Não sei se é loucura, necessidade ou pura atração, mais quero ficar perto do André, não preciso de contato físico ou cobrar qualquer afeto dele, só preciso da sua presença, de conversar e ter ele perto. Esse é o principal motivo do meu pedido.
- Não guri, você praticamente foi surrado, não tem condições de pedir isso, você sem dúvidas não aguentaria.
- Você não entendeu, não estou pedindo pra repetir o que você fez, só não quero ficar sozinho, e você também não precisa ficar, dorme aqui hoje e amanhã você decide o que faz.
- Não sei, não parece boa ideia, você ta sentindo dor?
- Não mais, já está normalizando – Foi o que disse, mas não sei se era pra me convencer ou convencer ele.
De fato, a dor maior já havia passado, agora tinha um leve ardor, talvez por conta de ter algumas esfoladas por ter entrado tudo aquilo sem se quer uma devida lubrificação, e toda vez que voltava à mente a sensação de ter aquele homem bruto, imenso e forte me tomando como seu, uma ereção involuntária se mostrava ali presente, não dava pra controlar, estava tomado de tesão por aquele homem.
- Posso até dormir, só que cada um no seu canto, você não tem condições de mais nenhuma graça, combinado?
Num acenar de cabeça, confirmei, já deitando de cueca mesmo, olhando André tirar a camiseta e a calça e se acomodando virado pros pés. Estávamos os dois, dividindo a cama, quase totalmente nus, mais o que parecia tão perto, na verdade estava tão distante, eu não me atrevia a toca nele de forma que parecesse presunçoso, já que foi o combinado pra ele dormir ali.
Sem muitas opções, acabei cochilando, estava fazendo um calor agradável, difícil imaginar que fui atrás de um frio aconchegante e acabei conhecendo o homem que me faz o querer sem limites.
Já de madrugada, por volta das duas, acordo sentindo como se alguém estivesse me chamando, mexendo pra eu acordar, quando me dou conta sinto o calor do corpo do André envolto ao meu, aqueles braços fortes e pesados sobre mim, seu pênis majestoso, agora em sua total rigidez roçando entre minhas nadegas, impedido de qualquer coisa apenas pelas cuecas que usávamos, não me atrevi tirar dessa posição, me aconcheguei e voltei a dormir, com uma certa dificuldade devido ao tesao que ele me provocava com seu toque.
Logo que amanheceu, acordei, já eram sete da manhã, e pra minha felicidade, André ainda se envolvia em mim, dormia feito pedra, mas a ereção pareceu ter durado a noite toda, só me perguntava se ele tinha se ajeitado ao meu lado dormindo ou quando eu fui dormir? Já que ele tinha dormido virado pros pés.
Senti um certo movimento do André, fingi estar dormindo, não queria assustar ele, não sabia se aquela situação foi proposital ou ele me teve em seus braços já dormindo.
Tirando as pernas e o braço de cima de mim, se espreguiçou e ouvi seus resmungos logo de manhã.
- Merda, não dá mesmo pra confiar né, já acorda todo armado, vou ter que me resolver na mão de novo, ainda bem que acordei primeiro, mas a culpa é sua guri, você é tão delicado que parece uma moça, ontem foi a melhor tranza da minha vida, mais eu nem pude terminar... – Na tentativa de levantar sem me acordar, André estava saindo do meu lado quando me virei e o abracei, de proposito fazendo ele ficar mais um tempo ali. – Meu deus, o que eu to fazendo, eu não sou viado, porque eu quero tanto ter esse corpo pra mim?
- Pode ser por ter ficado tanto tempo sem satisfazer a sua necessidade, né? – Sussurrei fingindo que estava acordando naquele momento. – Não se preocupe, eu sei que você não é viado, como você diz, prometo não avançar o sinal de novo.
Me encarando ali abraçado a ele, depois de ter escutado todo aquele seu cochicho botando as ideias em ordem, se levantou com uma pressa indo logo pro banheiro, talvez pra que eu não vesse tamanha excitação que era óbvia devido àquela ereção.
Continuei deitado, quando ele voltou do banheiro, já sem ereção, não demorou tanto, então ele não teve tempo de se masturbar, parado ali do meu lado, sem conseguir me olhar nos olhos, sempre que tentava, disfarçava e olhava prara outro lado, como se estivesse com vergonha de mim.
- Ei Nicolas – Era muito raro ele me chamar pelo meu nome, isso já tomou minha atenção – Você realmente gosta de homem né, digo, gosta de fazer o que fizemos ontem... – Não entendia onde queria chegar, era obvio o tamanho do meu interesse por ele – Confesso que estou assim descontrolado desde a sete meses atrás quando acabei parando na rua, então queria te pedir desculpas, por ontem ...
- Ou para, aconteceu por eu ter provocado, não foi culpa sua, voc... – Fui totalmente interrompido
- NÃO, quero dizer, foi culpa minha, eu quando cheguei aqui pronto pra te dizer pra não fazer de novo, te vi de toalha, seu corpo todo ali pra mim, sem proteção, fiquei louco, por que você parece com uma moça? Isso é tortura.
Eu ri ouvindo isso, quebrei todo o clima sério, sem intenção, mais impossível segurar.
- André me desculpe, Não pude escolhei o corpo malhado, Na correria peguei qualquer um e nasci, não tive a sua sorte – Ainda rindo tentando acabar com aquele clima pesado – Mais não se preocupe, assumo a culpa pelos meu atos, já disse que não farei de novo.
Depois de uns dois minutos parado nos encarando, André ainda tentando não me olhar nos olhos, realmente sério, sentou na cama, de costas pra mim, e quebrou o silencio.
- Ontem, você achou ruim? Sabe, me descontrolei, mais não foi pra te machucar, é que você era bem apertado. –Aquela conversa me corou de imediato, estava envergonhado de falar sobre aquilo, mesmo depois de tudo o que aconteceu.
- Pois é, achei que não iria aguentar tudo aquilo, mais...
- Desculpa guri.
- Então, como estava dizendo, olha o estado que fico lembrando de ontem, você acha que foi de todo ruim eu estando assim? – Fiquei em pé não frente dele, que quando viu a ereção só de lembrar do que aconteceu, desfez a feição de problemas e ficou surpreso.
- Sabe, você é homem, eu não sou viado, então...
- Eu sei, acho que é por isso que gosto de você
- Gosta de mim?
- Sim mais isso não vem ao caso, continua o que ia dizer.
- Então, é errado eu querer ter você, - Abaixou a cabeça, agora que não conseguia mesmo me encarar – Mas na minha vida tem alguma coisa certa? Você acha que sou viado?
- Não.
- Você ouviu que eu quero seu corpo né? E não acha q sou viado.
- Isso, você mesmo disse, meu corpo tem traços delicados, assim como as “moças” não é?
- Talvez até mais atraente, Só que não é certo, você é homem guri.
- Ontem, você achou ruim? Foi o pior castigo da sua vida?
- Não, não foi certo, eu abusei de você, mas foi bom.
- Então o que há de errado em querer aproveitar um pouco da vida que não parece ter dado muito certo né? – Tentei animar ele, dando um sorrisinho olhando em seus olhos, mas na verdade, queria mesmo era estar em seus braços.
- Nicolas, você gosta mesmo de mim? Eu que vivo na rua, sem nada pra oferecer?
- E dá pra mandar nos sentimentos? Se nem você consegue, né – Olhando pro volume em sua cueca se formando e chamando totalmente a atenção do meu olhar.
- É, eu sei que é errado te pedir isso, mais ta difícil aguentar, posso te comer?
- Como é?
- ah... Sexo sabe, eu e você na cama, eu entrando em você, sua bundinha empinada me aguentando e você gemendo e estremecendo todo...
- Tá chega, eu sei o que significa, mas você tem certeza?
- Não, mais ta difícil me segurar, pode ser por tanto tempo sem fazer. – Ouvir aquilo meio que quebrou meu anseio por qualquer sentimento que ele pudesse ter. Porém não podia negar algo que eu queria tanto.
- Ah, entendo, é ... tem razão, é por fazer tanto tempo que você não tem relações né, eu te ajudo com isso, só vai com calma dessa vez, não vou fugir, ok?
- Combinado. – Dito isso, André veio na minha direção, segurou minha nuca e começou a me beijar, aquele mesmo beijo que deixava claro que quem mandava ali era ele, uma pegada fora do comum, delirava apenas com o beijo, não foi preciso muito pra que eu estivesse ali entregue aos seus toques.
Seus beijos me dominaram, sua boca foi descendo, beijando meu rosto, meu pescoço, senti que iria deixar a marca, mas estava muito entregue pra impedir que o fizesse, então deixei. Suas mãos fortes e grandes descendo pela minha cintura, abaixando minha cueca e apertando minha bundo, até que volta em meu ouvido e sussurra.
- Posso fazer do meu jeito? Você aguenta?
Em meio a tanto tesao, apenas assenti com a cabeça. Me virando de costas e me jogando na cama, já com a cueca no chão, André beija desde minha nuca até minhas bunda, sem muita demora, sinto seu mastro pulsante e quente, roçando entre minhas pernas, não tinha volta, realmente iria acontecer o que estive esperando tanto.
André me vira de frente, dizendo querer ver meu rosto quando ele entrasse em mim, pega uma camisinha que acredito ter comprado no shopping, afinal eu o incentivei a sair com a recepcionista, e já pronto, coloca devagar, com dificuldade, quando entra a cabeça do seu pênis, um urro involuntário sai, mas sem tanto alarde, já que foi abafado por um beijo.
Sentia meu corpo quente, dominado, como se a qualquer momento fosse explodir de prazer nas mãos daquele homem bruto porém gentil quando quer. O beijo ficou mais incessante, depois de um tempinho me acostumando com a cabeça do seu pênis, ele entra o resto de uma vez, justificando o beijo sem descanso, que outra vez não me deixava urrar. Mantinha um vai e vem muito leve, parecia que estava abrindo espaço, esperando minha bunda aceitar ele dentro de mim, o que não demorou muito.
Encostou seu rosto em mim, sussurrou novamente em meu ouvido, dessa vez com um tom de voz novo pra mim, totalmente diferente, não parecia o mesmo André de sempre.
- Posso te mostrar como faz de verdade? Ou prefere brincar de sentir prazer?
- Sim, o que quiser. – Mal me controlava, estava em total hipnose de tanto prazer em meu corpo.
André recuou, quase tirando tudo pra fora de mim, não tirou, pelo contrário, voltou com tudo, ouvi o som dos nosso corpos se chocando, gemi quase como um grito, mas dessa vez sem ser censurado por sua boca colada na minha, ele continuava, parecia não cansar, dessa vez, o prazer ultrapassava a dor, não queria para com aquilo por um bom tempo.
Depois de muitas estocadas, firmes, com uma pegada enlouquecedora, André parecia ofegante, não era pra menos, devido a tantos movimentos repetidos, quando parecia que ia pegar leve, faz o contrário, me coloca de costas pra ele, e me levanta, minha costa apoiada em seu peitoral, seu pau ainda firme dentro de mim, e ele segurando minhas pernas como se eu estivesse de frango assado, mais agora em pé, exposto ali levando estocadas, sussurrava coisas safadas no meu ouvido, beijava meu pescoço, mordiscava minha nuca, até que anunciou o gozo, me colocou de frente pra ele, sem muito esforço me colocou de joelhos e me olhando falou.
- Posso? você não se incomoda?
- Pode, você pode...
Maus terminei de falar, me masturbando vendo ele se masturbar depois de tirar a camisinha em segundos, esporrou em mim, evitando meu rosto, meu peito e minha barriga ficaram inundados com seu esperma, me fazendo gozar em seguida. André me levantou, os dois ali ofegando, parecia ter acabado de voltar de uma maratona, porém ainda mais pesada que o normal, me beijou por um bom tempo, e foi me guiando pro chuveiro. Tomamos banho juntos nem parecia que tínhamos nos conhecido a pouquíssimo tempo, me sentia realizado.
- Niko, você vai ficar bravo comigo, mas seu pescoço ficou marcado.
- Ai droga, eu imaginei, mais não consegui pedir pra parar.
Ficamos o resto do dia jogando conversa fora, almoçamos ali mesmo no hotel e dormimos cedo, depois daquela surra de rola que havia levado, a mais perfeita transa, e também a única, que já tive na vida, havia nos desgastado, extávamos exaustos, então acabamos dormindo abraçados novamente.
(Haz obs: Desculpa se estão curtos, já foram pré divididos alguns capítulos, assim que esses passarem aumento os próximos prometo. Tenho ele impresso tudo certinho até onde está, porem os digitalizados estão todos já definidos os capítulos.
Enfim espero que gostem, temos alguns contos, comentem o que tipo de contos mais os agradam, temos vários salvos de autoria total minha e do meu namorado, então comentem o que preferirem tipo incesto que muitos perguntam, ou algo do tipo. Beijos)