OBRIGADO PELOS COMENTÁRIOS. OBRIGADO MESMO!
UMA DICA: JÁ LEU SURPRESAS DO CORAÇÃO?
Após um beijo coletivo, Antônio indagou:
- Que horas vamos fazer o que viemos fazer aqui?
- Na hora que eu determinar. – Fui enfático. – Tão recebendo para o meu deleite. Vá lá dá um trato na Rita.
Sentei no sofá esparramado para assistir a cena. Queria exercitar o meu lado voyeur, Hehehe.
Antônio não perdeu tempo.
Ele era loiro, 22 anos, alto, porta atlético, rato de academia, rosto alvo. Antônio beijava Rita – achei nome de velho, mas enfim – morena, a mesma do sábado que viajei para Pinheiro a fim de participar da despedida de solteiro de Evan. Ele estar com á bunda encostado à mesa do meu escritório, por sua vez, Rita encontra-se entre suas pernas.
Assisto jogado no sofá de couro enquanto a amiga deles, Helena, gostosa pra caralho, dona de dois melões- que só Deus na causa- queixo fino, cabelos rente aos ombros, pernaços que pernaços, batia uma para mim. Sim, a loira gostosa batia uma pra mim. Diga-se de passagem, sabia usar a mão.
Estava com o tronco jogado no sofá e os pés apoiado no chão justamente para oferecer comodidade não apenas para a loira, mas também para mim. Ela estava sentada no tapete me segurando, após ter aberto a braguilha deixando o caminho livre para passar e usufruir dos mimos proporcionados pelas suas mãos.
- Humm. – Discretamente eu gemia.
O palitó aberto aparecendo à camisa branca em paralelo com o cinto preto, eu estava totalmente despojado e a vontade assistindo a cena com devoção. Antônio sabia dá uns bons amassos. A camiseta de marca delineava os braços grandes e fortes, o que por algum momento cogitei chupá-lo, mas logo o pensamento foi dissolvido. O motivo? Embora forte, não tinha cara de macho. Sei lá, destilava ar de adolescente. E eu gosto de macho com cara de macho!
Estava de terno, porque quando deixei o meu escritório do Calhau, isso lá pelas 16hs, de imediato pintou a idéia de ser chupado por três bocas. Veio a idéia e não a procrastinei, pelo contrario, tratei de providenciar a realização do fetiche, digamos assim. Deste modo, dentro de meia hora acertei os detalhes e os trouxe para minha casa.
O que faz concluir: dinheiro não traz felicidade, mas ajuda que é uma maravilha. Se eu estou realizando imediatamente a idéia que tive é porque posso pagar. Ah, mas alguém pode inquirir, “mas, pagar?” Sim, pagar. O dinheiro torna as coisas muito mais fáceis.
Optei por não levá-los para meu quarto, pois quarto, o meu quarto considero que é um local reservado, intimo, não é para qualquer um, por isso os levei para o escritório.
- Abusa da cabeça. – Falei tirando os olhos de Antônio e centrando na loira, pois achei que era necessário orientá-la melhor.
Ela precisava ser conduzida.
- A sim? – A loira perguntou envolvendo a cabeça do meu pau entre os lábios.
- Chupa a cabeça.
A loira não dá conta de me engoli. Mas, tenta chamar atenção me chupando.
Ao passo que sou ora chupado, ora manipulado. Volto minha atenção para Antônio e Rita que estão entorpecidos pela tensão do momento. Ele chupa os dois seios de Rita. Ora um, ora outro. Tem ambos á mão. Aperta-os coordenadamente um por sua vez, fazendo-os ficarem inchados, entumecidos.
- Puta safada.
Antônio diz, para em seguida tocá-los com a língua. A ação é calculada. A reação de Rita é jogar a cabeça para traz e gemer alto.
Ele aplica pequenos tapas no bico do seio dela. Depois os mordica levando a putinha ficar afoita por pica. É evidente o quanto deseja a rola de Antônio.
Ela joga a cabeça para traz no propósito de chamar minha atenção, ter pontos comigo e facilmente encontra meus olhos, e neste exato momento morde o lábio inferior.
- Puta safada!
Vendo-a morder os lábios meu pau dar uma visgada mesmo nas mãos capazes da loira gostosa. Quero esses lábios entorno do meu pau. Quero os três entorno do meu pau.
- Tá na hora. – falei e eles na mesma hora entenderam a deixa.
A campainha do meu apartamento tocou.
Rita fez ar que o clima tinha sido cortado.
- Vamos continuar. Tô pagando.
Rechacei o ar de clima cortado expressado por Rita.
A campainha voltou a tocar com intensidade.
- Porra. – soltei uma porra. Também pudera visita em uma hora dessas?
Com toda certeza pediria a cabeça do porteiro para o sindico. Onde já se viu deixar alguém passar sem minha autorização. Muita petulância.
Resmunguei.
- Fiquem aqui. Vou atender esse intruso e me livrar. – ajeitei o pau na cueca. Extremamente duro. – Esperem por mim.
Marchei furioso em direção a porta.
Para minha surpresa quando abri a porta dei de cara com o Mateus. Meu sangue, na mesma hora foge, eu fiquei friozinho. Deu um nó na minha barriga. Lá vem bronca, porra.
Porra. A ereção vai embora. A raiva desaparece. Não sei explicar, mas de repente fiquei com receio de Mateus descobri os meus convidados no escritório. Fiquei com receio do que ele pensaria a respeito.
- Mateus... - Surpreso.
Se pudesse fugir, me esconder, evitar essa conversa, faria com certeza.
Caralho!
Há uma tensão no ar. Droga, eu quero me divertir, não é tá envolto com esses desgastes emocional.
- Boa noite, Evan. Incomodo?
E Muito. Caralho, eu estava prestes a foder três bocas e tu me interrompeste. Pra que? Ganha um doce quem sugerir que terá DR.
- Imagina.
- Quero conversar contigo. To levando meu irmão para o Ceuma – É a faculdade, onde Diogo passou pelo Prouni- e como é aqui perto, resolvi vir logo conversar contigo, quero entender...
Mateus estava dentro de uma camisa social preta dobrada a manga próximo do cotovelo. O cara fica muito bem em roupa social, fica gostoso pra porra. A calça não era social, antes era uma jeans básica, peça principal do seu guarda roupa.
- Será que é uma boa hora?
Ele mudou afeição.
- Não quer me receber? – Interrogou com a feição decepcionada.
- Que é isso? Entra cara. – Mateus entrou. - Eu perguntei levando em consideração que ainda vais pro Ceuma, o Diogo não pode chegar atrasado ao primeiro dia de aula. – me viro nos trinta para explicar a minha ultima fala e sanar qualquer impressão errada. Mas será que foi impressão errada mesma? Hehehe.
Droga. Só o que me faltava.
- Não vai. – Resoluto. -Precisamos conversar.
- Sobre?
Lascou. Mateus vai trazer á tona o fato que desistiu do casório por mim. Lá vem a cobrança? Relacionamento? Eu estou fora.
- Sobre? – ofendeu-se. – Pensei que soubesse, aliás, é obvio que sabe.
Desconverso.
- Quer uma água? Um suco?
- Quero sentar. Posso?
- Obvio. – Afirmei desorientado, porque não queria ser mal educado com Mateus, contudo, a verdade sempre machuca, ou seja, não teria outro caminho.
Sofá, mesa de centro, TV de 72 polegadas. Toda decoração era resultado do que melhor poderia ser pago. Não poupei no luxo, no requinte no propósito único de ter do bom e do melhor que o dinheiro poderia pagar. Para isso eu trabalhava muito.
- Porque na ultima vez que falamos desligaste o celular na minha cara?
Porque você é um idiota? Porque você não entendeu que eu queria apenas trepar. Sexo, cara pálida!
Mas, preferi:
- Fiquei sem ação.
- Foi? Entendo...- ele tá feliz com as minhas palavras. Não esse não é o caminho, tenho que ser honesto, mesmo que isso o fira. – Depois da nossa foda fiquei com a cabeça fodida, bagunçada mesmo, mas depois de muito pensar concluir uma coisa, que era obvio.
- O que? – perguntei tendo aversão da possível resposta.
Meu Deus, lá vem bomba. A vontade é tapar os ouvidos.
Percebo que ele tá com as mãos suadas. É difícil para Mateus o que ele quer dizer. Isso faz pensar que talvez eu seja um monstro. Será que sou?
Tentei persuadi-lo a não prosseguir, ele, porém não se deixou ser manipulado.
- Tenho que falar. Ok? – se ajeitou no sofá. – apenas uma coisa explica o porquê de eu ter aceitado a nossa foda. – encheu os pulmões de ar e soltou confiante. – eu te amo.
- O que? – Querendo não ter ouvido. Descrente de ter escutado da boca de um homenzarrão desde. Porra. – não achas que de uma foda, uma foda... -repito por varias vezes a frase sem avançar no que eu queria expressar. - não é exagero?... – não consigo encaixar as palavras. To atordoado. – sei lá... Muito repentino não pode ser amor.
- Sei que é difícil para você. Tem sido também para me. Mas, sim eu te amo, e, embora pareça, não é repentino, pelo contrario, o fato é que sempre reprimir, sempre neguei para me mesmo. Mas, por várias noites me peguei pensando nos teus lábios, me peguei sonhando te comendo, me peguei fazendo planos em constituir uma família... Contigo.
Acho que talvez, por isso eu decidi agilizar o casamento, imaginei que com o casamento daria um perdido nestes pensamentos. Mas ai surgiu de repente tuas investidas e conseqüentemente nossa noite de amor. Fiquei com a cabeça fodida, depois de muito pensar decidi que o correto era encarar a realidade, então conversei com Edna, ela tá me odiando, é verdade, mas não poderia continuar mentindo para me mesmo. Sabe?
Resumindo. –Ele disse. Não sei se ele sacou que não estava muito querendo saber. Na verdade estava querendo era gozar na boca do Antonio após os três chuparem até deixarem a cabeça do meu pau roxa. - Por isso desistir de casar com Edna, por isso decidi aceitar essa história. Evan, eu estou decidido a não perder mais nenhum momento longe de você. Se você me quiser.
Vem para próximo de mim.
Neste instante exato tenho um embucho preso na garganta.
- Não quero ser estraga prazeres, mas... – Parei abruptamente.
Parei justamente porque Mateus feito um cachorrinho em busca de carinho aninhou-se entre minhas pernas. Eu sentado no sofá, ele entre minha perna. Um homem daquele, um armário de grande se comportando feito uma adolescente possuída pelo amor. Paciência.
Contudo, algo diferente ocorreu. Apesar do meu desdém, ao ser tocado por Mateus meu corpo pegou fogo. Fiquei duraço. Deste modo, á princípio uma dúvida atravessou o meu pensar trazendo a possibilidade de corresponder o suposto sentimento de Mateus, mas depois li aquele fogo todo como simplesmente a febre quase insaciável que me persegue infinitamente me deixando propenso ao sexo. Quando o assunto é sexo, sou vulnerável.
- Vou te mandar uma real. – para mostra verdade, endureci a voz. Não gaguejei ou desci uma oitava. E mandei. - Se for para gente tá se pegando no carro, no banheiro, em qualquer lugar, eu to dentro. Não se recusa sexo. Eu não recuso.
Nem foi preciso terminar, ele entendeu. Criou distancia de mim na mesma hora: decepcionado, não acreditando com o que ouvia. Fazendo uma força danada para absolver o que lhe dizia.
- Então, se for para juntos usufruir de uma vida juntos... Não quer? – completou com dificuldade à proporção que se afastava. – Foder você quer, amar não. – concluiu para se mesmo.
Ouvindo pelos lábios dele, de forma emotiva, a única forma em me ver era como um insensível. Será? Na hipótese de positivo, paciência, mas antes ferir com a verdade, que acarinhar com mentiras.
A verdade é que não sou homem para relacionamento. Não fiquei para o amor. Eu aceito a realidade, e não quero brigar com a vida, com a minha realidade. Á madrugada de sábado, dia que viajei para sua despedida, vem a minha cabeça trazendo á memória a promessa que fiz para me mesmo. Não vou passar por cima da minha promessa por ninguém. Se me quer é apenas para foda.
- Se me quer, é nestes termos.
Firme. Olhando fixo para ele sem pestanejar. Tudo para que ele não visse sombra de variação nas minhas palavras. Fui extremamente duro, principalmente na cueca.
- Quando desligaste o telefone na minha cara não foi porque ficaste emocionado e não soube o que fazer, não é?
Os olhos de Mateus estavam cheios de lágrimas.
Infantil.
Droga, Mateus tá empatando minha foda.