O negrinho poeta queria dar o cu. Mais especificamente, queria dar o cu a mim.
“Tu me comes também?” – gosto de levar rola. E a do poeta negrinho deve ser uma delícia, aquele lindo cilindro de chocolate.
“Não curto comer. Só dar!” – ele responde.
Por isso não insisti muito para nos encontrarmos. Sou bi-flex. Gosto de serviço completo. O nosso encontro foi se adiando...
Mas sexta-feira acordei com a pica dura e louco por uma safadeza.
Lembrei do poeta negrinho. De sua bunda morena e redonda, que ele me mostrou um dia, por foto.
“Por que não?!” – pensei.
E se bem pensei, melhor o fiz. Marquei de fodermos na manhã seguinte. Ele exultou. Eu, mais ainda.
(Sempre havia a possibilidade de, na empolgação do vinho que eu levaria, acontecerem “coisas”...)
O sábado amanheceu frio e neblinando. Perfeito! Baco está conspirando ao meu favor...
Tomei banho duplo, fiz-me lindo e cheiroso. Camiseta regata e bermuda jeans. Parti para o local combinado.
Minha ansiedade: cheguei dez minutos antes. Na hora exata, divisei o corpo gostoso, da cor do pecado, do meu poeta. Bigode pouco mais que um buço sobre os lábios carnudos, que se entreabriam, mostrando dentes alvos. Deliciava-se com um sorvete.
Entrou no carro. Esqueci um pouco a discrição e me inclinei, colhendo-lhe um beijo gelado, de baunilha, dos lábios escuros.
“Doido!” – ele brincou. Mas gostou, que eu sei.
Pus o veículo em movimento, trocamos palavras de quebra-silêncio, e eu já sentia minha pica endurecendo sob a bermuda, armando o circo. Ele, mal disfarçadamente, lançava gulosos olhares ao meu pacote.
Passei a quarta marcha, mas não voltei a mão ao volante. Ficou na coxa do poeta, carinhando. Ele se remexia na cadeira, arrumando-se melhor para receber a carícia. Noutra mudança de velocidade, enquanto minha mão repousava no câmbio, a dele insinuou-se sobre minhas coxas, tocando de leve meu pau e apertando levemente. Gemi baixinho...
Nunca o motel estivera tão longe.
Mas chegamos. Ao fecharmos a porta do quarto, caímos nos braços um do outro, num abraço apertado, demorado, quente. Dei-lhe um cheiro no pescoço e senti o arrepio no seu braço. Nossas bocas se encontraram e as línguas vadiaram, num beijo delicioso. Lábios imensamente gostosos tem o poeta negro.
Contivemo-nos o tempo de tomarmos algumas taças de vinho, enquanto conversávamos assuntos de poesia.
Beijo com gosto de vinho é uma delícia – já experimentaram? E tremendamente excitante...
Minhas mãos caminharam por baixo de sua camiseta, roçando-lhe os mamilos, fazendo-o gemer. Continuando, levantei-lhe os braços, levando a camisa junto, enquanto minha boca, minha língua, meus lábios circulavam os bicos de seus peitos (Ele me dissera o quanto adora essa carícia...). Senti o volume de sua rola mexer-se.
Então abaixei-me, levando, com as mãos, bermuda e cueca de uma vez, liberando a rola dura, que ele procurou disfarçar, para eu não chupá-la.
“Está bem, deixe só sentir seu cheiro, então...”
Ele deixou. E meu nariz fungou a pica, embaixo, de lado. Delícia de cheiro. Ela palpitava de dura. Como eu queria suga-la e tê-la enfiada no meu cu... mas respeitei seu pedido.
Afastei-me um pouco, tirei minha regata, o mais sensualmente que consegui ser. Depois a bermuda jeans, e minha pica balançou dura, no ar. Os olhos do poeta brilhavam, comendo-me, entre meus mamilos e a cabeça da minha rola.
Caiu de boca nos biquinhos e entendi por que o sacana gosta tanto. É delicioso mesmo (e eu que me perguntava para que porra existia peito em homem, que não servia para nada...).
Ele então agachou, apanhou meu pau com aqueles lábios incríveis e foi produzindo o boquete mais gostoso do mundo. Tinha momentos em que eu quase gozava, tão difícil de controlar.
Ao sentir-me no ponto, deitou-se de bruços na cama, ergueu um pouco as ancas, abrindo para mim o cuzinho mais apetitoso que já se tinha aberto diante de mim. Caí de língua e de dedo naquele buraquinho, enquanto ele se rebolava e suplicava que eu lhe enrabasse logo.
Aprumei a cabeça da minha pica, fiz um pouco de pressão e fui entrando, devagar, naquele cuzinho, que se escancarava todo para me engolir a rola, enquanto o poeta gemia e dizia obscenidades lindas.
Abrindo caminho no macio daquele rabo, meu caralho foi deslizando suavemente, até que minha barriga encostou na sua nádega.
Mordisquei sua orelha e sua nuca (novamente o automático arrepio) e comecei a fazer cadenciados movimentos, entrando e saindo de seu cu, estocando. O poeta negro delirava, gemia, rebolava em cima da cama, feito cavalo brabo sendo amansado.
Estava gostoso demais! Eu não seguraria por muito tempo.
Senti a energia do gozo invadir meu corpo e se espalhar. Acelerei os movimentos e explodi meu mel grosso naquele cu, que se satisfazia feito uma cadela no cio, com meu caralho entalado em suas entranhas.
Cansados e felizes, deitamo-nos lado a lado, beijamo-nos com furor, e nos sorrimos.
Eu olhava para seu semblante feliz e imaginava como teria sido bom se ele não tivesse farrapado, e tivesse comparecido ao encontro.