresentou pelo nome: chamava-se Eva, e estava muito chateada pelo inconveniente que havia me causado; eu desconversei, embora tivesse vontade de dizer-lhe todos os palavrões que ainda estavam guardados em minha mente desde o dia do acidente.
Todavia, Eva foi capaz de bloquear minhas intenções ao dizer que, como forma de desculpar-se, conseguira junto à sua seguradora que me fosse fornecido um carro reserva pelo período do conserto do meu. Imediatamente, fiquei sem palavras, pois, o gesto dela neutralizou toda a minha irritação, deixando-me sem ação.
Depois de mais um pouco de conversa, desculpei-me com ela pelo jeito como havia reagido naquele dia …, Eva riu ao telefone e disse que compreendia perfeitamente meu inconformismo. Com os ânimos refreados, passamos a manter uma conversa mais afável.
Fiquei sabendo que Eva era separada, sem filhos e que morava com a mãe viúva, em uma casa nas redondezas do meu bairro; disse-me que trabalhava com investimentos e corretagem, sendo que naquele momento estava passando por uma nova experiência na tentativa de tornar-se autônoma, e que no dia do acidente, ela estava a caminho do local onde realizaria uma prova de capacitação.
Enquanto conversávamos, senti-me triste pelos pensamentos negativos que nutri contra ela nos dias que se seguiram ao acidente, e nossa conversa fora tão interessante, que acabamos por nos aproximar em uma intimidade distante que muito me atraiu …, eu sequer me lembrava das feições de Eva, mas, de alguma forma, eu me sentia atraído por ela.
Como estou em uma fase da vida que é imperdoável perder uma oportunidade, engatei aquela conversa já com segundas (e até terceiras) intenções …, e mesmo não conhecendo bem minha interlocutora, imaginei que valia a pena investir e descobrir se havia uma aventura escondida por trás de toda uma situação inusitada e frenética.
Eva me informou que eu deveria me dirigir até o centro de atendimento de sua seguradora, informar meu CPF, e sair de lá com o carro locado. Fiquei imensamente grato e disse que queria muito agradecer e também retribuir o seu gesto; Eva disse que isso era desnecessário, porém, eu insisti, perguntando se poderíamos almoçar ainda naquela semana.
Não sei se meu convite a surpreendeu, pois, Eva ficou sem palavras por alguns instantes, mas, logo em seguida, retomou a conversa, concordando com o almoço. Então, eu perguntei a ela onde ficava seu escritório, ao que me respondeu que ficava na Lapa; como eu trabalho na Barra Funda, sugeri algo no meio do caminho em um Shopping que ambos conhecíamos.
Eva ficou em silêncio por alguns segundos, para, a seguir, aceitar o local. Combinamos que nos encontraríamos na quinta-feira, na praça de alimentação daquele centro comercial, e nos despedimos amavelmente. Ao desligar o telefone, senti uma enorme sensação preencher meu interior, explodindo em uma ereção inesperada …, afinal, aquela parecia ser uma boa oportunidade que não deveria ser jogada fora.
No dia seguinte, fui ao centro de atendimento, e depois de cumprir as formalidades necessárias, sai de lá dirigindo um March/Nissan; e quando cheguei em casa, minha mulher quis saber como conseguira o carro, razão pela, qual contei-lhe sobre a gentileza de Eva, sem entrar nos detalhes sórdidos; ela bem que ficou desconfiada, mas não insistiu no assunto, pois, a gentileza também a beneficiava, já que não precisaria enfrentar o transporte de massa.
Já na quinta-feira, cheguei ao Shopping por volta do meio-dia e meia. Estacionei o carro e fui direto para a praça de alimentação, e, no caminho sentia-me inseguro, já que não me recordava muito bem das feições de Eva, torcendo para que ela se lembrasse de mim.
Contudo, fui surpreendido quando ela se aproximou de mim, sorridente e alegre; Eva tinha um corpo esbelto e altura mediana, e estava trajando um jeans justíssimo e uma camiseta regata de grife; a calça realçava sua silhueta, especialmente sua bundinha roliça, enquanto que a camiseta enfatizava o busto que era um pouco maior que médio, tornando o ponto de destaque do corpo daquela mulher de trinta e poucos anos.
O rosto suave e sem marcas também não usava maquiagem, embora eu tivesse certeza de que isso não seria necessário, inclusive pelos cabelos loiros quase prateados na altura dos ombros que emolduravam sua feição doce …, tive a nítida impressão de que Eva parecia ser uma mulher carente, mas não deixei-me levar por isso.
Enquanto desfrutávamos de nosso almoço, perguntei, curioso, como ela me reconhecera tão rapidamente; depois de um sorriso, ela me respondeu:
-Não tinha como errar …, digo, pelas suas tatuagens …, que, aliás, são lindas!
Dei um sorriso e agradeci o elogio; Eva devolveu o sorriso, mostrando-se mais descontraída depois disso. Ponderei, por alguns instantes, acerca da possibilidade de avançar para um flerte, ou algo mais, e concluí que era uma situação de “tudo ou nada”.
Enquanto saboreávamos um café em um quiosque, decidi partir para o ataque.
-Você é uma mulher muito atraente, sabia? – perguntei em tom provocador.
-Muito obrigada, você é muito gentil – respondeu ela com sorrisos – e você também é um homem atraente.
-Acho que isso quer dizer alguma coisa – prossegui em meu intento.
-Dizer o quê? – perguntou ela com ar de curiosidade e uma leve excitação.
-Que você poderia ver todas as minhas tatuagens – respondi, já com um sorriso safado no rosto – E também tocá-las …, isto é, se você quisesse.
-E onde poderíamos fazer isso? – perguntou ela, incapaz de esconder sua excitação.
-Conheço um lugar, aqui perto – respondi, pronto para dar o bote final.
-E que lugar é esse? – tornou ela a perguntar, mesmo desconfiando de qual seria a resposta.
-Prefiro não dizer – respondi, aproximando-me dela, e me insinuando – Prefiro, sim, te levar até lá …, o que você acha?
-O que? Agora? – questionou ela, surpresa com a sugestão.
-E quando mais! – devolvi, sentindo seu hálito doce e quente.
Eva ficou hesitante …, eu senti que sua hesitação não era algo muito firme, e que, se eu insistisse, a conquista se concretizaria. E depois de alguns minutos, ante a indecisão dela, decidi que eu estava com o poder decisório nas mãos. Sem esperar por mais nada, tomei-a pela mão e rumei em direção ao estacionamento.
Assim que entramos no carro, Eva, que ainda demonstrava uma certa indecisão, olhou para mim e sorriu; aproveitei a situação e aproximei meus lábios dos dela. Nos beijamos ardorosamente, enquanto nos abraçávamos sofregamente …, Eva havia cedido ao meu assédio.
Rumamos para um conhecido motel das imediações e assim que passamos da recepção, senti minha parceira mudar de atitude, passando a agir com mais desenvoltura. Estacionei o carro na garagem e acionei o controle remoto do portão automático.
No momento seguinte, estávamos nos engalfinhando como dois animais no cio …, Eva deixou-se levar pelo tesão que parecia estar reprimido há muito tempo, e não perdeu tempo com firulas, abrindo minha braguilha e procurando pela rola.
Assim que a pôs para fora, os olhos de Eva faiscaram; ela tinha uma expressão de avidez que expunha toda o seu tesão; ela apertou a rola, sentindo suas dimensões e não demorou para cair de boca, mamando gulosamente meu pau, e amassando suavemente minhas bolas inchadas.
Acariciei seus cabelos, deixando que ela saboreasse minha benga que pulsava dura entre seus lábios. Eva tinha uma destreza impressionante em chupar uma rola; fazia daquilo uma arte própria, permanecendo com a glande inchada entre os lábios e apertando-a de vez em quando, ao mesmo tempo em que sua língua fazia estripulias, ora lambendo, ora brincando com o buraquinho.
Incapaz de me controlar, eu gemia e suspirava, sentindo-me dominado pela boca de minha parceira; depois de algum tempo, saboreando aquela oportunidade, eu puxei sua cabeça com cuidado e beijei-a mais uma vez, sugerindo que precisávamos entrar no quarto para prosseguir com nossa intenção.
Eva sorriu e, imediatamente, abriu a porta do carro, saltando para fora e dirigindo-se para a suíte; pelo caminho foi desfiando suas peças de roupa, começando pela camiseta, que revelou-me não haver mais nada por baixo dela; seguiu-se o jeans, que de sua parte, revelou uma minúscula lingerie que mais exibia que ocultava.
Já na soleira da porta, Eva parou e olhou por cima do ombro, apenas observando meu olhar embasbacado, enquanto desaparecia no interior da suíte. Corri em sua direção, também me desvencilhando das roupas, até ficar inteiramente nu, enquanto chegava próximo da cama onde minha parceira me esperava, com a cabeça apoiada em um dos braços.
Saltei sobre a cama como um fauno em pleno cio, caindo de boca nos peitos saborosos de Eva; chupava seus mamilos durinhos, enquanto segurava aqueles mamões cuja firmeza era alarmante. Eva gemia, acariciando minha cabeça, incentivando-me a continuar a chupá-la, o que fiz com gosto, permitindo que minha mão explorasse outras regiões de seu corpo.
Bolinei a bocetinha dela, sentindo na ponta dos dedos toda a sua umidade, que vertia entre seus suspiros; segui resoluto até pegar nas mãos as suas nádegas proporcionais e cuja firmeza contrastava com sua pequena dimensão; de alguma forma que eu não conseguia entender, aquela bundinha de Eva estava me levando à beira da loucura!
Deixei os rodeios para depois, e subi sobre ela, deixando minha rola babada escorregar para dentro de sua vagina, cuja umidade permitiu uma penetração mais que prazerosa. Eva envolveu meu pescoço com seus braços e passou a contra-atacar, jogando sua pélvis, violentamente, contra a minha, impulsionando meu pau para uma penetração o mais profunda possível.
Depois de algum tempo, girei meu corpo em torno dela, tomando o cuidado para segurá-la com firmeza, de tal maneira que invertemos a posição; Eva passou a me cavalgar enfurecida, subindo e descendo sobre a rola e experimentando mais uma sequência de orgasmos que se sucederam aos anteriormente usufruídos enquanto ela estava sob mim.
Não faço ideia de quanto tempo Eva não fodia, mas pelo seu desempenho, podia comprovar que era tempo o bastante para ela agir como uma fêmea desesperada em busca de prazer. A medida em que ela me cavalgava, enquanto eu a segurava pela cintura, Eva jogava a cabeça para trás, gemendo, suspirando e demonstrando de forma inequívoca que aquele momento estava sendo muito gratificante.
De minha parte, não havia nenhuma intenção de findar aquela trepada homérica, pois, para mim, saborear aquela fêmea esguia e de formas perfeitamente exuberantes, era um regalo imperdível.
No entanto, Eva começou a dar sinais de sentir-se exaurida, já que não havia como resistir a tanto sexo em um único momento. Repentinamente, e logo após um gozo que pareceu prolongar-se mais que o esperado, minha parceira deu-se por vencida, desabando ao meu lado, com a pele suada, e a respiração arquejante.
Dei-lhe o benefício de alguns momentos para que pudesse recobrar o mínimo de energia que sua situação exigia; mas, não consegui me conter, e voltando-me para ela, que estava deitada de costas para mim, comecei a acariciar suas nádegas, deixando meu pau pulsar encostado nas ancas dela.
Sorrateiramente, deixei meus dedos passearem no vale entre as nádegas roliças de Eva, e, vez por outra, aprofundava-os de modo insinuante. Em dado momento, Eva, que estava com o rosto enterrado no travesseiro, virou-se para mim e sorriu.
-O que você pensa que está fazendo ai, hein? – perguntou ela em tom maroto.
-Apenas apreciando essa sua bundinha linda – respondi, sem perder a oportunidade.
-Ah é …, mesmo! – tornou a questionar, enquanto balançava o traseiro pequeno e perfeito.
-É sim! – respondi – Porque?
-Eu sei o que você está querendo, seu safadinho! – disse ela, cheia de safadeza.
-E o que é que eu estou querendo? – tornei a perguntar, insistindo no jogo de palavras.
-Tudo bem, já entendi – disse ela, colando-se ainda mais ao meu corpo – Você quer que eu diga, não é …, tudo bem …, você quer me enrabar, não quer?
-Se eu dissesse que não, estaria mentindo – respondi de pronto.
-Se é isso que você quer, seja carinhoso – disse ela, finalmente.
Imediatamente, me coloquei sobre ela, e afundei meu rosto entre aquelas nádegas deliciosamente roliças; deixei que minha língua procurasse pelo buraquinho mágico de minha parceira e passei a lambê-lo com dedicação.
Eva não conseguia controlar-se ante meu trabalho com a língua que, vez por outra, simulava um pequeno pinto, forçando a penetração.
-Afff, que coisa gostosa! – elogiou ela, com voz embargada – Você sabe mesmo tratar uma fêmea …
Sentindo-me grato pelo elogio, dediquei-me ainda mais em lubrificar o cuzinho de minha parceira, sem mesmo saber se ele era virgem ou não.
Depois de algum tempo, Eva não se conteve, e mudou de posição, empurrando-me para trás, enquanto ficava de quatro sobre a cama …, estava armado o momento de ser enrabada por mim. Eu fiquei na posição, segurando minha rola com uma das mãos, e apoiando-me sobre a parte inferior de suas costas.
Eva puxou um travesseiro para apoiar seu rosto, enquanto as mãos hábeis puxavam as nádegas, separando-as e abrindo espaço para meu deleite. Dei algumas cuspidas no pau e mandei ver, com uma golpeada precisa; não demorei para perceber que Eva não tinha um cu virgem, mas, mesmo assim, ele era apertadinho, o que fez minha parceira gemer alto, enterrando seu rosto no travesseiro.
Sem me preocupar com isso, enterrei a rola lentamente, fazendo Eva sentir cada centímetro invadir e alargar seu buraquinho delicioso. E a medida em que a rola avançava buraco adentro, Eva gemia e sufocava seus gritos no travesseiro, ao mesmo tempo em que balançava suavemente o traseiro, como querendo facilitar as coisas para mim.
Foi uma sensação maravilhosa quando os pelos da minha pélvis roçaram o vale entre as nádegas de minha parceira; Eva levantou o rosto, olhando sobre o ombro, e deu-me um sorriso de satisfação; rebolou um pouco mais o traseiro e pediu: “Vai, seu coroa safado …, soca essa rola no meu cu, quero sentir ele entrando e saindo!”.
Não perdi tempo com rodeios e iniciei estocadas vigorosas contra aquele cuzinho saboroso; Eva também retribuía jogando seu traseiro contra a rola, como um duelo excitante de vai e vem constante e frenético.
Como Eva era esbelta, isso facilitou quando eu me inclinei sobre ela, deixando meus dedos procurarem a sua bocetinha, dedilhando-a com afinco, até que ela experimentasse ais gozos proporcionados por mim; era uma loucura a cena de estar sobre a fêmea, enrabando e dedilhando sua bocetinha, ouvindo-a gemer e suspirar a cada novo orgasmo conquistado com muito doce esforço.
Depois de algum tempo, não havia mais de onde extrair energia para prosseguir; suando às bicas, disse para Eva que precisava gozar …
-Goza, meu macho! – disse ela com a voz embargada – Enche meu cu de porra …, isso é bom demais!
E foi assim que eu deixei minhas entranhas comandarem o grande final daquela foda; uma onda quente e caudalosa subiu de dentro de mim, jorrando e inundando minha parceira, que, tremelicando por inteiro, jogou o traseiro para cima e para baixo, deixando-se invadir por meu sêmen que parecia não ter mais fim.
Nos minutos que se seguiram, éramos apenas dois corpos sem um resquício de energia; suados, respirando com esforço, nos abraçamos e curtimos aqueles minutos seguintes, onde o prazer carnal dá lugar ao prazer emocional. Mesmo não querendo, adormecemos sem nos preocupar com qualquer coisa …, apenas queríamos aproveitar ao máximo uma foda deliciosa.
Algum tempo depois, estávamos em meu carro alugado, rumando de volta para o Shopping onde nos encontráramos horas antes. Estacionei o carro ao lado da vaga onde estava o carro de Eva. Nos despedimos com um delicioso beijo, sem promessas e sem maiores expectativas.
-Ah, quase me esquecia! – disse Eva, antes de saltar do carro, estendendo-me um cartão – Esse é o contato da minha corretora de seguros.
Tomei o cartão nas mãos e fiquei olhando para Eva em uma clara demonstração de que não compreendia qual a intenção daquele gesto. Eva olhou para mim e depois de um sorriso, prosseguiu:
-Ela me disse que precisava de alguns dados seus …, acho que é para o seguro ou coisa que o valha …, ligue pra ela …, acho que você vai gostar …
Aquela última frase me deixou curioso …, o que será que Eva quis dizer com “você vai gostar”? Pus o cartão no bolso e fiquei olhando para aquela mulher esbelta afastar-se de mim em direção ao seu carro. Não nutria nenhuma esperança em reencontrá-la, mas, em meu corpo e em minha mente, permaneciam intactas as imagens e as sensações que havíamos usufruído em uma tarde maravilhosa e inesquecível.
No caminho para o finalzinho de expediente que ainda deveria enfrentar, eu ainda pensava no comentário de Eva sobre sua corretora. Enquanto aguardava o elevador, saquei o cartão do bolso e o li com cuidado. O nome dela era Maria Helena e o endereço de seu escritório ficava em um pequeno centro comercial próximo de minha casa.
Antes de ir para casa, decidi ligar para ela e tentar descobrir o que me aguardava …, no segundo toque, fui atendido …