Um Playboy irresistível: Além de Playboy é bipolar

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Homossexual
Contém 1573 palavras
Data: 16/06/2017 23:36:51

O fogo aquece, a água limpa, a terra modela vidas e o ar é o combustível para viver. Você não é tão inútil quanto pensa.

A vaca tinha uma mansão, acho que era de uma ponta a outra da rua, não sei se cabia num quarteirão. Sua casa era do tempo colonial, eras e plantas cresciam se enroscando pelas paredes do muro e das lacunas da casa. A casa era de um tom azul claro, na sua frente tinha um grande de jardim com várias flores e árvores. Tinha que subi uma pequena ladeira até chegar a casa em si, o portão da casa estava aberto, se era para acabar com essa tortura, espero que seja rápida.

Ao entra na casa me deparo com a sala de estar, a casa por dentro era toda de madeira, olhei para trás e lá estava ele, descendo a escada do lado direito.

- O que está fazendo aqui? - perguntou Arthur olhando para mim.

- Vim apenas entregar as tarefas do dia.

Ele me observava como se fosse uma presa peste a ser comida.

- Sua casa é bonita. - Disse observando o casarão dela. - Pelo menos a casa é bonita.

Realmente só a casa era bem bonita, o lustre que cobria o teto era coberto por diamantes, a casa era mais que arrumada era perfeita.

- Venha comigo! - ordenou Arthur.

- Primeiro você não mandar em mim. Segundo não vou deixar meus cadernos com você.

Por uns minutos o Arthur não protesto, muito mesmo se importou. Ele subiu as escadas e fui junto com ele. Cheguei ao topo e vire a esquerda, ele estava esperando na frente da porta de seu quarto. Ele abriu a porta e entrou.

O quarto dele era grande, era maior que minha casa alugada, uma cama gigante redonda, um grande guarda roupa, uma tv grande estada na parede, vários vídeos games instalados na parede.

- Senta aí Daniel. Vou já escanear e depois escrever. - Arthur estava cabisbaixo.

- Você está doente de quer? - A curiosidade matou o gato.

Ele chupou cana, disfarçando.

- Tô com febre.

A sua voz saiu mais alto que um susurro. Eu vi a cama dessarumada, ele deitou nela.

- Fiquei sabendo que você não tem mãe. - Arthur me pareceu triste.

- Quem te contou isso? - Como ele sabia disso?

- Uns meninos me contaram. Como foi perder ela? - perguntou Arthur me olhando com os olhos fundos.

A pessoa me perguntando foi mais surpreendente do que a própria pergunta.

- Perdi minha mãe para um grande milionário, para falar a verdade eu sinto até hoje. Ela me abandonou, até meu pai.

Aquela lembrança foi dura de ver, ela me deixando no meio da noite e fugindo com o cara que ela tinha um caso. Ela me prometeu voltar e me buscar.

- Você perdeu a sua mãe? - perguntei para Arthur.

Seu olha estava distraído, sabia que não estava doente e aquilo não passou de uma mentira para não ir para aula, sentando naquela cama ele me lançou um olhar de gato de rua.

- Perdi minha mãe quando tinha 15 anos, ela morreu de câncer e meu pai matou ela. - Arthur lágrimava, não queria chamar chora ali, não na minha frente.

- Quer falar sobre isso?

- Não. - A resposta foi mais seca do que um deserto.

Então ele tinha uma alma. Ele enxugou o rosto e pegou meu caderno, foi escaneado.

- Aquele menino na frete de casa que trouxe voce era seu namorado?

Outra surpresa.

- Não... Não... Era o Beto da escola.

Droga, porque disse aquilo? Engoli três palavrões que se Victor tivesse ouvindo tinha feito eu engolir um litro de água sanitária.

- Mais se ele não é seu namorado, porque o beijou?

- Não te interessa. Já terminou?

Ele apenas me olhou e pegou meu caderno, jogando na janela.

- Sua vaca. Porque fez isso? Eu não queria está aqui. Vi e é doido? - A raiva rugia em meus ouvidos

Ele me olhou de uma forma desafiadora.

- Eu estava tentando te entender depois da nossa conversa. Agora, quero que se lasque.

Saí batendo o pé tempestuoso, olhei para a tv dele e redirecionei o olhar para o dono.

- Vamos brincar. - derrubei a tv no chão.

- Seu filho da puta.

Desci as escadas e fui procurar meu caderno.

- Ei, você vai pagar minha tv. - dizia ele enquanto procurava meu caderno. - ele gritava como se estivesse falando com um surdo.

- Não vou. Você jogou meu caderno, você me fez sair da sala de aula e me fez perder meu emprego. Agora acha que devo ainda te pagar?

- Sim. - respondeu convicto.

- Aff.

Peguei meu caderno que estava perto da piscina, voltei e sai andando até o portão. Ao tentar sair Black me pega pelo pulso.

- Não acabamos ainda. Você ainda da vai pagar minha tv.

Olhei para ele, forçando a ele tira a mão do meu pulso.

- Peça do seu pai, já que ele é rico e você pode comprar 4 dessas.

- Não tenho culpa se você é pobre e não pode pagar uma para você.

Dei um soco na boca dele e sai dali. Aquele desgraçado, eu fiz um favor para ele de ouvi-lo e ele ainda tinha falado e feito aquilo.

Desci a ladeira que o Beto me trouxe, tinha uma parada de ônibus, fiquei esperando o ônibus chegar. Tentei ligar para o Beto mais ele não atendeu, então liguei para o Victor.

"Oi está onde?" Eu

"Estou aqui em casa almoçando com meu padrasto. Porque?" Victor.

"Acabei de quebra a tv do seu primo e ele ainda me chamou de pobre, jogando meu caderno pela janela" Eu.

"Aquele...

Ouvi alguém brigando com ele.

"Espera só um minuto".

Ouvi ele falando com o padastro, para vim me buscar.

"Não precisa, Victor. Sério."

"Fica aí. Que estou chegando daqui a uns dez minutos, fica na parada de ônibus a primeira depois da casa dele. Estou chegando" Victor.

Fiquei esperando por dez minutos contados, a ranger preta chegou na parada e abaixou o vidro.

- Entra.

Victor​ estava sentado atrás, assim que cheguei quase falo besteira olhando para o padastro dele.

- Daniel, Murilo e Murilo esse é meu amigo Daniel.

Murilo me olhou e nunca vi diabólicamente lindo como ele, se isso existe. Murilo era o tipo de cara que todos queriam ser e desejavam só de olhar. Ele era um cara já na casa de seus quarenta, os cabelos castanhos estavam com frios grisalhos, sua barba estava ficando da mesma cor. Murilo falava grosso que deixava qualquer um duvidando de sua masculinidade. Apertamos a mão e senti a força e confiança dele.

- O que realmente aconteceu? - perguntou Victor.

No decorrer da viagem contava a história para meu amigo enquanto Murilo falava ao telefone com outra pessoa, acho que era o irmão mais velho de Victor.

- Não acredito que ele fez isso com você. - disse Murilo entrando na conversa. - Vou conversa com meu tio, ele precisa saber disso.

- Não precisa. Eu mesmo do um jeito nele.

- Não. Meu tio precisa saber como o seu filho está se comportando. - disse Murilo ligando para alguém.

- Nos vamos agora para onde? - perguntei para Victor vendo que não estavamos indo para meu bairro.

Victor riu alguma coisa na minha desconfiança, nós éramos mesmo amigos, nunca acreditei que alguém faria algo por mim.

- Vamos buscar meu irmao mais novo, depois vamos almoçar com meu irmão. - Disse Victor falando e escrevendo uma mensagem de texto.

Meu celular vibra e era a mensagem de Víctor.

"Não se preocupe, aquele garoto vai ver so"

- Rafael e Mano. - disse Victor vendo o seu irmão mais velho e o mais novo.

Rafael era um filho adotado por Richard e Murilo. Ele considerava o garoto como irmão, não tio. Rafael era um garoto de 11 anos, de cabelos pretos, olhos da mesma cor, ele era grande e moreno, tinha olhos de um observador mais sei jeito era de um garoto super curioso.

Richard já era um cara chegando ao seus quarenta, só que a diferença entre ele e Murilo era grande, a altura dos dois, já que Murilo era maior que seu esposo. Os olhos de Richard eram verdes e seu rosto não estava acabado, como deveria está. Usava um casaco marrom em cima da da camisa branca social. Enquanto Rafael usava a farda verde da escada com sua tira colo.

Murilo beijou Richard que me deixou sem jeito. Rafael entrou dentro do carro e ficou vendo alguns desenhos japoneses no seu tablet que era maior que minha mão.

- Mano. Esse é meu melhor amigo, Daniel. Dan esse é meu irmão Richard Drummond. Aquele que te falei.

- O que ele falou de mim? Tem que ser coisa boa né, Daniel? - Richard tinha uma voz aguda e deu uma piscada para mim.

Concordei com a cabeça. Entramos no carro e fomos para o restaurante, que se encontrava no shopping da cidade. Richard não gostou da forma como Arthur estava vindo atrás de mim e disse que ele mesmo ia conversa com o pai do guri.

Ver aquela família feliz rindo me fez acreditar que eu poderia sim amar. A imagem do Beto me veio na mente como uma lembrança boa.

- Mano. Sabe, o Daniel ficou sem emprego e o pai dele trabalha no distrito. Como lhe falei. Sabe, você estava precisando de alguém na empresa e o Dan sabe...

Chutei ele tantas vezes que a perna dele ficou roxa.

- Hum. Verdade. - Richard ponderou a ideia.

Murilo olhou para ele dando o veredito que sim.

- Passa no meu escritório amanhã pela tarde. Assim converso melhor com você. Mais praticamente está contratando.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Duque Chaves a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Arthur não sabe agradecer o que fazem para ele....

1 0
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível

Listas em que este conto está presente

Melhores
Os melhores textos que eu já li.