Galera, tenho muita dificuldade em responder os comentários que vocês fazem, então, caso tenha dúvidas ou queiram bater um papo, me mandem um e-mail!
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Antes de continuar, a série não vai ser baseada apenas em sexo. Mas claro, que ainda existirá, afinal estamos na casa dos contos Eróticos! Espero que curtam a continuação. Lembrando que o conto é uma junção de realidade é ficção.
Como o título dos contos propoem, a vida é uma caixa de surpresas. Nem sempre, elas são boas e hoje eu vou contar por que.
Depois do que aconteceu entre eu e Pedro, continuamos a conversar com bastante frequência. Falávamos sobre a aventura e sonhávamos com futuras que ainda haviam de ser realizadas. Eu, com minha mente fértil, passava horas imaginando como seria vivenciar algo como aquilo denovo. Entregar-me totalmente aquele prazer puro, saciante, arrebatador. Mas então, cometi um erro. Um gigantesco erro… Me apaixonei. Isso não é algo que escolhemos, infelizmente. Não se pode controlar, escolher ou qualquer coisa próxima disso. Só sentir e (no meu caso) sofrer. Desde o início, eu e Pedro deixamos claro que aquilo era apenas um rolo. Era algo que não deveria abalar nossa amizade, era somente Brotheragem. Mas o problema é que essa brotheragem fez criar sentimentos mais profundos. Talvez tenha sido o fato de que eu pude me abrir totalmente pra alguém, algo que nunca fiz. Contei meus medos, receios, sonhos e fetiches. Entreguei-me aquela amizade, e eu tenho essa mania de me entregar totalmente as coisas a qual me proponho. Mas Pedro não nutria dos mesmos sentimentos para comigo.
Com o passar dos dias, ele foi se tornando mais distante. Não entendia o por que. Não entendia o que ocasionou aquele sumiço repentino, aquele afastamento. Me lembrava que ele tinha falado que aquela não era a primeira vez com outro cara, não pra ele. Fiquei com isso na cabeça.
Dias depois acordei com uma mensagem de Pedro
-Hey Man!
-Fala Pedro! Beleza? - Respondi
- Tranquilo irmão! Então, vamo se ver hoje? Bater um papo?- Convidou Pedro
-Tranquilo - Respondi, mesmo depois de hesitar. Afinal, já estávamos conversando e pensei que poderia ser algo mais sério
-Me encontra na sorveteria perto da minha casa - respondeu - Te espero lá.
-To indo. - E fui me arrumar
Tomei uma ducha rápida, me vesti, e fui, martelando na minha cabeça o que poderia ser. Chegando lá, logo vi ele, todo solto com uma bermuda e uma regata. Estava se apoiando na pilastra da entrada da sorveteria, com o braço pra cima, deixando a sua cueca branca visível. Instantaneamente um misto de lembranças e desejos me envolveu, acelerando meu coração. Logo me controlei, não queria transparecer meus sentimentos. Entramos e pedimos nossos sorvetes. Eu como sempre, pedi duas bolas, uma de flocos e uma de prestígio. Ele, uma de pistache e outra de cupuaçu. Diferentão..
Sentamos e fomos comer. Ninguém falou nada, e o clima começou a ficar estranho.
Depois de algum tempo, Pedro finalmente Perguntou:
-Iae, o que tu achou daquele dia?
-Incrivel. - Respondi - Nunca tinha vivenciado uma experiência tão envolvente e gostosa como aquela
-Hahahaha - Riu ele (por um segundo achei que era de mim) - também curti muito. - Falou, meio indiferente.
Ah, semana passada, eu fiquei com um cara. Passei a noite na casa dele. Foi incrível! -Disse ele
Aquilo me desestabilizou. Por mais que eu tenha total ciência de que o nosso relacionamento é amistoso, fui envolto de um ciúmes que feria minha alma, principalmente por que eu não tinha direito de senti-lo
Sério?! - Respondi, tentando não permitir que a tristeza transpassasse. - E como foi?!
-Bom, foi incrível. Ele era aqueles caras machões mesmo. Nós fizemos um troca troca delicioso, deixa eu te mostrar ele. - Disse Pedro, todo animado
Não queria ver a foto de um cara que eu nem conhecia mas não nutria bons sentimentos. Mesmo assim, olhei e porra. O cara realmente era lindo.
Pela foto, era perceptível que era alto. Um dote que não tenho. Cabelo liso ondulados, loiro, com um corte militar, mas mais alto encima. Tinha um sorriso perfeito se alinhado e pelo visto era bombado. Aquilo me tirou o chão. É como se eu tivesse acabado de perder uma disputa que nunca começou. Eu nunca me achei bonito. Sempre tive problemas com minha aparência. Já chorei na frente do espelho me olhando, apesar de não ser um rapaz feio. Com o tempo, passei a me amar mais. Porém naaquele momento, eu me sentia o maior lixo do mundo.
Olhei nos olhos de Pedro, ele olhou nos meus. E eu fugi.
To be continued