Vale a pena ler de novo - O PACTO

Um conto erótico de Vitor Gabriel ☑
Categoria: Homossexual
Contém 2013 palavras
Data: 17/06/2017 15:34:09
Última revisão: 17/06/2017 15:35:49

🔴 NÃO DEIXE DE DAR O SEU VOTO! ELE É MUITO IMPORTANTE.

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Olá, meus amores!

Estou de volta para postar o PRIMEIRO CAPÍTULO de O PACTO conforme falei na postagem do ÚLTIMO CAPÍTULO de Por Amor, que aliás, já foi postado a alguns dias atrás, quem não viu é só clicar no meu PERFIL e conferir.

Quem lembra de O PACTO? Postei aqui na CDC em meados de 2013 e foi um sucesso absoluto, tive que retira-la aqui do site para pode posta-la no Wattpad, onde fez muito sucesso também, somando mais de 100 mil leituras.

OBS: Lembrando que o livro passou por reformulações, quem já leu, eu convido novamente para ler.

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[CAPÍTULO 01 - FUGA]

Olá!

Meu nome é Leonardo, mais conhecido como Léo. Vamos começar a história a alguns anos atrás, mais precisamente em 07 de Janeiro de 2003 na capital de Pernambuco, Recife.

Neste ano preciso, eu ainda tinha 12 anos que, apesar da idade, eu media cerca de 1,70 de altura. Alto, não? Pois é! Quem se achava um dinossauro de tão alto, mesmo com poucos anos nas costas, vai concordar comigo. Não querendo me achar muito, mas sempre fui atraente, mesmo algumas vezes me olhando no espelho e me ver uma pessoa totalmente desengonçada, entretanto sempre percebia que chamava atenção por onde eu passava.

Vou-me apresentar fisicamente, sou magro, apesar de já ter uma barriguinha, branco, olhos castanhos escuros, cabelos pretos bem lisos, que, por sinal, não gostava quando estava grande, sempre mandava passar a tesoura e ficava um curto na medida, apesar dos protesto das pessoas que amavam ele grande.

A história começa em um dos Resorts mais luxuosos do Litoral Sul de Pernambuco.

— Cara, essa é a vida que pedi a Deus - Disse dando um mergulho — Que água deliciosa!

— Falando sozinho, meu filho? - Alguém jogou água no meu rosto em quanto eu boiava.

A piscina estava bem cheia, já que era Janeiro, o Resort ainda ficará mais cheio assim que o Fim de Semana se aproximasse, e cá entre nós, eu sou um pouco, digamos assim, anti social em relação a pessoas, me subia um nervoso ao imaginar aquela piscina enorme ainda mais cheia.

— Que susto, pai!

Me referia a João, o meu pai, ele sempre foi bonito, apesar de um pouco baixo, por volta de 1,65 de altura. Ele tinha cabelos curtos bem escuro, um pouco acima do peso, mas nada que tirasse sua beleza, causando até ciúme na minha mãe.

— Vai ficar o dia todo aí? Vem, sua mãe está chamando. - Mentiu.

— Vou nada! Eu vou ficar um pouco aqui. Tá bom demais! Eu apareço lá, depois.

Vi meu progenitor bufar.

— Léo, você vai ficar sozinho aí enquanto todos estão lá na mesa da praia? - Perguntou.

— Me deixa aproveitar mais um pouco, eu apareço daqui a pouco lá - Disse a verdade.

Na verdade mesmo, eu queria ficar na piscina sozinho e em paz.

— Nada disso! Vai, anda. Para de ser antissocial e vem comer alguma coisa, depois cê volta.

Bufei.

— Eu jurava que você estava dormindo, Léo! - Marcos gargalhou se aproximando.

— Então aí eu estaria hibernando - Gargalhei também.

Marcos disse isso por eu ter a fama de dormir demais, mas isso não vem ao caso. Agora vamos falar deste pedaço de mal caminho que é o amigo do meu pai. Marcos tinha 32 anos na época, alto, deve ter por volta de 1,90 de altura, se não for, se aproxima bastante, por frequentar academia, ele tem os músculos bem distribuídos pelo corpo e um peitoral bastante delicioso, ao menos eu acho, seus olhos são castanhos bem claro e seus cabelos eram escuros e nariz afilado.

— Cadê você lá, Léo? Todo mundo perguntando.

— Ele acorda e em vez de ir falar com o pessoal, ele vem pra piscina. - Bufou.

— Pai, eu já disse, daqui a pouco eu vou lá. Que estresse! - Falei.

— Então fica aí, porra!

Meu pai sai pisando duro, bufando de raiva e jogando as mãos para cima.

— Deixasse o seu pai puto, Léo! - Riu — Anda, vamos logo antes que ele dê outro piti.

Marcos de sunga é a melhor coisa que eu tinha visto naquele dia.

— Que estresse, viu? A pessoa não pode nem relaxar mais em paz - Reclamei.

Decido a sair da piscina, por livre e espontânea pressão, apoio as duas mãos na borda e levanto o meu corpo, contrariando a escadinha que estava a poucos metros de mim, fiquei em pé, mas quando fui tentar sair da borda, escorreguei na mesma, me fazendo cair de bunda no solo e depois sobrei na piscina, fazendo todos mundo que estava ali olharem e gritarem, além da dor aguda na retaguarda que foi imensa. Fora o mico, não é?

Aliás, que mico!

— Lucas! Você está bem?

Quando dei por mim, Marcos já estava dentro da piscina me agarrando. Não só ele, mas outra pessoas estavam próximas de mim, incluindo o salva-vidas, tentando saber se eu estava bem.

Que horror!

— Eu estou bem!

Tranquilizei ao mesmo tempo que tossia por conta da água que engoli.

— Será que quebrou alguma coisa? - Disse me olhando — Tá sentindo muita dor?

— É melhor levar ele para a enfermaria - O salva-vidas segurou meu braço.

— Não precisa! - Dei um sorriso falso — Vamos para a praia, Marcos!

Eu odeio chamar atenção!

— Que menino teimoso! - Marcos bufou — Vamos pelo menos fazer um curativo nesses pequenos ferimentos nas costas, tá tudo ralado, alguns até sangrando.

— Sangrando? - Perguntei apavorado.

— Sim, um pouco - Marcos me virou para ver melhor.

Como eu sou fresco e odeio sangue, comecei a passar mal, Marcos me segurou, mas ao mesmo tempo me mandava eu parar de frescuras, já que era um ferimento besta e não estava espirrando rios de sangue. Para a minha felicidade, só que não, meu pai e minha mãe, que estavam eufóricos, e uma multidão chegaram na enfermaria, causando aquele fala-fala, meu pai até gritava. Parecia que eu estava na beira da morte.

Eu mereço isso? Não!

— Eu falei para você sair que nem gente da piscina - Minha mãe falou assim mesmo na frente de todo mundo — Mas não, quer dar uma de sabichão e terminou acontecendo isso.

— Para com isso, mãe! - Disse morto de vergonha.

— Ainda não acabou, mocinho! - Meu pai gritou.

(•••)

Passado essa baixaria toda, estávamos Luciano, Gustavo, Thiago e claro, euzinho na praia, curtindo as águas cristalinas daquele lugar paradisíaco, como era em um local bem raso, dava para enxergar bem a areia limpa e lisa que ficava no fundo do mar, além de estar numa temperatura excelente para nenhum turista botar defeito, afinal, as águas quentes do litoral pernambucano é o que mais atrai pessoas de outros estados e também de outros países.

Nota do autor: Não estou sendo pago pelo Governo do Estado de Pernambuco para isso.

— Léo! - Luciano me chamou.

— Oi! - Olhei para o meu irmão.

Luciano é meu irmão mais velho, diferença de quatro anos. Ele é moreno, mais gordinho, temos a mesma altura, 1.70 de altura, rosto bem redondinho, cabelos curtos castanhos escuros, ele puxava mais o lado do meu pai, já eu, parecia mais com a minha mãe, ao menos era o que as pessoas comentavam. Acho que não falei o quanto meu irmão é chato, genioso e mandão, fazendo de tudo para me irritar, como agora.

— Vem ver isso aqui. Você não vai acreditar quando bater os olhos - Disse espantado.

Então, como um trouxa, me aproximei do local que Luciano apontava. Não via absolutamente nada, apenas o meu reflexo na água cristalina e alguns cardumes de pequenos peixes.

— Ah, são esses peixinhos? - Perguntei.

— Claro que não, seu burro! - Já me subiu um ódio — Não está vendo?

Dizia enquanto afundava a sua própria mão na água.

— Você está querendo tirar uma com a minha cara, Luciano? - Bufei — Não estou vendo nada.

— E agora?

Falou ao mesmo tempo que jogava areia do fundo do mar na minha cara.

— AH, SEU INFELIZ!

Mas me deu uma vontade de chorar, mas em vez de chorar, eu meti foi a minha mão na cara dele sem dó. Que raiva! Meus olhos começaram a arder por conta dos grãos de areia que entraram neles, meu irmão não ficou para trás, simplesmente ele pulou em cima de mim e tentou me afogar, mas eu me defendi e sai pulando com ele atrás de mim.

— Se você tocar nele mais uma vez, eu dou um soco na sua cara

Me surpreendi com Gustavo empurrando meu irmão e me defendendo.

— O que foi? Vai defender seu namoradinho? - Luciano falou com deboche.

Gustavo é o filho mais velho do Marcos, embora seja mais novo que seu melhor amigo, Leonardo, enquanto o irmão de Luciano tem 12 anos, o primogênito de Marcos tinha 11 anos, mas a diferença é menos de um ano.

— Vai se foder, Luciano! - Berrou.

O irmão de Thiago sempre se queixava de não ter muita atenção do seu pai, o Marcos, mas eu achava que era ciúme dele, já que eu sempre vi o bonitão tratando bem o seu filho. Gustavo não era muito parecido com o Marcos, ele, Gustavo, sempre dizia que era parecido mais com a mãe, mas não deixava de achar o meu amigo bonito, apesar da pouca idade, já tinha um corpo um pouco crescido para a sua idade, poucos músculos e um peitoral já crescidinho.

— Eu vou quebrar a sua cara! - Luciano avançou para cima do meu amigo.

— Se tocar no meu irmão, vai levar porrada também!

Thiago, o meu irmão do Gustavo, se meteu na briga. Pronto, a confusão estava armada.

— Que porra é essa? - Marcos gritou da areia se aproximando da água.

— Parem vocês quatro - Minha mãe ajudou a chamar toda atenção da praia.

Que vergonha!

— Esse idiota jogou areia nos meus olhos e eu não deixei barato - Fui sincero.

— Foi sem querer, donzelo! - Luciano disse com deboche.

— Tá vendo? É ele que começa - Gritei fumaçando de raiva.

— Foi sem querer, caralho! - Gritou — Eu já disse, porra!

Ele ficou rindo, me fazendo ficar com mais raiva ainda.

— Quer saber? Vai se foder! - Gritei empurrando seu corpo.

— Vá você, seu puto! Vai dizer a mainha, vai! - Me empurrou também.

Quando Gustavo iria falar alguma coisa para o Luciano, meu pai se irritou.

— PAREM OS DOIS! - Gritou — Lucas, sai dai.

— Quer saber? - Disse vermelho de raiva — Eu vou para o meu quarto.

— Lucas...

Gustavo me chamou, mas nem dei ouvidos.

— TCHAU!

Me despedi um pouco, digamos, exasperado, olhando para o meu pai quando passei por ele rapidamente. Claro que meu genitor respondeu na hora.

— Vai, desaparece, some daqui - Falou sem sequer olhar pra mim.

— Esses meninos estão cada vez... - Minha mãe também falava.

— Lucas, calma aí - Marcos tentou me segurar pelo braço.

Saí em disparada, fulo da vida, pensando em SUMIR literalmente do resort. Não queriam que eu desaparecesse? Então vou realizar o sonho deles.

— Sai, Marcos! - Me desvencilhei do seu braço.

— Olha lá, hein? - Gritou — Não vai fazer besteira.

Após passar pela portaria do lugar, fui andando por uma estrada de barro, que é o principal acesso ao grande hotel, onde só se via mato e mais mato ao redor.

— Eu vou fugir, nunca mais eles vão ver a minha cara, nunca mais eles vão ouvir falar no meu nome - Falei comigo mesmo — Vou sumir para sempre! - Exclamei — Essas pessoas estão nem aí para mim, eu estava na boa, na minha, quando aquele projeto de gente, que infelizmente é o meu irmão, resolve me provocar. Quem leva toda a culpa? Quem se fode? Eu, Leonardo.

— Eu poderia me jogar nessa pista de barro e esperar o primeiro carro passar por cima, só assim causaria remoço neles, é isso que merecem - Falei quase chorando.

De repente um carro grande de cor escura que estava se aproximando, diminui a velocidade e para ao meu lado, o vidro começou a abrir lentamente.

— Homem: EI GAROTO!

Continua...

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► Lembrando que este capítulo também está disponível na plataforma WATTPAD

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Comentários

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queria saber se o conto ainda esta disponível no wattpad

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NOSSA IRMÃO ASSIM NINGUÉM MERECE. ELE Q TINHA QUE DESAPARECER, NÃO VC. MAS ELE ENCONTRA O DELE LOGO, LOGO. POXA, PENSEI QUE O CARRO IA PASSAR EM CIMA DE VC, REALIZANDO SEU DESEJO. PARA COM ISSO. DEIXA DE SER DRAMÁTICO. INTRIGAS ENTRE IRMÃOS SEMPRE ACONTECERAM. É BÍBLICO. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

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Hum o perfil não é estranho... Já tive no Facebook... eu colocaria VALE A PENA LER DE NOVO

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