Quem disse que todos os bonzinho vão para o céu é que todos os malvados para o inferno? Porque já vi muita "bonzinhos" indo para o inferno e os "malvados" conseguindo um lugar no céu
Eu e Victor estávamos sentando, jogando conversa fora quando vi o Beto, ele me evitava, isso hoje iria acabar.
- Eu vem cá? Porque está me evitando?
Beto estava com seu grupo e não iria deixar isso por assim mesmo.
- Pera lá. Não sou que está ficando com Arthur e querendo me fazer de consolo.
Beto estava falando do quer? Não entendi nada.
- Não gosto do Arthur. Muito menos de sta perto dele. - Disse pegando ele pelo colarinho. - Acorda Beto eu sempre gostei de você.
- Se gosta porque beijou o Arthur? - o verdadeiro motivo apareceu.
Parecia que fui acertado como uma pedra na cabeça, a memória certa voltou e recobro. Entao ele viu o que o Black fez. Dei uma risada aliviado.
- Do que está rindo, acha que sou palha...
Valeu ele o beijando. Um beijo de verdade, demorado e de língua. Beto era um pouco mais alto que eu e tive que ficar de ponta de pé.
Ouço grito de meninas enlouqueicidas pelo beijo e dos amigos dele gritando.
- Já tem provas o suficiente? - arqueioi as sobrancelha.
Ele ri de volta mostrando aquele sorriso de galã.
- Te pego as sete para gente dar uma volta.
Ele volta e os meninos gritam dizendo que ele conseguiu. Estava nas nuvens, pairando no céu. Até que ouço a voz de Victor.
- Então até que enfim em. - Ele estava com a sua namorada.
- Para Victor. Não te contei sobre ontem.
Levei ele e ela para uma mesa da escola, a notícia estava correndo como fogo em palha seca. As pessoas falavam e olhavam para mim.
Victor estava de bom humor e compro uns lanches para nós, com seu dinheiro.
- Seu irmao me contratou.
Victor tinha acabado de dá uma mordida em seu x-Tudo, ele quase se engasgar tentando vibra comigo.
- Eu sabia que ia conseguir. - a namorada dele era gentil, até mesmo com ele.
Contei cada detalhe é até mesmo a conversa com ele, Beatriz também era uma boa ouvinte e rua das partes engraçadas que Victor interpretava seu irmão.
Por algum motivo guardei a visita do Arthur em segredo, gostava muito do meu amigo, mais algo dentro de mim falava que era melhor manter em segredo.
Foi a primeira vez que olhei para Arthur e vi que ele era uma pessoa, que ele tinha alma.
Não contei sobre o Arthur para o Victor, não ia colocar meu amigo em uma armação do garoto. Mesmo que se ele foi sincero comigo ontem... Não, lembra Daniel ele te xingou e disse que era um pobre, o vilão aqui é ele não outra pessoa.
Black estava sentado sozinho agora, olhando para o nada, aquele garoto era mais bipolar do que as fases da lua.
Ontem mesmo estava para cima e para baixo com o seu grupo, hoje estava solitário. Faltava três dias para o grande baile de máscaras, estava super empolgado.
O sino tocou, era prova de filosofia. Assim que chegamos na sala, o professor estava separando as pessoas para a prova.
- Daniel vai fazer com o Arthur. É Victor fazer com Álvaro.
Olhei para o Arthur sentando na última fileira. Não estava nos seus melhores dias e nem com todo seu glamour ele estava brilhando.
Nós leoninos eramos conhecido como centro das atenções, no caso de Arthur ele era o sol de todo mundo e seu próprio sol.
- Afasta aí. - disse para o Arthur.
Ele apenas afastou e olhou para a janela. Arthur estava longe, seus pensamentos estava distante.
- Black o que você tem? Sem nenhuma provocação, sem briga. Você está bem? Está doente? - coloquei a mão na sua testa que nem ao menos tirou.
- Estou bem se quer saber. Vamos terminar essa prova.
Era bom em filosofia, meu professor destacou alguns filósofos e também falar algumas de suas citações. Não ia espera nada do Arthur então tive que fazer só.
- Está errado. - disse Arthur.
- O que está errado? - Me surpreendi com ele conversando comigo.
- A questão 10, 9 e 8 estão erradas. - Ele pegou a prova e rasurou ela, pediu uma nova do professor e começou a fazer só.
- Sócrates ficaria feliz em ter você como pupilo. - sugeri a ideia para ver se ele sorria.
Meu Deus depois de eu pensar isso quase não me reconheci. O que estava falando? Alegra um Black.
- Ele ficaria mesmo. - Respondeu Arthur dando um sorriso forçado. - Está aqui professor.
Ele entregou a prova e saiu da sala, corri atrás dele.
- O que realmente está acontecendo com você?
Ele parou perto da escada e olhou para mim.
- Nada. Estarei na sua casa às duas para o ensaio.
- Não vou poder. - olhei para a sala de aula. - Vamos ter que fazer isso aqui na escola, já falei com o diretor e ele liberou, se temos que pagar isso que seja rápido e indolor.
Ele deu um sorriso novamente forçado e desceu as escadas me deixando ali sozinho.
Duas horas da tarde estava baixando a música que íamos dançar junto com a coreografia. Se eu pudesse ia matar a professora, porque justo uma música horrível.
- Já vamos fazer isso?
A voz vinha da porta da sala de aula. Era o Arthur, não estava animado em fazer aquilo, não tiro sua razão, nem eu estava.
- Vamos.
A dança era fácil, só que o ridículo era como iríamos fazer aquilo, Arthur queria que fôssemos como ciganos e eu como o The Wanted.
Depois de um tempo começou a ficar engraçado, Arthur e eu começamos a fazer palhaçadas o tempo passou que meu eu vi.
Seis horas da tarde, quando olhei no relógio da sala. Estava empapado de suor, já estava fedendo.
- Nunca pensei que fosse tão legal assim Arthur. - Admitir aquilo foi tão natural que estranhei falando aquilo.
- Tenho muitas faces, você viu a pior de mim, agora tem que ver a melhor. - Rebateu ele.
- Como assim pior? - mi há curiosidade era enorme.
- Uma coisa você não pode dizer sobre mim. Que nunca fui verdadeiro. Mostro logo quem eu sou, porque não fico me escondendo atrás de máscaras. Não tenho nada a esconder.
Aquilo era real, mesmo que ele fosse um cretino, não tinha do porque ele ser gentil, ele me mostrou o canalha que ele poderia ser e sem medo de ser feliz ou julgado por isso.
- Porque está me contando isso?
- Porque você me mostrou quem era realmente.
Fiquei calado e surpreso com esse lado de Arthur. Ele me convidou para levar para casa e como estava atrasado aceitei.
No trajeto para casa não falamos nada, só trocamos algumas palavras quando chegamos que foi boa noite e mais nada.
Ouço a batida na porta de casa, quando abri era o Beto me esperando com um buquê de rosas.
- Que fofo. - peguei o buquê é coloquei dentro de casa.
- Onde está meu sogro? - Perguntou alto.
- Ele não está. Trocou de turno hoje. E desde de quando é meu namorado?
- E porque não seria seu namorado? Quer que eu me ajoelhe e peça? - ele se ajoelhou e sem cerimônia pegou minha mão. - Daniel Marinho Saints Clair, quer namora comigo?
Revirei os olhos e aceito o beijando, ele realmente era um par perfeito. Beto estava com uma camisa azul que apertava seu corpo, uma calça jeans preta e um sapato fechado, ele tinha posto uma jaqueta preta por cima. Eu peguei o capacete e coloco em mim, eu estava bem mais simples que ele, usando uma bermuda da cor creme, uma camisa de botões verde clara é um sapato fechado.
Subi em sua moto e não sabia ia certo nosso destino. Mais tudo ficaria bom com ele ali.
Beto me levou para um park de diversões, ele não estava tão lotado como de costume e poderíamos brincar sem ter fila.
A montanha russa não era tão grande mais tirou alguém gritos meu e dele, o barco pirata era ótimo, sentamos no último banco do barco que foi nossa diversão, por duas vezes a barra de segurança deu a impressão que iria abri logo quando ele ficava parado no ar.
Brincamos em cada brinquedos deixando a comida por último, como não gostava de pipoca ele comprou para mim um grande algodão doce. Ele ainda consegui um grande urso de pelúcia para mim no arco e flecha que tinha.
- Foi bom eu ter falando aquilo para você. - Disse ele me puxando para mais perto.
Estava os agora na roda gigante e dava para ver toda a cidade do local que ela parou para pegar mais pessoas.
- Eu ia te contar sobre o que sentia. - Respondi para ele envergonhado.
- Eu sempre gostei de você Daniel. - Beto falava naturalmente aquelas palavras que era difícil não acredita.
- Você foi uma coisa não que aconteceu comigo nesses dias. - Olhei bem para aqueles olhos e o beijei.
A noite estava estrelada e lua estava cheia, ficar parado ali foi a melhor coisa da minha vida. Eu não queira que aquele momento acabasse.