Sei que os capítulos estão meio curtos, vou tentar fazê-los maiores. Talvez eu pare de postar todos os dias e passe a postar dia sim dia não por isso. Deixo vocês decidirem!!
-Leo? -Falou Pedro, me tirando dos meus devaneios.
Queria ter realmente fugido naquele momento. Mas eu não era capaz de fazer isso com o Pedro. Me sentiria mal e teria que dar uma série se explicações que prefiro evitar.
-Ele é bonito mesmo. - Respondi, como se não fosse nada. -Bom Pedro, tenho que ir. Tá ficando tarde e eu preciso me arrumar para a faculdade. - Eu tinha que fugir dali.
-Pô mano, mas você nem terminou seu sorvete! Tá tudo bem? - Questionou Pedro, visivelmente desconfiado
-Realmente, não estou me sentindo muito bem. É melhor eu ir pra casa. Falou mano! - E dessa vez, realmente fui embora.
-Falou então cara. - Respondeu Pedro com certa frieza na fala.
Fui embora pensando em tudo aquilo. Em como entrei em toda aquela situação. Independente de gostar de Pedro e não ser recíproco, espero não perder a amizade que tenho com ele. Mas as vezes me pego pensando se ela tem algum peso pra ele.
Cheguei em casa e fui tomar outro banho. Dessa vez um longo banho, quente. Percebi que independente de toda a tristeza alojada no meu coração, minha excitação estava viva, a mil! Logo me peguei batendo uma. Lembrei de tudo que rolou entre mim e o Gabriel. Dele me pedindo para come-lo. Dos gemidos dele, do peitoral cheio. Dos olhos dele fechado para tentar amenizar a dor do meu pau dentro dele. Do cuzinho dele apertando meu pênis enquanto eu metia bem fundo nele. Lembro dele me comendo. Dos seus beijos. Das nossas mãos se explorando. Gozei fartamente, assim como gozei quando estava com ele. Aquele garoto mechia demais comigo. Terminei o banho, e fui me arrumar. Gosto de ir pra faculdade o mais bem vestido possível. Vesti uma Jeans Preta, uma camisa Preta e um Tênis Cinza escuro com dourado. Coloquei o relógio que ganhei de presente dos meus pais e arrumei meu (curto) cabelo. Assim que pronto, peguei o celular para dar uma olhada. No fundo eu tava com esperança de ter recebido uma mensagem de Pedro. Mas infelizmente, não rolou. Fui pra parada, peguei o ônibus e coloquei meus fones ao som de Lana dele Rey e Aurora. É muita depressão pra uma pessoa só. Assim segui minha viajem. Chegando na Universidade, desci na parada mais próxima do prédio em que teria aula e segui o caminho a pé. Passo o corredor olhando as pessoas, pensando em como será que elas vivem as suas vidas, o que sonham e quais são seus problemas. Hora ou outra acho algumas pessoas bonitas. Dentre elas, minha nova surpresa chegou. Gabriel. Estávamos indo um na direção do outro, apesar de não ser em encontro ao outro. Eu estava o encarando, aquele garoto era lindo. Ele tinha cabelos cacheados, escuros e curto. Branco, dos olhos castanhos bem escuros também. Cerca de 1.75, uns 60kg. Uma boca rosinha, de lábios finos. Ele levantou a cabeça e me encarou. Fiquei um pouco constrangido, tenho sérios problemas em encarar outras nos olhos, mas manti o olhar. E então ele me deu um sorriso, que me hipnotizou. Perfeito. Mas manti a postura. Bom, eu sim, meu pau desgovernado não, que subiu instantaneamente. O pior era que estava difícil disfarçar pois eu estava com uma calça apertada. Então, Gabriel veio na minha direção.
-Hey cara! Você sabe me dizer aonde fica o PJC? (Um dos pavilhões da universidade)
-Estou indo pra lá agora, pô! Se quiser me acompanhar, vamo junto. - Disse, esperando que ele dissesse um sim
-Ah beleza, pode ser! Valeu mesmo cara. Ah, nem me apresentei, me chamo Gabriel - Respondeu, com um sorriso forte no rosto
- Leonardo! Mas me chame de Léo - Falei enquanto estendia a mão.
Apertamos as mãos e fomos rumo ao pavilhão.
-Entao, cursa o que? - Puxei assunto
- Direito. Vim de Goiânia para cá por conta da faculdade. - Respondeu
-E tá curtindo? - Indaguei
-Sim! O ambiente é incrível. Brasília também é linda. A universidade também! Principalmente as pessoas hahaha. - Respondeu ele, novamente.
Fiquei um pouco surpreso. Aquilo seria pra mim? Ou foi só uma resposta aleatória?
-Saquei - Foi a única coisa que me veio em mente.
Estávamos chegando no pavilhão e pensei que esse era o momento que nunca mais iríamos nos falar na vida. Mas então ele disse:
-Voce se importa de me passar seu número mano? Eu sou novo na cidade e não tenho muitos amigos, e as pessoas na faculdade às vezes não são tão receptivas.
-Claro pô! Sem problemas. Anota aí, 992… - Respondi, passando meu número. Óbvio que eu não perderia a oportunidade.
-Valeu mano! - Respondeu - Depois eu te chamo então
-Beleza então!
Fomos entrando no pavilhão mas continuamos indo na mesma direção. Ficou aquele clima meio constrangedor de se despedir e seguir o mesmo rumo haha. Decidi entrar no banheiro para passar aquele sentimento. Mas pra minha (novamente) surpresa, ele entrou também.
To be continued