Bem, esse é meu segundo conto, e agora vou contar um caso que aconteceu comigo faz uns três anos mais ou menos. Antes, só para relembrar, tenho 35 anos, moreno claro, cerca de 1,90 de altura e aquela leve barriga de cerveja que a maioria dos homens que não tem paciência pra se exercitar e fazer dietas o tempo todo têm. Quanto ao meu pau, ele não é nada demais, longe de ser um astro pornô: duro ele tem 15 centímetros e uma espessura normal. O foda é quando ele tá mole, porque daí ele fica com uns 3, 4 centímetros (quando não com menos).
Mas vamos a história. Na época eu estava me sentindo meio cansado e um dia fui em uma daquelas balanças de farmácia e vi que minha pressão estava meio alta, então decidi procurar um médico, para fazer um daqueles checkups gerais. Como não tinha certeza qual procurar, procurei no site do plano uma clinica médica e resolvi marcar na clínica geral mesmo, pelo menos eu saberia que eles iriam pedir uns exames e táva tudo bem.
Liguei, a pessoa que me atendeu disse que tinha horário para a próxima semana e me agendou, confirmando os dados e dizendo que a consulta seria com a dra. Natália. Quando ouvi o nome de uma mulher, claro que fiquei pensando se ela era bonita ou gostosa, mas logo esqueci.
Chegando o dia da consulta, fui para o local. Ela era por volta de umas quatro da tarde, então fui direto do trabalho – aproveitei para marcar em uma perto dele. Entrei e fui falar direto com a recepcionista. Diferente da maioria das clinicas medicas, onde a recepcionista é sempre uma velha com cara de poucos amigos, essa era uma menina ainda jovem, pouco mais de 20 anos e um rosto bem bonito. O corpo não deu pra ver direito porque ela estava sentada, mas deu pra ver que ela tinha peitões. Ela me pediu para subir uma escada e esperar numa recepção que a dra. Natália já iria me chamar.
Subi e não tinha ninguém na recepção. Estava preparado para esperar horas até ser chamado, mas não foi isso que aconteceu, mal me sentei e a porta do consultório se abriu, com ela me chamando para entrar.
A médica devia ter 30 anos, um pouco mais talvez. Era morena clara, quase loira, magra e usava um óculos com aros grossos, que dava à ela uma cara de nerd. Usava um jaleco branco, e tinha por baixo uma calça jeans e sapatos. Não era uma mulher que chamaria a atenção no meio de outras, mas era bonita.
Me comprimento, pediu para eu me sentar e começou a consulta. O começo foi o de praxe, perguntou o motivo de eu estar lá, pediu sobre meu histórico, como me sentia, esse monte de coisas. Expliquei tudo, disse que era sedentário e tudo o mais. Ela então pediu para eu me levantar, tirar a roupa e ficar só de cueca que ela iria me examinar.
Confesso que fiquei com vergonha, ia ser bem estranho ficar só de cuecas da frente dela, mas era médica então paciência. Tirei tudo, coloquei na cadeira.
- Voce pode subir na balança, colocar os braços ao lado do corpo e ficar de costas, por favor?
Fiz o que ela me mandou e então ela me mediu, pesou, anotou na ficha e pediu para eu me sentar na maca.
Entao ela começou a ouvir o meu coração, que estava acelerado por aquela situação, e mais uns outros exames que nem entendo direito. Foi então que quando tudo se complicou quando ela começou a falar comigo:
- Você disse que já foi operado da hérnia, não?
- Isso
- Faz tempo?
- Uns 5 anos
- De qual lado foi?
- Do direito?
- E você sente algumas dores ainda?
- Não, parece que está tudo ok
- E a sensibilidade no local?
- Não sinto nada estranho, só quando esfria que parece que dá uns pontadas.
Ela fez cara de pensativa por uns instantes e me disse o que me deixou mais nervoso ainda:
- Você pode se levantar e abaixar a cueca um pouco? Quero analisar o local e também ver se você não tem problemas do outro lado, pois é super comum quem tem hérnia de um lado ter do outro também.
Eu não acreditava nisso, eu teria que abaixar as calças na frente de uma mulher que eu mal conhecia e, apesar dela ser uma médica e estar acostumada com isso, não deixava de ser embaraçoso. Mas já que não tinha jeito, enquanto eu fazia isso ela foi até a mesa dela e colocou aquelas luvas de exames.
Quando eu abaixei a cueca não teve jeito, toda aquela situação de nervosismo parece ter feito meu pau, que já era pequeno, diminuir ainda mais. Eu mal conseguia ve-lo, apenas uma coisinha enrugada perto do saco.
A doutora chegou então perto, se inclinou e ficou poucos centímetros daquela coisinha e passou a analisar a minha operação. Analisou a cicatriz, disse que aparentemente tinha sido uma operação bem feita e começou a fazer mais perguntas e tocar em lugares e perguntando de dores.
Eu estava morrendo e vergonha, mal conseguia me concentrar e respondia tudo monosilabicamente. Então ela pediu para eu tossir, que iria ver se tinha alguma coisa por lá. Quando tossi a primeira vez ela segurou no meu saco, para sentir algo, e eu quase engasguei. Ela pediu de novo e mais forte e lá estava eu, pelado com as minhas bolas na mão de uma médica bonita e tendo que tossir.
Ela então disse que estava tudo bem, que eu não tinha hérnia do outro lado. Porem quando eu achei que tinha acabado, ela me fez outra pergunta.
- Eu notei que você não é circuncisado. Por acaso você tem fimose?
Juro que não esperava por essa pergunta, mas mal tive tempo para pensar, pois alguém bateu na porta. A dra. Natália então perguntou quem era:
- Sou eu doutora, a Denise. Vim buscar os relatórios do plano de saúde que a senhora assinou que o motoboy está aqui para leva-los.
- Ai, esqueci, Denise. Espera aí que vou te entregar.
E nisso ela se levantou e abriu a porta para falar com a menina, que era a da recepção.
- Espera que já te entrego.
A recepcionista entrou e tudo foi tão rápido que mal tive tempo de cobrir o meu pau com as mãos. Ela deu dois passos para dentro da sala e quando me viu lá, pelado e apenas com as mãos cobrindo o pau ela também teve um susto e ficou ruborizada. Eu desviei o olhar, estava morrendo de vergonha.
E pelo tempo que pareceu uma eternindade, a dra. Natalia assinou alguns papeis e entregou para a recepcionista que, antes de sair, percebi que deu uma olhadinha de cima a baixo em mim e deu uma risadinha. Naquela hora eu queria um buraco para me esconder.
- Onde a gente estava? – perguntou a dra. Natalia, olhando de volta para mim – Ah sim, perguntei se você tinha fimose.
- Nã-não se-e-i. – respondi gagejando, sem saber se tinha mesmo. Achava que não, mas não tinha certeza.
- Certo, isso na sua idade não é bom. Bem, deixa eu analisar. – e com isso ela pediu para eu colocar as mãos para o lado e pegou no meu pinto. Meu coração se acelerou ainda mais, ao olhar para baixo e ver aquelas mãos mexendo nele e afastando a pele para checar a sua cabeça.
Daí ninguém é de ferro e meu pau começou a crescer. Fiquei ainda com mais vergonha, mas não tinha nada que eu poderia fazer.
- Não se preocupe – disse ela, sem desviar o olho do meu pau – isso é uma reação normal. Na verdade é até bom para o exame, pois ele estava pequeno demais e era difícil examinar direito.
Nessa hora eu queria morrer. Não bastava estar lá, pelado com uma médica mexendo no meu pau, eu tinha que ouvir ela dizer que ele era pequeno.
Ela terminou então o exame, disse que não tinha fimose, apenas uma pele um pouco maior, o que era normal em pênis naquele tamanho e que se eu quisesse poderia procurar um urologista para remove-la. Falou então para eu colocar as roupas e me entregou uma séria de exames, entre eles um ultrassom do abdômen e do saco escrotal. Falou que quando eu tivesse os resultados era pra voltar lá.
Peguei os papeis e morrendo de vergonha, vi a Denise, na mesa da recepção. Ela me perguntou, enquanto eu tentava passar despercebido.
- Vai marcar o retorno já?
- Ainda não, a doutora pediu alguns exames.
- Entendo, depois liga para marcar o retorno. – E deu uma risadinha.
Saí de lá rápido, ainda meio passado por tudo. E o pior que eu teria que voltar lá, depois de fazer os exames. Mas os exames em si foram outra história.