Um Playboy irresistível: Me encontre pelo caminho

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Homossexual
Contém 2146 palavras
Data: 16/06/2017 02:36:56

Lembra no tempo de escola que a cada empurrão era uma agressão? E que cada aliado e inimigo contava mais que qualquer coisa? Eramos treinados a nós defender e a sobreviver para o mundo e não sabíamos disso.

Victor era sim meu amigo, eu gostava dele como um irmão. Não ia falar com ele sobre a gentileza que ele fez. Há sei lá, eu acho que era ele.

Papai ficou feliz, que falou sobre isso a noite inteira. Dormi menos preocupado com meu pai.

Deitado olhando a janela do quarto eu via o céu escuro e chorava calado. Meu pai dava duro para me dar uma boa educação, enquanto muitos iguais o senhor Arthur tinha tudo e nunca ninguém fazia nada.

Ele tinha ganhado agora um inimigo ao sua altura, peguei o convite para o baile é prometi a mim mesmo, que ele não ia fazer nada para machucar ninguém.

Demorei a dormi pensando em como me vingar, que ao dar por mim estava atrasado.

Ouvi uma buzina lá de baixo, quando olhei era o táxi que Victor estava.

- O Bela adormecida, vamos? - Gritou Victor lá de baixo.

- Já vou Romeu. - respondi.

O táxista olhou para Victor e depois para mim e revirou os olhos. Victor ficou mais engraçado depois que a menina que ele gostava conversou com ele. Tomei banho rápido e desci correndo. Meu pai já estava no trabalho, já que ele pegava a rota muito cedo. 5:00 da manhã, para ser exato.

- Como vai meu amor? - perguntei dando um beijo no rosto do Victor.

Victor estava soltinho e feliz entoa entrou na brincadeira.

- Vamos amor. Deixa eu abri a porta.

Ele abriu a porta depois de uma reverência. O taxista lançou um olhar de nojo.

- O que foi? - intimido ele.- Só porque somos gays quer dizer que não vai nos levar?

- Vamos descer. -Disse Victor.

Dei uma olhada para ele serio. Ele não estava brincando.

- Ei meninas cadê meu pagamento. Deu 20 reais até agora...

Victor abriu a carteira cheia de nota de cem e com alguns cartões, ele não era assim, não gostava de chamar atenção.

- Isso basta.

Ele jogou uma nota de cem. Victor tinha um ódio profundo por pessoas preconceituosas, já que seu irmão era casado com outro homem.

- Vamos andando. - disse Victor pegando meu braço e saindo da rua.

Depois de uns cem passos que tive coragem de falar com ele sobre o acontecido.

- Ei Victor. O que foi? - Perguntei curiosos com o surto repentino. Mesmo já sabendo a causa.

Ele respirou fundo se acalmando de verdade.

- Você sabe que odeio gente assim preconceituosas. Meu irmão sofreu muito com isso é fizeram até bullyng comigo na escola devido a ele ser gay.

- Deixa para. Aquele babaca apenas falou...

- Não Daniel. Não vou deixa para lá.- Victor começou a tremer. Ele fazia isso quando estava nervoso - Nunca vou deixar. Eu vi o que meu irmão passou por gostar de um cara.

Lembra daquela história era difícil, o irmão de Victor se chama Richard Drummond. Ele apenas se apaixonou perdidamente por um dos filhos da família Sollath, que foi torturado e jogado numa casa de bonecas, por um ex maluco de Murilo Sollath.

Ele nunca me contou os detalhes das torturas que seu irmão teve que passar dentro daquele banker, fiquei imaginando como foi difícil para o Victor, acreditando que por um mês inteiro seu irmão estava morto.

- Sou seu amigo e sabe que sou gay, seu irmão acha que deve viver o presente e planejar seu futuro. Vamos, tô com fome e preciso de café da manhã.

Victor enxugou umas lágrimas, que desciam sua bochecha rosada.

Eu tinha apenas dez reais que sobrou daquele dinheiro, que recebi na noite que fui demitido.

Eu e Victor comiamos que nem dragões, quando vi meu amigo servido-se pensei que não poderia pagar o meu e o dele.

- Quer saber só vou querer meu café.

Victor me olhou desconfiado. Ele sabia que não éramos amigos só por causa do seu dinheiro, além do mais meu pai me ensinou que ficar encostado na costa de alguém nunca ia me levar a nada.

- Vai pagar nosso lanche e senta numa mesa. Ainda podemos chegar no segundo tempo.

Inocentemente paguei com meus últimos trocados, sentei e fiquei olhando para a grande janela do café da manhã. Drummond me tira do transe quando senta com duas mesas de café da manhã cheia de coisa.

- Como?

- Calado e coma. - Disse Victor. - Te devo uma.

- Porque? Que eu saiba não devo não. - respondi olhando para minha baguete recheada.

- Se não fosse por você, seria o esquisito da escola. - me respondeu olhando para o seu café.

Eu ri. Uma risada feliz por ter o Victor como amigo.

- Você ainda é esquisito, mais e meu melhor amigo esquisito.

Quando ia dar uma grande bocada, vejo Beto estacionado sua moto no estilo motoqueiro e olhando diretamente para mim. Me escondo debaixo da mesa.

- O que foi? - Victor olhou debaixo da mesa.

- Ele já foi? - minha voz saiu como se um tubérculoso quisesse falar e toci ao mesmo tempo.

- Oi Victor. Cadê o Daniel?

Eu reconhecia aquela voz, a pessoa desce e me olha. Era o Beto,e dando um sorriso encantador de para o coração.

- O que está fazendo aí? Se escondendo de mim? - Beto estava lindo com sua jaqueta preta e a camisa da escola por dentro dela.

- Eu... Eu... Eu escondendo de você? Nao, eu estava apenas pegando uma moeda que caiu. - Menti era a única coisa que pensei.

Beto me olhou desconfiado. Me levantei e olho para Victor que comia seu lanche ignorando nos dois.

- Então. O que está fazendo aqui? Tipo, vem muito aqui.

- Se eu soubesse que vinha aqui, estaria aqui sempre.

Aquela resposta dele fez meu corpo tremer, eu era afim dele desde do segundo ano, mais se distanciamos devido aos acontecimentos de sua família problemática.

- Senhor DiValentin, seu pedido.

Pegando seu capacete ele vou buscar seu pedido, quando voltou parou na minha mesa.

- Qualquer dia desses posso te dar uma carona para o colégio ou quem sabe sairmos.

Ele saiu que não consegui nem me mexer direito. Meu coração gritava para para-lo ali mesmo e pegar seu número. Mais minha meu corpo me traiu, tinha criado raiz naquele lugar.

- Terra chamando Daniel. - Victor estalava os dedos. - Que bonito em. Diz para mim falar com a menina que gosto e você não faz isso.

Eu apenas dou uma respirada.

- Sabe aquele velho ditado. Faça o que eu falo e não o que eu faço.

- Não. É faz o que eu falo e não segue o que faço. - me concertou.

O meu dia estava indo tão bem, nada ia estragar isso, nada e nem ninguém.

Entramos pelo ginásio da escola, ele estava sendo organizado para o grande baile de máscaras da escola. O assunto do momento era o Playboy da escola e sua festa de arromba.

- Você vai? - Victor estava com um ingresso na sua mão.

- Vou.

- Como assim? Daniel no que está pensando? - perguntou Victor parando de mexer em seu celular.

- Você vai ver meu amigo.

Entramos no segundo tempo, quase ficamos para fora, a professora de português era gordinha, com os cabelos encaracolados vermelhos e usava óculos.

- Tudo bem senhor Saints Clair e senhor Drummond? - Susana era boa em decora nomes, ainda mais de alunos que gostava.

- Tudo ótimo professora. - respondeu Victor.

- Melhor agora vendo que a senhora que vai nos dar aula. - disse para ela.

Antes de sentar meu olhar foi para a última cadeira. Arthur não estava, deveria ter pego detenção. Nossa meu dia vai ser ótimo.

- Antes de mais nada. Como conselheira da classe de vocês, devo avisar que seu amigo Black está doente e vai ficar em casa por dois dias.

- Poxa professora que pena. A escola vai ficar tão triste. - respondi com ironia para ela.

- Há é que pena Daniel. Vamos fazer um sorteio para escolher um aluno para levar as atividades para ele até ele se recupera.

Ela pegou uma sacola e pois os nomes de todos na sacola. Eu estava torcendo para não sair meu nome.

- E quem vai ser o uno é.... - os meninos começaram a bater na cadeira para fazer o som de tambores. - Daniel.

Dei um grito tão alto que quase machuco minha garganta.

- Não sou eu. Ainda bem. Uruuuuu.... Pera lá. A senhora disse Daniel? Eu?

- Sim senhor. Você.

- A senhora não pode trocar. Alguém quer ir no meu lugar? - a metade da sala levantou a mão.

- Não. Eu escolhi. Quero dizer, saiu seu nome e vai ser você. Ponto.

Fiquei de cara amarrada o dia inteiro. Que saco destino você não sabe ver ninguém feliz.

Na hora da saída o irmão de Victor veio buscá-lo devido a uma reunião de família. De longe vi o seu irmão no carro. Eles se pareciam e bem.

Estava atravesado a rua quando um louco na moto parou bem em cima de mim na faixa.

- Você está louco? Queria me matar?

Ele tira o capacete.

- Se fosse de outra coisa. Para mim está tudo bem.

Era o Beto. Aquele doido falou o que falou na frente da maioria da escola. Queria me enterrar aonde estava mesmo.

- Sobe. Vou te levar para dar uma volta.

Não pensei duas vezes e subi. Ele era habilidoso com sua moto, desviava dos carros como se fosse apenas cones numa corrida.

- Você quer menos gente nessa moto? Só falar.

Ele riu ouvindo meu comentário.

- Segura em mim. Segura forte.

Meus braços deram a volta naquele corpo, sem querer fiquei excitado e ele sentiu que eu percebi. Beto correu mais ainda já que eu segurava em seu corpo.

Descemos na frente de um parquinho, estacionou na frente de duas quadras de basquete. O park era na frente de um shopping, então várias pessoas passavam por ali, algumas com pressas outras fazendo sua corrida.

- Porque me trouxe aqui? Tecnicamente me sequestro.

Beto ficou com uma regata branca, tirando a sua farda da escola.

- Fiquei preocupado com você.

Ele pegou minha mão e me levou para os bancos atrás do park.

- Porque está preocupado comigo? - a pergunta o fez ficar vermelho.

- Soube que aquele idiota do Arthur, passou com o carro numa possa de lama em cima de você e que foi demitido do trabalho...

- Pera lá. Como soube do trabalho?

- Eu ia jantar naquele dia lá, apenas para ver como estava. Quando cheguei e não te vi, perguntei para seu gerente onde estava e ele me disse que tinha sido demitido. - disse Beto pegando minhas mãos. - Você está bem?

Eu fiquei surpreso. Ele não ligava para as pessoas que passavam e nos encaravam.

- Eu vou ficar bem. Precisava daquele emprego para ajudar em casa. - Eu queria perguntar se foi ele quem deu a cesta, mais não ia estragar o momento. - Mais obrigado por perguntar.

- Ainda bem que está tudo bem ou que vai ficar.

Estava quase sendo a hora do almoço e o sol começou a esquentar, eu não me importava, Beto estava ali.

- Eu queria perguntar se você vai ao Baile? Mesmo ele sendo um babaca mais perguntando se tem algum para? - Beto estava mais tímido do que o normal.

- Eu vou. Só que ainda ninguém me convidou.

Ele me olhou pensativo, ao tentar me responde, tanto coragem seu celular liga.

- Meu pai. Preciso atender.

Eu não acreditava que isso estava acontecendo. Nossa, serio eu ia ver aquele filho da puta feliz por hoje, nem ele ia estragar a meu dia hoje.

O park estava pouco movimentado naquele horário, chegando a ficar deserto. Beto estava um pouco distante conversando ao celular. Logo mandei mensagem do acontecido para Victor. Mesmo ele não sendo gay, se interessava sobre minha vida amorosa.

- Meu pai me quer em casa. Eu posso te deixa na sua? Pode ser? Ou tem outro compromisso.

- Não que isso. Fui escolhido infelizmente para levar o dever de casa para o Arthur nesses dias que ele não vira a aula.

Ele torceu o rosto quando ouvi o nome do indivíduo.

- Então, precisa de um estímulo para vê-lo. - disse ele me olhando como um garoto safado. - Deixa eu te levar até lá que te mostro.

Mostrei a localização que a professora me mandou da casa do garoto e ele soube chegar lá em menos de dez minutos naquele moto dele. Ia agarrado como se eu saísse dali podesse perde tudo. Chegamos no portão da casa dele é comuniquei ao interfone.

- Então. Você vai ter que ir mesmo? - perguntei. - Eu faço qualquer coisa se ficar e me ajudar.

- Não posso. Bem que eu queira. Mais não posso. - Fiquei desapontado com a resposta, ele percebeu. - Mais deixa eu te encorajar.

Beto chegou perto e beijou meu rosto, um selinho, coisa besta. Mais fez meu coração congelar. O portão abriu e me deixaram entrar.

- Agora cuidado. Qualquer coisa me avisa.

Ele arrancou com a moto e tomei coragem olhando para a grande mansão dos Black.

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Não vou opiniar, tem muita coisa acontecendo...

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