Quando menos se espera (4)

Um conto erótico de Tiago_
Categoria: Homossexual
Contém 2020 palavras
Data: 17/06/2017 01:01:59
Última revisão: 17/06/2017 18:48:59
Assuntos: Amigos, Gay, Homossexual

Depois de um tempo deitado no colo de Cláudio fui acalmando e retomando a razão, querendo saber como ele tinha parado ali.

- Como você me achou aqui? – perguntei me sentando na cama lado a lado e olhando em seus olhos.

- Você esqueceu o carregador no carro. Mandei mensagem a tarde toda, tentei ligar...aí quando deu a tardinha e você não retornou peguei o carro e fui a sua casa - ele falou colocando a mão em cima da minha

- VocÊ foi lá? O que aconteceu?

- Bem.. sua mãe abriu a porta, fez uma cara assustada e falou pra eu ir embora....percebi que tinha algo de errado e perguntei de você... ela pressionou pra eu ir antes que seu pai saísse do banho... aí eu insisti falando que só ia depois de saber de vocÊ. Aí ela me contou o que houve... perguntei onde você estava, ela falou que não sabia. Eu pressionei e ela não falava nada desesperada do seu pai aparecer. Aí tive a idéia de pedir ela pra me passar endereço de outros parentes próximos e ela me passou da sua avó e uma tia. Ela estava em pânico pra eu sair logo dali.

Ficamos um tempo nos olhando sem falar nada até que minha avó apareceu na porta chamando pra ir comer alguma coisa.

- Ahh vó...obrigado, mas estou sem fome

- Ahh mas você não vai recusar meu bolo especial que sempre gostou...anda menino saco vazio...

- Não pára em pé – completei esboçando um sorriso e me rendendo.

Comemos e Cláudio ainda ficou por lá conosco até quando eu falei pra ele ir senão ia ficar preocupado dele chegar muito tarde.

- Que rapaz bonito..e educado – minha avó falou rindo e sentando-se do meu lado depois que ele saiu.

- Ele é uma ótima pessoa – falei com um sorriso leve sentindo uma sensação de alívio pela primeira vez em muitas horas.

...

As semanas foram passando e nenhuma notícia do meu pai. Minha mãe vinha algumas vezes escondida me ver, dizendo que lamentava aquela situação, mas que não tinha força contra meu pai pra fazer ele mudar de cabeça.

Fui adaptando a morar com minha avó e gostando, mas por dentro ainda sentia um buraco pela forma como minha relação com meus pais tinha acabado.

O que me ajudava durante essa fase era Cláudio. Não conseguíamos mais ficar um dia sem nos vermos.

Era manhã e estava sentado na cozinha conversando com a mãe de Cláudio. Havíamos ido para uma festa da associação que ele dava aulas na noite anterior e eu acabei dormindo por lá. Cláudio ainda dormia.

A mãe dele tinha sido outro grande apoio. Até oferecer pra eu ficar lá um tempo ofereceu, mas preferi ficar na minha avó. Depois de muito conversarmos enquanto tomávamos café o assunto virou de novo para o turbilhão que estava passando.

- Eu sei que é difícil, mas acredite um dia seu pai vai cair em si.

- Como foi com vocês?

- Bom eu sempre percebi que o Cláudio era diferente e eu também tive uma educação diferente, Tiago. Nunca vi como algo errado, então pra mim foi mais fácil.

- Ele te contou assim?

- Ele era meio fechado quanto a relacionamento também, mas um dia acabou me contando.

- Mas ele já teve muitos namorados, trazia aqui também assim?

- Não.. só trouxe um além de você, mas já teve outros acho. Bom, mas nunca demonstrou gostar assim como com você. – ela completou rápido

- Entendo... tem tempo que ele trouxe esse namorado aqui?

- Sim.. muitos meses antes dele falar que te conheceu...um amigo do centro... – ela falou parando em seguida

- Do centro de treinamento? Qual? – eu perguntei curioso

- Olha eu não devia falar isso, mas ok foi o Márcio...mas eu posso garantir, o Cláudio é totalmente apaixonado por você...nunca vi igual.

- Já tá de novo fazendo ele pensar que sou louco – Cláudio falou entrando pela cozinha com cara de sono ainda e se sentando do meu lado segurando minha mão, mas ficou sério ao ver minha expressão – O que houve?

- Por que você nunca me disse que namorou o Márcio? (Márcio era um aluno do centro de treinamento, mas fazia aula de dança de rua na outra turma....já havia visto ele conversando com Cláudio algumas vezes e ele não era feio... aliás um biótipo parecido com o meu só um pouco mais magro e olhos castanhos).

- Eu não achei que tivesse importância – ele falou olhando pra mãe sem entender.

- Aii desculpe eu não devia ter falado...mas deixa disso Tiago...tem nada mais...são só colegas.

- Tá bem... foi bom falar – eu falei tentando deixar o assunto de lado, mas não gostando nada de não saber antes.

Ficamos conversando mais um pouco até a mãe dele falar que tinha que ir ao aeroporto buscar a irmã dele que estava pra chegar de viagem.

Foi só ela sair Cláudio começou a me abraçar e beijar falando que estava doido pra transar desde o dia anterior. Começamos a nos beijar ainda no sofá da sala com ele deitado sobre mim e sentia o pau dele duro contra meu corpo enquanto me amassava no sofá.

Nos levantamos e fomos andando até o quarto dele enquanto nos acariciávamos e parávamos de tempo em tempo pelo caminho para nos agarrarmos.

Chegamos no quarto, fechei a porta e tirei a camisa dele puxando ele para mais um beijo cheio de tesão.

Pouco a pouco fomos tirando a roupa e quando vi já estávamos nus nos agarrando, sentindo o calor do corpo um do outro.

Ele se sentou na cama e eu me ajoelhei no chão pegando o pau dele e levando a boca doido de vontade de sentir aquele gosto que tanto gostava. Quando minha língua tocou o pau ele gemeu, aparentemente também estava louco por aquilo.

Fiquei entre suas pernas mamando demoradamente, alternando com beijos e lambidas em suas coxas, virilha e saco enquanto Cláudio acariciava meus cabelos.

Subi em seu colo e enquanto beijava a boca dele sentia as mãos dele abrindo minha bunda e seu pau roçando na entradinha. Ficamos nesse sarro gostoso e eu gemia enquanto Cláudio lambia e mordiscava meus mamilos.

Ele me levantou no colo e foi me deitando de frango na cama enquanto alcançou no criado mudo o gel e camisinha. Preparou o pau e foi me penetrando devagar e sem parar até que toda seu pau estava dentro de mim.

Ele ficou parado um pouco e eu piscava na rola enquanto nos beijávamos, o que fez ele gemer abafado pela minha língua e começar movimentos de vai e vém bem devagar.

Ele se posicionou com as mãos na cama e começou a socar mais forte indo fundo dentro de mim. Eu passava as mãos pelo seu peito, braço e nos olhávamos cheios de tesão.

- Fica de quatro pra mim, amor – ele falou se abaixando e beijando minha boca se afastando em seguida de mim.

Posicionei de quatro abrindo a bunda com as duas mãos do jeito que sabia que ele gostava e ele acariciou minha bunda admirando meu cuzinho já aberto pelo pau dele.

Ele enfiou a rola de uma vez e começou a socar meu cuzinho com força. Sentia as mãos dele firmes na minha cintura e me sentia totalmente dele.

- Que gostoso...continua...delícia – falei gemendo olhando para trás e me contorcendo para passar uma mão no peito dele.

- Delícia de cuzinho...sou louco nele – ele falou gemendo abafado e bombando com força.

O tesão acumulado da noite anterior que não pudemos transar parecia deixar a transa ainda mais excitante e o cheiro de sexo deixava tudo a flor da pele.

- Cavalga em mim...quero te comer de frente.

Fui sentando no pau dele de frente enquanto ele escorado na cabeceira da cama segurava minha bunda me ajudando a subir e descer nele.

A expressão de tesão dele me deixava cada vez mais louco e eu descia com força contra seu corpo até fazendo barulho com minha bunda se chocando contra suas coxas grossas.

Abaixei o rosto beijando sua boca sem parar de cavalgar e comecei a me masturbar. Logo senti o gozo se aproximando e comecei a gemer com vontade enquanto meu cuzinho se contraía na rola dele e eu explodia em gozo no seu peito.

Cláudio foi levantando comigo ainda encaixado no seu pau e me colocou de frango novamente, bombando mais um pouco meu cuzinho até gozar gemendo e me beijando.

Tomamos um banho com direito a muitas carícias e tratamos de abrir a janela e ligar o ventilador pra tirar o cheiro de sexo.

...

Passaram-se mais algumas semanas e minhas tentativas de falar com meu pai pelo telefone não surtiam efeito ainda....ele nunca atendia e eu não me atrevia a ir pessoalmente.

Por outro lado, agora que eu sabia do lance de Cláudio com o colega do centro de treinamento eu sempre achava que tinha alguma segunda intenção quando Márcio aproximava de Cláudio no centro.

A semana tinha sido de muita ocupação na faculdade e no curto técnico que eu dava aula alguns dias a noite. Mal tinha tido tempo de ver Cláudio aquela semana. Já estava cheio de tesão e como faríamos 4 meses de namoro naquela quinta-feira, combinei com uma colega minha de trocar as aulas pra fazer uma surpresa pra Cláudio. Passaria no centro de treinamento e o seqüestraria pra comemorarmos em um motel chique que havia pesquisado.

Como sabia que naquele dia ele ficava responsável por fechar o galpão, daria tudo certo e chegaria lá na hora que ele estivesse saindo.

Vi os últimos alunos saindo enquanto estacionava a moto e fui entrando no galpão. Fiquei congelado na porta vendo uma cena que nunca imaginei: Marcio estava beijando Cláudio.

Fiquei parado no lugar e vi Cláudio empurrando Marcio e logo virando-se para porta me vendo ali. Ele ficou branco como papel e enquanto vinha em minha direção saí correndo pela porta.

Ouvia um som abafado, como se a voz de Cláudio estivesse muito longe me gritando. Parecia que não sentia nada. Coloquei o capacete, subi na moto e saí em disparada só querendo me afastar o mais longe possível dali.

...

Estranhamente fui parar no mirante que havia saído com Cláudio na primeira vez. Não sabia como tinha parado ali. Por sorte tinha avisado minha avó que chegaria bem tarde ou talvez até dormiria fora e assim eu poderia ficar ali só por tempo suficiente.

Quando me sentei no banco parece que toda tensão dos últimos tempos descarregou de uma vez e as lágrimas foram caindo sem parar. Cláudio era a última coisa boa que ainda me mantinha de pé naquele maremoto e agora até isso parecia perdido.

Meu celular tocava sem parar e eu sem nem olhar quem era apenas desliguei. Fiquei horas ali colocando a cabeça no lugar, tentando processar tudo até que resolvi o que fazer em seguida.

Fui para casa já eram 2h da manhã e ao chegar vi o carro de Cláudio na rua. Na hora que parei ele saiu e veio conversar comigo aflito.

- Tiago, eu juro não teve nada do que você pensa...

- Eu não penso nada...eu vi... olha Cláudio, não quero conversar tá...to cansado... só quero entrar e dormir.

- e a gente?

- Não tem “a gente” mais, Claudio...

- Mas deixa eu explicar... não faz isso

- Cláudio, me deixa dormir tá... depois a gente conversa – falei fechando a porta

Não dormi quase nada aquela noite. Nem cabeça tive para ir para a aula final na manhã seguinte, mas já estava resolvido do que faria a tarde.

Fui até a loja do meu pai. Decidido a acabar com aquela situação, mas seria melhor que não tivesse ido.

Ao me ver ele começou a esbravejar perguntando o que eu estava fazendo ali, me empurrando pra fora da loja. Até os funcionários pareciam assustados.

- NÃO VOLTA MAIS AQUI... EU NÃO TENHO FILHO – ele falou esbravejando me olhando da porta.

Aquela atitude dele acabou de terminar com qualquer esperança que eu ainda pudesse ter de alguma coisa. Virei para atravessar a rua e pegar minha moto do outro lado da rua quando escutei um barulho de freada e não vi mais nada.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 9 estrelas.
Incentive Dan_emin a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Eu não acreditaria também, pq ele só empurrou pq viu ele parado ali e pq não contou antes que já tinha namorado o outro,

0 0
Foto de perfil genérica

Errou foi o CLAUDIO que empurrou o Marcio, e outra nem sempre vemos oque vemos e sim o que queremos

0 0
Foto de perfil genérica

PERA LÁ, VC VIU MÁRCIO BEIJANDO MÁRCIO, MAS DISSE QUE MÁRCIO EMPURROU CLÁUDIO. RESTA SABER SE ELE EMPURROU ANTES DE TE VER OU SE TE VIU E EMPURROUI DEPOIS. DISSO DEPENDERIA AS SUAS ATITUDES. CLAUDIO TENTOU EXPLICAR E VC NÃO PERMITIU. ISSO É MUITO RUIM. UMA HISTÓRIA SEMPRE TEM DOIS LADOS. TAL QUAL UMA MOEDA. SE CLAUDIO TE VIU E EMPURROU MÁRCIO ELE É UM IDIOTA E MERECE QUE FAÇAM O MESMO COM ELE OU PIOR. TRAIÇÃO É ALGO QUE NÃO PERDOO NEM APÓS A MORTE. QUANTO AO SEU PAI, DESISTA. MESMO PORQUE ISSO NÃO FOI, NÃO É E NUNCA SERÁ SER PAI. E GRANDE IDIOTA SUA MÃE QUE NÃO TE DEFENDE. ELA MERECE O MARIDO QUE TEM. QUALQUER FÊMEA DEFENDERÁ A CRIA COM UNHAS E DENTES, MESMO QUE SEJA DO PRÓPRIO PAI. LAMENTÁVEL. ISSO TB NÃO FOI, NÃO É E NUNCA SERÁ SER MÃE. O QUE SOBROU PRA TI FOI UM ATROPELAMENTO. PARECE QUE DESGRAÇA POUCA NA TUA VIDA É BESTEIRA NÉ? TEM QUE SER SEMPRE GRANDE E MUITO.

0 0
Foto de perfil genérica

Shiiii, espero q não seja grave. Eta demorou hein

0 0