Logo pela manhã, meu pai saiu cedo para trabalhar. Eu nem dormi para falar a verdade, passei a noite conversando com Victor, contei sobre o acontecido para ele.
Victor era paciente, mais quando mexiam com as pessoas que ele amava. Era guerra.
Ele me disse que o Pai de Arthur era irmao, do pai, do esposo do irmão dele. Por alguns motivos que ele não sabia, o irmão de Magnus colocou em seu sobrenome Black.
Fui andando naquele dia para a escola, gostava do Malta e naquele dia não estava afim de ouvir minha banda preferida. Coloquei para tocar minha playlist de músicas de K-pop com minhas duas bandas preferidas EXO e Twice.
Estava andando na rua quando alguém pega no meu ombro.
- Vai te fuder, Victor. - disse assutado.
- Vou lavar sua boca com sabão. - repreendeu Victor.
Ele não gostava de chamar palavrão, odiava quando eu falava perto dele.
Meu pai estava fazendo extras devido a falta de comida em casa, fora que ainda perdi meu emprego, por causa daquele filho da puta.
- Não dormiu né? - perguntou Victor reparando nas olheiras.
- Não. Fiquei pensando em como vou fazer agora. - admiti.
Victor mexia no seu novo A7, ele parou e me olhou, quando ele ficava me olhando daquele jeito sonhador, estava aprontando algo.
Chegamos na porta da escola e já fomos recebidos com um planfeto. Tinha a cara do Arthur, dizendo que era a festa de máscaras, um bale daqui a uma semana.
- Incrível. Ele vai para diretoria e ninguém faz nada. - disse para o Victor, jogando o convite no chão.
- Calma aí flor do dia. Vamos com calma. - disse para ele.
Quando entramos na escala ele estava lá, com vários meninos e meninas ao seu redor. Incrível que o quão babacas eram aqueles meninos.
Arthur me olhou e lançou um beijinho, meu punho quase sangra de tanto que o fechei.
O quinto terceiro de aula era educação física. Nosso professor era um ex militar, então a nossa educação física era um treinamento não jogos.
Hoje ele ia fazer dos times, um jogo de futebol. Iam jogas basquete. Não sou bom nisso então fiquei tive que corre a quadra.
- Já pensou em uma vingança? - perguntou Victor correndo junto comigo.
- Ainda não. - Respondi.
- Eu já. Mais preciso que me ajude. Sei a combinação do armário dele. Toda vez que ele vai tomar banho, ele guarda todas as suas roupas no armário do vestiário. - Victor estava mesmo empenhado em fazer uma vingança de leve.
- Eu topo.
Arthur e seu grupo de seguidores entraram no vestiário, todos gritavam e falavam, qual meninas iam pegar. Eu e Victor entramos logo atrás, enquanto eu vigiava e ele roubava as roupas.
Colocamos toda ela numa sacola e corremos dali. Ficamos a uma distância do local.
Os meninos depois de uns 5 minutos sairam e ele ficou lá. Então ele saiu com uma bola cobrindo seu pau. O que me assistiu foi que ele tinha um corpo bonito de academia e em seu peito estava escrito uma frase.
Só ouvi os risos dos meninos ao longe. Eu e Victor caímos de risada.
Ele correu os olhos e nos viu com uma mochila. Seus olhos estavam emanando mais raiva. Dessa vez foi eu quem mandou um beijo para ele.
Ele ia corre atrás da gente, mais o diretor estava passando no campus é viu aquilo.
- Senhor Black. Direção agora e coloque uma roupa.
- Mais roubaram as minhas diretor. - tentava se explicar. - Foram eles.
Quando ele tentou apontar para gente se metemos em meio a multidão de alunos tirando fotos e rindo.
- Nao sei como era na sua escola antiga, mais aqui você não tem privilégios. - o diretor endireitou os óculos e saio andando.
Saímos do meio da multidão e ele me mandou uma mensagem silenciosa.
"Você está morto."
Hora do almoço, Victor e eu íamos comer na lanchonete. Arthur passou por nós olhando de cabeça a baixo. Nao sabia ao certo se ele estava planejando algo, mais ia tomar cuidado. Ele deveria ter pegado uma roupa emprestado, porque as calça estavam mais que apertadas e a camisa do colégio estava larga demais.
O quarto tempo era Filosofia. Eu pelo menos gostava da matéria. Tínhamos que entrega um trabalho para nosso professor e tinha feito no mesmo dia em que ele passou.
- Bom dia Classe. Coloquem na mesa o trabalho feito.
Meu professor de Filosofia era um cara baixinho e gordinho, com os óculos fundo de garrafa, um bigode, ele dava uma aula melhor que todos na escola. Ele tinha uma cara de bravo e era. Mais ensinava a gente a como aprender filosofia de um modo mais interativo.
Abri minha mochila e meu caderno, eu tinha refeito mesmo com o desastre da lama.
Comecei a procura. Eu tinha feito.
- Daniel? Esta bem? O que houve ? - perguntou Victor se levantando e indo entrega o trabalho dele.
- Eu não sei onde está meu trabalho. - comecei a procura feito um louco.
Olhei para trás, Arthur tinha mudado de lugar, ele riu do meu desespero. Aquele filho da puta, eu não acredito nisso. Ele fez o sinal de dois a um para mim.
Me levantei da cadeira bufando e cuspindo fogo.
- Cadê meu trabalho? - perguntei.
Ele me olhou com a cara mais sonsa do mundo.
- Que trabalho?
- Vamos me devolve. Eu sei que foi você que pegou. - peguei a mochila dele é joguei tudo no chão.
- Professor. Olha o que o Daniel está fazendo aqui. - gritou ele.
- O que está acontecendo? - perguntou o Professor Fernando.
- Ele está com meu trabalho. - respondi revirando a mochila dele.
- Eu nem sei que trabalho era esse. - Arthur começou a se fazer de desentendido.
- Me devolve. - eu voei para cima do Arthur.
Fernando teve que nos separa junto com alguns alunos.
- Senhor Clair. Para fora da sala de aula.
- Isso não vai ficar assim Black. - disse saindo da sala de aula com ódio.
Quando sai da sala de aula. Vi ele me dando um sorriso maldoso. Três a um.
Fiquei sentando fora da sala de aula, com tanta raiva pensando já na vingança.
Fiquei tão irritado que não ouvi o garoto que eu gostava conversando comigo.
- Dan. O que está fazendo fora da sala?
Quando ouvi aquela voz meu coração disparou e me deu vontade de sair correndo. Beto era um dos populares da escola, mais era um doce comigo. Sempre me ajudou com tudo que precisava, agora ele estava no terceiro ano também.
Olhar aqueles olhos verdes eram a melhor coisa do meu dia, seu corpo era pardo, ele era o líder do vôlei do colégio e era super alto, seus pais era divorciados e os dois eram advogados, então ele tinha um dinheiro. Andava para cima e para baixo com sua estrada que ganhou no natal passado do pai.
Beto usava um cabelo da moda um degradê, sempre sofisticado com as palavras tinha qualquer menina na sua mão.
- Eu... Eu.... E que estava passando mal. Por isso estou aqui.
- Está melhor? - perguntou colocando a mão em minha testa.
- Quase...
- Eu gostaria de ficar mais tenho treino agora. Depois se falamos? - perguntou para mim.
- Claro.
Ele desceu e olhou novamente me dando uma piscada de olho. Quase me derreto ali mesmo. Ninguém sabia de minha paixonite a não ser Victor, que tinha uma paixão por uma garota do colégio.
Fui para casa cedo já que não to há mais trabalho. Não tinha contado nada para meu pai e isso me preocupava.
Minha casa ficava numa pequena vila, num beco. Ao chegar tinha que passar por um portão grande é o cachorro do dono que odiava ele.
A porta estava destrancada. Papai estava em casa.
- Oi pai. - gritei.
- Oi Filhão. Não foi trabalhar? - me perguntou saindo da cozinha.
- Eu queria te contar algo. - engoli em seco, não posso esconder isso dele
- Antes de me contar. Deixa eu te mostra algo.
Ele me levou para a cozinha, lá estava duas cesta básicas grandes, estava com um envelope dentro de uma.
- Como? Quem?
- Não sei. Assim que cheguei alguém tocou a campainha e deixou aí. Não vi quem era.
Tinha várias coisas nas duas cestas, não era uma dimensão cesta que meu pai ganhava, era como se estivesse três em uma.
Abri a cesta que estava o cartão, tinha uma mensagem nela.
"Porque você me ganhou com seu sorriso. Aproveite."