O melhor da vida sempre foi aproveita ela ao máximo não é mesmo?
Só não disseram que isso era perigoso.
Eu e Arthur namoravamos escondido de nossos país, uma coisa que sabia que não ia dura muito tempo, só não achava que seria tão rápido demais.
- Filho.
Arthur gritava do portão de casa. Aquela voz era única. Um som grave forte, como se ele tivesse a voz do capitão América falando num mega fone.
- Espera.
Olhei para trás antes de subi a rampa para escola.
- Uffa. Ainda bem que me esperou. - ele estava ofegante e suado. - Victor me deixou plantado esperando o ônibus.
Eu omitir um riso. Nunca pensei que Arthur ia pegar ônibus na sua vida.
- Como foi a viagem?
- Horrível. Não nasci para pegar ônibus.
- Pois agora você vai pegar todo dia. Achei bem feito.
Ele faz um biquinho de rejeição.
- O que querias me contar?
- Sabe, meu pai vai me dar um carro simples. Ele vendeu minha Ferrari. - ele falou aquilo como se fosse o fim do mundo. Do mundo dele. - Vou começar a trabalhar para ele...
- Pera lá! Você trabalhando?
Eu ri é bem alto. Desculpas, nunca pensei que Arthur Santiago Black ia dizer que trabalharia.
- Que foi? UE eu também quero crescer na vida. - Suas orelhas ficaram vermelhas - Ele vai me dar uma casa para mora. No Aleixo. Atrás do Aslam.
Fiz as contas. Eu e ele seríamos vizinhos de bairro.
- Eu queria que você estivesse morando comigo. Topa?
Eu fiquei sem resposta. Pera lá estava tudo indo rápido demais.
- Desculpas Arthur.
Salvo pelo gongo Victor.
- Agora que chegou? E vem me pedi desculpas assim no seco? - Arthur falava sério.
- Foi mal. Não tenho culpa se você demora a se arrumar e outra fiquei com fome entao fui comer. Não me recrimine se sou ser humano.
Andamos e Arthur disse sua ideia para Victor que ficou pensativo.
Aqueles dois estavam virando mais irmãos que amigos, onde um estava o outro estava, eu achava aquilo bacana já que eu era filho único.
- Você não acha que esta muito cedo? - Victor perguntou o que martelava em minha mente.
Arthur já tinha pensado nessa possibilidade, pela forma como ele parou e nos olho.
- Eu sei. Mais já pedi tempo e não quero perde o garoto da minha vida.
- Espera. Nós acabamos de começar um namoro e outra minha mãe e seu pai estão para casar.
- Pensava que isso não seria um problema - Lembrou - Eu só quero viver com você.
- Acha que também não quero?
- Para está receoso, não.
Arthur era duro quando queria e ainda mais quando estava com uma ideia fixa na cabeça.
- Mudado de assunto. - disse Víctor. - Como consegui em?
Arthur olhou para ele animado por terem finalmente perguntado.
- Sabe. Sou perfeito. Dei a ideia para meu pai, expliquei o quão seria responsável e como era uma boa eu já começar a me vira. - Ele lembrou de Um detalhe. - Só que ele não aceitou a ideia. Mariana que me ajudou com seus argumentos, conseguindo para mim tudo.
Aquela última frase não saiu em sua voz perfeita, foi mais alto que um susurro, já que prometemos não torcarmos no nome dela.
- Deveria dar uma chance para ela.
Arthur não controlava aquela língua.
- E você para seu pai não acha?
- A palta aqui não sou eu. - Respondeu.
- Calma meninos, somos amigos e amo cada um de vocês. Vamos mudar de assunto. Arthur leva o Daniel hoje para conhecer sua nova casa.
Victor era aquele cara que não gostava de brigas e resolvia tudo com um bom e velho diálogo, eu gostava daquele lado dele.
- Te pego as sete.
Apenas o olhei não afirmando que iria. Virei de costa e fui andando sozinho para sala de aula.
O dia passou tão preguiçoso, ainda mais depois que o tempo tinha fechado e a chuva caia violenta, tínhamos pulando o horário de educação física já que não tínhamos como prática na quadra.
Fiquei pensando na ideia de Black. Mais os contras ganhavam dos a favores.
Tinha meu pai, tinha aquele relacionamento complicado. Tinha minha mãe e o pai dele, e si do fato de sermos irmãos.
Não tinha prestado atenção até que Michelangelo apareceu tirando a caneta de minha mão.
- Ei essa caneta é minha. - protesto
- Calma Dan, eu sei disso, só tirei porque esta desenhando em seu jeans enquanto viaja para outro mundo.
Michelangelo era um garoto, magro, com o rosto redondo e com algumas espinhas, mais que para ele ficava tão bonitinho, os olhos cordeiro mel e usando aparelho nos dentes, os cabelos pretos liso cobrindo a testa numa franja, ele sempre usava a roupa de educação física já que para um magro ele tinha um corpo definido.
- Em que posso ajudar.
Peguei a caneta de novo e vi a arte que fiz na calça. Há estava a meia hora desenhando um círculo na calça.
- Em muitas coisas, a primeira, queria saber mesmo se você é Arthur estão namorando.
Olhei bem sério para o garoto, aqueles olhos mel eram brincalhões, como se dissessem "venha, cutuce cobra com vara curta, para ver o meu veneno"
Nunca fomos grandes amigos, mais eu sempre peguei as vezes ele devorando Arthur com os olhos.
- Somos sim. E vamos até mora junto.
Filho da puta, eu engoli não só esse palavrão mais metade do vocabulário que conhecemos para xingar alguém. Tudo bem se todos sabem que somos namorados, mais eu gritar que vamos mora junto.
- Uau. Então está sério. Acho que vou avisar para os outros tirarem o cavalinho da chuva e até o meu.
- Então quer dizer que gosta dele?
- Para um bom entededor meia palavra basta.
- Que é Daniel, sabe que sou gay também é sempre gostei do Arthur. Acho ele um homem irresistível.
Ele tinha colocado um pirulito na boca e começado a chupa-lo.
- Não se preocupe. - disse ele tirando o pirulito da boca. - Não pesco em aquário de outros.
Ele disse aquilo mais não me confortou em nada. Michelangelo estava aprontando algo e eu deveria estar de olhos abertos.
- Mais alguma coisa? -
A pergunta foi tão atravessada que me deu vontade pega aquela caneta de minha mão e enfia na garganta dele é vê-lo sangra.
- Não. Nada mais.
Ele saiu encarando Arthur. Não ia perder Arthur para aquela vadia de segunda categoria.
Por um impulso de raiva chamo o Arthur que estava se preparando para ir jogar bola.
- O que foi? - perguntou olhando para mim.
- Aceito.
Seus olhos se arregalaram, como se ele tivesse visto outra coisa. Ele correu até mim e me beijou. Abri meus olhos e vi Michelangelo me encarando com um sorriso torto.
"Um a zero vaca"
Ele saiu com um sorriso maldoso nos lábios. Mais um para enfernizar minha vida.
- Quando vamos? Pode se mudar hoje mesmo.
Arthur parecia uma criança de cinco anos quando ganhar o que queria de Natal.
- Eu preciso conversa com meu pai. Mais me levar hoje para conhecer o local.
Ele assentiu e saiu para jogar bola na chuva com os outros.
- Não acredito que ele teve a coragem de pergunta aquilo?
Victor ficou impressionado com o que disse.
- Nunca gostei dele. Acho que estou na minha fase esotérico.
- E existe essa fase, Victor?
- Claro que sim.
Ele olhou para o sol de óculos escuros. Não podia ter alguém melhor como amigo do que aquele doido.
- Como está indo com Beatriz? - pergunto lembrando dos comentários que ele fazia comigo.
Seu rosto de feliz mudou rapidamente para uma cara pensativa e triste. Suspirou bem fundo lembramos de sua amada.
- Nada bem. Beatriz não quer me ver e não quer mais nada comigo. Eu ainda insisto em ter algo.
Ele me disse que sua namorada estava passando por problemas em casa, não chegando a comentar o que era, querendo que ele ficasse fora dessa.
- Acho que terminamos. Em outras palavras.
Victor nunca tinha se aberto a alguém como para ela e vi o quão desolado ele estava.
- Arthur vai me levar para casa dele. Porque não pede para ele te buscar e nos te darmos uma animada?
Victor ponderou a ideia mais não me deu uma resposta. A chuva ainda caia e ficaria até a noite pelo visto. Meu pai não ficaria em casa e muito menos eu iria ve-lo. Deixei uma mensagem no celular dele e outra na geladeira.
A casa era grande, numa cor amarela ouro, a casa era divididas em regiões, com telhados de telhas de barro, a casa era como casa antiga, estilo europeu. A garagem dava direito para a rua, onde cabia dois carros e uma moto. Entra nela era a coisa mas incrível do mundo, era toda de madeira, tendo três quartos uma piscina e um pequeno jardim. Como era dívida em três andares, sendo que o terceiro era o porão.
Ficamos sentados no sofá de frente a lareira.
- Sua casa é bonita mesmo. Você que escolheu? - disse Victor.
- Não foi minha madastra.
Ele realmente estava gostando de Mariana.
Subimos as escadas de madeira para o segundo andar da casa, era dívidas em diversos lados, os quartos. Eram quatro portas divididas em 4 direções diferentes.
Entramos no quarto de Arthur, estava pintada de grafite desenhos japoneses, YuGiOh, Bleach, Cavaleiros do zodíaco, Sakura, Saillor moon.
- Entramos no Japão? - perguntei irônico.
- Não. Esse é meu quarto, tem mais dois que um pode ser seu ou quer dormi comigo e o Yugi?
Eu ri daquela leseira. A cama box de Arthur era mais alto do que o normal, Victor deitou na cama e ligou a tv onde colocava o Netflix.
- Vou ligar pedindo pizza. - disse Arthur descendo.
Eu acompanho.
- Viu? Nossa casa perfeita.
Eu não tinha contado nada para meu pai e ele surtado se eu disse algo, que iria sair de casa.
A chuva caia violentamente na cidade toda. Nunca tinha visto uma chuva como aquela.
- Sabe. Gostei um pouquinho de sua mãe. Ela disse para meu pai que tinha um outro filho.
- Ela fez o que?
Arthur se encolhe devido ao grito que dei.
- Ela disse que era você. O filho dela.
- Como sabe disso. Filho?
Ele me olha nervoso, com medo de levar um soco se falasse algo errado ou mentisse.
- Eu ouvi a conversa dos dois. Meu pai acho digno o motivo dela ter sumido para ter uma vida boa. Mais ele não gostou muito do fato de ser você o filho dela.
Eu andava de um lado para o outro. Como ela pode dizer isso, agora sim não poderíamos contar sobre nosso amor.
- Eu te amo Daniel. - ele pegou minha mão. - Não quero viver sem você e estou disposto a conversa com eles sobre nós. Só preciso que você aprove.
- Eu... Aprovo. Vamos contar.
Ele me beijou com tanta força que vai no chão e ele em cima de mim. Os beijos foram ficando mais quentes.
- Amor o Victor.
- Xiii. Vai levar alguns minutos só. - disse no pé do meu ouvido.
Ele pegou na minha bunda e me beijou ali no chão. Só ouvi um grito .
O autor foi tão grande que o tesão sumiu na hora.
- O que estão fazendo?
Quando vimos era minha mãe na porta em choque pela cena vista.
- Mariana eu posso explicar. - disse Arthur se recompondo. - Calma.
- Calma? Vocês dois são irmão e ainda por cima são homens, vocês estão se pegando na casa que Eu consegui para você, Arthur. - Ela gritava e Victor correu para ver o que estava acontecendo. - Senhor Victor, o que está fazendo aqui?
- Sou amigo dos dois e vou passar a noite aqui.
Ela ficou branca com a ideia de nósEu vou contar para seu pai o que está acontecendo aqui. É outra não dei a luz para um filho gay.
A raiva rugiu.
- Você não pode falar nada, você me abandonou, não tem moral alguma para discutir.
- Caleb a boca.
- Segundo o que faço ou deixo de fazer é meu problema, minha vida. Eu amo o Arthur e não vou deixar de amar.
- Cala a boca. - repetiu Mariana.
- Nao vou calar. Eu amo ele e escolhi ele para amar. Queria você ou não. Sua... Sua...
Ela me deu um tapa na cara e começou a desferi socos e chutes para cima de mim. Acertando alguns e outros pegando no ar.
- Não aceito um filho gay. Não aceito. Eu prefiro ver você morto e queimando no inferno.
- Cala a boca você. Você não tem direito de nada. Você é apenas uma oportunista.
Ela gritou de raiva. Victor e Arthur tentavam para-la, mais o resultado foi catastrófico. Ela jogava tudo que via em mim. Me Desviei de pratos, jarros e algumas coisas pontiagudas.
Não consegui desviar de um jarro que ela jogou e bateu em minha costa. Eu Caio no chão tentando respira, meus pulmões queimava, a cada tentativa parecia que entrava areia quente dentro do meu pulmão.
- o que você fez? - perguntou Victor.
Ela olhou sem pena e se retirou.
- Isso não vai ficar assim. Se prepararem. Vou acabar pessoalmente com essa palhaçada.
A porta de fechou e fiquei ali no chão tentando não morrer de asfixia.