As Agruras de Moacir, o infeliz - primeira parte

Um conto erótico de Astrogildo Kabeça
Categoria: Heterossexual
Contém 1753 palavras
Data: 26/06/2017 16:02:05
Última revisão: 29/06/2017 09:02:50

Moacir conseguiu finalmente um cargo público, embora comissionado. Ocupou um cargo administrativo por via de um político influente e saiu do interior onde vivia e era noivo de Silvana. Ele sabia que esses cargos são instáveis e se dedicava a estudar bastante para poder adentrar ao funcionalismo público como estatutário. Daí seu noivado ter esfriado um pouco, pois Silvana ficou administrando negócios da família na terra natal, distante centenas de quilômetros de onde seu noivo se encontrava. Ele não queria depender da família de sua amada e assim acabou indo trabalhar em um órgão público na capital.

Não fez muitas amizades, pois queria se concentrar em fazer cursos e deixar de depender o mínimo possível do posto que ocupava. Tinha como colega de sala o folgado Eliezer, sujeito fanfarrão e puxa saco dos diretores do lugar. Talvez devido a desinibição e falta de percepção do senso do ridículo em algumas vezes, ele conseguia sair com mulheres de outros setores, algumas por lábia, outras por carência, e poucas pra ver se aquele chato prestava pra alguma coisa...

Porém, Moacir começou a se encantar por Vitória. Ela entrou como estagiaria e trabalhava apenas meio turno. Descendente de cubanos, tinha aquela cara latina característica de uma atriz de novela mexicana, mas morena e com aquele corpo avantajado e corpulento de uma cubana típica. Porém, seus parentes eram evangélicos e ela frequentava algumas vezes a igreja, embora não fosse lá muito assídua. Aos 22 anos, era virgem e nunca havia consumido qualquer bebida alcoólica.

Mesmo assim se aproximaram. Moacir e Vitória passaram a conversar muito e por vezes ele dava carona a ela. Mas Moacir tinha muita cautela e achou por bem não investir naquela garota logo de cara. Até porque ela acabou sabendo que ele era noivo. Ele chegou a mostrar fotos com Silvana, o que acabou deixando uma possível conquista adiada para o futuro.

Pois bem, Silvana resolveu passar um feriadão com Moacir na capital. Há tempos não se viam. Acabaram curtindo um pouco e reacendendo a paixão que estava morna. Até que em uma noite de sábado Moacir estava com Silvana no cinema e encontrou Eliezer com a namorada no shopping e resolveram tomar um chopinho. O curioso é que Silvana acabou gostando da conversa fiada de Eliezer e o achou divertido. Como não valia nada, Eliezer discretamente entregou um bilhetinho para Silvana sem ninguém perceber, quando os casais se despediam. Silvana falou com Moacir sobre isso? Nada!!

No dia seguinte Silvana retornaria para o interior resolveu ligar para Eliezer. Se encontraram na Rodoviária. Moacir havia levado ela e quando foi embora ela trocou o horário da passagem e foi se encontrar com Eliezer. Assim que o encontrou ela foi logo falando

- Vamos ver, Eliezer, se o que me falou é verdade. Quem é essa tal de Vitória?

- Ela é estagiaria e desde que ela entrou lá Moacir só anda com ela pra cima e pra baixo. Veja essa troca de mensagens

Eliezer entregou alguns papeis impressos que confirmavam conversas entre os dois. Eliezer era um hacker e se estava se mostrando um tremendo mau caráter. Estava fiscalizando a vida de seu colega de trabalho para entregar um suposto romance a namorada dele. A verdade é que Eliezer via a foto de Silvana na mesa de Moacir e gamou nela. E ele naquela noite passou um bilhete em que dizia que contaria algumas coisas da vida de Moacir na cidade e no trabalho que poderiam prejudicar o noivado deles. E Eliezer falava, na sua lábia habitual, que sabia que Silvana não era mulher de se jogar fora.

- Não estou sendo alcaguete, Silvana. Moacir está sentindo ciúmes, não quer ninguém conversando com essa Vitória. Ela está minando ele e quero que você se prepare pra quando Moacir deixar você a ver navios.

- Sei disso. Ele me paga! Não quis trabalhar comigo pra vir pra cá arrastar asa pra essa biscate “paraguaia”. Ele não perde por esperar!

Silvana, porém, não era boa bisca. Era uma autentica personagem de Nelson Rodrigues. Boa moça para a sociedade, mas cheia de segredos e fantasias. Era uma “santa do pau oco” uma descrição típica dessas mulheres imortalizada pelo autor, o “Anjo Pornográfico”. Silvana perdeu a virgindade aos 12 anos com um primo que acabou sendo preso tempos depois acusado de estuprar a filha de uma empregada da família. Com isso, Silvana passou a nutrir um grande tesão por homens cafajestes, canalhas, desses que não valem um real furado. Desde que começou a namorar Moacir, ela pensou que pararia com tais desejos, mas Moacir a tratava com respeito e isso fazia apenas adormecer esses instintos. Toda vez que Silvana encontra esse primo, se entrega a ele de todas as formas. Quando viu que Eliezer iria entregar o amigo contando coisas para ferrar o namoro dele, sentiu um grande tesão por Eliezer, pois viu que ele era um falso, um hipócrita. Um homem que só serve pra uma coisa: atos devassos de pura luxuria.

- Obrigada, Eliezer. Não sei como posso lhe retribuir por me prestar tantas informações importantes – falou isso com um semblante de pura demagogia.

- Oh, Silvana! Não se preocupe. Sei que faço isso porque não gosto de ver ninguém enganado! Aquela minha namorada que você conheceu mesmo, vou terminar com ela, pois não estou gostando mais. É o que um homem honrado deve fazer.

“Que cínico! ”, pensou Silvana

- Troquei as passagens, Eliezer. Poderíamos...dar uma voltinha por aí. Comer uma pizza....

Logo estavam num motel. Nus, começaram a se beijar. Silvana não demorou muito a abocanhar a vara do canalha, que não era muito grande, era de tamanho normal. Silvana mamava como gatinha, bem delicada, enquanto Eliezer incentivava ela a mamar gostoso. Ele começou a foder a boca da vadia, e metia forte! Silvana engasgava, mas quando ele parava era ela que mexia a cabeça e chupava pra se engasgar. Ser submissa ao homem que a possuía era o que lhe dava prazer. Eliezer parecia que tinha um detectometro de mulher ordinária e cuspiu na cara dela e desferiu um forte tapa.

- Sua cachorra! Vou deixar você bem marcada de tapas, vadia!

Com uma fronha, ele amarrou os braços de Silvana e passou a meter forte na boca da mulher, que babava até deslizar por seu corpo e cair no chão. Seus olhos lacrimejavam.

Eliezer queria dar um trato na moça e passou a explorar a buça da moça. Lambia e sugava a bucetinha dela, que gozava na boquinha do sujeito. Toda vez que ela gozava, era um tapão na cara.

- Tá me batendo, seu puto! Canalha! Tá humilhando a noivinha do seu coleguinha vacilão tá?

- Aquele abestalhado! Namorando uma piranha mequetrefe como você – e tome tapa

Não demorou muito e Silvana subiu no seu garanhão de costas pra ele e começou a cavalga-lo. Ele metia e ela pulava. A foda ficou na velocidade da luz e ele se estrebuchava deitado enquanto ela se apoiava para ele bombar pica adentro.

- Me fode, seu marginal! Não há nada ,melhor que que um sexo violento nessa espelunca de quinta categoria, o melhor local para uma mulher decente se encontrar com um verme como você!

- Mulher decente de cu é rola, sua vagabunda!

E ela mexia no grelo e arfava de tesão. Seus olhinhos até reviravam. Até que ficaram num 69 com ambos chupando as genitálias do outro. Silvana lambia gulosamente o cacete enquanto ele enfiava dois, três e as vezes quatro dedos na buceta dela. Ela levantou-se e sentou de novo, dessa vez de frente pra ele. Começou mais uma sessão de marterladas e sobe e desce com xingamentos recíprocos. E a foda corria naquele motel nauseabundo. Uma briga de línguas acompanhados de uma saraivada de tapões na bunda e bucetadas no pau de Eliezer era o repertorio da tarde.

Logo estavam deitados num carpete sujo, ela com as pernas nas alturas deitada de ladinho e ele, também de lado, metendo o ferro. Ele cuspia o rosto todo da moça, e ela gargalhava como uma bruxa. Colocou ela de quatro e montou como se monta um burro chucro em uma competição de rodeio. E tome metidas e urros. Eliezer metia forte e o barulho dos choques dos corpos só não eram maiores que os gritos de “toma puta” e “mete a pica, seu cachorro”. Foi então que Silvana olhou pra trás, toda descabelada e cansada e fez um gesto conhecido por todos: fez um circulo juntando o dedo indicador ao polegar. Precisa explicar?

Como um bom bruto, meteu a seco, sem paradas. Só restou a Silvana aguentar a dor, que não era tanta, pois o pau de seu primo era bem maior, causando uma sodomia ainda mais dolorosa que aquela que se sucedia. E Eliezer metia o pau naquele anel, enquanto ela masturbava o grelo. Deitados de ladinho, o sexo anal se desenrolava com Silvana dando sinais de cansaço, apoiando a cabeça na mão esquerda até que Eliezer foi acelerando, acelerando...até socar bravamente arrancando os últimos orgasmos roucos de sua amante

- Tome no cu, piranha! Você não vale nada, ordinária, biscate, puta falsa, pilantra!

Ele se levantou mandou ela se sentar e punhetou. Ela já sabia suas intenções e abriu a boca colocando a língua pra fora. Eliezer gozou toda sua porra dentro da boquinha da safada e depois enfiou o pau pra não dar tempo dela pensar em cuspir. Só que ela era esperta. Fez menção de engolir, mas cuspiu tudo no próprio corpo. Os dois gargalharam como bons vilões de filmes de heróis.

E dormiram ali mesmo. Moacir ligou pra Silvana pra ver se ela havia chegado bem, ela respondeu sonolenta que sim e não quis estender muita conversa dizendo estar cansada. Assim que desligou, Eliezer perguntou

- Era o corno?

- Era, o corninho. Parece que sua antena de chifrudo ficou ligada o dia todo, ahahahahahah

Eliezer era realmente muito perverso

- Tomara que ele não coma aquela Vitória. Ela não vai muito com minha cara, ela fica séria quando me vê. Bem que eu queria fuder aquele rabão!

- Se possível faço uma feitiçaria pra ele se dar mal com ela! Mas sabe de uma? Sinto que ele não quer continuar comigo. Pulou a maior fogueira, aquele corno. Ô que ele ia sofrer de tanta galha. Mas vou tomar uma atitude quanto a ele jamais comer ela...

E os dois gargalharam fazendo pouco caso do pobre Moacir. Ele não merecia isso... Não merecia mesmo!! Assim que retornou a sua terra, Silvana procurou uma mulher chamada Madame Ervina para combinar um "trabalho" ritualistico para que nada rolasse entre Moacir e Vitória.....

(continua)

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Comentários

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Que excelente história. Bem narrada e com uma escrita perfeita. Muito bom.

Qto as minhas postagens, o meu problema é o tempo que disponho. Meu lado profissional não permite uma dedicação maior. E lhe afimo que em nada esta sedo chato com suas críticas. Como iniciante tenho defeitos, então aponta-los me ajuda a melhorar.

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Querido, li as duas partes seguidamente por isso comecei dando a nota para o final e agora volto aqui para dar o seu dez no capítulo inicial. Você é maravilhoso e seus contos são espetaculares. Beijos.

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Eu li, e gostei muito do modo direto de dizer o que cabe, sem frescura. Nota nove!

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Eu li o título e comecei a rir do Moacir. É um título excelente! Agora vou ler o texto! HAHAHA!

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